Kyodai - The Awakening Of Chaos (Interativa) escrita por Wondernautas


Capítulo 29
Capítulo 23 - Rise and fall


Notas iniciais do capítulo

Segunda temporada começando pessoal! Espero que gostem do capítulo de estreia!



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Nós, humanos, somos seres racionais. Porém, também somos mais do que isso: somos seres sentimentais. Criamos laços, mas muitas vezes os desfazemos. Nutrimos emoções, mas em paralelo envenenamos outras. A humanidade em si é uma pluralidade infinita. Diante disso, vemos em muitos momentos que tudo o que devemos fazer é refletir. E é após essa reflexão que podemos encontrar o que, antes dela, não seria possível: um novo eu dentro do que, com tanta falsa certeza, julgávamos ser...

2ª Temporada: RENOVAÇÃO – INÍCIO

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Sábado, 12 de abril de 2014. 17h00min. Sophia Cianno caminha pela rua, carregando uma sacola de pães. O vento, forte, sopra seus cabelos.

 

-Ah, que ventania! – diz, protegendo seu rosto das folhas ao vento.

 

De repente, começa a chover. Aproveitando que o dia não é letivo, a estudante pediu permissão ao seu colégio para fazer uma visita a sua mãe no hospital. Há alguns meses, ela estava internada devido a sua frágil saúde. E, agora no retorno e após horas ao lado de quem tanto ama, a estudante é surpreendida pela água das nuvens.

 

– Meu Deus!! Preciso ir depressa! – exclama, correndo debaixo dos pingos e a mercê dos ventos, tentando proteger seus pães.

 

Sophia continua a correr, agora já próxima da casa de sua avó. Pretendia dar uma passada nela, mesmo que rápida, para vê-la, e para ver também o meio irmão. Por mais que nenhum dos dois a trate bem ou demonstre amor como ela gostaria, ainda assim os ama.

É então, correndo vítima da chuva, quando sente uma sensação diferente e estranha: medo. Seu coração acelera e lhe bate uma vontade de olhar para trás. Ela olha. E vê. Vê uma mulher ao longe, de pele negra e vestes pretas, segurando uma foice na mão direita e um arranjo de rosas negras na mão esquerda.

– Jesus, mas o que é isso?

A estudante se desespera e acelera ainda mais seus passos, alcançando assim sua casa. Abre rapidamente seu portão e o tranca mais uma vez, enquanto a misteriosa mulher se aproxima, sem apertar seu andar em momento algum. Sophia entra e fecha tudo, portas e janelas. Sequer consta se há alguém na residência.

– Eu não deveria ter vindo sozinha... – fala para si mesma.

Ofegante, se assenta no sofá da sala, toda molhada pela chuva. Sabe que sua avó lhe dará boas broncas, mas na verdade nem se incomoda. Até das críticas dela sente saudades. Colocando sua sacola da padaria do seu lado esquerdo, a garota suspira fundo de alívio, ainda abalada com a visão tenebrosa e quase fúnebre.

 

– Quem era ela? – se pergunta. – Parecia até um... Demônio.

 

Nesse momento, algo é colocado por alguém, em sua cabeça. Um chapéu negro. No mesmo segundo, Sophia o tira, tremendamente assustada, e olha para trás. A mulher misteriosa, diante dos olhos dela, está com o corpo atravessado, da cintura pra cima, na vidraça da janela, deixando a menina ainda mais abismada. Ela toma para si, mais uma vez, seu chapéu. Seu rosto não pode ser visto, tapado por um véu negro proveniente desse chapéu, adornado com os traços de borboletas. Abrindo seus lábios, adornados com um escuro tom de batom, a desconhecida declara:

 

– Sophia Cianno, seu destino já está traçado...

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Segunda, 14 de abril de 2014. 06h50min. Congresso Nacional, cidade de Kurotsu, vizinha à Konton. Aqui, as funções do Poder Legislativo do país são exercidas. Atuam aqui 478 deputados federais e 77 senadores. Um dos integrantes desse segundo grupo é Edward Strauss.

