Insanity escrita por Prince of Blood


Capítulo 15
Capítulo 14 - Aquela noite


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que estou enrolando muito nesse começo de missão, mas primeiro quero que se acostumem com os personagens.



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Jonathan


Estávamos eu Amber e David andando com Maria pelo corredor nos dirigindo até o hangar, onde começaríamos a missão, então Felix apareceu com Richard junto à ele, ambos pareciam estranhamente surpresos com algo, não era conosco, mas a talvez algo com qual eles tivesse conversado…


– Richard! - Chamou David chegando mais perto dele, ele tirou um pacote do bolso dele onde havia um objeto no formato de uma faca embrulhado - Feliz aniversário! - Disse ele entregando o pacote.

Richard pareceu surpreso.

– É hoje? - Perguntou.

– É! Eu não acredito que você esqueceu! - Censurou David.

– Bem... Foram cinco messes bem estranhos esses… - Disse.

Ele então pegou o embrulho e abriu, e lá encontrou uma bayonneta.

– Para que isso? - Perguntei.

– Para o rifle dele - Respondeu Felix.

Richard então pegou um pequeno cubo de madeira conde tinha um botão no topo, apertou e de lá se desdobrou um rifle. Ele então pegou a lâmina e botou no final do cano da arma, encaixou perfeitamente.

– Obrigado! - Agradeceu ele dando um beijo na bochecha de David. Eu fiquei tentando entender que tipo de namorado dá uma bayonneta de presente… E ainda mais, ele pareceu gostar mesmo dela. E agora eu estava duvidando das regras da física depois de ver aquele rifle se desdobrando de um cubo.

– Certo, o momento foi esse, de volta ao trabalho - Disse Maria.

Quando chegamos ao Hangar, Elizabeth e Eisengard já estavam à nossa espera. Ela vestia uma estranha roupa meio colada parecida com a de um espião de filmes. Já ele usava uma roupa normal só mais leve.

– Certo pessoal, vamos mostrar a estratégia e depois você vão se vestir e vamos ao local da missão - Avisou ela.


Maria



Eu não prestei atenção na explicação, já sabia do plano inteiro. Estava pensando sobre antes de ter entrado no navio, algumas semanas atrás.


– Senhora Maria! - Me chamaram dois garotos, eram os filhos de Philp e Rose - Nossos pais ficarão bem? - Perguntaram.

– Claro, eles irão voltar bem, não se preocupe - Disse para eles, eu sempre era ixespressiva, mas quando falava com crianças eu acabava fazendo um sorriso.

– Você promete? - Perguntaram.

– Sim - … Porque eu falei aquilo, o que eu fiz? Eu criei uma falsa expectativa para aquelas crianças. Eu era um monstro, um demônio.

Calma, se recomponha, o que passou passou…

Mas não conseguia não me lembrar de Hans, o idiota que eu protegi…

As imagens daquela noite ainda me voltavam a cabeça.

Ele entrou na sala, tinha uma faca na mão, ele tinha um olhar calmo e concentrado.

– Eu ouvi os estrondos, consigo ouvir os gritos… E você ainda é descarado para vir aqui? - Falei irritada.

– Senhora… Não tenho muito tempo… Irei agir estranho daqui em diante, só se lembre, eu sinto muito… - Eu então me lembrei das palavras dele, eram sinceras, eu não me lembrei delas, era como se elas nunca tivessem existido, mas agora eu me lembrava…

Então tudo passou como um flash, ele chegando perto de mim com a faca, eu o matando com minha mão demoníaca, usando seu corpo para me proteger contra a água correndo e os escrombos do barco. Talvez aquilo fosse me atormentar para o resto da minha vida…

Me lembrei do rosto daquelas crianças quando eu sai pelo porto. Me lembrei da determinação de Philip e Rose… Por quê? Por que o mundo era tão cruel?

Eu acordei com alguém me sacudindo.

– Maria! Acorda! - Ouvi a voz preocupada de Jonathan.

Eu abri os olhos, eu sentia eles bem irritados, senti também uma umídez pelas minhas bochechas, eu estava chorando? Limpei as lágrimas do meu rosto.

– Estou bem - Falei, estava tentando continuar inexpressiva, mas eu sentia a tristeza na minha voz.

– Maria, se você não estiver bem para fazer essa missão nós compreendemos… - Falou ele.

– Não, estou bem - Repeti agora determinada. Droga, não era para eu mostrar meus sentimentos daquele jeito…

– Certo então… - Concordou ele parecendo mais confiante. Era estranho pensar nele como da minha idade, não conseguia entender como eu ainda tinha 17 anos na verdade… Mas porque estava pensando nisso agora? Foco… Foco…



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Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem! Deixem seus Reviews!
Prometo mais revelações no próximo capítulo.



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