It's Possible? escrita por WolfStar


Capítulo 14
Treze. -Damon Salvatore


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que demorei pra postar... Culpe a minha preguiça por isso!! Se é que alguém está lendo isso!!
Se alguém estiver, bem... Espero que goste do cap que é praticamente inteiramente relacionado a Damon e Kath.



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Katherine Narrando:

Havia três dias que eu estava na mansão com Stefan. Estávamos correndo pelo jardim e eu devia chegar ate a estatua sem que ele me pegasse, foi bem fácil. Ate que ele olhou pra alguém atrás de mim e disse:

–Damon. –me virei para olhar um homem de aproximadamente 22 anos, cabelos pretos, pele branca com uniforme do exercito, com bom físico e... Lindos olhos azuis da cor do oceano.

–Senti saudades, irmãozinho. Mas, parece que você não. –disse ele se referindo a mim, Stefan se virou para me olhar e disse:

–Desculpe, Katherine. Este é meu irmão Damon, Damon esta é Katherine, ela é prima de nossa mãe. –ele me sorriu e tirou o chapéu pra mim.

–É um prazer conhece-la. –sorri, o cheiro do sangue dele era tão bom.

–O prazer é meu.

Um mês depois...

Um mês havia passado desde que Damon havia chegado, Guiseppe havia chegado na mesma noite, eu estava encantada com seu filho mais velho. Damon era tão doce, eu já havia ate lhe dado um apelido: My sweet and innocent Damon. Ele não reclamou, parecia ter gostado. Eu poderia jurar que estava apaixonada por ele.... Mas, eu não podia. Eu nunca poderia, então tentei tirar aquilo da cabeça. Não deu muito certo.

Nesse momento, estamos na festa de noivado de Stefan, há uma garota perto de uma arvore. Fui ate ela em minha grande velocidade e parei a frente dela que se assustou:

–Desculpe, não a vi ai. Deve ser a prima de Stefan, não é?

–Não. –respondi. –Eu sou seu pior pesadelo.

Ela pareceu confusa, mas não lhe dei chances de responder, avancei para seu pescoço e mordi. Drenei-a inteira, já havia dois dias que eu tomava apenas pequenas doses de viajantes descuidados, foi tão bom sentir o sangue que acabei matando-a.

Escondi seu corpo na floresta, os animais fariam o resto. Quando voltei a arvore na beira do lago, Damon estava lá, limpei o resto do sangue num lencinho rapidamente, mas ele disse:

–Tudo bem. Eu sei o que você é.

–Como assim? –perguntei tentando soar inocente

–Eu vi, Katherine. –ele sorria

–Eu não queria ter que te matar, parecia ser tão interessante. –ele tremeu, ótimo.

–Não. Não vou contar a ninguém, é que nunca vi um de vocês de perto. –falou ele, franzi a testa e mostrei a ele minha verdadeira face.

–Não tem medo, my sweet and innocent, Damon? –ele passou a mão por seu rosto me fazendo estremecer ao seu toque.

–Não, você é tão linda Katherine. –falou ele percorrendo com os dedos as veias em meu rosto.- E eu te amo.

–Você o que? –perguntei surpresa e ele sorriu, me segurou pela cintura e me beijou calorosamente. Correspondi seu beijo, mais logo me afastei.

–Não tem mesmo medo de mim?

–Não. –mostrei novamente minha verdadeira face e encenei um pequeno ataque, ele não se moveu.

–Deveria ter medo de mim, sou um monstro. –falei e ele me abraçou.

–É o monstro mais lindo do mundo, então. –pausa. –Eu amo você.

–Eu amo você. –respondi e me surpreendi em como isso foi espontâneo. Desisti de lutar contra aquela sensação, talvez eu pudesse finalmente me permitir amar.

–Quando fizer isso de novo... Posso ver? Quero ser como você, Katherine.

–Veremos. –respondi beijei-o brevemente. –Venha me ver hoje a noite.

–Pode apostar que eu vou. –falou ele sai correndo de volta a casa onde estava tendo a festa e dei a todos a noticia de que a noiva de Stefan havia ido encontrar outro homem no lago e que tinham fugido juntos. Eles acreditaram, mais eu mal podia esperar para a noite chegar.

Quando a noite finalmente chegou e todos já estavam dormindo, ouve uma batida bem leve na porta. Abri rapidamente, ele entrou e me deu um selinho ao passar do meu lado, sorri e fechei a porta.

–Katherine? –chamou ele

–Sim?

–Como é ser eterno? –perguntou ele, deitei na cama e ele deitou-se ao meu lado.

–Ser eterno... Bem, tem suas vantagens. –falei meio incerta, nunca havia pensado sobre aquilo antes. –Você nunca envelhece e etc, mas você vê toda a sua família morrer enquanto você continua jovem.

–Isso aconteceu com você? –perguntou ele

–Está começando a soar intrometido. –pausa. –E não, não os vi morrer.

–E não vai me contar o que aconteceu, certo? –perguntou ele, ficamos em silencio por um tempo. –Queria conhecer sua história.

–Bem, acho não vai fazer mal se eu te contar... Desde que você prometa nunca contar a ninguém. –ele assentiu. –Eu estava sendo ameaçada de morte e para escapar, virei vampira. Como vingança mataram toda a minha família.

–Sinto muito. –respondeu ele me olhando nos olhos, depois fui abraçada bem forte. Simplesmente não contive minhas lagrimas e chorei em seus braços, ate adormecer.

Na manhã seguinte...

O sol atingiu meu rosto, me fazendo cobri-lo com o travesseiro, eu tinha medo do sol. Eu não sentia nada ao meu redor, estava sozinha na cama e provavelmente Damon já havia me entregado aquela altur...