– Edward-sama, o doutor Raiabaru Yamagato ligou, solicitando a confirmação da matrícula do Daniel-san. – conta o assessor do senador, andando às pressas ao lado direito dele.

– Você confirmou? – pergunta o patrão, de cabelos grisalhos, pele clara, olhos azuis e altura considerável.

– Assim como pediu. – responde o seu empregado.

– O que acha de ir para Konton, Daniel? – questiona o senador, virando seu rosto para o adolescente do seu outro lado.

– Tanto faz... – fala o garoto, alto e bonito, de cabelos castanhos escuros e lisos, pele clara, lábios carnudos e um piercing na orelha esquerda.

Ambos os três vestem roupas sofisticadas, que fazem jus ao local em que se encontram. Juntos, caminham para o elevador, enquanto várias outras pessoas andam pelo local.

– É uma ótima escola. Você vai gostar. – alega a importante figura do Congresso.

– Não se preocupe, Daniel-kun. Irá gostar dos seus colegas. Lhe fará bem sair um pouco desse mundo da política e retomar os estudos. – opina o assessor.

– Quem foi que disse que eu queria voltar a estudar? – rebate o garoto, encarando-o com a sobrancelha direita erguida.

– Você abandonou os estudos desde os 15 anos. Me preocupo com você, por isso voltará à escola e esse assunto não está aberto a discussões.

– Desde quando qualquer assunto com você está aberto a discussões, Edward-sama... – fala o garoto, em tom de deboche.

– Não fale assim com o seu pai, ele apenas quer o melhor para você. – o assessor intervém. – Até conseguiu uma vaga em um dos melhores colégios do país.

– Ele não é o meu pai! – exclama o jovem de 18 anos, virando-se e parando diante da dupla, interrompendo-os por consequência. – E conseguiu essa vaga por ser o senadorzinho com dinheiro para dar e vender! E, por falar em dar...

– Chega. – exige o senador.

O garoto, irritado, se vira e se afasta, tomando como alvo uma escada, ao invés do elevador. Fechando os olhos por alguns segundos, suspirando e retomando seus passos, Edward lamenta:

– Daniel nunca abandona esse jeito rebelde.

A porta do elevador se abre. Próximos a ele, os dois entram e o assessor disca algumas teclas em seu interior, até que ele se fecha outra vez.

– Sinceramente, não sei por qual razão se dedica tanto a ele. É um garoto ingrato e imaturo, que cospe no prato que come! Foi você quem o tirou das ruas, Edward-sama, e olha só como lhe trata...

– Não me importo com isso. Rebeldes sem causa são assim mesmo.

– Ainda assim. Durante todos esses anos, o que ele fez de produtivo? Nada! Apenas se manteve debaixo da sua casa, andando para lá e para cá com o senhor como um adereço de moda... Nem sei o que ele está fazendo aqui, em um dia tão importante...

– Basta. De Daniel cuido eu. Contente-se em manter o foco no seu trabalho. – exige, sério, lançando sobre o outro um olhar fatal.

– Peço que me perdoe. Falei demais...

– Não faz mal. Agora, por favor, vamos voltar aos assuntos principais...

Enquanto os dois conversam, Daniel desce pelas escadas. Não está nada animado com a ideia de voltar a estudar. Porém, não pode fazer nada a respeito. Sabe que sua vida seria bem diferente se o senador não tivesse lhe tirado das ruas há três anos. De fato, tenta ao mínimo demonstrar gratidão por ele. Mas é difícil...

– Daniel Strauss? – um repórter o chama, enquanto o moreno continua descendo as escadas, vindo à direção contrária dele.

– Em que posso ajudar? – indaga, sem paciência, interceptado.

– Gostaria de lhe fazer algumas perguntas sobre a eleição do seu pai. Poderia dar uma entrevista rápida?

– Não. – nega, desviando dele, passando pela direita do sujeito.

– É bem rápido, apenas para que você possa opinar sobre a entrada dele no Congresso. – explica o sujeito, virando-se e seguindo-o.

