The Inter - Worlds (Parte 1): As Aventuras - Ano 1 escrita por Ana Katz


Capítulo 22
Capítulo 22 - Elrond, Estel e Elrohir


Notas iniciais do capítulo

Oieeee ^^
Aqui gente mais um cap.
Só para avisar novamente que vou desconsiderar o fato de Valfenda ser em Português e Rivendell em inglês, na fic poderão aparecer os dois nomes. E, quando as pessoas forem falar outra língua (por exemplo línguas élficas, como sindarin) eu irei sinalizar!
Por exemplo:
"-Ele disse que lhe explicará tudo lá.- disse o elfo - Élfico:[Venha comigo!]"
ok?!
Ah, e eu andei corrigindo os erros ortográficos de todos os outros capítulos, tudo bem?
E, mais uma coisa, para os leitores, eu andei adicionando um parágrafo no capítulo 2, confira!!! (esse capítulo vive sofrendo alterações) (OBS: sempre que eu fizer uma alteração em algum cap. estará escrito nas notas da história, e vou tentar sempre avisar no próximo cap. que eu postar!)
—Eu também desisti de colocar aquela parada de "diário de viagem" no início de cada cap. (eu sempre me esqueço, então decidi tirar)!
Boa leitura
Espero que gostem!!!



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Quando Elrond percebeu a minha presença, ele, vagarosamente, se virou, e se aproximou de min.

–Então...você deve ser Elrond, estou certa?! - falei.

–Sim, você está certa. - falou o elfo, se aproximando de min. - E qual seria o seu nome?

–Meu nome é Ana.

–Sente se. - falou Elrond, então nós dois nos sentamos, em frente à uma mesinha. - Então, de onde você é?

–Eu posso dizer que eu sou de uma terra muito distante, muito além dos confins da Terra - Média. Um lugar onde não se vê magia verdadeira, um lugar onde certas criaturas são somente mitos...um lugar onde só há humanos e animais, e nada além, nada como elfos, orcs ou hobbits. Nossos anões são somente humanos mais baixos. As pessoas são parecidas porém diferentes das que aqui vivem.

–O que uma pessoa de um lugar tão distante e tão diferente estaria fazendo aqui na Terra - Média, aqui em Imladris?

–Na verdade, eu não sei. Eu simplesmente acordei aqui. Na noite passada eu estava em um cenário totalmente diferente.

–O que quer dizer?

–Nos últimos dias eu tenho tido me sentido estranha...vozes gritam na minha cabeça, e ela dói, eu tenho alucinações enquanto durmo, sonho com coisas que nunca vi na minha vida, mas elas pareciam tão reais como se elas fossem acontecer.

–Com o que você sonhou?

–Eu sonhei com muitas coisas. Tiveram vezes que eu só vi o meu rosto, mas uma delas eu parecia morta. Eu me vi matando e usando magia. Eu também via outras pessoas nesses sonhos. Vi um homem com uma roupa verde, e um capacete que tinha dois chifres dourados. Vi um com uma aparência bem...normal, mas ele começava a falar um bando de coisas do nada, como se ele soubesse de cara a vida de uma pessoa sem que ela o contasse. Eu também vi uma criatura muito feia, e esse monstro não tinha uma das mãos, e tinha olhos incrivelmente azuis.

–Espere um minuto. Você acabou de dizer que sonhou com um monstro muito feio, que não tinha uma das mãos e de olhos azuis?

–Sim, por que?

–Você poderia descrevê - lo, por favor?

–Pelo o que eu consigo me lembrar ele era bem grande, se você comparar com um...humano de um tamanho normal. Ele era bem branco e cheio de cortes no rosto e no corpo. Os seus olhos eram azuis bem fortes, ele não tinha uma das mãos e uma parte do braço, e ele estava montado em um tipo de... - nessa hora eu hesitei, porque eu tinha acabado de perceber de quem se tratava, por isso o resto da frase saiu meio que como um murmuro. - ...lobo gigante e branco.

Nesse momento, eu comecei a encaixar as peças, e a situação estava óbvia, aquelas pessoas dos sonhos, eram personagens, e aquele monstro só podia ser uma pessoa.

–Azog... - murmurei. - Azog, o Profano! Foi com ele que eu sonhei.

–Era isso que eu temia.