–Bom dia, meu amor. – desejou-me a linda voz do Salvatore mais velho, abri os olhos e o vi entrar no quarto, ele estava sem camisa o que me fez sorrir maliciosamente. Ele se deitou comigo e colocou seus braços fortes ao meu redor, depois beijou-me calorosa e demoradamente. Nunca me senti tão segura e livre como naquele momento.

–Bom dia. –sussurrei em resposta quando nos separamos

–Está com sede? –perguntou ele, assenti. –Beba de mim.

–O que? –gritei me sentando para olha-lo, sua expressão estava séria. O cheiro do sangue dele era muito bom, como eu havia reparado quando o conhecera. –Não.

–E por que não? –perguntou ele, estava ficando um pouco irritado

–O seu cheiro é muito bom, Damon. –pausa. – Existe para cada vampiro um humano que tenha um cheiro tão bom, que parece ter sido feito especialmente para o vampiro. Quando o vampiro bebe esse sangue é como uma droga, ele se vicia e não para ate o corpo estar seco.

–Eu sou assim pra você? Um saco com comida? –perguntou ele, havia ficado magoado pelo que eu lhe dissera.

–Damon, nã... –Tarde demais, ele havia saído correndo de meu quarto, me deixando completamente sozinha , frustrada e raivosa. Logo Emily apareceu para me ajudar a me vestir, depois Stefan para tomarmos café da manhã juntos, eu também havia ficado muito próxima dele nesse tempo que se passou, embora eu não sentisse por ele o mesmo que sentia por seu irmão. Mas, com o que aconteceu hoje, quando Damon e eu saímos magoados, eu só terei tendência a manter Stefan perto de mim. Será melhor pra mim, cortar relações com Damon, sofrerei menos quando for hora de ir.

–Bom dia, Katherine.

–Bom dia, Stefan. –desejei com um falso sorriso no rosto, ele sorriu de volta e disse:

–Está tão linda hoje... Como sempre que a vejo. –fingi corar, eu já sabia disso e era ótimo escutar Stefan falando isso.

–Por favor, pare com isso Stefan. –falei abaixando a cabeça, o mesmo a ergueu e me olhou nos olhos:

–É a mais pura verdade.

–Obrigada. –respondi fitando suas esmeraldas, ele era incrivelmente lindo para um humano.

–Não há de que. –pausa. –Me acompanha?

–Claro. –respondi com um sorriso, era bom estar na companhia dele. Descemos e tomamos café juntamente de Guiseppe e Damon, após o café fui correndo para o banheiro onde vomitei, por alguma razão a única coisa feita por um humano que vampiros conseguem segurar em seu organismo é o álcool.

Passei a tarde conversando com Emily, rimos juntas. No meio da tarde, mandei que preparassem um lanche para os irmãos que estavam lá fora no jardim, peguei a bandeja e caminhei ate onde eles estavam. Damon fechou a cara ao me ver, ao contrario de Stefan que me deu um sorriso deslumbrante, sorri de volta e fiz sinal para que se aproximassem.

–Pedi que fizessem uns sanduiches e um suco para vocês. –falei assim que eles se aproximaram o suficiente para me ouvir.

–Quanta consideração. –falou Damon seco, Stefan deu um tapa na cabeça do irmão.

–Desculpe a falta de delicadeza, Katherine. –falou ele beijando minha mão, mas não se aproximando muito por estar totalmente suado. –Agradeço pela preocupação.

–Não há de que. –respondi fazendo uma leve reverencia e depois me afastando em direção as roseiras. Avistei um labirinto ao longe e resolvi ir ate lá, afinal o que de tão ruim poderia me acontecer?

Andei por ali procurando chegar ao centro, muitas vezes me perdendo e encontrando bifurcações e caminhos errados ate finalmente chegar ao centro do labirinto, onde havia uma fonte e quatro bancos envolta.

(http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c3/Boboli,_vasca_gi%C3%A0_al_centro_del_labirinto_03.JPG )

E havia alguém ali. Alguém que eu conhecia. Era Damon. Ele estava do outro lado da fonte, resolvi não dizer nada, então sentei-me num banco, ele andou ate mim e sentou do meu lado.

–Sobre hoje... –comecei. –Não quis dizer aquilo, Damon. Só não queria me alimentar de você porque não sabia se conseguiria parar. –pausa. –Não queria que você morresse.

Eu nem sabia o porque de estar me justificando pra ele, coisa que eu nunca fazia nem mesmo para Emily, mas parecia que eu não iria me livrar da sensação de culpa que nem eu mesma sabia que estava me consumindo se não explicasse a ele. Ele me olhou, ainda parecia zangado mas um pequeno sorriso dançava em seus lábios.

–Por que não queria que eu morresse? Afinal, você sendo quem é e o que é, não deveria se importar. –falou ele

–Está certo e na maioria das vezes não me importo, Damon. –respondi sinceramente –Mas, simplesmente não queria te ver morto.

–Por que? –insistiu ele se levantando, o mesmo estava me deixando tão irritada pela persistência em me ouvir dizer o que eu não queria falar que conseguiu fazer com que eu me descontrolasse.

–Porque eu te amo. –gritei me levantando e ficando de frente pra ele. –Satisfeito?

–Muito. –respondeu ele sorrindo ao mesmo tempo em que selava nossos lábios num beijo. Desisti de quase tudo o que havia planejado e simplesmente o trouxe mais pra perto aprofundando o beijo.


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Notas finais do capítulo

Agora me digam o que acharam e não sejam preguiçosos, mandem comentários. Eles vão me encorajar a postar mais rápido!!

Bjs Mil



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