A Bruxa em Forks escrita por madu


Capítulo 35
Segunda Fase Cap 15 Acerto


Notas iniciais do capítulo

Galera teve alguns reviews me questionando: quem é Morgause? Então como eu acho melhor que vocês leiam com seus próprios olhos, aí está as referências dessa personagem ao logo da fic, todas se encontram em capítulos da segunda fase:

Capítulo 1 – Saint Cornélio.

Capítulo 7 – Inimigo

Capítulo 11 – Encontro (POV do Malfoy)

É só reler e se lembrar.



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Cap. 15 Acerto

Bella

    Seguindo o caminho até a porta da frente da mansão, eu pensava em muita coisa, principalmente no que me levou a usar uma maldição imperdoável. Eu sabia que nunca ninguém ficaria sabendo, mas mesmo assim eu analisei tudo na minha vida.

    Eu sabia que na guerra as usei para me defender, usei uma vez a própria cruciatos. A euforia que esse feitiço causa na gente é proporcional à dor que seu oponente sente. Lembrei-me do meu passado, de quando estava com 15 anos, quando a guerra estava prestes a eclodir e me encontrei com Belatrix Lestrange, a partir desse dia eu jurei a mim mesma – depois que a vi matando o padrinho do Harry – que nunca mais deixaria ninguém ferir as pessoas que eu amo, falhando com Fred miseravelmente.

Eu me lembrei claramente de um diálogo que tive com Edward há meses atrás:

Flash Back on:

_ Você deve saber como me sinto, eu estou aqui com você. Seria doloroso me separar de você, quando contei meu segredo teve um momento que achei que me deixaria por não me aceitar como sou. Se me deixar eu... – minha voz morreu, eu não consegui terminar.

 _ Somos dois idiotas. – ele estava rindo e continuou – E o leão se apaixonou pelo cordeiro. – eu ri, ele ainda me via como uma fraca.

 _ Não, o leão se apaixonou pela leoa. Um dia te deixo me ver duelando, eu posso ser bem má se eu quiser. – ele rolou os olhos. Estava um clima mais ameno agora.

Flash Back off.

    Eu nunca menti para Edward, eu podia sim ser má se eu quisesse e o pior foi que na floresta torturando Laurent eu gostei de ser má, eu estava protegendo a mim mesma e as pessoas que eu amo. Quem não faria o mesmo depois de ver sua família destruída? Depois de seu irmão morrer, quem deixaria seu amor eterno morrer também? Por um capricho de leis? Eu agi com meu coração e não me arrependo disso.

    Quando cheguei à porta da mansão, ela se abriu revelando o interior magnífico e ao mesmo tempo assustador. Um mordomo me levou até uma sala adjacente à sala principal, essa era menos assustadora, eu fiquei em pé esperando.

 _ Eu não te esperava tão cedo, como descobriu meu endereço? – como não o escutei entrando, me virei assustada.

 _ Eu acertei sem querer. – respondi o olhando curiosa. Ele estava todo de preto, eu sabia que era uma escolha pessoal, mas era como se Draco soubesse que ficava melhor com roupas pretas, elas contratavam bem com sua pele branca.

 _ Em que posso ajudar? – ele perguntou me oferecendo um lugar numa poltrona para sentar. Eu me sentei, mas uma dúvida me invadiu: como começar? Constatei que vir aqui foi um erro, porque eu não sabia como começar o assunto com ele. Ele ficou me olhando mudo, seu olhar entregava que ele estava gostando da minha falta de palavras.

 _ Não vai me dizer o motivo da sua vinda? – ele conseguia ser sarcástico mesmo não querendo. Percebi que era natural dele, mas ainda assim ele podia ser um garoto bonito, a menina que se casar com ele será uma menina de sorte, é raro encontrar pessoas com humor negro por aí.

 _ Eu preciso da sua ajuda, já que você ofereceu... – disse logo o que precisava, chega de rodeios! Eu aqui enrolada e Victoria fazendo sei lá o que. Eu precisava acabar logo com isso.

 _ Pra que, eu posso saber? – eu quase perdi a vontade de chamar ele, porque em sã consciência eu nunca faria isso. Respirei fundo.

 _ Olha, eu preciso fazer algo ruim e eu não vou chamar o ministério. E também pode dar tudo errado, então eu não te conto nada até você dizer que me ajuda, mas só digo uma coisa: eu vou matar uma pessoa. – ele me analisou por muito tempo, tanto que eu me enfezei e fui saindo sem nem dar tchau, afinal eu não preciso do Malfoy.

