The Big Four-and The Lovely Redhead escrita por Cactus Saint


Capítulo 5
O soco que eu te dei ontem não foi o bastante?


Notas iniciais do capítulo

Heeeyyyyy!
Tudo bem?

Imagem do capítulo:

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Jack sentia-se tudo. Depois de ter apanhado de uma garota,ser enxotado do quarto da mesma, ele estava feliz livre e confuso ao mesmo tempo. Feliz e livre, porque agora ele sabia que realmente gostava de alguém. Confuso, porque ele não sabia como esse sentimento iria se desenrolar. Ele olhava o teto de madeira escura do quarto em que estava. E a única coisa que no final das contas ele realmente sabia, é que faria de tudo para compreender o que era quilo.

[...]

Quando ele menos esperou,já era de manhã. Olhou pela janela e notou que o céu estava com aquele tom fechado que se tem em um dia de neve.

Perfeito! – pensou o rapaz, afinal, estando na estação de sua especialidade, tornava muito mais fácil chamar a atenção da ruiva.

Isto é, se ela gostar de neve. – e ficou torcendo para que a cabelos de fogo gostasse do frio tanto quanto ele.

Se vestiu cautelosamente, queria impressionar, então não podia dar mole. Tinha que estar perfeito. Tudo bem, Jack já sabia que era lindo, mas precisava caprichar, afinal, talvez ele fizesse o coração da arqueira palpitar, mas tudo dependia do charme.

Já todo arrumado, desceu para o café. Sentiu um pouco de desânimo quando não viu o cabelo indomável que tanto amava. Queria perguntar porque ela não estava ali, mas achou mais prudente ficar quieto. Afinal, e se ela acabasse se apaixonando por ele e no final não fosse correspondida?! Ele não queria magoar a jovem.

– Ah,bom dia, Jack. – rainha Elinor lhe saudou calorosamente, sorrindo.

Ele apenas acenou com a cabeça, não estava muito para conversas.

Então tratou de se acomodar no mesmo lugar do dia anterior (no fundo, ele ainda tinha esperanças) e comeu o café calado.

****

Depois do showzinho que sua melhor amiga deu, Rapunzel até pensou em ir atrás dela. Mas aí viu o Jovem Frost correndo atrás da ruiva. E achou melhor deixá-los se acertarem.

A rainha Elinor queria ir atrás da filha, também, mas a mãe de Rapunzel foi mais rápida e convenceu que o melhor era que a rebelde tivesse o tempo dela. Muito a contra gosto, Elinor concordou.

Então Rapunzel decidiu andar por aí, só para sentir o ar verde da Escócia. Andou por algum tempo, pensando sobre tudo o que aconteceu na vida dela depois que tomou coragem para sair da torre. Lembrou de Grothel, da canção, da sensação de encontrar os pais depois de tantos anos, e acima de tudo, lembrou de Flynn.

– Ah,Flynn, onde você está agora – suspirou para si mesma.

Foi tirada dos pensamentos alegres e melancólicos por duas vozes com um sotaque engraçado. O que ala deduziu ser o sotaque viking. Andou mais um pouco, e então encontrou o garoto do dragão preto '' Como é mesmo o nome dele? Ah, sim Soluço'' e uma garota de cabelos louros, que estavam presos por uma trança. Eles estavam discutindo.

Parecem um casal. – pensou.

Mas,espera, se eles são um casal,como ele pode estar sendo um dos pretendentes de Merida?! – franziu as sobrancelhas.

Para não ser vista, ela se escondeu atrás de uma árvore, e observou atentamente a cena.

– Mas Astrid, como você espera que eu fique?! Tudo bem, eu estou sendo um dos pretendentes da princesa ruiva, mas nem por isso eu deixei de gostar de você! – o garoto magrelo disse, meio vermelho de raiva.

 Eles definitivamente são um casal – Rapunzel pensou, e sentiu um aperto no coração, só não entendeu o motivo. Estranho.

– Ah, Soluço, mas e se ela te escolher? Você já pensou nessa possibilidade? Porque eu já pensei! – Astrid gritava, um tanto histérica, para o namorado.

Soluço revirou os olhos, deixando a loura confusa.

– Parece que você não prestou atenção na princesa Merida, não é mesmo? – ela o olhou irritada e confusa, e ele prosseguiu – O Frost foi o único com quem ela conversou durante a valsa no baile, foi o único dos pretendentes que ela trocou algumas palavras no café e foi o único que ela não deixou atirar a flecha no alvo. Para mim, ela gosta dele.

 Eu concordo com você,Soluço. – Rapunzel parecia animada com a ideia de ter alguém que pensava como ela.

– Pode até ser, mas e se... – a loura queria continuar, mas o rapaz a beijou avidamente. Pascal, que estava no ombro de Rapunzel olhou aquela cena e fez cara de nojo. E a morena também não gostou nadinha do que viu, e saiu correndo de volta para o castelo.