– Já disse que não.

– Por favor, eu insisto.

– Pergunta para ele, já que o assunto é o próprio. – recomenda, caminhando sem sequer dar importância para o pedido do indivíduo.

– Então, seguindo as suas sugestões, eu poderia perguntar ao senador sobre os boatos de que ele lhe retirou de um ponto de prostituição?

Daniel interrompe seu andar de imediato. O repórter faz o mesmo, mantendo a distância de certos centímetros.

– Quem, afinal, vai falar sobre esse tópico? Você ou ele?

O filho do senador recém-eleito nada diz, nem esboça nenhuma reação evidente. Então, o homem insiste:

– Qual é a sensação de não ter em quem se amparar, contando apenas com o dinheiro conquistado por tirar a roupa?

– É calúnia. – afirma ele, virando-se para o questionador.

– Mesmo? E se eu dissesse que tenho fontes seguras, como alguns dos seus ex-companheiros de ofício, que falam o contrário?

Daniel se esforça para manter o autocontrole. Encarando o sujeito, declama:

– Me deixa em paz!

– Me diga, Daniel Strauss... – o representante de uma das revistas mais populares do país persiste. – Seu “pai atual” foi um dos seus clientes no passado? E continua sendo hoje em dia?

A mão direita do garoto vai parar no pulso esquerdo dele, apertando-o com força. Com um olhar severo, exige:

– Me deixa em paz.

O repórter ri, continuando:

– Pela sua atitude, eu poderia dizer que você era o ativo, certo?

– Cala a boca...

– Estou errado? Oh céus, deve ser porque nunca sai por ai vendendo o meu corpo.

Uma forte rajada de ar envolve o corpo do repórter, jogando-o com brutalidade para cima. Sem entender o que acabara de acontecer, Daniel apenas observa, pasmo, o homem voando pelos ares, aos gritos. Logo depois, o sujeito se choca contra o chão, cessando seu desespero e tingindo o chão de um intenso vermelho.

O filho do senador, sem saber o que deve fazer, apenas corre apavorado. E corre com toda a velocidade, no máximo que possa alcançar...

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Cidade de Konton, proximidades da casa dos Rouvier...

– Sherry-samaaaaaaaaaaaaaaaa... – grita um homem de aparência andrógena, de cabelos e olhos negros, com as mechas até a cintura.

– Pare com essa gritaria, Cho! Estou aqui em cima! – corresponde a voz de uma adolescente, no seu quarto.

Ele, escutando, olha para cima. Se encontra agora na sala de uma luxuosa e espaçosa casa. É o lar da família Fontaine, influente em todo o país. Caminhando, começa a subir as escadas, rumo o quarto da mais jovem que aqui mora. Em poucos segundos, completa o trajeto, entrando no local almejado logo em seguida.

– A senhorita está preparada? – indaga ele, com uma voz afeminada e animada.

Ela está diante de um grande espelho. Olhos azuis com um leve tom acinzentado, lábios finos com um brilhante batom rosa, pele clara, rosto suavemente maquiado, cabelos lisos e loiros até a cintura. Com suas mãos, coloca agora um brinco de argola prateado e cintilante em sua orelha esquerda, para contracenar com o outro na direita.

– Agora sim. – responde, segundos depois, sorrindo ao analisar seu reflexo.

– Estás tão bela que sinto até inveja! – grita escandalosamente.

– Eu já falei para você dar um jeito nesses seus gritos. – afirma ela, sem deixar de olhar o próprio reflexo. – Isso é irritante.

– “Pardon, ma chère”. – fala em francês, “Perdão, minha querida”.

– Para de falar em francês também, isso é ainda mais irritante!

– Não se importe com esses detalhes, pois ficará um bom tempo sem se incomodar com minhas manias, “poupée”.

A loira faz bico, como se mandasse um beijo para si mesma, ao colocar as mãos em sua cintura. Em seguida, o desfaz, desenhando um brilhante sorriso em sua face.

– Terei mesmo muito o que fazer naquela escola.