 _ Espera, eu não disse a minha resposta. – eu me virei e o encarei. – Me diga a verdade, você veio aqui pedir minha ajuda, porque acha que eu sou mal o bastante, que eu poderia matar uma pessoa sem me importar, diferente dos seus amigos bonzinhos? – ali na minha frente estava o velho e sarcástico Malfoy.

 _ Pense o que bem entender. – disse e me virei.

 _ Eu ajudo. – ele falou me segurando pelo braço. Minha esperança se ascendeu quando vi sinceridade nos seus olhos, ele não estava brincando.

 _ Eu não vim aqui porque eu acho que você pode matar uma pessoa, eu vim pedir sua ajuda por dois motivos: Primeiro você ofereceu hoje. Segundo: eu espero que você não mate ninguém, quem vai fazer isso sou eu. – ele percebendo a minha ira falou:

 _ Senta e me fala o que aconteceu. – eu comecei da parte que James me atacou há meses atrás, ele ficou calado escutando tudo, terminei contando minha descoberta do plano de Victoria.

 _ Entendo, mas nesse caso não seria melhor avisar os italianos? Eles cuidam dos seus melhor que nós. – eu já estava preparada para esse argumento.

 _ Eu não quero Aro Volturi descobrindo sobre Edward, Alice e Jasper. – ele acenou entendendo meu ponto.

 _ Só nós dois somos poucos, se elas tiverem um exército, seria melhor no mínimo termos Lilá conosco. – eu mordi a boca aflita, mas tive que concordar com seu ponto.

 _ Eu não queria envolver ela, se ela se machucar eu nunca vou me perdoar.

 _ E eu? – eu não entendi o que ele disse.

 _ Você o que?

 _ Se eu me machucar vai ficar triste também?

 _ Claro, mas você não vai, é esperto, sabe se defender. – ele sorriu de novo aquele sorriso que eu não estava habituada, algo bem novo no rosto dele.

 _ Vamos amanhã, matamos aula. Você fala hoje com Lilá. – eu me levantei.

 _ Certo, nos encontramos onde? 

 _ Eu me encontro com vocês na frente da sua casa.

 _ Você não sabe onde eu morro.

 _ Você também não sabia onde eu morro e aqui estamos. – eu sorri concordando e saí, ele me acompanhou até a saída. Aparatei depois que saí dos portões.

    Com Lilá seria mais difícil, eu já podia imaginar os argumentos que ela usaria. Eu me lembrei que tinha deixado o carro no começo da estrada, teria que buscá-lo depois de tudo isso.

    Fiquei a sala esperando ela chegar. Era noite de lua cheia e ela não gostava de ficar em casa mesmo tomando a poção mata cão. Quando já estava amanhecendo ela chegou com cara de cansada.

 _ Bom dia. – eu falei quando ela entrou, ela me olhou sorrindo.

 _ Bom dia. Como foi o passeio ontem?

 _ Proveitoso, encontrei com um antigo conhecido na floresta. – ela se sentou animada no sofá.

 _ Edward?

 _ Não, um vampiro que estava com planos de me matar e depois toda a família do Edward. – ela se assustou com a revelação.

 _ O que aconteceu? – como com o Malfoy contei pra ela tudo desde o começo e dela não omiti dos lobos. Eles foram tão estranhos, eu nunca tinha imaginado que vampiros pudessem ser destruídos por lobos gigantes.

 _ O que você vai fazer? – ela me perguntou ao final de tudo.

 _ Vou atrás dela e acabar com a sua via. – Lilá me olhou preocupada.

 _ Então eu vou com você. – quase chorei de alegria, eu tinha uma amiga fiel e leal.

 _ Eu chamei mais uma pessoa, espero que não se importe. – ela esperou eu falar quem era, mas nosso interfone tocou, eu atendi.

 “Senhorita Swan, tem um rapaz aqui, Draco Malfoy, está querendo falar com a senhorita.” – o porteiro disse.

 _ Deixa subir. – depois eu me virei pra Lilá.

 _ Quem é? – perguntou.

 _ Draco Malfoy, é ele a ajuda extra. – ela ia argumentando, mas batidas na porta impediram que ela continuasse. Eu abri e ele entrou. De jeans, camiseta, e tênis, eu nunca o tinha visto ele tão casual.

 _ Então, vamos? – ele já foi direto ao ponto, Lilá se aproximou dele.

 _ Se por um momento eu sentir que você vai nos trair, eu juro que acabo com sua raça. – depois ela se virou e foi se trocar.

 _ Eu vou me trocar também. – sai o deixando sozinho.

