A Bruxa em Forks escrita por madu


Capítulo 11
Capítulo 11 Revelação


Notas iniciais do capítulo

Chegou o cap mais esperado da fic!!!



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Cap. 11 Revelação

    Na manhã seguinte acordei com a luz do sol atravessando as nuvens. Estava uma manhã linda. Bom, chegou o dia. Meu coração já estava mostrando como seria meu dia, tenso! Coloquei uma roupa confortável, calça de sarja e uma camiseta branca de mangas ele não veria minha varinha e calcei um tênis, iria por um casaquinho por cima. Logo o dia estaria quente pude sentir. Comi alguma coisa, e fui para a sala esperar o Edward, ele bateu na porta logo depois.

 _ Bom dia. _ Disse quando abri a porta pra ele, como pode ser lindo assim?

 _ Bom dia. Vamos? _ Ele estava com um lindo sorriso no rosto.

    Fomos para o carro dele, já estava me acostumando a ser paparicada, ele sempre abrindo a porta pra mim.

 _ Aonde a gente vai? _

 _ Um lugar que eu gosto de ir pra ficar sozinho quando o dia está bom. _

    Ele ligou o som era uma musica boa. Como não conheço nada de musica trouxa resolvi prestar atenção na letra. Fiquei em silêncio, ele toda hora virava pra me olhar. Como ele dirigia rápido, íamos chegar logo.

 _ O que você está pensando? _ Ele perguntou

 _ Só estou prestando atenção na musica é bonita. _ Respondi

 _ Vou comprar um CD pra você. _

 _ Não precisa. Eu não teria onde tocar ele mesmo. _ Falei a verdade mais me arrependi ele me olhava estranhando. (n/a: ela nem notou que no carro tem CD ahf bruxos). Ficamos em silêncio de novo.

    Depois de um tempo curto ele encostou o carro e desceu. Eu desci também, ele já estava do meu lado.

 _ É aqui? _ Perguntei

 _ Não, temos que fazer uma caminhada. Vamos? _ Perguntou me chamando.

 _ Vamos, vou só tirar o casaco. _ Tirei e coloquei no carro. Ele fez o mesmo.

    Fomos caminhando pela mata Edward tirava as samambaias pra mim foi uma longa caminhada, acho que já fazia uma hora eu estava ficando cansada.

 _ Sério nunca andei tanto na vida. Nem na floresta do lado do castelo. _

 _ Castelo? _ Ele estava confuso, me lembrei que não tinha contado pra ele.

 _ Hogwards é um castelo. _

 _ Ah! Muito grande?

 _ Sim enorme, cheio de passagens secretas. _ Ri pra ele.

 _ Tem muitos alunos? _

 _ Sim, bastante só na minha casa uns 200.

 _ Sua casa? _ Ele estava confuso de novo.

 _ Sim quando você chega lá no primeiro ano, você é selecionado pra uma casa, existem quatro. _

 _ Tinha um nome sua casa? _ Perguntou.

 _ Grifinória, as outras três são Corvinal, lufa lufa, e Sonserina. _ Fiz uma careta com a última que não passou despercebido por ele.

 _ Qual o problema com a Sonserina? _

 _ O problema não é com a casa, e sim com os alunos que a compõem. _ Tentei explicar, seria difícil explicar uma rixa de mil anos.

 _ Você não se dá bem com os alunos dessa outra casa? _ Ele estava bem confuso agora.

 _ Não os Sonserinos é que não se dão bem com as outras casas, se dão pior com nós da Grifinória, rixa por nomes mais importantes, quem ganha a taça das casas mais vezes, ou vence nos jogos mais vezes tudo é motivo de competição. _

 _ Engraçado, não te vejo entrando em briga por rixas bobas. _ Ele disse.

 _ Isso porque você não estudou lá. Sério, as piores aulas eram as que eu fazia com o pessoal da Sonserina, só de imaginar que teria que ver a cara deles dava enjôo.