–Por que?

–Você sabe quem Azog é, não é?

–Sim, mas...ele não está causando nenhum problema no momento, não é?

–Não...Mas o bom é que ele não está vivo.

–Você tem certeza? Tipo, em que anos nós estamos?

–2939...por que?

–Bom, ele está mesmo morto...Mas, como vocês me acharam?

–Um grupo de batedores estava retornando à Valfenda e viram você no caminho. Estava chovendo e sua roupa parecia meio...queimada. Mas nós tratamos de você, como pode ver.

–Sim, obrigada. Eu ainda estou tentando descobrir quem são as outras pessoas que eu vi nesses sonhos. Mas a maioria não deve ser da Terra - Média...só que um deles com certeza era...

–Qual?

–Um homem, na verdade, um elfo, alto, loiro, de cabelos longos, e olhos azuis esverdeados.

–Ele usava uma coroa?

–O que?

–Ele usava uma coroa? Tipo, uma coroa com frutos e folhas de outono.

–Não...

–Então eu acho que sei quem ele deve ser. Ele deve ser o príncipe Legolas, filho de Thranduil, do reino da floresta.

–Legolas?

–Sim.

–Acho que o que importa é que agora todos nós estamos bem, não é?

–É claro. - falou Elrond se levantando. - O almoço daqui a pouco será servido, eu mandarei avisá - la.

–Ok. Obrigada.Assim, Elrond voltou para a varanda, e eu saí da sala, procurando explorar melhor o ambiente.

***

Assim que saí da sala de Elrond, eu continuei andando, passando novamente pela ponte, e fui na direção de uma outra sala, quando eu entrei, vi uma gigantesca biblioteca. Fui passando, estante por estante. Eu passava as mãos pelos livros, olhando nome por nome. Tinham livros didáticos, paradidáticos, dicionários...Tinha de tudo. Fui passando, até ver um dicionário de Sindarin, uma língua que eu sempre quis aprender. Para ser mais exata, naquela época, eu já sabia falar Sindarin, mais ou menos. Desde pequena eu estudei Sindarin pelos meus livros, mas eu não era muito boa com algumas palavras. Por isso eu fui pegar o dicionário, e, justo no momento que eu fui puxar o livro, ele também foi puxado pelo outro lado. Eu puxei de volta, e o alguém do outro lado também. Eu puxei bem forte, e o livro foi parar na minha mão. Fui expiar para ver quem estava do outro lado da estante, e vi um menino, ele era pequeno, devia ter o que, uns 8 anos? Ele tinha cabelos castanhos e olhos verdes. Ele definitivamente não era um elfo. Quando ele percebeu que eu estava olhando para ele, ele começou a me olhar também, curioso. Dei a volta na estante e dei de cara com o garotinho.

–Olá. - falei, me ajoelhando, para ficar da altura dele. - Qual é o seu nome?

–Meu nome é Estel. - disse o garotinho. - Quem é você?

–Eu sou Ana. - disse, sorrindo.

Então aquele era Estel! Tive que conter as minhas emoções, eu estava bem na frente de Aragorn, filho de Arathorn, herdeiro de Isildur, futuro rei de Gondor. E ele era só uma criança! O que claramente significava que, já que estávamos no ano 2939, que ele só tinha cerca de 8 anos!

–Estel, quantos anos você tem?

–Eu tenho 8, fiz aniversário nesse mês!

–Estel, que dia é hoje? - perguntei, me levantando.

–Hoje é dia 15...de março.

Já era Março? Já?! Eu mal tinha percebido o tempo passar tão rápido. Já tinha passado quase um mês desde que eu tinha começado toda aquela aventura (faltavam 4 dias para isso). Eu sei que eu estava na Terra - Média tudo e tal, e não no tempo real que seria na Terra, porém, eu fiz as contas e, indo ou não naquela aventura, estando na Terra, seria dia 15 de março, de qualquer jeito.

De repente, um elfo entrou na biblioteca e me chamou, avisando que o almoço estava servido.

–Lady Ana. Estel. O almoço está servido.

–Muito obrigada, eu já vou para lá. - disse, e o elfo saiu. - Então, Estel, vamos?

–Sim. - disse Estel.

