Angels In My Life escrita por Blue Dammerung


Capítulo 4
Capítulo 4: Yes or Not?


Notas iniciais do capítulo

ok...esse foi o maior chap que já fiz (e o mais demorado também),espero que goste!



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Não demoraram mais que uns minutos para chegarem ao colégio. Axel se mantia em silêncio, assim como Roxas, que olhava a paisagem sem parar pela janela.

Saíram do carro e andaram pelo pátio meio que vazio, pois todos os alunos já estavam em suas salas. Roxas andava rápido enquanto Axel o seguia com passos despreocupados e mãos nos bolsos, olhando tudo ao seu redor.

Entraram no colégio. Agora era a parte mais difícil. A primeira aula era de Física, e o melhor, Roxas não sabia onde ficava a sala. Claro que havia um mapa enorme pregado na parede, infelizmente pichado pelos próprios alunos, impossível de se ler.

-E agora?-Axel perguntou, se sentando num dos bancos ali perto. -Não me diga que está perdido.

-Não estou perdido. -Respondeu Roxas, andando em pequenos círculos e tentando lembrar de algo que o ajudasse.-Só não sei aonde fica a sala.

-Muito bom, loirinho. Como uma pessoa que estuda no próprio colégio não sabe onde ficam as salas?

-Ah cala a boca, Axel!Hoje é meu segundo dia aqui. Você devia agradecer que anjos não precisam estudar. -Roxas falou num tom solene, indo sentar ao lado do maior.

-E você devia agradecer por ser humano. Nem faz idéia de como é cruel ser anjo.

-Por quê?

-Anjos não possuem livre arbítrio. Não podem amar, odiar, se relacionar com ninguém. É proibido pelas Três Leis.

-Três Leis?-Roxas perguntou, curioso, olhando no rosto de Axel enquanto o ruivo explicava as normas dos anjos. Minutos depois, Roxas perguntou:

-Por que você estava preso naquele lugar, Axel?

-Porque fiz algo muito ruim. Mas não me arrependo, sabia?

-Mas o que você fez?

-Eu...

Foi nesse instante que o sinal tocou. As portas de todas as salas se abriram e logo enormes fluxos de alunos passavam pelos dois. Roxas se levantou e não demorou a achar sua turma. Juntou-se a ela, seguido por Axel, que analisava todos os adolescentes ali presentes.

Chegaram à sala aonde teriam aula de biologia após uns poucos minutos. Roxas sentou-se no fundo da sala, aonde havia um grande número de carteiras vazias, ainda fingindo ser emo. O ruivo sentou-se do seu lado, tendo o cuidado de não mover as cadeiras, ou poderia parecer que a sala estava sendo assombrada por “fantasmas”.

O que acontecia com a matéria em volta de Axel era... Engraçado. Digamos que ele tome um sorvete, então assim que ele toca o sorvete, o mesmo desaparece, não é possível ver a comida sendo digerida pouco a pouco em seu estômago. Outra coisa são suas roupas. Aquela calça branca que ele vestia, assim que ele a despiu, ela ficou visível aos olhos da mãe de Roxas, que chegou até a perguntar de quem era (uso de desculpas esfarrapadas é essencial para sair de uma enrascada). No entanto, as outras roupas que o loiro deu ao anjo desapareceram (aos olhos “normais”) assim que tocaram sua pele. No entanto, as coisas que eram mais... Sólidas, digamos, ficam normais, como a casa, a poltrona, o carro, a carteira e por aí vai...

O professor já começava a escrever no quadro quando Roxas nota Naminé acenando para ele de forma despreocupada, sorrindo, fazendo o loiro corar (apesar da suposição de ela ser uma psicopata ainda estar na sua mente). Roxas sorri de volta, dando outro aceno e vendo ela voltar a prestar atenção ao professor.

-Qual sua ligação com ela, loirinho?- Axel pergunta, em alto e bom som.