 _ O que eles faziam pra te deixar tão irritada. _ Ele perguntou sarcástico.

 _ Bom insultos, em sua maioria. _

 _ Que tipos de insultos? _ Perguntou curioso.

 _ São horríveis não me faça repetir. _ Pedi pra ele.

 _ É que realmente não imagino alguém ou alguma coisa te deixando nervosa assim. Explique-me, por favor. _ Ele me lançou se olhar de persuasão e eu não resisti.

 _ No meu caso me chamavam de órfã, ou único palito queimado na caixa de fósforos. Ou pior, traidora de sangue, com Rony era palito de fósforo, ou pobretão, com Hermione era castor, sangue sujo, com Harry era cicatriz, mestiço imundo. _ Eu já estava brava. Ele riu um pouco quando viu meu humor parou.

 _ Como você respondia? _

 _ No caso do Malfoy eu o chamava de Doninha Albina, ou cobra peçonhenta, comensal da morte. _ Eu estava rindo agora.

 _ Nunca vi insultos mais loucos. _ Ele estava rindo. _ Quem é esse Malfoy?

 _ Alguém que deveria estar na cadeia, mas está livre.

 _ Você gostava de estudar lá? _

 _ Muito, vou sentir muita saudade. _ Fui sincera de novo.

 _ Então mesmo com insultos você voltaria? _ Ele perguntou com cautela.

 _ Eu já fiz o último ano lá, agora vou voltar só pra fazer umas últimas provas e ai me formo. Falta muito para chegar no lugar? _

 _ Não está chegando veja. _

    Bem longe eu via uma claridade, até que enfim, estou cansada, que bom que estou de tênis. Mais uns minutos e já ficamos perto da entrada de uma clareira. Fui andado e entrei. Era pequena e bem regular sem falhas estava com flores, olhei para o lado e Edward não estava do meu lado, olhei pra trás e ai me lembrei que ele ia me mostrar alguma coisa relacionada com o sol, acenei pra ele entrar. Depois de um tempo ele entrou.

    Foi como se mil arco-íris dançassem na minha frente. A pele dele brilhava como se fosse lapidada por mil diamantes, foi a coisa mais linda que já vi, ele chegou perto de mim e se sentou eu me lembrei de fechar a boca. Devia estar babando. Sentei-me do seu lado.

 _ São como diamantes, não melhor milhões de arco íris perfeitos. _ Eu disse.

 _ Você não tem medo? _ Ele perguntou.

 _ Não, é lindo. _ Respondi e toquei de leve o braço dele, como queria fazer isso. A textura era de pedra que foi polida, liso mais podia sentir como era duro e forte, como o próprio diamante que tem sua densidade e força.

    Ele fechou os olhos e ficou murmurando alguma coisa como não iria escutar mesmo fiquei ali tocando seu braço.

 _ Você se importa? _ Estava com medo de ele não gostar. Eu nunca o tocava.

 _ A sensação é maravilhosa. _ Ficamos assim um tempo que eu não contei.

    Depois de alguns minutos ele abriu os olhos e aproximou seu rosto de mim. Eu queria poder ler sua mente agora, ele me olhava com cautela, eu sei que não vou poder fazer nada se ele não quiser mais ficar comigo.

 _ Me diga o que você esta pensando? _ Ele perguntou sem se afastar.

 _ Eu queira poder ler sua mente agora, assim como você lê a dos outros sem ter que fazer nada. _

 _ Por quê? _

 _ Não quero que você fuja de mim. E não queria ficar com medo. _ Suspirei era horrível só o pensamento. Ele se aproximou um pouco mais do meu rosto e sussurrou.

_ Do que você tem medo? _ Ele soprou seu hálito gelado no meu rosto não resisti me aproximei mais do seu rosto. Sua mão saiu da minha, olhei para os lados ele estava ao lado de uma árvore enorme me encarando. O que foi que eu fiz? Fiquei pensando.

