A Bruxa em Forks escrita por madu


Capítulo 37
Segunda Fase Cap 17 Itália




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Cap. 17 Itália

Alice

    Bella dormiu no meu colo, foram tantos meses fora, nem que ficássemos uma semana aqui sem dormir, sem comer, só conversando poderíamos falar tudo o que aconteceu na ausência de uma na vida da outra.

    Uma coisa era certa, Bella mentiu quem disse que não amava mais meu irmão. O mesmo sofrimento que vejo nele, é o dela, está mais magra, cabelos sem vida, olheiras e ela ainda vive tendo esses pesadelos. Comecei a ficar preocupada com meu irmão no Rio, claro que não falei dele com Bella, parecia um assunto que ela evitava descaradamente. Foquei no futuro dele, agora vivia embaçado, a baranga não saía do pé dele. Qual seria a reação de Bella ao saber que meu irmão tinha uma namorada? E qual seria reação dele ao saber que ela ainda o amava, mas mentiu? Por que será que ela mentiu? Essa pergunta não saía da minha mente. Coloquei a cabeça dela no travesseiro com cuidado e me levantei. Peguei o amigo dela “Draco” me observando do primeiro degrau da escada.

 _ Ela está dormindo agora. – eu disse. Ele fez que sim agora a olhando, depois ele se virou para a cozinha. Ao contrario de Bella ele agia mesmo como um bruxo, eu o segui e vi-o pegando água com magia, ele se sentou e foi beber.

 _ Fico preocupado com ela, sabe? Ela ficou mal mesmo nos primeiros meses, mas agora está um pouco melhor. – ele disse depois de tomar toda a água numa só vez sem parar pra respirar. Ele deixou o copo na mesa me olhou e esperou.

 _ Se eles se amam, qual é o problema? – ele deu um sorriso sarcástico.

 _ Claro que ela não contou, mas sabe o que acontece com os da sua espécie que cruzam conosco? – eu fiz que não, Bella só tinha dito uma vez que era perigoso.

 _ Bom, primeiro, são torturados. Depois deixamos vocês agonizarem dias sem beber nada, até vocês colaborarem em coletar o veneno usado em várias poções de cura. Depois que coletamos tudo que queremos, desmembramos e tacamos fogo. Tudo sem culpa, vocês são só meras criaturas para nós, não têm direito de viver. – ele disse de forma maligna.

 _ Mas... – eu ia formular uma frase.

 _ Por séculos nossas raças viveram assim até que os Volturi se uniram e então há 500 anos teve uma caçada às bruxas, claro que o dedo dos Volturi estava ali. Bruxos nunca morriam na fogueira, mas tínhamos que nos mudar. Mas milhões de humanos inocentes morreram incendiados, nessa época foi feito um acordo: evitávamos-nos. Se um vampiro encontrar um bruxo em Volterra terá a morte como certa e se um bruxo pegar algum vampiro terá o mesmo fim. Não entende, ela só tornou tudo mais fácil para vocês, se alguém do ministério Inglês fica sabendo do ocorrido na sua casa no dia do aniversário dela, toda a sua família seria condenada a morte e a verdade é que mesmo fortes vocês não podem com a gente. – ele me olhou e antes que eu formulasse uma resposta ele continuou – e Bella me contou tudo, eu sei do ocorrido, seu marido, companheiro ou sei lá o que, tentou dar uma provadinha dela. – ele me deixou sem graça, mas não o deixei perceber.

    Fiquei pensando em tudo que Malfoy disse. Ele subiu, o garoto me dava arrepios, se eu fosse viva teria tremido, mas como não era fiquei ali pensando. O dia foi amanhecendo, eu vi Edward numa favela sozinho e nada aconteceria com ele por ora, fiquei mais tranqüila. Escutei Bella acordando e fui à sala com ela.

 _ Bom dia dorminhoca. – ela se sentou no sofá e me olhou sorrindo, ela realmente parecia feliz comigo ali, minha simples presença a animava. A porta da sala se abriu e Lilá entrou arrastando um garoto, quando ele respirou começou a rosnar.

Bella

    Jacob puxou Lilá para ficar atrás dele e olhava Alice ameaçadoramente. Ele rosnava, eu me levantei para apartar uma possível briga e Draco desceu a escada rindo.

 _ Briga de seres mitológicos logo cedo, era tudo que eu queria antes do meu desjejum. Por favor, não sujem a sala, briguem lá fora.

 _ O que você está fazendo aqui sanguessuga? – ele perguntou para Alice, mas me acusando com o olhar.