-Nada. -Roxas responde, baixinho, para que ninguém ouvisse. Não queria ser taxado de louco que fala sozinho.

-Certeza?

-Por que pergunta?Está com ciúmes?-Roxas sorriu maliciosamente. Estava aprendendo a jogar o jogo de Axel.

-Não. É só que ela é... Diferente, só isso.

-O que? Vai dizer que anjos são preconceituosos?

-Não é isso. É que ela não tem um anjo da guarda. Posso ver todos os anjos aqui, mas ela não tem um.

-E o que isso quer dizer?

-Quer dizer que ou ela fez algo muito ruim para ter perdido o seu anjo ou ela simplesmente não precisa de um, nesse caso, significa que ela não é humana.

-Impossível.

-Bem, é a verdade, você escolhe acreditar ou não.

-Ok, mas... Ei, espera aí. Você vê outros anjos?

-Sim. -Respondeu, dando de ombros.

-Como é meu anjo?

-Você não tem um.

Aquela notícia deixou Roxas mortificado. Como assim ele não tinha um anjo da guarda? Ele nunca tinha feito nada de muito ruim em toda a vida, ou será que tinha? Se tinha, não lembrava, mas pelo menos sabia que era humano, certo? Ou não?

-Axel, você este me assustando. -Falou, agora em bom tom, fazendo com que o restante da sala escutasse.

-Não estou mentindo, Roxas. Você não tem anjo da guarda. Surpreende-me que você ainda esteja vivo. -Axel falou, olhando nos olhos do menor com seriedade.

-É mentira!-Roxas gritou, pulando da cadeira e se colocando de pé. Como aquele... Idiota ousa dizer tal coisa?!

-Senhor Roxas, temo que precise deixar a sala agora. - Falou o professor, que tinha parado de copiar e agora olhava o loiro, assim como todos os alunos na sala, inclusive Naminé, que estava com um olhar preocupado.

Roxas resmungou baixinho e no mesmo instante pegou sua mochila e saiu da sala, ouvindo o professor mandando que ele fosse até a coordenação para registrar sua falta de comportamento em sala.

Andou em silêncio, com raiva e até triste por dentro. Como podia aquilo?Não ter um anjo?Impossível. Mais do que nunca se sentiu pequeno, sozinho e desprotegido. Roxas nunca fora um grande adepto da religião. Era católico, mas mal ia à igreja e entre acreditar e não acreditar, tanto fazia para ele. No entanto, agora que sabia mais sobre os anjos e essas coisas, sentia que precisava deles e que sem os mesmo sentia-se mais que inseguro, sentia-se atingível.

Axel o seguia também em silêncio. Não sabia de que forma aquelas palavras cairiam sobre Roxas, mas não imaginava o tamanho do estrago que tinha feito no garoto. Como era um anjo, nunca precisou de ninguém que o protegesse, mas sim o contrário, de pessoas que tivesse que proteger.

A coordenação era um lugar fácil de achar. Ficava bem de frente para o corredor principal, próxima a entrada do colégio. Era uma sala pequena, tendo alguns sofás, um gelágua no canto da parede e um balcão de mármore no meio do recinto, aonde uma mulher de baixa estatura e de pele enrugada observava Roxas entrar e se sentar num dos sofás.

-O coordenador já irá atendê-lo, senhor...?- A mulher disse, voltando a escrever numa agenda os acontecimentos do mês passado antes de ouvir a resposta.

-Roxas. - O loiro respondeu, com a voz grossa, chateado, notando com o canto do olho que Axel sentava-se ao seu lado, ainda calado.

-Muito bem... Você é o novato? Hum, vou lhe chamar daqui a uns minutos, com licença.

A mulher saiu de trás do balcão e se retirou da sala, como se fosse buscar alguma coisa que tivesse esquecido dentro do carro no início da manhã.

-Roxas, eu... - Axel tentou falar, interrompendo-se quando o loiro virou seu rosto, mostrando a visível raiva em seus olhos cor de safira.