Eu e Estel então fomos e nos sentamos à mesa para o almoço. Tudo era bem calmo, bem élfico. Nós comíamos alimentos verdes (digo, legumes e verduras, lá eles não serviam carne nem nada do tipo). De fundo tinham pessoas que tocavam flautas e harpas, tudo bem tranquilo. Para beber, eu, particularmente, estava bebendo água, por ter especificado claramente que não bebia vinho, nem nenhuma outra bebida alcoólica, então falei só para me trazerem uma taça com água.

–Então, o que está achando de Valfenda? - perguntou me Elrond.

–É um lugar muito bonito, e bem tranquilo. - respondi. - E eu tenho certeza de que eu estava precisando de toda essa tranquilidade.

–Ana, você sabe usar alguma arma?

–Ainda não. Nunca treinei. - respondi.

–Hmm.

Continuamos o almoço e conversamos normalmente. Depois do almoço, eu me retirei para o meu quarto. Chegando lá, notei um objeto em cima da minha cama. Me aproximei e vi um pacote. Em cima desse pacote só tinha um papelzinho com a letra K em cima e também estava escrito "Treine". Quando abri o pacote vi uma espada, um arco e uma aljava cheia de flechas.

A espada estava bem afiada. A parte superior (a parte de segurar) era cheia de enfeites dourados e era marrom e longa e, a lâmina, era com certeza élfica por sua aparência. Era um tipo de espada semelhante à uma cimitarra, mas definitivamente não era uma. Aquela espada me parecia familiar, não sei porque.

O arco era marrom e dourado. Era fácil de segurar, não era tão pesado como parecia. As flechas tinham a ponta dourada, e o resto era igualmente dourado. Os rêmiges das flechas eram todos brancos. A aljava era marrom e cheia de enfeites dourados, assim como a bainha da espada.

Troquei de roupa. Coloquei outro vestido, mais adequado, com mangas mais coladas, para que eu pudesse treinar. E, para combinar com as armas, ele também era dourado e marrom. Peguei as armas e fui para o campo de treino.

Primeiro, peguei o arco e uma flecha. Mirei no alvo. Foi a primeira vez na minha vida que eu segurei um arco, mas não a última. Tive que usar alguns raciocínios. Mirar não exatamente no centro, por causa do vento e blá, blá, blá. Soltei a flecha, que foi diretamente para o centro. Estava surpresa, a primeira vez que eu atirei na minha vida, e foi bem no centro.

–Você tem jeito com o arco. - disse um elfo, e, quando ele falou, eu rapidamente me virei, mirando uma flecha na direção dele, surpresa.

–Sério? - perguntei, abaixando o arco.

–Sim. - respondeu o elfo.

–Quem...é você? - perguntei.

–Eu sou Elrohir. - disse o elfo. - Eu sou o capitão da guarda de Rivendell. Você não é daqui, não é?

–Não.

–De onde você é?

–De um lugar muito distante daqui...eu suponho. Eu sou Ana, caso queira saber.

–É claro, desculpa por não ter perguntado.

Nesse momento um outro elfo se aproximou, e sussurrou algo no ouvido de Elrohir, e este mudou de expressão. Mudou de uma expressão alegre e divertida para uma mais séria.

–Élfico:[Elrond está chamando por você.] - disse o outro elfo.

–Éflico:[Ele pode esperar um pouco?] - perguntou Elrohir.

–Élfico:[Senhor, ele disse que é uma emergência.] - disse.

–Me perdoe Ana, eu tenho que me retirar. - disse Elrohir.

–Sem problema. - falei. - Pera ae, é só uma coincidência o seu nome ser...

Fui falar, mas ele saiu do local. Tive um pensamento estranho em minha cabeça. Já que o nome dele era Elrohir, será que ele era o irmão de Elladan, filho de Elrond? Naquele momento decidi ignorar essa hipótese, e continuei treinando com o arco. E depois, quando fui treinar com a espada, um guarda apareceu e falou:

–Lady Ana, Lord Elrond pede que vá para o salão principal agora.

–Por que? - perguntei. - O que aconteceu?

–Ele disse que lhe explicará tudo lá.- disse o elfo - Élfico:[Venha comigo!]

Nesse momento o elfo saiu, eu peguei as minhas armas e o acompanhei até o salão principal.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?
Comentários e sugestões sempre bem vindos!!!
Até os próximos caps.!!!



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