 _ Desculpe. _ Disse sem saber o que eu tinha cometido de errado.

 _ Me de um minuto. _ Depois de um tempo longo ele voltou e sentou.

 _ Me desculpe, sou o melhor predador do mundo não sou? Tudo em mim te atrai minha voz meu cheiro, meu rosto, como se eu precisasse disso! _ Depois ele se foi de novo estava na árvore. _ Como se você pudesse ser mais rápida do que eu. _ Ele pegou o tronco e num estalo balançou e atirou a árvore espatifou. E estava na minha frente de novo.

 _ Como se você pudesse lutar comigo. _

    Suspirei, seria triste pra ele descobrir que não sou tão fraca como ele pensa.

 _ Porque você não se senta aqui onde eu estou. Vai ter uma visão melhor, quero te mostrar uma coisa. _ Levantei-me pra ele se sentar onde eu estava.

 _ Me de um minuto, por favor. _ E fui andando até onde ele estava há pouco. Olhei o estrago, analisei dava pra consertar. Virei pra ele e disse:

 _ Você conseguiria consertar? _ Perguntei sorrindo.

 _ O que? _ Ele perguntou

 _ A árvore? _ Respondi.

 _ Não. _ Ele respondeu sorrindo também. Peguei uma lasca do tronco que estava ali e levei pra ele. Queria que ele tivesse uma boa idéia do que eu faria.

 _ Abra sua mão. _ Pedi, ele abriu eu coloquei a lasca ali. _ Deixe a mão aberta. _ Pedi.

    Voltei ao lado do toco do tronco da árvore, peguei minha varinha apontei pra os destroços e fiz o gesto amplo e mentalizei o feitiço. Na hora a árvore começou a voar em direção ao seu antigo lugar, e todas as lasquinhas acompanharam o tronco, a árvore estava se restaurando, tenho certeza que a lasca que estava na mão dele veio também, continuei de lado até que tudo ficasse como antes.

 _ Como você fez isso? _ Sua voz estava do meu lado. Virei-me e ele me olhava com um sorriso no rosto. Levantei a minha mão pra ele ver minha varinha.

 _ Destruir é fácil quero ver você consertar. _ Respondi receosa da reação dele.

    Ele pegou a varinha e me olhou, seu olhar me perfurava. Esperei ele processar, queria ver o que ele achava. Ele virou a varinha por um tempo e me interrogou com o olhar.

 _ Agora estou desarmada, e sim você é o melhor predador do mundo não conseguiria lutar com você agora. _ Disse sorrindo. Ele sorriu também.

 _ Nada de perguntas agora? _ Eu continuei.

 _ Você é uma fada? _ Credo ele é louco. Fiz careta tenho certeza.

 _ Não por Merlin, fadas são criaturas pequenas, as mordentes são as piores. Virei-me de costa pra ele e mostrei o que uma fez pra mim.

 _ Olha atrás da minha orelha uma me mordeu, são umas pestes. _ Ele analisou a cicatriz, eu me virei de novo de frente.

 _ OK! Fada não, pensei que elas fossem legais. _ Ele se justificou, eu ri com ele.

 _ Então uma feiticeira. _ Ele tentou novamente.

 _ Quem me dera, é preciso muito estudo pra alcançar esse titulo, sou uma simples bruxa. Que acabou de terminar os estudos em Hogwarts a melhor escola de magia e bruxaria do mundo. _ Ele estava fazendo uma careta. Eu sabia ele vai fugir de mim.

 _ Eu não te machucaria nunca Edward. _ Ele me olhou atônito.

 _ Por que você esta dizendo isso? _ Ele estava confuso.

 _ Você estava fazendo uma careta, eu sei que eu não sou comum como você gostaria. _ Me virei de lado não teria forças pra encará-lo agora.

 _ Não foi pelo motivo que você esta imaginando, é que bruxas não são legais nas estórias que eu li, mas a fada sim, estava fazendo uma comparação, me desculpe. _ Ele segurou o meu queixo pra que eu pudesse encará-lo.

