Meu Grande Amor -LiTor. escrita por Jaqueline


Capítulo 23
Como Você...?


Notas iniciais do capítulo

Aaaaaaiii amooores daa minha vida, eu amo vocês!!! Muito, demais! Vocês não sabem o quanto eu fiquei feliz com a opinião de vocês, muito importante saber que vocês não me abandonaram, nossa, parece sonho, serio mesmo. EU AMO VÔCÊS! Grandes amigas mesmoooo!



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“Você pode encontrar o que perdeu,

Mais nunca poderá encontrar o que abandonou. “

Pov: Lia On.

Até que ponto você acha que pode amar uma pessoa? Até o ponto em que você mais precisa dela, o momento em que ela nem ao menos se lembra que você existe. O momento em que você descobre que uma de suas amigas sabe de alguma coisa e não quer, ou segundo outros, não pode dizer. Este era o meu caso.

Acordei depois de um noite que eu nem ao menos me lembrava o que havia acontecido. Em um hospital, ou melhor, eu achava que era um hospital. As pessoas me olhavam como se nunca tivessem me visto antes, e na verdade eu nunca havia visto nenhuma delas.

Me lembro da Raquel me dizendo o quanto era bom me ter de volta. Eu não sabia do que ela estava falando. Na verdade eu não me lembrava de nada. Ela não permitia visitas, e tudo que me lembro também é que quando as visitas foram liberadas, eu não vi a pessoa que eu mais esperava ver ali naquele momento. Vitor Machado. Aquele nome que ficou em minha cabeça. A pessoa que eu esperei durante mais de semanas. Que eu esperei até o dia em que eu fui pra casa.

–Lia, você ficou onze meses em coma. Não acreditávamos mais em uma melhora sua. Sei lá, talvez o Vitor tenha tocado com a vida dele. Achado que você não voltaria nunca mais. –disse a Juliana, em uma tarde em que eu ainda tinha esperança de que ele aparecesse. Porém algo no olhar que lançaram para Juliana, não de irritação, mais sim um olhar de quem diz “talvez você esteja certa”. Eu esperei. Nunca tinha se passado em minha cabeça que uma quase morte me afastaria do grande amor da minha vida. Mais conforme o tempo passava, eu duvidava desse amor. Eu já havia chorado tanto, que não havia mais nem sequer o que chorar. E assim, o tempo passou.

1 ANO DEPOIS:

–Amiga, você está por ai? –perguntou a Fatinha entrando no meu quarto. Agora, no momento, eu estava em Brasília, buscando as ultimas provas de que eu precisava de que o Vitor não voltaria para mim.

Não fui recebida do jeito que eu esperava ser recebida pela mãe dele. Aquela doce senhorinha agora me olhava como se eu fosse culpada por algo que tenha acontecido. Mais a verdade era que eu é que estava cansada de correr atrás desse amor. Vitor não voltaria.

Durante esse um ano, eu não tive sequer noticias dele. Ninguém me dizia nada. Todos fugiam do assunto toda vez que eu tocava. O tempo que eu passei desacordada havia mudado muita coisa. Onze meses, pouco, porém mudou demais a vida de todos.

Raquel havia decidido voltar para Londres, depois que eu acordei. Juliana e Gil estavam em um lindo romance, e eu e ela começávamos a conversar com mais amizade, agora que nenhuma de nós tínhamos o garoto pelo qual brigávamos. Fatinha e Bruno também estavam apaixonados. Lindos. Luana e Valentina, saíram do meu pé, porque agora Valentina não tinha Vitor. Nada me tirava da cabeça que isso era coisa da Luana. Mar estava estranha. Algo que acontecia as vezes, e ela e Fatinha tinham conversas misteriosas que não me incluíam. Eu ligava para Vitor, mais o numero dele parou de existir uma semana depois que me deram meu celular.

Eu também estava voltando para Londres. Eu não havia mais nada que fazer no Brasil. Porém meu pai não me deixou mudar de volta para minha maravilinda cidade. Eram férias no Quadrante e eu era o Guia Turístico da Mar nessa viagem, já que a Fatinha estaria ocupada com o Bruno, e o Gil com a Ju.

Eu evitava ouvir musicas que me lembravam o Vitor. Por que tudo, apesar de tanto tempo se passando, me lembrava ele. Até cachos de uva, tinham a cara do Vitor. Nossas fotos. Nossas lembranças. Nossas noites. Tudo. Será que tudo que ele falava era mentira? Sera que tudo que ele queria era uma namoradinha? Por onde ele andava. Nunca descobri até hoje que tia ele foi visitar, talvez essa fosse apenas uma desculpinha esfarrapada.

–Olha, Lia, eu não sei do Vitor, agora pode me dar licença, estou ocupada. –disse a mãe dele, praticamente fechando a porta na minha cara.

–Não liga Lia, ela fica nervosa cada vez que acha que ele sumiu por sua causa. –dizia Sal.

A única que não se mostrava preocupada era Luana. Por isso eu achava que ela tinha tudo haver com esse desaparecimento momentâneo e rápido do Vitor. Como ele podia fazer isso? Não estou sendo melodramática, porém não sei se o que sinto hoje é amor ou raiva pelo garoto que me deixou na mão quando eu mais precisava. Nem todas as palavras de consolo seriam necessárias pra me ajudar com o que eu sentia.

Ele nem sequer terminou comigo.

–Fatinha, o que você acha que aconteceu? –eu disse enquanto viajávamos.