– Tome cuidado, “ma belle”. As coisas naquele lugar podem não ser para o seu tipo...

– Deixe de bobagens! – exige, virando-se de imediato para ele – Kyodai será um novo e magnífico ambiente ao me receber.

– Ainda assim, temo o que pode lhe acontecer...

– O máximo que me acontecerá é ser alvo da inveja de recalcadas. E disso eu já sou bem vacinada. – afirma, ao andar até sua cama e pegar uma pequena bolsa prateada e brilhante com sua palma esquerda.

– Então vá, “nuit maiden”. Vá em busca dos seus sonhos! – exclama, como se recitasse o trecho de uma peça teatral, e das mais dramáticas. – E me abandone aqui, “comme um être fragile”.

– Daniel estará lá também.

O andrógeno abandona sua expressão de drama forçado, substituindo-a por uma de espanto.

– O filho do senador? Sherry-sama, tem certeza de que...

– Cho, vá cuidar das suas bonecas de porcelana, vai! – impera, abanando a palma direita. – Da minha vida, cuido eu.

A loira passa ao lado esquerdo do sujeito. Assim que ela se coloca no vão da porta, ele passa a utilizar um tom mais firme e masculino, ao articular:

– Cuidado. Se meter com famílias do patente dos Strauss e dos Swords não é para qualquer um.

Os dois permanecem de costas, um para o outro. Entre comportados risos, a adolescente replica:

– Primeiro: Daniel foi adotado, não é um membro legítimo dos Strauss. E segundo...

Sherry Fontaine passa a unha rosa do dedo mindinho direito no respectivo canto de sua boca. Em seguida, se manifesta mais uma vez:

– Eu não sou qualquer uma...

Sem mais nada a dizer, a loira retoma seu andar, descendo então as escadas. Sem se virar em nenhum momento, tudo o que Cho faz é suspirar profundamente, clamando aos céus para que sua ama não se meta em confusão. Ou em nada pior...

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Kyodai, sala da direção...

– Sim pai, eu já sei de tudo isso... – fala Yuki, ao telefone com seu pai Raiabaru Yamagato.

– Pode até saber, mas não coloca nada em prática. Sugaku está sendo mais efetiva do que você, que é meu sangue.

– Como assim mais efetiva?

– Ela fez muito desde que me ausentei. Até deixou uma fotografia de Sophia próxima a Saito Urushihara para que ficasse alerta, mas não deu muitos resultados. – com um suspiro, prossegue – Filho... Eu deixei o colégio sob os seus cuidados, assim como estudantes da profecia. E o que tem feito em nome deles?

O vice-diretor não responde, mas o fundador e proprietário da escola continua da mesma forma:

– A Gênese não vai parar até chegar a todos eles. A primeira foi Sophia Cianno, que foi capturada dois dias atrás, por pura irresponsabilidade sua, que permitiu que ela saísse desacompanhada.

– Perdão, eu...

– Sem desculpas! – grita, irritado. – Ela pode estar morta agora! Parar Fênix é sim essencial, mas nós da Carmesim não agimos de maneira tão radical quanto eles, que chegam a matar quando há soluções mais pacíficas.

Gênese e Carmesim são organizações rivais. Enquanto a primeira age, muitas vezes, de maneira fria e desumana, a segunda prefere usar métodos secundários, sem o derramamento desnecessário de sangue, o que não quer dizer que também não o faça quando seus integrantes julgam preciso. Ambos os grupos visam evitar que a profecia sobre os jovens escolhidos se cumpra, mas priorizam pontos diferentes.

– Então o que sugere que eu faça?

– Proteja todos eles, tendo como foco Lucy Rouvier, Nagashi Swords e Senshi Yujo. Como Sophia seria a primeira vítima de Fênix, mas já foi retirada de jogo, esses três devem ser os próximos alvos daqueles malditos.

– Acha mesmo que eles insistirão em matar todos os garotos? – pergunta, em dúvida. – Minos Tsuyoshi era o mais radical da Gênese e Arashi Swords se encarregou dele.