 _ Conta mais eu quero saber tudo, então existem bruxas? _ Eu ri ele parecia uma criança.

 _ Se você existe porque bruxas não? _

 _Certo, então a escola que você estudava era pra aprender a fazer mágicas? _

 _ Não mágicas como um ilusionista, mas magia de verdade, veja pegue na minha mão na maioria das vezes eu controlo tudo, mas sinta estou mais quente. _ Ele pegou minha mão e assentiu.

 _ Eu quero saber tudo. _ Ele disse. Eu concordei e fui me sentar na grama de novo, ele ainda segurava minha varinha, mas me seguiu.

 _ Antes de começarmos preciso te falar uma coisa importante, não é saudável pra você ficar perto de mim, entenda a maioria dos bruxos são como eu, mais alguns podem fazer verdadeiras maldades, o nosso mundo não é bom pra você, podem te machucar, o veneno que flui no seu corpo é raríssimo então quando alguém como eu encontra um vampiro, drena tudo e mata o pobre que cruzou o caminho. _ Achei que não conseguiria dizer a verdade pra ele mais tinha que ser honesta. Esperei-o estava mudo olhando pra mim.

Edward

    Bella estava me dizendo que bruxos caçavam vampiros, se sim porque ela nunca tentou fazer nada comigo? _ Minha cabeça esta com mil perguntas nem que ela tivesse a eternidade responderia todas as perguntas que dançavam na minha mente, será que ela é bruxa mesmo? Sim é! Ela olhou nos meus olhos para responder, e ela tem orgulho de ser o que é, agora quando ela disse da escola tenho certeza que é como se fosse a melhor do mundo, ela adora ser o que é. Totalmente diferente de mim, ela estava esperando uma resposta tenho que dizer alguma coisa.

 _ Por que você não faz o mesmo, você disse que sua família é diferente explique. _ Comecei pelo mais essencial. Eu não tinha medo dela, mas estava curioso pra saber o porquê dela ser diferente.

 _ Minha família e eu, tratamos todas as criaturas igualmente, Bruxos sendo sangue puro ou não, Elfo, duendes, ou até mesmo lobisomens, no porão da minha casa morava um vampiro uma mistura de elfo com duende ele não era um vampiro humano. Bem diferente de você, nunca discriminamos ninguém. _

 _ Então você e sua família tinham um vampiro? Explique-me também o que você disse sobre sangue puro ou não? _ Será que é por isso que ela cheira tão bem perguntei pra mim mesmo.

 _ Sim, mas ele esta morto agora, o motivo é uma longa história fica pra outra vez OK? Só te digo não foi minha família que o matou, já sobre o sangue, bom... Existem algumas famílias de bruxos muito antigas e tradicionais, essas famílias se alto intitulam sangue puro, porque não tem sangue trouxa são bruxos de verdade, já alguns trouxas que apresentam magia quando criança, por exemplo, o Alfred ele nasceu numa família trouxa, mas descobriu que poderia fazer algumas coisas diferentes quando criança, ele foi chamado pra estudar em Hogwarts quando fez 11 anos, as pessoas como ele, são chamados de sangue ruim, porque eles não vieram de uma família tradicional.

     Ela parou de falar, acho que esperando eu absorver, o que ela quis dizer com trouxas, me lembrou dos insultos que ela falou a pouco. Será que tem a ver com isso? Pela seriedade dela agora, fica explicado sua cara brava pra mim quando eu ri com os insultos, melhor eu perguntar.

 _ Você mais cedo falou de uns insultos, tem a ver com isso? Essa coisa de sangue? _

 _ Sim, eu e minha família somos do tal chamado sangue puro, mais Harry é mestiço, pai bruxo sangue puro e mãe bruxa sangue ruim, e Hermione que, sério é uma das bruxas mais incríveis que conheci é chamada de sangue ruim por que ela veio de uma família normal. A gente chama as pessoas normais de trouxas. _ Ela riu no final mais pude ver que ela fazia careta toda vez que dizia sangue ruim como se rejeitasse a idéia dos amigos serem menos que ela por isso.