-Por que você simplesmente não vai embora e me deixa em paz?- O menor respondeu, desviando o olhar em seguida. –Eu te odeio, Axel.

Agora foi a vez de o ruivo empalidecer. Aquelas palavras o atingiram de forma inesperada e doeram bem mais por causa disso. O odiava? Como? Por quê? O ruivo sabia que o que havia dito tinha deixado Roxas meio pra baixo, mas não tanto assim. Ir embora? Mesmo que quisesse, Axel não podia simplesmente se afastar do menor, não podia e não conseguia.

-Eu... Não entendi, Roxas.

-Tenho certeza que fui bastante claro. - Roxas disse, ainda olhando para longe, ríspido.

-Não posso ir embora, estamos presos um ao outro, mesmo que você... Odeie isso. Olha, desculpe pelo que eu disse antes, mas é a verdade.

-CALA A BOCA, AXEL!- Gritou o loiro, se levantando de repente e olhando o rosto do ruivo.

Por que ele não podia só ficar quieto?!Qual era o maldito problema que Axel tinha pra nunca se calar?! Roxas já sentia o nó subindo em sua garganta e os olhos ficando mais úmidos que o normal. Por que Axel fazia questão de magoar-lhe?

Foi nesse instante que o coordenador chegou à pequena sala, chocado, pois tinha pegado um aluno aparentemente normal gritando consigo mesmo e chorando sem conseguir parar, apesar de esfregar os olhos com as costas das mãos freqüentemente.

-Vá embora, Axel. Não quero te ver nunca mais. - Falou Roxas, virando-se para a porta e encontrando o olhar do coordenador, que disse:

-Senhor Roxas, acompanhe-me até minha sala.

O loiro, ainda chorando, seguiu o mais velho, deixando Axel para trás com um olhar agonizante. A vontade do ruivo foi de chorar até que não restasse mais nada, mas não conseguia. Anjos não choram, não odeiam, e em grande parte, mal sentem. São apenas seres destinados a uma eternidade de servidão, sem nunca poderem fazer escolhas sobre como ou com quem querem viver, se é que podem chamar aquela existência de vida.

Axel queria fugir, voar dali para bem longe e nunca mais ver Roxas. Mas seria contra ao seu instinto. Uma vez que um anjo ganha um protegido, nada pode os separar até que algo venha lhe cortar o vínculo que os une. Por exemplo, um anjo e seu protegido só se separam depois que o humano morre. No entanto, o caso de Axel era bem mais complicado. O vínculo que unia o ruivo a Roxas era um vínculo de necessidade, ou seja, Axel precisava do menino para poder pagar sua dívida e Roxas precisava do anjo para lhe proteger.

Axel, que ainda estava sentado na sala, começou a sentir vertigem e uma estranha sensação. Agora que era ligado a Roxas, o ruivo substituía o anjo da guarda que o loiro nunca teve, e como qualquer anjo da guarda normal, adoecia quando estava distante do seu protegido.

Levantou-se e seguiu em direção aonde o outro se encontrava. Podia sentir, como se um radar estivesse em sua cabeça, onde Roxas estava. Não muito longe dali, havia outra salinha, da qual Axel adentrou sem se importar que os humanos só vissem a porta abrir e fechar com um estrondo.

Lá estava Roxas, conversando com o coordenador. Só de ver o menor, Axel já melhorava de estado, indo se sentar ao lado do loiro, que ficou com a cara emburrada só de vê-lo.

-Bom, Senhor Roxas, pode me dizer se tem problemas em casa?- O coordenador perguntou. Era um homem alto, usava óculos e vestia um terno amarrotado e sujo de café em alguns lugares.

-Eu estou bem, Senhor Flint. Não há nada de errado com minha casa ou as pessoas que moram lá. -Roxas respondeu, num tom solene, ignorando Axel, que começava a falar:

-Loirinho, não posso ir embora porque você vai me fazer um favor.