    Coloquei uma roupa básica, eram melhores para combate, coloquei o porta varinhas bem preso ao braço, depois a própria varinha, ainda peguei umas coisinhas que meu irmão tinha me presenteado no Natal, talvez eu precisasse delas. Fui para a sala e encontrei os dois batendo boca.

 _ Parem. – disse alto. – Se vocês ficarem assim o tempo todo, eu não agüento. Draco, Lilá é minha amiga, eu confio nela a minha vida. – respirei um momento e olhei para Lilá que tinha um sorriso de vitória. – Lilá, eu chamei Draco e confio nele plenamente, preciso dele, entende? – ela concordou resignada, ele me analisava. Fui para a porta, esperei eles saírem, no corredor olhamos uns para os outros e aparatamos para a entrada da cidade de Las Vegas

 _ Onde? – eles perguntaram juntos, depois bufaram um para o outro. Eu queria rir, mas me segurei.

 _ Ao sul, vamos. – disse saindo da estrada e caminhando no deserto, era de manhã e o sol ainda não estava forte. Caminhamos em silêncio, depois Draco começou:

 _ Vamos primeiro fazer uma sondagem, não podemos entrar sem saber o número deles. – Lilá concordou e eu vi uma luz no fim do túnel. Quem sabe eles se entendiam depois de tudo isso?

 _ E como vamos nos esconder? Eles escutam nossos corações e sentem nosso cheiro. – eu perguntei, eu tinha uma idéia do que pensava em fazer, mas três cabeças eram melhor que uma.

 _ Feitiço de desilusão e um abafa som para eles não nos escutarem. – de novo eles disseram juntos. Dessa vez eu ri, ele eles também, o clima ficou mais ameno depois disso, não parecia que eu estava levando duas pessoas para uma briga que era minha, me senti egoísta.

     Caminhamos mais umas horas, sempre conjurando água quando tínhamos sede. Quando o sol já entregava a pino, chegamos numa parte cheia de montanhas, meus instintos diziam que ela estava por ali.

 _ O que fazemos agora? – perguntei, mas a pergunta era pra mim mesma.

 _ Tentar aparatar. Você se lembra dela ainda? É só se concentrar nela, quem sabe dá certo?! – Lilá me disse. Segurei as mãos dos dois e me concentrei no rosto dela. Isso não funcionaria se ela fosse bruxa e estivesse protegida por feitiços, mas deu certo. Paramos a cem metros da entrada de uma caverna, o lugar era sinistro, no mesmo momento colocamos feitiços de desilusão e abaffiato.

    Seguimos para a entrada, senti que tanto Draco como Lilá seguraram em minhas roupas para termos um sentido único. A escuridão da caverna me engolfou asfixiando, não conseguia enxergar nada.

 _ Calma, logo seus olhos se acostumam. – Draco me disse baixo, fiz como ele me pediu. Fiquei parada uns segundos até meus olhos se acostumarem, depois continuei a andar, eu tremia um pouco devido ao frio da caverna. Um contraste com o calor abrasador do deserto.

    Fomos andando até que chegamos numa câmara, a caverna parecia enorme e tinha muitas possibilidades de caminhos. Paramos no meio para nos decidir que caminho tomar, mas um grito agonizante, de gelar o sangue e congelar os pés no chão, me fez ficar parada como uma estátua. Como não me mexi, senti o empurrão de Lilá.

 _ Vamos, o grito veio dali. – ela me puxou para segui-la, eu agradeci que eles vieram comigo, eu estava com medo agora, mas o medo não me impediu de me mexer, foi só eu pensar nos planos dela que eu voltei a andar.

    Draco nos guiou pela abertura de onde o grito veio, ficou mais escuro e ele deve ter usado lumos porque a varinha dele brilhou mostrando o caminho. Íamos a passos lentos.

    A cada curva eu prendia a respiração com medo de ela ser alta e entregar nossa posição. Fomos indo cada vez mais para o interior da terra, foi quando ouvimos os barulhos, parecia um som metálico, como placas de metal se rasgando, o som parecia vindo das profundezas do inferno, eu me arrepiei. Segurei no braço de Draco que estava no meu cotovelo, ele apagou a varinha, ela nos entregaria. Tudo ficou escuro só por um momento, depois eu pude ver a nublada luminosidade que vinha de uma curva no fundo.

 _ Vamos. – Lilá sussurrou baixinho, mas eu sabia que um vampiro atento poderia escutar. Voltamos a nos movimentar, quando fizemos a curva eu pude ver a claridade vinda de um lampião pendurado na parede. Era um beco apertado, tivemos que nos separar e andar um a trás do outro, só dava para passar um por vez.