Foi direto para seu quarto e sentou-se na janela. Ficou olhando o céu por tanto tempo que nem notou quando dormiu.

Então algo, que havia acontecido a dezoito anos atrás, acontece novamente:

O Sol, com todo seu esplendoroso poder, derrama uma gota, que é destinada a princesa de Solaria, e essa gosta cai no couro cabeludo de Rapunzel, a mesma não sente nada, mas acorda, e nota que ainda está sentada na janela, vai se arrastando até a cama de olhos fechados e simplesmente desaba sob ela.

Na manhã seguinte, Rapunzel sente-se diferente, é como se ela já tivesse tido aquela sensação, mas não se lembra do que é. Levanta da cama se espreguiçando e splaftch! Ela tropeça em um tapete. Mas espera, não tinha nenhum tapete daquele lado da cama, nem no outro. Lentamente, ela segue o olhar para o chão... E bah! Não era tapete nem algo do gênero, e sim cabelo. Sim,cabelo! Louro! Ela leva a mão a cabeça e sente o comprimento.

Isso é meu cabelo! – pensa, espantada.

Levanta e corre em direção do espelho. E lá está a imagem da garota de cabelos louros e grandes novamente. Mas ele estava um pouco menor, batia alguns centímetros abaixo dos calcanhares da more.. Digo, loura. Mas mesmo assim, não estava na nuca!

Quando se tocou, a princesa começou a rodopiar pelo quarto, e decidiu testar seu novo cabelo:

Brilha linda flor

Teu poder venceu

Traz de volta já

O que uma vez foi meu

Ela começou a cantar a velha canção, e o seu seu cabelo começou a brilhar, iluminado ainda mais o quarto com aquela luz dourada.

Cura o que se feriu

Salva o que se perdeu

Traz de volta já

O que uma vez foi meu

Uma vez foi meu

Quando ela terminou de cantar, se virou procurando Pascal, e o encontro com uma expressão meio abobalhada, quando os olhares deles se cruzaram, ele balançou a cabeça e sorriu para sua melhor amiga, que parecia que a a qualquer momento iria rasgar o rosto, pelo tamanho do sorriso.

– Ele está de volta, Pascal! – ela se veste rapidamente, pega o amigo, o coloca no ombro e sai toda saltitante do quarto. Estava tão animada que nem se da conta quando esbarra em alguém, caindo novamente.

 Eu já estou começando a pensar que esse cabelo me trará muitas quedas – ela pensa balançando a cabeça.

– Você está bem? – pergunta um voz conhecida, a fazendo encarar o rapaz que estendia uma mão a ela.

– A-ah eu estou,sim! Obrigada! – e aceita a mão estendida.

– Você vai para o café da manhã? – ele franze a sobrancelha,e ela acha isso fofo. Porque quando faz isso, as sardas dele se destacam ainda mais.

– Na verdade sim!

– Então... Eu posso te acompanhar? – o garoto pergunta, corando. E ela tinha certeza que não ficava atrás.

 Por que não? Ele parece ser legal. – começou a analisá-lo ainda mais.

– Claro, por mim tudo bem!

****

Merida havia acordado de madrugada, com os olhos inchados e sentia falta de ar.

Tem algo me apertando! – pensa e se senta sob a cama. Olha para as vestimentas e percebe que ainda está com o vestido rasgado, e com o espartilho.

– Ah,droga! E como eu vou me livrar disso?! – grita irritada.

Olha em volta do quarto e seu olhar paira sob um punhal. E tem uma ideia. Maluca, mas era uma ideia.

Caminha até ele e o pega.Tira o vestido e o joga em um canto qualquer, segura o punhal de maneira firme e começa a cortar aqueles panos duros de que que era feito o espartilho. No fim, acabou conseguindo. E pode respirar bem novamente.

Merida voltou para cama, sem se importar que não estava devidamente vestida e tentou dormir. Mas então,ela sem querer olhou para o vestido rasgado no chão. Ele tinha caído no mesmo ponto em que ela quase deu seu primeiro beijo. Lembrar disso não ajudou muito no sono da valente. Ela virava de um lado pro outro na cama. Nadinha de sono.

Então ela teve outra ideia maluca:

Levantou, correu rapidamente até o armário e pegou o vestido que tocou sua mão primeiro, vestiu-se, pegou duas mantas, o arco, a aljava e saiu do quarto, tentado não fazer muito barulho.

Desceu as escadas com a mesma sutileza. Chegou a grande porta na sala do trono e passou pelos guardas que dormiam como pedras. Depois correu até o estábulo; Para Angus. Quando o encontrou, viu ele deitado sob o feno que ela pediu que arrumassem para seu amigo. Forrou uma manta perto dele, o acordando, mas ela tratou de murmurar um '' Calma,sou eu rapaz'' e Angus ficou quieto. Ela deitou-se,apoiando a cabeça na barriga dele e com a outra manta, se cobriu. Fechou os olhos e adormeceu rapidamente.