    Fiquei fascinado ainda mais por isso, pelo que entendi, ela tem o nascimento nobre mais preferiu, ser amiga de bruxos que não tiveram o mesmo nascimento que ela. É uma criatura totalmente desprovida de maldade, se é possível eu a amo ainda mais. Ela estava me avaliando talvez querendo ler minha mente como ela disse há pouco.

 _ Bom agora entendo seu humor quando falou dos insultos. _ Disse e sorri ela sorriu também.

 _ Era horrível, Malfoy e sua turma sempre davam um jeito de encher o saco da gente ou perseguir os professores mais legais um saco, agora nesse último ano que a guerra estourou foi pior. Perdi a conta de quantas vezes peguei detenção por falar que trouxas não eram imundos e burros. _

 _ Você tomava detenções na escola por defender as pessoas normais? _ Preocupei-me que raio de escola é essa?

 _ A escola foi tomada pelos comensais da morte, capangas do pior bruxo que existiu, eles pensavam assim “que todos os trouxas deveriam morrer”, ou serem escravizados, teve luta e muita guerra eu e minha irmã como pertencemos a uma família que é traidora de sangue sofremos as conseqüências. Foi um ano muito difícil, se lembra do ano passado da ponte que caiu em Londres e culparam e infra-estrutura? _ Acenei pra ela que sim tinha visto a noticia varias pessoas morreram. _ Então foram comensais da morte que fizeram aquilo. _

    Assustei como ela conseguiu escapar com vida convivendo com esse tipo de maldade. Tive que perguntar.

 _ Como você está aqui inteira? _ Estava muito preocupado.

 _ Nós ganhamos a guerra Edward. Por isso meu irmão está morto se lembra quando te disse na aula? Agora meu mundo é seguro de novo, os assassinos da minha família estão mortos agora. _ Suspirei aliviado, não queira ela correndo mais perigo do que já corria.

 _ Foram bruxos que mataram sua família? _ Perguntei finalmente ela vai me responder tudo agora.

 _ Sim esse que eu disse ser o pior bruxo de todos os tempos o nome dele era Voldemort. _ Ela se arrepiou quando falou o nome. _ Ele estava tentando achar onde os Potters estavam escondidos, meus pais eram amigos deles ele seqüestrou meus pais e torturou até a morte, eu tinha quatro dias de vida, oito dias depois Belatrix Lestrange que era uma comensal da morte, invadiu a casa da minha família e matou a esposa do Alfred e minhas irmãs, a mais nova tinha dois anos, Alfred tinha me levado pra casa da minha tia ela ia cuidar de mim eu era um bebê e precisava de leite, Rony tinha nascido há poucos meses, por isso eu estou viva, depois tia Molly me criou como se fosse sua filha. _ Ela já tinha lágrimas nos olhos como ela é forte, consegue rir e tentar ser feliz com tanta tragédia na sua vida.

 _ Nem que eu viva mil anos não me depararia com as coisas que você já presenciou. _ Disse o que ela tinha me dito há uma semana. Ela estava certa. Ela me olhou e sorriu.

    Mas ainda assim como posso ficar perto dela e acabar por trazer mais dor? Eu não poderia machucá-la, mesmo que ela seja uma criatura forte e poderosa, eu ainda a vejo como uma humana frágil. Ainda sinto seu sangue correndo nas veias seu cheiro avassalador perturbando meus sentidos eu preciso dizer pra ela que por mais forte que ela seja eu sou perigoso para ela, eu não poderia viver se algum dia eu a machucasse, minha vida acabaria se eu fizesse algum mal, porque ela merece ser feliz, toda a felicidade do mundo.

 _ Você poderia se defender de mim se eu te atacasse? _ Perguntei devolvendo sua varinha.

