The Inter - Worlds (Parte 1): As Aventuras - Ano 1 escrita por Ana Katz


Capítulo 21
Capítulo 21 - "You are in Karningul"


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente, tudo bem?
Esses últimos capítulos tem ficado pequenos, mas em breve viram capítulos beeemmmm grandes. Tipo, esse daqui começa a acontecer um treco que eu ia colocar depois, só que aí eu decidi antecipar para cá (a lógica do destino fez isso).
Então, chega de blá blá blá e leiam o cap.
Espero que gostem!!!
Boa leitura



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Quando acordei, eu, estranhamente, não estava mais no quarto em chamas. No segundo em que abri os meus olhos estava esperando ver um castelo em chamas, eu morrendo, algo assim. Mas não, eu estava deitada numa cama, em um quarto vazio. Era percebível que aquele não era o meu quarto. Então, aonde estava? Eram tantos pensamentos em minha cabeça mas podia perceber que eu na certa estava em um quarto de hóspedes. O que será que tinha acontecido comigo na noite passada? Como será que eu tinha escapado, viva, do incêndio?

Me levantei, e, observando melhor o ambiente, era totalmente impossível que aquele lugar fosse Camelot. Tinha a aparência certamente medieval, mas era...diferente. Olhei para o lado e notei uma bolsinha, minúscula, somente um pouco maior que um bolso de uma calça. Em cima da bolsinha, tinha um papelzinho escrito: “abra as duas metades da bolsinha – K”. Assim, eu fiz isso, e, no exato momento que eu completei a ação, o que estava escrito no papel, mudou, para “ abra novamente – K”, e assim foi, mudando os comandos, revelando uma grande bolsa, tipo a bolsa que Kryn havia me dado...tipo não, era exatamente igual. Por último, o comando no papel era "Puxe o botão - K", então eu coloquei os meus dedos no botão e puxei, fazendo com que a bolsa ganhasse volume, e, dentro dela, estavam os mesmo itens que estavam na minha bolsa antes, e ainda tinha mais. Tinham algumas roupas, e mais livros, além do livro de Merlin.

A bolinha de cristal estava lá, porém, não estava brilhando, diferente de como estava antes. Peguei a esfera e convoquei Kryn, porém este não respondeu, e eu me perguntava o porquê. Estava perdida, o que seria de min agora? Estava em um lugar desconhecido, tinha acabado de (sabe se lá como) ter escapado viva de um tremendo incêndio e, o pior de tudo, não tinha como falar com Kryn.

O ambiente era claro, então devia ser de dia. Era tudo arrumado e os elementos do quarto, em sua maioria, eram todos verde-claros, off-white, branco e várias outros tons que transmitiam uma tranquilidade enorme, uma tranquilidade que eu não tinha já fazia um tempo.

Foi nesse momento que eu parei para pensar na minha aparência. Olhei na direção de um espelho que tinha no quarto. Meu cabelo estava preso em um coque mal feito, todo bagunçado e tinha um pouco de carvão. Meu vestido continuava sendo a camisola off-white, só que estava rasgada e suja, como se estivesse queimada, e, por cima, eu usava tipo um roupão todo branco que era tão macio e fofinho como uma nuvem. No meu braço tinham vários curativos. Refiz o coque e fechei o roupão. Peguei a adaga da bolsa e fiz uma marca atrás de um enfeite que tinha na cama. Queria marcar o quarto, sabe se lá o que podia acontecer, né?!

Fui na direção da porta e a abri um pouco. Espiando na brecha da porta, vi dois homens no corredor, e cada um segurava uma lança e possuía uma bela armadura, que contava com um elmo que cobria quase todo o rosto, só deixando de fora a parte central do rosto, que contava com o nariz, quase a boca inteira, e praticamente os dois olhos. Eles estavam parados no corredor, eram guardas, é claro. Me virei, me ajeitei um pouquinho, e me virei novamente, saindo do quarto.

Fui na direção de um dos guardas. Cutuquei ele, que estava de costas.

–Com licença?! - falei, e ele se virou. Quando ele se virou pude perceber a sua aparência estranhamente diferente. Seus olhos eram claros, só que eles pareciam mais claros do que um olho normal de um humano. Sua pele era bonita, viva e bem clara. Mesmo usando o elmo, eu podia perceber um cabelo castanho claro longo e bem liso. Tinha traços delicados e bem perfeitinhos. Se eu tivesse parado para observar mais um pouco, e com mais calma e atenção, teria percebido de cara onde estava, mas naquele momento eu estava nervosa, e sem atenção. - Onde eu estou?