-Tem certeza de que não há nada, Senhor Roxas?

-Roxas, me desculpe pelo que eu disse antes, prometo que vou melhorar.

-Senhor Roxas, está me ouvindo?

-Só quero uma segunda chance!Pelo amor de Deus, eu salvei sua vida!E ainda te tirei daquele lugar horroroso onde eu estava.

-Sim, mas eu fui parar lá por sua causa!-Exclamou Roxas para Axel, confundindo o coordenador, que olhava o garoto, desconfiado.

-Ninguém mandou você dar uma de curioso e vir atrás de uma aventura no “bosque encantado”!-Voltou a exclamar Axel, inclinando-se para o loiro à medida que o outro fazia o mesmo.

-Mas eu fui!E é graças a mim que você ainda não está preso feito um condenado naquele lugar!

-Não é não.

-É sim!

-Não é não.

-É sim!

-Não é não.

-É sim!

-Não é não.

-Cala a boca!Você só me traz problemas, Axel!

-Quem é Axel, Senhor Roxas?- Perguntou Sr. Flint, que até aquele momento esteve observando Roxas brigar com um ser invisível, e que segundo suas próprias conclusões, era o “amigo imaginário” do garoto.

-É um idiota que disse que eu não tenho anjo da guarda e que fica me chamando de loirinho o tempo todo!-Roxas exclamou, se dirigindo ao mais velho.

-Hum... Senhor Roxas, sugiro que vá pra casa. Ligaremos para sua mãe assim que possível e...

-Viu só, Axel?!Eles vão me suspender por sua causa!

-Oras, quem tá gritando feito um maluco aqui é você!E eu não sou idiota, e se você não gosta de ser chamado de loirinho, pinte os cabelos de rosa!

-Eu não!Aliás, eu nunca mais vou falar com você, Axel!

-Olha, eu sei que o que eu disse foi ruim, mas eu tô pedindo desculpa, Roxas!Será que você não pode me perdoar?!

-Eu...

-Chega!-O coordenador gritou, levantando-se de repente, nervoso. -Sr. Roxas, saia daqui!Só quero vê-lo amanhã e acompanhado da sua mãe!Entendido?!

-Ele devia ter dito “got it memorized”. -Brincou Axel, já indo para a porta, junto com Roxas.

Ambos já estavam fora da escola quando Axel voltou a falar, andando despreocupadamente e com ambas as mãos postas atrás da cabeça.

-Então, loirinho, vai me perdoar?

-Que escolha eu tenho?-Roxas perguntou, dando de ombros. Ainda se sentia bastante mal sobre a verdade de não ter um anjo da guarda, mas desabafar brigando com o ruivo ajudou mais que esperava. - Mas, Axel, que favor era aquele que você disse que eu ia fazer, lá na sala do coordenador?

-Bem... Eu vou te ajudar, então não se preocupe em fazer todo o trabalho sozinho. É só um pequeno detalhe na minha dívida, sabe?

-Dívida?

-Como você notou, eu não sou o mais certo dos anjos. Fiz coisas ruins no passado e por isso fui preso naquele lugar. Agora que você me libertou, o normal seria eu voltar para os céus, mas como ainda não vieram me buscar, presumo que seja porque estão me dando uma chance de me redimir, apesar de eu já estar quebrando a primeira Lei novamente, falando com você com tanta liberdade.

-Quem iria te buscar?

-Os arcanjos. Grandes anjos com grandes asas. Uns chatos se quiser saber, sem um pingo de senso de humor. Falei com eles antes de ser condenado ao isolamento na Campina.

-Como é o céu lá em cima?

-Muito chato. É tudo limpo, com cores claras, rostos felizes, nuvens, flores... Posso passar o dia inteiro aqui e você não vai ouvir nenhuma palavra legal sair da minha boca.