 _ Não de você, se fosse outro sim. _ Ela disse séria o que ela quis dizer com isso?

 _ O que você quer dizer com isso? _ Perguntei

Bella

    Como explicar que meu cérebro rejeita qualquer coisa que causaria dor nele.

 _ Eu não conseguiria me defender de você porque eu seria incapaz de te machucar, se fosse outro sim eu me defenderia, se fosse minha vontade eu poderia matar um agressor. _ Fui sincera com ele eu realmente não conseguiria machucá-lo nunca nem se ele estivesse me matando.

 _ Então se eu te atacasse agora e bebesse seu sangue você morreria mais não se defenderia? _ Ele estava muito bravo quando disse isso seu olhar era negro.

 _ É isso mesmo. _ Só falei isso, minha voz iria tremer se eu continuasse.

    Ficamos calados por um tempo ele estava me olhando bravo eu não consegui encarar seu olhar por muito tempo. Ficamos quietos, depois de um tempo eu me lembrei de uma coisa e resolvi quebrar o silêncio.

 _ Por que você se afastou de mim antes de quebrar a árvore? Estava curiosa.

 _ O cheiro do seu sangue, você se aproximou, a veia no seu pescoço. _ Ele se enrolava cada vez mais, eu entendi e o socorri.

 _ OK! Nada de pescoço exposto mais. _ E cobri o pescoço com as mãos. Ele riu ainda bem, não agüentava mais ele me olhar bravo.

 _ Eu deveria ter me afastado há muito tempo, mas não sei se posso. _ Ele me disse amargo. Eu detesto quando ele vem com esse papo, será que é pelo que eu sou?

 _ Eu não quero que vá embora, mas se o que sou for demais para você teria que conviver com isso. _ Eu disse a verdade mais minha voz se perdeu no final.

 _ Não é pelo que você é, mas sim pelo que eu sou. Eu sou mais perigoso pra você do que para os outros, não é somente sua companhia que eu quero nunca se esqueça disso. _

 _ O que você quis dizer? _ Eu não tinha entendido por que ele era mais perigoso pra mim.

 _ Como posso explicar... Bom veja você se você fosse gorda e tivesse fazendo regime, seria fácil ficar sem comer com a comida do refeitório não é? Você teria sucesso no regime. Mas e se a comida do refeitório fosse como a de sua mãe?

    Ele esta dizendo que eu sou o prato favorito dele, ahf!

 _ Então eu sou seu prato favorito. _ Falei com um sorriso nos lábios.

 _ Sim meu tipo favorito de comida. _

 _ Pensei que todos éramos iguais para vocês? _ Não podia acreditar nisso.

 _ Eram até você aparecer, você comentou do meu olhar para você na sala de aula no primeiro dia, seu cheiro se espalhou pela sala, eu tive que me segurar, se eu não controla-se minha sede há tanto tempo teria te atacado naquele dia.

 _ Se você me atacasse naquele dia eu teria me defendido, segurei minha varinha embaixo do casaco todo o tempo, te achei um louco, mas fico feliz por saber que você conseguiu se segurar, ou não estaríamos aqui, não é? _ Tentei amenizar a tensão.

 _ Por isso eu sumi depois, fui pro Alasca com uns amigos mais depois de um tempo resolvi voltar, me senti fraco fugindo assim. Eu não podia ler a sua mente e ficava escutando o que você falava para Jéssica ou lendo seus diálogos pela mente dela o que era irritante. Naquele dia quando voltei resolvi que queria que sua opinião sobre mim mudasse, tentei falar com você como qualquer um, mas... Você é interessante demais, me vi presa de suas expressões. Foi o que pensei quando a van estava indo pra cima de você “ela não”, porque você não se salvou sozinha nesse dia? _ Ele terminou com uma pergunta, que quase não o entendi.

 _ Eu tinha guardado minha varinha na bolsa, tentei mentalizar um escudo, mas não consigo fazer nada extraordinário sem varinha. _ Expliquei pra ele.