 _ Jacob, para de bobeira, é só a Alice. – Lilá disse saindo detrás dele e estendendo a mão para Alice amigavelmente.

 _ Oi Lilá, ainda não podemos nos abraçar não é? – Lila riu e o clima ficou ameno, Jake não sabia o que fazia.

 _ Não melhor não, meu controle não é tanto. – Jacob não sabia o que fazer, mas parecia mais calmo.

    Depois das apresentações formais tanto Alice quanto Jake se comportaram Lilá nos contou de tudo que tinha acontecido entre ela e Jacob, foi como magia. Eu fiquei tão feliz com minha amiga e ele adorou saber que tipo de criatura ela era, apesar de diferentes, ele tinha planos para nunca mais deixá-la sozinha nos dias de lua cheia. Lilá e Jacob pareciam mesmo apaixonados, como se isso fosse escrito nas estrelas. Tomamos café, ao que parecia com a chegada de Alice e todo os acontecimentos entre Jacob e Lilá, não iríamos para a aula, então passamos a manhã conversando.

    Depois do nada a visão de Alice desfocou, eu vi que ela estava tendo uma visão, ela me olhou apavorada, pegou o celular e ligou para a alguém.

 _ Rose o que você fez? – ela rosnou no telefone. Ficou escutando um pouco e ao mesmo tempo prevendo o futuro.

 _ Não, você está enganada, ela ta aqui e bem, mas ele foi fazer o que prometeu. Não, eu dou um jeito. Fala pra todos ficarem aí, eu resolvo suas bombas pode deixar. – ela disse sibilando, ela parecia muito ameaçadora. Depois de desligar ela encarou o telefone da cozinha estranhamente, depois do nada, ela ligou de novo. Esperou mas ai com cara de derrotada gritou.

 _ Seu maluco. – eu sobressaltei Alice nunca ficava assim. Ela me olhou aflita. – Esse telefone não funciona? – ela disse apontando para o telefone, eu fiz que não.

 _ Droga. – ela começou a andar pela cozinha como uma louca.

 _ Alice o que foi? – ela me olhou com dor.

 _ Rose, ligou para Edward e disse que você estava morta. Ele acreditou quando ligou aqui e ninguém atendeu. Ele simplesmente jogou o celular dele no lixo e pegou um avião para Itália. – eu levantei num pulo.

 _ Como assim Alice? O que ele vai fazer na Itália? – ela me olhou triste.

 _ Pedir para os Volturi o matarem.

 _ Não. – eu gritei sacudindo Alice. Mas era inútil, precisávamos ir atrás dele.

 _ Bella, não. – Alice disse se afastando, provavelmente ela já tinha visto algo.

 _ É a única maneira.

 _ Ele está indo para Volterra, eu tenho que ir sozinha. – ela tentou argumentar.

 _ Não. Eu vou também, vamos chegar antes dele do meu jeito. Do jeito bruxo eu não preciso colocar os pés na cidade, só nos portões do lado de fora, só pará-lo. Será o suficiente.

 _ Vou junto com vocês. – Lilá disse, eu olhei para ela discordando. Jake já a abraçava como que impedindo.

 _ Não, só eu e Alice. Primeiro porque você é um lobisomem, sabe muito bem o que eles fariam se te pegassem. – Jake concordou, mas era outro maluco.

 _ Então está combinado Lilá fica, mas eu vou para te ajudar. – ele disse como se já tivesse acertado, agora foi a vez dela ficar com medo. Eu quase ri.

 _ Nada de lobos com os Volturi, vocês três ficam e Lilá você ainda tem a tal moeda da Armada? Qualquer coisa eu vou mandar mensagem por ela, aproveita e deixa tanto Harry como Hermione a par de tudo. Se eu precisar de ajuda será bom.

 _ Eu acho que poderia ajudar se acontecer algo. – Draco disse calmamente.

 _ Não, eu ficaria mais aliviada em saber que todos estão aqui e bem.

 _ Bella não é por nada, mas vamos perder o vôo. – eu sorri para Alice.

 _ Vamos do meu jeito, o ministério da Califórnia é melhor, vamos por lá. – depois eu subi, me troquei, coloquei minha varinha no braço, peguei a moeda da Armada, meu meio de comunicação, meus documentos, porque eu voltaria com ele do jeito trouxa, nada de ariscar ele nos ministérios bruxos principalmente o italiano. Escutei Alice e Draco brigando, mas eu não tinha tempo para isso.