     Se meu coração não estivesse protegido por um feitiço de silêncio, eu acho que ele me entregaria, vi um vulto se mexendo e depois uma voz, o som era o mesmo que eu sabia como sinos de vento, mas nesse caso isso não me enganaria. A voz era infantil, como se fosse uma bela criança que falasse.

 _ É inútil, eles se matam, eu perco meu tempo e controle e olha o que esses animais aprontam. – estávamos passando pela entrada e pude ter uma visão do que acontecia: dois vampiros destruíam a um terceiro, os pedaços estavam espalhados pelo chão, eu engoli o vômito. Victória estava num canto olhando a cena, seu rosto parecia talhado na pedra.

    Enquanto isso uma mulher morena, com características latinas, pegou um dos vampiros que destruía o outro e num único movimento arrancou a cabeça dele, o outro chiou e levantou-se para atacá-la, Victória antecipou o movimento e o destruiu, depois elas fizeram uma fogueira e jogaram tudo nela, o cheiro da fumaça era torpe.

 _ Amanhã vou com você, seu olho para a escolha dos soldados é péssimo e decadente. Eu sei fazer isso melhor que você, mas isso terá um preço, eu irei à luta e quero ter o prazer de esganar a mulher do Whitlock. Ela é minha. – agora eu entendi o que essa tal Maria queria ajudando Victória contra os Cullens. Victória deu um pulo de encontro com Maria, mas a segunda não se mexeu, ela não tinha medo, só desafio. Ficaram se encarando por um tempo, depois Victoria se afastou.

 _ Se me ajudar num exército de verdade e ainda a escapar dos Volturis depois, eu concordo com os seus termos. – as duas sorriram

 _ Então se prepare que hoje à noite vamos para Seattle, é lá que começaremos. Afinal a humana do Cullen está por lá, não é? – Maria disse para Victória, ela concordou. Eu vi que era a minha deixa, afinal era só as duas ali.

    Como se pensassem como eu, no mesmo momento que eu lançava meu primeiro feitiço, vi do lado dos olhos outros dois sendo lançados junto.

    Elas foram neutralizadas, eu me revelei e me aproximei de Victória que estava imobilizada por cordas mágicas. Do mesmo jeito que seu companheiro há tempos atrás, ela me olhou com ódio.

 _ Não deveria ter mandado Laurent atrás de mim. – escutei tanto Draco, como Lilá se revelando também.

 _ Crianças, vocês não sabem com quem se meteram. Os Volturis não vão perdoar, vão caçar vocês como aconteceu há 500 anos, bruxos quebrando o acordo é o que Aro Volturi mais quer na sua existência. – Maria falou me olhando sarcástica, aproximei-me dela.

 _ E quem contaria para Aro do insignificante fim da sua vida? – ela me encarou com raiva. Lilá se antecipou e num único movimento desmembrou as duas. O grito de agonia delas gelou minha pele.

    Draco fez um feitiço de fogomaldito, uma serpente gigante rodeou as duas e depois eu só escutei os últimos gritos. Tudo começou a escurecer.

    Eu senti um aperto no meu braço e um puxão na minha cintura. Eu tinha ajudado na morte de duas vampiras de novo, o que eu tinha me tornado? Eu tinha virado um monstro. Lágrimas de raiva, ódio, dor, agonia, começaram a cair dos meus olhos me cegando. Era impossível que um ser humano sentisse tudo o que eu sentia naquele momento.

 _ Bella. – escutei uma voz distante me chamando.

 _ Ela não está bem. – outra voz aflita. Algo me sacudiu, eu pisquei aturdida.

 _ Eu matei duas pessoas, nem era em própria defesa, como foi com James e Laurent. – eu sussurrei. Draco se ajoelhou, foi quando percebi que estava sentada no sol.

 _ Não, você nunca matou ninguém, foram seus amigos vampiros que mataram o tal do James e essas duas quem matou fui eu, já sobre Laurent... – Lilá o interrompeu.

 _ Não foi você também, foram lobos transformofos, eu acho, não foi você. E se tivesse sido, quem de nós poderia falar que você não estava certa? Quem não defenderia as pessoas amadas do mal? – eles me olhavam obstinados, esperando minha resposta.

 _ Mas eu me sinto responsável por cada uma dessas mortes. – Draco suspirou.

 _ É porque você teve uma boa educação, vamos sair daqui. – ele me ajudou a levantar depois me segurou forte, olhou para Lilá e no segundo seguinte estávamos no nosso apartamento.