–Lia, tanto tempo... Você já devia ter parado de pensar um pouco nele. –agora eles evitavam dizer até o nome do Vitor, como se fosse algo proibido. A Fatinha então, nem se fala.

–Não tem como Fatinha. Nada me tira da cabeça. Estava tudo tão bom. Ele dizia que eu era a vida dele. Como pode acabar tão rápido? Estou saindo do Brasil mais isso não apaga as coisas que eu vivi aqui. Eu tenho que viver evitando essas lembranças Fatinha, eu não aguento mais. –disse já chorando.

–Calma Lia. Não pensa assim. O Vitor está bem, pense assim. Deve ser apenas um momento difícil da vida dele. Ele pode estar precisando ficar sozinho, com a própria companhia.

–Não me encha de esperanças. Eu sempre apoiei ele com tudo, quando ele precisou.

–Lia, chega, eu sei que é difícil, mais veja bem... Aproveita a sua viagem até Londres, pra rever os amigos, e ver o que você quer pra sua vida. Quando agente voltar pro Brasil, eu juro pra você amiga, eu te ajudo. Agente vai saber algo dele.

Um ano. O ano mais longo da minha vida. Apesar do tempo que passei dormindo.

Chegamos em Londres, e eu queria aproveitar tudo. Mesmo sabendo da companhia que eu queria na cidade dos sonhos agora. Mesmo sabendo que essa companhia se tornava cada dia mais impossível de se ter ao meu lado.

–Lia, eu e o Gil vamos sair por ai, quero ver tudo daqui, não vamos dormir em casa. –disse Ju. É claro.

–Tudo bem Ju, pode ir. –disse tentando sorrir.

–Lia, quero que saiba, que sou apaixonada pelo seu irmão. Não sinto mais nada pelo Vitor. Estou tentando mudar por ele, ser sua amiga para que ele veja que estamos mais unidos do que um simples relacionamento.

–Eu entendo Ju, pode sair, eu vou ficar bem, a Fatinha vai ficar aqui. –falei, e ela saiu.

Mentira, dois minutos depois a Fatinha disse que queria sair pra almoçar, e comer ‘’tomates’’, ai que coisa mais loucamente doida. Eu disse pra ela sair pra aproveitar. Ela também saiu. Elas convivem com as coisas melhor que eu.

–E ai Lia, pronta? –disse Mar entrando na sala.

Do que mesmo ela estava falando?

–Pronta pra? –perguntei.

–Pronta pra sair ué! Você acha mesmo que agente vai ficar em casa? Você vai me apresentar a cidade. –disse ela sorrindo.

–A Mar... Estou cansada, sabe? –falei.

–A Lia, nada disso. Vou sair sozinha, e me perder. –falou.

–Tá, vamos, só vou pegar uma bolsa no quarto. –disse saindo.

Um quarto da casa era pra Gil e Ju. Outro pra Fatinha, outro pra Bruno. Fatinha disse que não queria cometer pecados. Disse a que deve cometer faz muito tempo. E um tinha que ser para mim e Mar.

–Mar, sempre desorganizada. –falei sozinha.

Peguei sua bolsa do chão e a coloquei em cima da cama enquanto procurava a minha bolsa em algum lugar do quarto que ia dividir com ela. Algo me chamou atenção quando me virei. Uma carta. Desde quando ela vem recebendo cartas? Achei melhor não mexer, podia ser algo pessoal, mais a curiosidade falou mais alto, quando eu vi que a data era recente.

Quase desmaiei quando eu vi o que era. Uma carta simples, como outras, com data de dois dias atrás.

–Lia... Dizem que recordar é viver... Então devo-lhe dizer, meu amor, que nessa fase difícil que estou vivendo agora, continua te amando incondicionalmente, independente de onde você estiver agora... Não tinha coisa melhor do que ter a certeza de que se tem uma garota fantástica ao seu lado. Você é a minha vida. Passamos tantos momentos maravilhosos juntos que nos instantes em que estou sozinho me perco viajando e relembrando o nosso romance e nossas horas de puro amor. Por isso saiba que eu te amo do jeito que você estiver, onde você estiver. Mas saiba que não vivo sem você. Tenho medo de te perder... Se é que já não te perdi... Por favor, me perdoe.

Eu amo você, Vitor Machado.

Não poderia ser. Uma carta do Vitor. Aberta. A Mar. Logo a Mar. Como ela podia fazer isso? Esconder de mim uma coisa que eu esperava a tanto tempo. Eu me sentei no chão, tonta. As lagrimas já caiam dos meus olhos, como? Uma das minhas melhores amigas.

–Lia, por que você está... –disse ela ao me ver no chão. –LIIA? –gritou ela. –O QUE ACONTECEU?

–Como você...? –eu nem precisei terminar a frase, ela já sabia do que se tratava e balançava a cabeça negativamente. –O que é isso Mariana?


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Notas finais do capítulo

E aiii meuus amores? Tragico, mais a Lia está bem, pelo menos! O que será que o Vitor está aprontando? E a Mar? Amiguinhos agora? Quem está com raiva por que ela anda escondendo as coisas da nossa Lia Linda?
Eu sei que parou de passar Malhãção, mais pra mim é eterna!
(OBS: sei que esse capitulo ficou meio curto, mais eu vou almentar, okay? )
Comentem pra me deixar mais animada ainda! Vejo você logo logo, prometo.
Beijõeees!



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