    Ele tinha razão, se me pegarem nos arredores da cidade me matam primeiro e depois perguntam, mas era Edward, eu não podia o deixar fazer isso, a culpa de tudo errado e torto que eu fiz me deixava rápida e esperta. Desci as escadas e agarrei Alice pelo pulso, puxei-a para os fundos da casa e olhei para os três.

 _ Bella me deixe ajudar, se algo acontecer... – Draco me olhava com um pouco de frustração. Lilá e Jake com medo por mim.

 _ Vai dar tudo certo, nem vão notar minha presença por lá, vocês vão ver. – dei um tchau, grudei no braço de Alice.

 _ Não me aperte. – disse para ela e aparatei.

    Depois de Alice quase quebrar meu braço, ia ficar uma marca, paramos numa sede do ministério americano em Los Angeles. Ali era mais calmo que em New York. Ainda arrastando Alice pelo pulso fomos para a área da recepção.

 _ Preciso de um transporte para Itália, Roma. – a mulher loira e alta me analisou, depois Alice, mas me deu um livro para assinar. Eu escrevi meu nome, depois Alice, e ela nos encaminhou para a área de portais.

    A espera não foi longa, teve toda a burocracia por ser um transporte especial, eu sabia que chegaríamos antes dele, mas Alice andava de um lado até o outro batendo o pé nervosa no chão começou a irritar, mas deixei-a livre era melhor, estava vazio ali, só tinha uma família Sueca. Depois do fim da papelada mais uns trinta minutos um bruxo veio nos atender, ele pegou o objeto e lançou o feitiço.

 _ São 10 galeões. – eu paguei e incitei Alice a colocar mão no objeto, era uma garrafa de vinho.

 _ Segure como se fosse sua vida, então nem leve demais, nem quebre. Vai doer. – ela concordou e depois o portal se abriu, nós giramos loucamente pelo espaço e depois caímos no topo de um arranha-céu.

 _ Onde estamos? – ela perguntou.

 _ Em Roma. Onde ele está? – perguntei. Esperei ela se concentrar e depois ela me disse:

 _ Num carro para Volterra. – eu concordei e segurei o braço dela. Alice fechou os olhos bem apertados.

 _ Logo vamos estar nos portões da cidade, se anime. – eu disse, mas segurei o riso com a atitude dela, meu coração batia rápido de ansiedade. Eu ia vê-lo, essa verdade estava me preenchendo de felicidade. É claro que ele me mandaria embora por ter o feito sofrer, mas quem se importa? Eu ia vê-lo e eu tinha um motivo muito bom para isso.

   Quase não consegui aparatar porque eu estava dispersa pensando em muitas coisas ao mesmo tempo, mas com o sol se pondo paramos em frente aos portões de Volterra. Os muros da cidade faziam uma sombra e Alice ficou ali esperando o pôr do sol.

 _ Quanto tempo? – perguntei.

 _ Daqui à uma hora ou menos, ele está correndo muito. – eu sorri feliz, olhando para o horizonte. Desse lado o sol já não batia mais e era aquele horário que ele gostava tanto. Alice me tirou dos devaneios.

 _ Você sempre o amou, não é? – eu a olhei incapaz de mentir naquele momento. Eu não tinha forças nem poção para ter sucesso numa mentira.

 _ Amo Alice. – disse desviando o olhar.

 _ Draco me contou o motivo. – eu a olhei séria.

 _ Eu fui fraca, é claro que eu poderia tentar, mas eu temia por vocês. – ele sorriu e concordou.

 _ Mas agora você sabe que toda a dor pode ter um fim, basta você querer. – eu suspirei derrotada.

 _ Tenho medo. – ela sorriu dando um pulinho.

 _ Quem não tem? Até Jasper teve medo de mim, da dieta nossa no começo, mas tentamos e aqui estou eu com uma família. A vida é assim Bella, cheia de perigos e medos, mas juntos a gente sempre supera os obstáculos. Sozinho é difícil. – eu concordei me encostando à parede de pedra, fria como eles. Meu coração batendo forte no peito de alegria e medo.

 _ Você tem razão, mas acho que seu irmão nunca me perdoaria. – ela bufou, encostou ao meu lado e juntas esperamos, ela curiosa perguntando tudo que ainda não tínhamos tido tempo de falar.

    Combinamos como faríamos ele parar, ela bolou o plano e achou que daria certo. A noite já encobria tudo e ao longe eu vi um par de faróis, toda assanhada me precipitei.

 _ Não é ele, quer para de se comportar como um bichinho excitado? – eu fiz biquinho e Alice só sacudiu a cabeça pra mim. Impaciente eu comecei a andar em círculos.