Edward

    Eu estava mais uma vez as acompanhando numa pista que eu sabia que não daria em nada, mas eu fingia, era uma das minhas habilidades.

    Fomos andando entre os humanos, era bom estar ao lado deles e escutar os pensamentos, pela primeira vez na vida eu sentia falta do meu dom, principalmente quando estava ao lado delas.

    Como sempre, chegamos tarde demais, às vezes o local estava abandonado ou encontrávamos traços de cinzas, eu sempre pensava que tinha acontecido uma queima de pistas por conta de Victória que se esgueirava, mas agora eu já duvidava.

    Voltei para meu hotel, eu escutava palavras de ânimo de Ingrid. Vivian estava calada no banco traseiro.

 _ Me deixem primeiro, por favor. – ela me pediu. Atualmente tem acontecido muito isso, no começo eu não saquei o que era, mas depois de umas vezes eu entendi claramente.

    Apesar de Ingrid não ser humana e conseqüentemente não ter as mesmas reações que as humanas, eu comecei a reparar mais nela e vi o que era. A mentirosa tinha sentimentos por mim. Eu sempre tentava ser o mais neutro possível, fingia que não entendia as investidas dela. Nesse contexto eu entendi o medo dela da tal Morgause, já essa me queria morto. Depois de um dia de sol brilhante, eu meditei muito e resolvi usar essa suposta afeição dela por mim. Deixei Vivian no mesmo local de sempre, e pela primeira vez mudei o rumo, fui para o norte.

 _ Para onde vamos? – ela me perguntou delicadamente. Eu sorri de lado, o sorriso que fazia o coração da Bella bater asas como um beija flor, eu vi a destruição mental nela, Ingrid me olhava com adoração.

 _ Sabe, nesse tempo todo que fiquei aqui nunca fui ao Corcovado. Vamos comigo? Eu estou precisando de um descanso. – ela sorriu feliz e concordou. Eu acelerei.

    O lugar estava vazio e fechado, afinal era madrugada, mas isso não impedia dois vampiros. Ficamos ali olhando a cidade em silêncio, depois segurando o impulso psicótico que tinha de acabar com ela ali, segurei sua mão, ela me olhou adorando.

 _ Eu gosto muito de você. Desculpa nunca ter dito isso. – ela sorriu, mas não disse nada. Ficamos mais um pouco, mas o dia estava perto de amanhecer.

    Fui com ela até a sua casa e depois fui para o hotel. Entrei no quarto e me espantei, tinha uma vampira ali.

 _ Seu pai me mandou, prazer Zafrina. – eu a olhei desconfiado.

 _ Conheci Carlisle há muitos anos, mas pode ligar para ele e confirmar, tenho certeza que com sua irmã Alice também, ela me disse que você não acreditaria.

    Peguei meu celular que começava a tocar, vi no visor que era Alice, como a estranha não se mexeu, eu atendi. Alice me explicou tudo, Zafrina estava ali para me ajudar. Eu fiquei aliviado, era bom ter ajuda.

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N/A: Eu sei que muitos de vocês estavam esperando mais desse encontro, eu não me aprofundei aqui por que simplesmente essa parte não é o central da trama como vcs sabem agora o núcleo do mistério está com Morgause e os Vampis do Brasil! Espero que curtam, porque o próximo vai deixar todos bem intrigados kkkkkkkk

Cadê meu review? E quem quiser recomendar a fic eu amo as recomendações kkkkkkk

Madu

XD

N/B: Caramba, essa fic ta cada vez me impressionando mais! Amei a conversa de Bella com Malfoy, adorei ele e Lilá terem ido com ela pro deserto pegar Victória! E o que eles fizeram com ela e Maria?? Maravilhoso! Devo confessar que gostei muito da resposta que ela deu pra Maria: “E quem contaria para Aro do insignificante fim da sua vida?”. Cap maravilhoso, genial!

Não posso não comentar da tão bem vinda ajuda da Zafrina! Ai meu pai, será que ela conhece a Morgause? Ou Vivian e Ingrid? O que esse povo quer afinal??

Ahh e a Lilá falando que quem matou o Laurent foram os lobos transformofos?? Será que ela desconfia de alguém?? Ai minha curiosidade!

E vocês amores, gostaram do cap? Então galerinha, mãos à obra pro próximo sair rapidinho, a vantagem é toda nossa! Hehe

Mil beijos a todos, Madu arrasou como sempre!

Até o próximo cap!

Fer!

=D


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