Insanity escrita por Prince of Blood


Capítulo 10
Capítulo 9 - O demônio de olhos verdes


Notas iniciais do capítulo

Esperem que Maria e o Doutor Einsegard também teram sua hora narrativa!



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David

Ela estava sem expressão, parecia completamente calma. Ela tinha olhos verdes largos, um cabelo negro como todos os outros. Mas dava para perceber que ela ainda estava viva. Vendo a cena mais detalhadamente se percebia uma faca encrostada na parede. O homem que estava por cima dela deveria de estar tentando mata-la, mas ela tinha de algum jeito matado ele antes e deixado seu corpo como proteção, e agora estava presa.

- Então me acharam... Poderiam me tirar daqui, por favor? – Pediu ela calma.

Nós nos apressamos para tirá-la de lá. Ela estava usando um vestido bem mais enfeitado do que as do que os cadáveres, mas ainda assim estava todo esfiapado. Ela ainda parecia perfeitamente bem, sem nem mesmo uma sujeira no corpo. O mais anormal é que ela estava perfeitamente calma, com a respiração controlada.

- Ei, vocês estão aqui? – Perguntou uma voz atrás da porta.

Quando olhamos vimos Felix olhando com surpresa para nós. Ele se apresou em chegar conosco e nos ajudou a tirar a garota de lá. Depois que conseguimos sair dos destroços do navio ele pareceu se desculpara por algo, mas ela pareceu não se importar e falar que aquilo não era necessário.

...

Fomos até a base com ela. Ela continuava perfeitamente calma todo o trajeto. A levamos para a enfermagem, mas a enfermeira disse que ela estava bem e não sofria nada. Demos comida para ela e ela foi para a sala do diretor e depois chamaram o time inteiro para lá.

- Então ela simplesmente sobreviveu a um naufrágio sem nem mesmo se sujar? – Perguntou Richard enquanto íamos para lá.

- Foi. Ela também estava muito calma – Respondi.

- Os trapos que ela estava usando eram de uma peça muito rara de vestimenta real da Itália, ela só pode vir de lá. Mas também ela parece ter mais a esconder... – Falou ele.

- Você gosta muito de vestidos, usa muitos? – Perguntou Jonathan.

- Não uso, mas conheço bastante. Minha mãe adotiva adorava, ela me ensinou muito sobre eles – Respondeu.

Então chegamos até a frente da porta, eu abri e vimos lá Felix e Elizabeth na mesma cadeira, parecendo tentar dividi-la e a garota na de costas para nós. Mas quando entramos ela virou a cabeça para nós nos encarando com aqueles olhos inexpressivos.

Elizabeth

Ela os ficou encarando por um tempo até perceber que eles não iriam se acalmar sem que ela parasse de olhar. Então ela se voltou para nós de novo.

- Que bom que vieram, desculpem não tê-los avisado, mas esperávamos fazer uma surpresa... – Começou Felix.

- E ocorreram alguns imprevistos – Continuei.

- Bem, para encurtar quero que deem as boas vindas a Maria, a chefe de uma das maiores famílias mafiosas de toda a Itália – Falou ele – E nossa nova comandante de guerra – Acrescentou.

Todos pareceram espantados, menos Richard, ele parecia ter entendido algo que já havia pensando.

- Felix, sem querer ser rude ou nada, mas você não acha que está deixando muitos jovens entrando em posições tão importantes, ainda mais considerando a sua idade? – Perguntou Jonathan.

Felix olhou para ele com uma cara confusa, como se não tivesse capitado a ideia da pergunta direito.

- Do que você está falando, eu só tenho 17 – Falou ele.

Então todos ficaram espantados, eu também ficara quando me falara aquilo. Ele tinha uma cara jovem, mas do jeito que ele agia parecia cinco anos mais velho. Mas era apenas aquilo, o resto se encaixava direito com o perfil de alguém da idade dele.

- Perai, quer dizer que você tem quase a mesma idade que todos nós? – Perguntou Amber surpresa.

- É isso ai, achavam que eu tinha o quê? 25 anos? – Perguntou retoricamente claramente ofendido.

- Mas enfim, também temos que comunicar que nós dois, o doutor Einsegard e Maria iremos compor uma nova equipe e estaremos inclusos no grupo de Elite – Anunciei. Eles pareceram ainda mais surpresos.

- E vocês podem fazer isso? – Perguntou David.

Naquele instante Maria moveu uma peça no jogo de xadrez.

- Xeque – Falou ela indiferentemente – E respondendo a sua pergunta, sim, podem – Acrescentou.

- Droga, você é muito boa nisso! – Reclamei.

- Você é que não viu ela no pôquer – Falou Felix.

- Bom, era tudo isso que tinha para informar, amanhã acordem cedo pois iremos em uma missão ás nove da manhã – Falei os dispensando.

- Xeque-mate – Falou Maria comendo meu rei.

- Ah qual é! – Exclamei.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Deixem seus reviews!



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