 _ É ele olha, vai. – ela nem deu tempo de eu olhar e me empurrou para uns arbustos que tinha ali. Ela ia parar ele só por um segundo e eu...

    Ele pareceu acelerar vendo Alice, mas mesmo assim eu agi. Concentrei-me em dentro do carro e depois estava ali ao lado dele no banco do passageiro. Alice tinha saído da frente dele e agora ele dirigia rápido pelas ruas da cidade.

 _ Bella? – ele olhou pra trás. Não acreditando, seu olhar era confuso.

Edward

    Nossa o carro bateu e explodiu, eu devo ter morrido e estou no céu dirigindo com ela do meu lado. Foi rápido e indolor.

 _ Oi. – ela disse me olhando feliz, os olhos cheio de lágrimas.

 _ Foi rápido. – eu disse, ela sorriu pra mim. E depois assustada olhou para onde eu ia. Eu estava no céu e no inferno porque o seu cheiro ainda me causava dor e eu estava com muita sede, se esse era o preço a se pagar para ficar com ela, eu pagava facilmente, o monstro que um dia rugiu dentro de mim querendo o sangue dela estava enjaulado pra sempre, ele não se manifestou.

 _ Saia da cidade, eu não posso entrar nela. – ela me disse apavorada. Eu virei com tudo o volante, os pneus fazendo um barulho infernal e parei.

    Segurei-a forte a trazendo para o meu colo, ela veio feliz. Eu olhei em seus olhos, encostei o nariz em seus cabelos e inspirei fundo. O coração dela batia forte no peito, como nos primeiros dias – os mais felizes da minha vida – eu me senti vivo de novo. A morte era doce. Segurando ela no rosto afastei sua cabeça e a beijei.

    Senti ela me abraçar se rendendo a tudo com um gemido. O coração parecia à beira de um colapso, eu podia ouvir o sangue correr pelas veias dela, a respiração arfante pelo nariz esquentando minha bochecha. E o sabor de sua boca, era melhor que em meus mais violentos sonhos, o toque da sua língua quente na minha, a entrega.

    Percebi-a com falta de ar e me perguntei se anjos precisavam respirar, aparentemente sim. Assim sendo me afastei dela e a encarei nos olhos, ela deitou a cabeça no meu peito e eu comecei a alisá-los simplesmente curtindo o momento. Eu estava feliz, na verdade em êxtase, porque não tentei me matar antes? O poema de Romeu e Julieta me veio à mente e recitei para ela.

 _ Edward, eu preciso mesmo sair dessa cidade, ela é proibida pra mim. – ela me disse séria. Estávamos no céu, como um anjo tinha lugares proibidos? – Não estamos mortos, mas vamos ser mortos se você não me ouvir. – e com impaciência ela me segurou forte.

    Foi como há um ano e depois eu estava na entrada de Volterra, Alice estava ali e uma dor enorme me dominou, eu matei minha irmã.

 _ Alice me desculpe, eu... 

 _ Ele acha que morreu. – Bella disse sorrindo pra mim, aquele sorriso que me matava de amor.

 _ Edward para de bobeiras. Você não me viu? – eu vi os pensamentos de Alice, ela não estava brava comigo de verdade, mas queria sair dali logo e vi o teor dos medos dela, a vida de Bella corria perigo. Eu apertei Bella perto de mim.

 _ Então... – as olhei esperando uma resposta, mas vi que sim eu estava vivo e Bella não era uma ilusão e sim ela mesmo ali do meu lado. A verdade da situação me fez abraçá-la ao meu lado. Logo ela ia embora e me deixaria de novo, eu deveria aproveitar a oportunidade.

 _ Rose não devia ter ligado. – eu vi tudo que aconteceu, Alice realmente achou que Bella estava morta, mas foi só uma falta de visão. Mas os pensamentos de Alice ficaram ansiosos por sair dali.

 _ Você consegue com nós dois? – ela perguntou sobre aparatar. Bella mordeu o lábio, sinal de insegurança, mas respondeu que sim.

 _ Não, espera. Alice pega o carro, veja o futuro, acha que dá? – ela analisou as possibilidades, ninguém tinha visto mesmo o carro abandonado e ela entrou na cidade, mas aí as visões mudavam e ela se via numa sala, o salão dos Volturi.

 _ Não, eu faço, eu consigo. – Bella talvez vendo a cara de angústia de Alice, ela segurou meu pulso e o de Alice.