 _ E depois no hospital você me deixou nervoso, briguei com minha família, Carlile ficou do meu lado e Alice. Resolvi ficar precisava ver se você contaria para os outros, mais você não contou para ninguém sempre repetindo a mesma história, resolvi não falar com você mais, para ficar longe, mas ainda sim eu te espiava pela mente dos outros. E se agora que você confia em mim, eu te atacasse, seria melhor que eu tivesse feito isso antes me exposto naquele dia na aula. Do que aqui com você sozinha. _

 _ Por quê? _

 _ Bella, você é agora a coisa mais importante do mundo pra mim. A mais importante da minha vida. _

    Ele estava dizendo o que eu escutei que eu era importante pra ele também, será que ele sente alguma coisa por mim? Meu coração já estava acelerado de felicidade, era assim que minha irmã se sentia? Ele estava me olhando com carinho acho que esperando uma resposta.

 _ Você deve saber como me sinto, eu estou aqui com você. Seria doloroso me separar de você, quando contei meu segredo pra você teve um momento que achei que você me deixaria por não me aceitar como sou. Se você me deixar eu... _ Minha voz morreu eu não consegui terminar.

 _ Somos dois idiotas. _ Ele estava rindo. E continuou.

 _ E o leão se apaixonou pelo cordeiro. _ Eu ri ele ainda me via como uma fraca.

 _ Não leão se apaixonou pela leoa. Um dia te deixo me ver duelando. Eu posso ser bem má se eu quiser. _ Ele rolou os olhos. Estava um clima mais ameno agora.

    Edward segurou meu rosto, com sua mão, ah como esperei que ele me toca-se meu coração não ajudou e disparou ele riu.

 _ Fique parada. _ Ele pediu.

    Ele encostou seu rosto no meu ombro e ficou lá, até que eu me acalmasse. Depois de um tempo eu peguei sua mão de novo. Como era bom poder tocar nele, apesar de sua pele ser mais fria que a minha era como se a gente se completasse, ele diminuía o calor que eu emanava.

 _ Não esta desconfortável para você? _ Perguntei não queria que ele se sentisse mal perto de mim, com meu cheiro sendo tentador como ele disse.

 _ Não, veja é muito agradável o calor. _ Respondeu enquanto ele pegava minha mão e colocava no seu rosto, estava quase quente.

 _ E para você não é desagradável? _ Ele perguntou com o sorriso que eu adoro.

 _ Não, na verdade é refrescante, como se nos completássemos. _ Respondi a verdade e corei com isso.

Edward

    Ela é sempre tão sincera, minha mente está com pensamentos estranhos no momento. Queria muito experimentar uma coisa mais não sei sua reação a isso. Mas deve ser por ter tido essa vida louca que ela pode ficar perto de mim, sem ter medo, ou não se assustar com nossa estranheza. Eu não poderia ter mais sorte do que tenho. A mulher que eu amo não se importa de verdade com o que sou. Já faz um tempo bom que estamos aqui ela não comeu nada, tenho que levá-la pra casa ela deve estar com fome ou sede.

 _ Vamos já esta tarde. _ Falei pra ela. Ela olhou para o céu.

 _ Não notei o tempo passar. Vamos antes que escureça. _ Ela disse. Eu ri como se eu precisasse disso. Bom ela precisa parei de rir.

 _ O que você acha de eu te mostrar como eu viajo na floresta, assim chegamos mais rápido. _ Perguntei queria ver a reação dela.

 _ Ou a gente pode aparatar, tenho certeza que o meu jeito é mais rápido que o seu. _ Ela estava com um olhar de sapeca pra mim. Gostei disso ela só tinha olhado assim para aquele garoto.

 _ Aparatar? _ Perguntei não tinha idéia do que é isso.

 _ Sim desaparecer aqui e aparecer ao lado do carro. _ Ela respondeu. Ela esta tramando algo.