– Não conhecemos todos os integrantes. Podem haver pessoas piores do que Minos por trás daquele bando... É melhor prevenir do que remediar.

– Então o que eu devo fazer caso algum deles invade a escola outra vez?

– Se necessário, mate.

– Tem certeza, pai? – insiste o mais jovem.

– Eu não dou ordens incertas, Yuki! – exclama, um pouco irritado. – Agora, deixando esses assuntos de lado, trate de receber os dois novatos hoje devidamente.

– Daniel Strauss e Sherry Fontaine?

– Os próprios.

– O que eles têm de tão especial para permitir que entrem no colégio bem após o início do ano letivo?

– Quando os dois chegarem, você entenderá melhor. – alega. – Mas, no caso dos dois, não é necessário nenhum zelo especial. Basta que os receba pessoalmente e será o suficiente. Ah, e trate de colocar a garota no quarto de Lucy Rouvier e Sayuri Kishimoto.

– No lugar deixado por Sophia Cianno, correto?

– Sim. – confirma o pai. – Faça tudo bem feito, Yuki. Sem brechas!

– Não se preocupe. Se for preciso, usarei Sugaku.

– Não a trate como se ela fosse um objeto! – exige, severo com o filho, assim como sempre é.

– Não estou. O objeto no caso, e muito útil por sinal, é a habilidade dela de apagar memórias...

– Você fala como se esse fosse o único talento dela.

– De todos, para nós, é o mais útil, afinal. – opina. – Me tira uma dúvida: a pessoa que está induzindo os sonhos pregonitivos de Samasha Seiya está do nosso lado? Faz parte da Carmesim?

– Isso não interessa agora. Preciso desligar, conversamos mais depois. Cuide-se.

– Tudo bem. Até mais! – Yuki se despede, desligando o telefone e devolvendo-o à mesa logo depois.

O sujeito suspira fundo. Observa, e por longos minutos, a porta da sala do pai, como se aguardasse ansiosamente que qualquer pessoa chegasse para lhe tirar do seu mundo de tédio. Sempre foi um filho dedicado e integrante compromissado da Carmesim. Mesmo assim, não sente que recebe o mérito que deveria receber de seu pai. Nesse instante, como já fizera várias e várias vezes, se pergunta, com seus pensamentos, se tudo seria diferente caso sua mãe ainda estivesse viva.

– Diretor, tem um minuto? – pergunta a voz masculina, sendo provavelmente a de um estudante.

– Tenho sim. – responde.

A porta se abre. Saito Urushihara e Lucy Rouvier se apresentam.

– Meu pai não está, mas podem falar comigo como se fossem falar com ele. O que desejam?

A dupla caminha em direção à mesa. Enquanto o garoto senta na cadeira da sua direita, ela senta na da sua esquerda.

– Sabemos de tudo. – resume Lucy, ao se acomodar.

– De tudo o quê?

– Do Fênix, da lenda de Atlântida e dos humanos avançados geneticamente, da profecia e das duas organizações que querem evita-la... Enfim, de tudo. – enumera o estudante.

– Como descobriram tão depressa? – indaga, desistindo de qualquer possibilidade de negar. Tem ciência de que fazê-lo não resultaria em nada. – Estão aqui há tão pouco tempo. Ou por acaso estavam ouvindo atrás da porta?

– Eu iniciei pesquisas sobre tudo isso há anos. Logo, quando revelei o que sabia para os outros, acabei sendo convencida de que várias mentes pensam melhor que uma. Ouvir atrás da porta é coisa desse aqui, não minha. – indica o aliado com a palma direita.

– Acabei me unindo às investigações dela. – afirma o primeiranista. – Juntos descobrimos que esta escola não passa de fachada...

Yuki sorri. Está lhe dando com estudantes e pessoas capazes. Tem conhecimento desse fato. Um tanto quanto satisfeito, alterna seu olhar entre os dois, ao declamar:

– Tudo bem. Pelo que me parece, chegou a hora de colocar tudo em pratos limpos...


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Notas finais do capítulo

XD!!



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