Acordou pela manhã com alguém chamando seu nome.

Eu conheço essa voz... – pensou, e então abriu os olhos, se arrependendo amargamente por ter o feito.

Ela se deparou com os olhos azuis de ninguém mais que Jack Frost. E Punzie estava com o viking ao seu lado.

Hummm...Acho que isso tá suspeito...Espera,para tudo, a Rapunzel está loura?!O que ela fez no cabelo?!Pare de prestar atenção em outras coisas e se concentre na forma como todos te olham agora,Merida! – a Merida mais racional grita para a avoada.

Ela volta a encarar os olhos azuis, tão lindos – suspira internamente.

– Você está bem? – ele pergunta suavemente e ela precisa de alguns segundos para poder encontrar a fala.

– S-sim, eu estou, por que a pergunta? – mesmo assim ela gagueja.

– Ahnhn, pelo fato de você ter dormido em um estábulo com um cavalo? – Jack usa um tom que faz Merida querer rir, mas ai ela percebe a ofensa que ele fez a seu amigo quando Angus relincha.

Ela fecha a cara.

– Mais respeito quando for falar dele, Frost, Angus é meu melhor amigo! – ela o empurra para o lado se levanta. Vira para ele e percebe o olhar que ele direciona para ela – O que foi agora, nunca me viu na vida?! – e ele cora.

– Ahn.. Amiga, eu acho meio difícil ele não te olhar dessa forma... – Rapunzel fala pela primeira vez, e ela parece que quer rir, assim como o viking ao seu lado. Merida segue o olhar que a amiga esta dando a ela. Olha para baixo e vê que seu vestido tem um decote nada modesto, e ela se pergunta:

– Como isso foi parar no meu guarda-roupas?! – então olha fulminante para o céu pensando em sua mãe – Como a senhora pôde colocar essa coisa indecente no meu armário?! E de ceda? – ela grita para o céu.

Então Rapunzel é puxada para longe por seu novo ''amiguinho''.

– Isso está muito suspeito... – ela diz para si mesma.

Então sentiu alguém muito próximo dela, e olhou para sua direita.

– Acho que você tem razão, eles não se desgrudaram até agora, e olha que já é meio dia.

Ela o olha surpresa.

– Eu não esperava dormir tanto assim.

– Acontece. – ele deu de ombros.

E eles dois ficaram em silêncio novamente, olhando a floresta.

Depois de um tempo encarando o verde e a neve, que agora chegava perto do feno de Angus, ela sente o olhar dele sob ela.

Jack a olhava com um sorriso torto que não a deixou nada contente.

– Porque está sorrindo assim, Frost? O soco que eu te dei ontem não foi o bastante?

Então Jack se lembrou do murro e passou a mão no local, que ainda estava dolorido.

– Na verdade, princesa Merida, eu ainda me lembro muito bem disso, mas sou persistente.

Isso deixou a ruiva p*** da vida, e levantou a mão para soca-lo novamente, com toda a força que possuía, mas a mão dele a parou. E eles se olharam tão intensamente que pareciam soltar faíscas pelo olhar. Ele, de alegria, sim, alegria! Jack se sentia muito vivo brigando com ela. E ela, de raiva mesmo, ninguém nunca segurou sua mão como ele fez.

 Quem ele pensa que é? – ela pensou, mas não concluiu o pensamento, já que foi atingida por uma bola de neve. Ela olhou para Jack, que sorria travesso.

– Você me... Acertou,Frost?

– Eu?! – ele se fingiu de ofendido – Você enlouqueceu garota, eu nun.... – mas ele foi atingido por uma bola de neve,também, e que a lançou foi a ruiva, que tirou a que estava em seu cabelo e mandou de volta.

Então começou,,eles não tinham mais responsabilidades ou expectativas...Eram apenas Jack e Merida.

Depois de cansados e cheios de neve, Jack pergunta:

– Posso te mostrar uma coisa?

– E o que seria essa coisa? – ela o olha desconfiada. E ele sorri, encorajador.

– É só uma coisa que eu gosto de fazer para me distrair... – dá de ombros.

– Tudo bem, eu topo.

Então Jack a puxa para perto dele e diz:

– Vento, me leva!

Então eles sobem e Merida sente-se viva. E a vista de seu reino é tão incrível!

Jack queria poder leva-la para tocar as nuvens,mas está frio e o vestido de Merida não tem mangas.


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Notas finais do capítulo

Eu espero que esteja coerente, o que estiver errado eu juro de pé junto que corrijo depois, mas é que se eu não for dormir agora minha mãe me mata.
Ahhhhhhhh,socorro!!!!Paiiii amaaadooo!!!!
Boa noite gente, e comentem!
E como diz minha nova amiga Fada: Podem jogar purpurina!
Hahahahahah
Beijos, amores-flores!



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