 _ Não. Hoje vamos do meu jeito e outro dia vai do seu o que você acha? _ Falei. Antes queria ver como era aparatar.

 _ OK, como você viaja na floresta? _ Ela estava curiosa.

 _ Você sobe nas minhas costa e eu corro. _ Respondi e sorri torto ela estava incrédula.

 _ Não prefiro do meu jeito. _ Ela teria que ceder resolvi deslumbra-la adoro fazer isso com ela, seu coração oscila e ela perde a fala.

 _ Por favor, vamos do meu jeito. _ E lancei meu olhar pra ela. Foi como pensei ela oscilou, e suspirou.

 _ Está certo mais eu sou pesada. _ Bufei.

    Coloquei ela nas costas e corri na floresta, foi puro instinto em minutos estávamos no carro. Ajudei ela a descer mais não contava com o sorriso que ela estaria, foi encantador.

 _ Isso foi... A melhor sensação foi como voar de vassoura a velocidade é tudo de bom. _ Ela disse o que escutei voar de vassoura.

 _ Me explique isso de voar de vassoura. _ Pedi.

 _ Ah, eu sou uma bruxa oras tenho uma vassoura que voa, mas está na casa dos meus pais eu não poderia usar aqui entende? Não se vê todo dia uma pessoa voando numa vassoura não é? O ministério americano me expulsa se eu fizer alguma coisa errada aqui, como magia na frente dos trouxas. _ Ela respondeu rindo estava corada e ofegante, me intriguei com esse negócio de ministério mais agora era hora de eu tentar uma coisa, estou sentindo uma compulsão por fazer isso, ela está irresistível assim toda ofegante.

    Me aproximei dela e segurei seu rosto em minhas mãos.

 _ Fiquei quieta só um pouquinho, quero experimentar uma coisa. _ Ela não se mexeu mais.

    Me aproximei de seus lábios, que estavam um pouco abertos ela estava respirando pela boca, à cor deles estava me deixando tonto “avermelhados”, ela soprou seu hálito no meu rosto e eu quase cai de tão forte que era seu cheiro doce. Me aproximei mais um pouco testando meu controle, você não vai machucá-la disse pra mim mesmo, me aproximei um pouco mais e toquei com meus lábios os dela.

    A sensação de entrega é indescritível, minha língua tocou a dela e eu me senti nas nuvens ela estava retribuindo o beijo. Seu coração martelava e tornava o beijo mais complicado o predador em mim já ansiava pelo seu sangue. Bella tinha o sabor mais doce que se pode ter, o gosto de sua boca era mais suave mais lembrava muito o sabor que seu sangue poderia ter, me perdi, imaginando o gosto de seu sangue descendo pela minha... NÃO! Pensei e travei me afastando dela.

 _ Assim as coisas se complicam, você está atenuando as coisas pra mim. _ disse a ela.

 _ Eu gostei. _ Ela estava rindo. _ Vou querer isso mais vezes. _ Continuou me provocando.

 _ Você não sabe do perigo que corre. _ Mais foi bom saber que eu não a machuquei meu controle é maior do que eu pensava, e realmente vou fazer isso mais vezes.

 _ Não teste meu autocontrole Bella. _ Tentei ficar bravo mais não consegui ela estava linda ainda ofegante e corada.

 _ Sim, vamos agora? Ou tem mais alguma coisa que você quer experimentar? _ Ela me perguntou com um sorriso diabólico.

 _ Vamos antes que você acabe com meu autocontrole.

    Abri a porta do carro pra ela, entrei e começamos a voltar para casa dela. Eu ainda tinha muitas perguntas. Mais ela tem a vida inteira para me responder.

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N/A: Vocês foram tão legais que eu to postando mais cedo, sei que estão curiosos com esse cap. Eu espero ter agradado. Gente a partir dos próximos caps. A trama muda mais, até sair do rumo dos livros. Valeu mesmo pelos reviews.

Madu

XD


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