–Você está em Karningul, milady. - disse o guarda. - Está em Rivendell.

–Rivendell?! - murmurei.

–Sim, milady. - disse o guarda, quando o outro se virou. Foi ai que eu percebi as orelhas pontudas que eles possuíam, eles eram elfos.

–Obrigada. - disse, quando olhei para o lado, e no meio da parede, havia um belo arco que dava em uma bela ponte.

Quase fui correndo na direção da ponte, porém, me lembrei do fato de estar de camisola, por isso, saí correndo e fui para dentro do quarto que eu estava. Peguei um dos vestidos que estava dentro da bolsa. Ele era longo e branco, com um leve tom de lilás. Tinha uma manga longa e, na região do tórax, até a região do pescoço, era cheio de desenhos de arabescos de um tom levemente prateado. Coloquei o vestido e escovei o cabelo, deixando - o solto e colocando uma tiara prateada na cabeça. Coloquei uma sapatilha lilás e prateada. Depois arrumei a cama e nela me sentei, olhando para a janela, que tinha atrás de min.

Depois, saí do quarto e fui na direção do arco, entrando na ponte, e olhando para o horizonte. A visão que eu tinha parecia coisa de outro mundo. Era muito bonita, era encantadora. Por min, poderia observar aquela paisagem pelo resto do dia, sem problemas. Era tranquila, relaxante, bela. Tinham várias cachoeiras que deixavam as suas águas a escorrer naquela bela manhã.

Depois disso, continuei andando, saindo da ponte. Subindo um pequeno jogo de escadas que tinha logo à frente, dei em uma pequena sala aberta. Entrando na saleta, pude ver uma estátua, e, embaixo dela, havia uma superfície (como se a estátua estivesse segurando um pano). Nesta superfície havia vários pedaços de uma espada, que era, sem dúvida, Narsil. Eu peguei a ponta da espada na minha mão (poxa, aquela era Narsil, tocar nela seria uma realização de vida) e fiz alguns movimentos com ela, cuidadosamente, é claro. Depois coloquei ela no lugar e continuei explorando a sala. Me virando para trás puder ver uma grande pintura, que retratava o momento em que Isildur, com a espada de seu pai, Narsil, estava indo lutar com Sauron, pouco antes de “destruí – lo”.

–Com licença?- Enquanto observava a incrível pintura, eu estava desatenta, viajando nos meus pensamentos e, por isso, não notei a aproximação de uma pessoa, um elfo, e quando eu o ouvi falar, rapidamente me virei, assustada.

–Sim?! - falei.

–Eu sou Lindir. Lorde Elrond pede que me acompanhe até a sua sala, ele quer falar com você.

–É claro. - falei, acompanhando o elfo.

Fomos andando, saindo da sala. Enquanto andávamos eu ia pensando em diversas coisas. Então aquele elfo de longos e lisos cabelos castanhos escuros era Lindir! Mal podia acreditar que eu estava prestes a falar com Elrond. Meu Deus! Naquele momento eu quase tive um surto. Sabe, o Elrond é o Elrond, né gente. Naquele momento comecei a me perguntar como é que ele se parecia. Observando a maioria dos elfos que tinham lá e pelos meus conhecimentos, ele, na certa, também teria cabelo castanho, como a maioria.

Foi nesse momento que eu também parei para pensar: o que eu falaria para Elrond? Tipo, se ele perguntasse algo tipo “O que você estava fazendo por aqui?”, eu não iria saber o que responder.

Tarde demais, quando eu tinha parado para pensar nessa possibilidade, nós entramos em uma sala, aonde, Lindir, me deixou sozinha. Entrando na sala, havia um elfo parado. Seu cabelo era longo e castanho. Orelha levemente pontuda, como a de um elfo. O elfo estava olhando para o horizonte, de costas para min. Percebendo a minha presença, ele se virou. Quem era ele? Elrond.


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Notas finais do capítulo

Então??
Sabe, quando eu for falar de Rivendell eu também posso chamar de Valfenda, vamos desconsiderar o fato de um ser em Port. e o outro em Ingl.!
Reviews?
Sugestões?
E, para o pessoal sortudo que já viu DOS, nada de Spoiler, hein!!!
Bjs e até os comentários e próximos capítulos!!!



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