The Inter - Worlds (Parte 1): As Aventuras - Ano 1 escrita por Ana Katz


Capítulo 27
Enquanto Isso - As Visões de Legolas e As Últimas Noites de Ana em Valfenda


Notas iniciais do capítulo

Então, coisas para explicar hoje.
"Mas Aninha, por que não tá escrito 'Capítulo 26', e sim *Enquanto isso*???" Aqui vem a explicação: Os caps. que tiverem o Enquanto isso antes, são capítulos extras, com P.O.V terceira pessoa ou de outros personagens. Tudo que tem nos caps. de Enquanto isso não estão no diário de Viagem, e, se estão, não foi revelado. As vezes pode acontecer de mais de um cap assim seguido, como acho que vai acontecer agora, Esses caps. são importantes e não podem ser pulados, eles complementam a história ;)
Espero que gostem
OBS: Capítulos de EQI (Enquanto isso), geralmente tem mais de um tópico, então terão subtítulos, que, nesse caso são "As visões de Legolas" e "As últimas noites de Ana em Valfenda". E, mesmo a Tauriel não estando nos livros, ela estará nessa história.
As frases/palavras em élfico estão no final do cap.
Nesse capítulo:
"Ana e Legolas se veem novamente em seus sonhos"



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As Visões de Legolas

Mani marte? Lle anta amin tu?

–Calma, Boridrhen. Eu só quero conversar.

–Então, afinal, do que você quer conversar?

–Às vezes parece que ser um príncipe é algo tão complicado, sabe? Eu adoro o meu pai, mas acho que as vezes ele exagera um pouco...Tipo, ele quer que eu me case com uma elfa, uma do sangue puro dos sindar, como eu e ele.

–Continue.

–O pior disso é que já estou apaixonado, mas acho que essa paixão é algo impossível, um sonho além de min. Eu gosto de uma elfa silvestre. Você sabe quem.

–Você está querendo dizer que gosta da Tauri... - começou, porém foi interrompido.

–Tauriel. Sim. Ela é alta e ruiva, seus olhos são claros e belos como a luz das estrelas...

–Sim, eu sei como ela é.

–Enfim, além de todas as ideias de meu pai eu ainda tenho que lidar com o fato de que acho que ela não pensa em min do mesmo jeito que eu penso nela. Acho que eu sou, pra ela, um grande amigo, como “aquele irmão que ela nunca teve”. Mas, por que exatamente eu estou falando disso agora?

–Eu sei lá. Você que tocou no assunto. E então, era disso que você queria falar?

–Não, na verdade.

–Então sobre o que?

–Eu andei tenho sonhos estranhos...

–Com o que você sonha,Mellon?

–Eu sonho com uma mulher. Ela não era elfa, era humana, pelo menos parecia ser, mas tinha a graça e leveza dos elfos. Tinha cabelos negros e da mesma cor eram seus olhos. Ela era até bem bela para uma não elfa. Quando contei desses sonhos para meu pai, ele disse que talvez fossem somente ilusões, minha mente me pregando peças.

–E...?

–Mas cada sonho parecia cada vez mais real. E ele também disse que talvez teria alguma coisa haver com a lenda de Alarwen Thryndiel Tinúviel, mas que seria bem difícil. A lenda diz que pessoas as vezes sonham com Thryndiel, e tem visões dela, mas, sempre que pensava na imagem de Thryndiel, eu imaginava uma elfa, alta e com os cabelos mais dourados do mundo, vestida de branco, com olhos azuis e profundos. Mas as imagens de meus sonhos eram de uma mulher, igualmente alta, porém de cabelos e olhos negros, lábios levemente avermelhados, pele clara, e...humana.

–E o que tem de errado em esses sonhos?

–Eu não sei...Não entendo por que, mas aqueles sonhos despertaram algo em min. Algo que não consigo entender, algo muito diferente, novo, que nunca tinha sentido antes. - disse o príncipe Legolas, para seu amigo, Boridrhen.

Amin hiraetha. Amin anta est. O dia de hoje foi cheio, e já está ficando tarde, então acho melhor me recolher à meus aposentos, e acho que você deveria fazer o mesmo. - falou Boridhren, se levantando.

–Boridhren?!

Mani?

–Você poderia não contar a ninguém sobre eu gostar da Tauriel?

–Tudo bem, não vou contar.

–Lle vesta?

–Sim, eu prometo. - falou, saindo.