 _ Me ajudem, vamos parar no mesmo prédio que chegamos Alice. E não me apertem. – concordamos e depois foi horrível, pior que tudo, eu via como a carga extra fazia Bella se concentrar mais e doeu mais pra mim também. Depois as garras de ferros saíram do meu peito e estávamos em Roma, eu via a basílica de São Pedro ao longe.

    Bella arfava com as mãos nos joelhos. Depois eu a vi caindo e segurei-a antes que ela tocasse o chão. Ela tinha desmaiado.

 _ Ela vai acordar em...

 _ Três minutos. Conte-me tudo o que aconteceu, me mostre. – Alice sorriu e pensou em tudo, eu entendi, meu peito se apertou quando eu vi Bella dizendo que me amava para Alice, mas que só terminou tudo com medo pela minha família, eu vi a conversa de Alice com o amigo dela, os avisos e tremi em pensar em um dos Volturi a pegando. Mas agora estávamos seguros, Bella começou a se mexer. Eu olhei para Alice, ela previu o que eu pediria. Eu e Bella precisávamos de um tempo a sós.

    Alice saiu e Bella terminou de acordar.

 _ Edward? – ela gritou. O coração batendo rápido indicando medo.

 _ Aqui. – sussurrei no seu ouvido. Ela se aconchegou em mim, eu me sentei e segurei-a forte ali do meu lado, agora sim iríamos conversar.

Morgause

 _ Como assim não sabe? Vá até o quarto dele no hotel e descubra. Mande-me notícias. - Ingrid às vezes merecia uma surra pela lerdeza. Peguei minha varinha e aparatei a uns cem metros da casa dos Cullens no Alaska. Coloquei vários feitiços e me aproximei da casa.

    Do lado de fora escutando as conversas, peguei o teor do assunto, Edward tinha ido até Aro tentar se matar. Otário. Bella e Alice foram atrás tentar salvá-lo. Com essa informação voltei para Seattle, em casa analisei as possibilidades. É claro que bruxinha idiota conseguiria salvar seu amado vampirinho, eu teria os dois aqui logo, isso era bom. Eu já estava perdendo a paciência com isso tudo, eu precisava dela e do poder dos Swan logo. Renné, ai que ódio dela, me privou do colar e de tudo que eu teria com ele, minha herança, minha imortalidade e só a sonsa da filha dela tinha acesso ao cofre, depois o ritual e eu seria imortal. Era tudo que eu precisava, mas uma ajuda não me faria mal.

    Peguei o telefone e liguei para quem eu sei que estaria muito interessado em me ajudar.

 _ Morgause Merlin Galahart pra Aro Volturi. – esperei e depois escutei a voz enjoativa de Aro Volturi.

    Manipulei-o direitinho, eu precisava dele e de sua guarda em tempo recorde. Ele adorou a idéia de possuir dois talentos, Edward e Alice lhe pareceram promissores, mas o que o atraiu mesmo foi à possibilidade de acabar de vez com a linhagem dos Swan. Liguei para as imbecis das minhas irmãs e passei todo o plano.

    Em uma semana o sangue e a força de Isabella Swan seriam meus!

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N/A: Ta eu sei demorei nem precisa falar e tals, *corre e esconde* mas dêem o desconto, eu to me redimindo aqui *-*. Ta ai o casalzinho junto de novo. Espero que tenham gostado! Resolução de mais mistérios nos próximos caps e ai finito mais dois cap, depois epilogo e ai acabou mesmo essa fic!

Madu

XD

N/B: Ahhhhh, mas que delícia de capitulo minha gente!!! Ed e Bell juntos novamente, eu nem acredito!! To tão feliz!!!

E as duas pegando chave portal, Bella aparatando dentro do carro!!! Aiiin, tanta coisa legal junta! Gente, e essa historia que Malfoy contou pra Alice? Credo que povo ruim, pega o veneno e depois mata, eu hein?! Mas o importante mesmo é os pombinhos lindos juntinhos de novo!!!!! Aiinnn, amei!

Mas e a Bella ser poderosa desse jeito que a nojenta da Morgause falou? Colar da imortalidade? Sangue e força da Swan? Fiquei curiosa sobre o poder da Bella e com medo dessa bruaca! O que será que ela armou com o Aro???

Ai ai ai, essa bruxa ruim com os vampiros poderosos, junto com os vampiros e bruxos do Brasil, ai ai ai... To curiosa e com medo!

E vocês people o que acharam? Eu amei, tava morrendo de saudades dessa fic! Mas ela já ta na reta final, então bóra deixar muitos reviews pra homenagear a historia que a gente ama de montão e pro próximo sair bem rapidinho né???

Beijos!

Fer

;D


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