Roxas riu com o comentário de Axel, que também começou a rir. Que espécie de anjo era aquela?Como podia repudiar a felicidade, alegria e a paz que todos os humanos passam a vida inteira tentando conseguir, mas só os mais ousados conseguem?Era realmente hilário.

Trinta minutos depois, Roxas e Axel já estavam em casa. O ruivo atacava a geladeira enquanto o loiro estava tomando banho. Quando o menor saiu do banheiro, vestia uma camisa larga, confortável, assim como short com cordões. Roupa de casa, certamente. Foi até a sala e se jogou no sofá, ligando a televisão em seguida. Ainda eram 09h15min da manhã e estava morrendo de tédio, já prevendo todo o sermão que ia ouvir de sua mãe assim que recebesse a ligação do colégio, e por isso mesmo, desligou o celular, deixando-o dentro da bolsa.

Axel se juntou ao loiro minutos depois, mastigando alguma coisa que cheirava bem, sentando-se no sofá e tirando o controle da TV das mãos de Roxas, que não fez questão em brigar. De repente, um sono exagerado se apoderou de Roxas, que fazia de tudo para manter-se acordado, sem muito sucesso.

-Ei, Roxas, por que não vai dormir?-Perguntou Axel, virando-se para o menor.

-Eu não, estou sem sono. - Respondeu entre uma bocejada e outra. Parecia que mal tinha dormido na noite anterior e agora seu corpo lhe cobrava àquelas horas tão necessitadas.

-Você não parece muito desperto.

-Eu não quero dormir lá em cima, sozinho. - A última palavra que saiu de sua boca foi mais como um sussurro. Nem sabia ao certo porque a falara, mas não lhe agradava dormir num quarto sozinho, ainda por cima quando era de dia e quando tinha dormido sua vida inteira sozinho, o que deixava as coisas ainda mais sem lógica para tão súbito temor.

-Durma aqui então. -Falou Axel, como se a solução fosse óbvia.

-Onde?

-Aqui.

Então o ruivo puxou a cabeça de Roxas para baixo, fazendo-o se deitar em seu colo. Imediatamente o loiro corou e se levantou, voltando ao seu lugar no lado direito do sofá.

-Qual é o problema?-Axel perguntou, casual.

-O problema?Axel... Eu não sou... Gay, se é que me entende. Somos amigos e isso é legal, mas...

Axel começou a rir alta e estrondosamente.

-Então é esse o problema?-Falou, entre uma risada e outra, abafada pela mão que escondia sua boca enquanto tentava não rir diante do desconcertamento de Roxas.

O ruivo meneou a cabeça e colocou uma das mãos no ombro do menor, olhando em seus olhos e dizendo:

-Roxas, eu sou um anjo, e já que estamos ligados um ao outro, podemos fazer um trato. Que tal você me ajudar a pagar minha dívida e eu ser seu novo anjo da guarda?Parece justo, não?

-Eu ficaria muito feliz, Axel. -Disse o loiro, sorrindo, para a surpresa de Axel. Pela primeira vez, Roxas não o questionou e simplesmente aceitou a oferta.

-Ok, então a primeira coisa que deve colocar na sua cabeça é que eu sou seu melhor amigo e que não há essa coisa de gays entre a gente. Encare-me como seu irmão, primo, amigo, namorado - Roxas corou nessa parte novamente - colega de classe ou o que seja. Só quero que saiba que sempre estarei de braços abertos, got it memorized?

-Tudo bem, que escolha eu tenho?

-Você podia dizer não.

-Isso adiantaria?

-Na verdade não. Venha aqui.

Axel voltou a puxar Roxas para seu colo, que aceitou sem hesitar dessa vez. O loiro não demorou a adormecer, para a felicidade do ruivo, que adorava ficar observando seu rosto enquanto dormia, brincando com suas mechas douradas.


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Notas finais do capítulo

juro q o próximo n vai demorar a sair (assim espero).
bjos e reviews,please!



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