***

Naquela noite, Legolas sonhou novamente com a misteriosa mulher, a diferença era que, daquela vez, ela usava um vestido azul celeste misturado com branco, que brilhava na escuridão da noite. Ele era longo, se estendia até depois de seus pés e as mangas estavam geralmente cobrindo as mãos, a não ser que ela as levantasse. Ela andava nos jardins e salões de Valfenda, como se, mesmo naquela hora da noite, ela não conseguisse dormir. Assim, Legolas também se sentia. Não sabia o que era, não sabia quem era. Aquilo que sentia dentro de si, não sabia explicar. E aquela moça, ele queria doidamente descobrir quem era. No sonho dessa noite, particularmente, ela sussurrava alguns trechos de melodias élficas e de algumas canções em Westron. Legolas quase sentia como se pudesse ouvir a sua voz, que era doce e angelical. Das diversas coisas que ela dizia ele conseguia discernir alguns versos.

Beyond the woods

There is a hidden valley

A valley called Imladris

There is home to the last friendly house

The house of Elrond Half - Elf

Cormamin lindua ele lle, Imladris

Cormamin niuve tenna' ta elea lle au'

Lle naa vanima, hidden valley

Vanimle sila tiri

Traduzidos, esses versos dizem:

Além dos bosques

Há um vale escondido

Um vale chamado Imladris

Lá é o lar da última casa amiga

A casa de Elrond Meio – Elfo

Meu coração canta para ver-te, Imladris

O meu coração irá chorar até te ver outra vez

Você é lindo, vale escondido

Sua beleza brilha

E, ela cantava várias outras canções, música para os ouvidos de Legolas. Os olhos dela pareciam falar por ela, como se ela conseguisse vê-lo também, e estivesse cantando para ele.

As Últimas Noites de Ana em Valfenda

Ana conseguia ver o elfo novamente em sua mente. Ela andava em Valfenda, no meio da noite, pois não conseguia dormir. Os únicos sons que podiam se ouvir eram sons distantes de elfos tocando música, com suas harpas e flautas. Até que Ana começou a cantar, baixinho:

Beyond the woods

There is a hidden valley

A valley called Imladris

There is home to the last friendly house

The house of Elrond Half - Elf

Cormamin lindua ele lle, Imladris

Cormamin niuve tenna' ta elea lle au'

Lle naa vanima, hidden valley

Vanimle sila tiri

Ela tinha aprendido essa música com os elfos de Rivendell, a canção se chamava “The Song of Imladris”, e era mais conhecida mesmo pelos elfos de lá. Era uma música calma e que falava do vale. Depois, quando acabou aquela música, com a imagem do elfo em sua cabeça, como pudesse olhar para ela, ela começou a sussurrar versos, que ela tinha acabado de inventar, como se pudesse se comunicar com o elfo:

Elf of my head

Elf of my dreams

If I could understand you

If I could talk to you

And find out what is happening to me

I wish to meet you

Where are you?

Why do you hide in the darkness of my thoughts?

O rosto do elfo mudou, como se ele pudesse entender ela, e ela parou de cantar, parou no lugar que estava, na verdade, e os dois pensavam um no outro, quase como se estivessem no mesmo lugar, se encarando.

Silêncio, que parecia não acabar.

Ana começou a andar, ela estava em um lugar um tanto silencioso, longe do resto, ela tocava nas paredes, observando a arquitetura, e aquele silêncio a torturava. O elfo, parecia sozinho, olhando para o teto, também calado.

Who are you?

Foi Ana quem se atreveu a falar, mas, nesse momento, ela ouviu alguém se aproximando, e se dispersou do sonho. Ambos pararam de pensar um no outro.

–Eu acho que você deveria ir dormir. - disse Elrohir, se aproximando. - Élfico:[Já é tarde, e a manhã já vem].

–Amin hiraetha. Vou dormir então.

Assim, Ana saiu, dando uma última olhada para trás, se retirando aos seus aposentos.

***

Palavras/frases em élfico:

Mani marte? = O que aconteceu?

Lle anta amin tu? = Você precisa de ajuda?

Mellon = amigo

Amin hiraetha. = Me desculpe.

Amin anta est. = Preciso descansar.

Mani? = O que?

Lle vesta? = Você promete?


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Notas finais do capítulo

Então, reviews??
O que acharam?
Comentários?
Bjs e até os próximos capítulos!!!



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