It's Possible? escrita por WolfStar


Capítulo 13
Doze. -1864


Notas iniciais do capítulo

Esse é curtinho.



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Mystic Falls, 1864...
Katherine Narrando:
Eu havia ficado amiga de Emily Bennet, uma bruxa que vem de uma linhagem muito poderosa em Salem, também havia salvado Anabelle a filha de Pearl, todas nós formávamos um tipo de clã e cuidávamos umas das outras. Nesse momento estamos a caminho da casa de um nobre que existe aqui, eu me passarei por prima distante da mulher dele que sobreviveu a um incêndio em Atlanta, que eu mesma provoquei após matar todos e tirar a informação da garota ruiva. E pelo que eu sei, sou muito parecida com a falecida esposa desse nobre. (http://1.bp.blogspot.com/-CQh8fwxtAfw/TxIiYOo6X0I/AAAAAAAAG_c/SWB5eVsES5w/s1600/cats.jpg )
Ao chegarmos a grande mansão, o cocheiro ajudou Emily a descer e esta, ajudou-me por sua vez. Em pé na varanda, estava um belo homem de cabelos castanhos claros e olhos verdes esmeralda que brilhavam. Vestia roupas muito elegantes, suas feições denunciavam surpresa e espanto, talvez por que eu fosse parecida com sua mãe.
–Deve ser a Srta. Pierce? perguntou-me educadamente me estendendo a mão que aceitei. Ele tinha uma bela voz, sorri maliciosamente.
–Por favor, me chame de Katherine. respondi fazendo pequena reverencia.
–Sou Stefan. respondeu ele. Gostaria de entrar? Deve estar tão cansada da viagem. disse ele em tom gentil e acolhedor enquanto me estendia o braço. Sorri, fugir de Klaus não era assim tão fácil.
–Eu adoraria. respondi aceitando o braço que ele tinha me oferecido. Fui guiada ate um grande quarto juntamente de Emily. O quarto continha um guarda-roupa, uma penteadeira, um banheiro e uma grande cama de colunas.
–O jantar será servido as sete e meia, mas não tenha pressa. Esperarei a sua vontade para jantarmos. disse-me ele enquanto eu admirava o quarto. Voltei-me para ele e disse
–Oh, não. Às sete e meia está ótimo. ele me sorriu e disse:
–Virei busca-la Srta. ...Katherine. disse ele depois que eu o olhei bem.
–Você é muito gentil, Stefan. Eu agradeço. respondi educadamente, mas já ansiosa para que ele fosse embora. Ele saiu do quarto e pude me jogar na cama, eu simplesmente odiava formalidades.
–Então? O que achou do lugar? perguntou Emily. Suspirei.
–Perfeito. Dá pra me esconder por algum tempo. pausa. Só não tenho quem me distraia.
–Sei que Stefan servirá pra isso. respondeu ela e em seguida gargalhou, acompanhei-a nessa pequena crise de risos e quando me cansei, disse:
–Ambas já sabíamos disso, mas agora pode, por favor, me ajudar a tirar esse vestido? perguntei e ela sorriu me indicou uma das colunas da cama, onde me apoiei e iniciamos o processo de tirar a porcaria daquele vestido.
–Esse vestido é muito melhor do que os que deviam fazer em seu tempo, não? perguntou a bruxa.
–Bem, por um lado os vestidos de meu tempo tinham mais pano e por outro os vestidos de agora são apertados demais. respondi. Ela havia acabado de tirar meu espartilho, respirei aliviada, pois mesmo que estivesse acostumada a essas roupas, era ótimo me ver livre delas.
–Entendo. disse a morena indo para o banheiro e parando na porta. Já deixaram o banho preparado.
–Quanta consideração. respondi me encaminhando para o luxuoso banheiro que continha uma penteadeira (outra) ,um armário com toalhas limpas, uma pia de mármore com um relógio sob ela, o vaso obviamente, uma ducha e uma banheira. Entrei na banheira e logo relaxei, um banho assim era tão bom depois de todo o stress dessa viagem maldita. Fiquei naquela banheira por meia hora, o relógio indicava que eram faltavam quinze minutos para as sete. Ao sair do banheiro encontrei Emily dormindo em minha cama, era uma pena:
–Emi, é uma pena acordar você, mas preciso de ajuda para colocar essa porcaria de roupa. ela suspirou e logo me ajudou a colocar um vestido em tons claros, coloquei os saltos altos, fiz a maquiagem e Emi me ajudou a fazer um penteado de lado em meu cabelo.
Estava pronta. E linda.
E eu não sou nada modesta. Sou linda e sei disso. Sou egocêntrica e varia outras coisas, mas minha maior qualidade é não me importar... Mas, não vem ao caso agora, eram sete e meia em ponto quando houve uma batida na porta. Stefan.
Ao abrir pude vê-lo vestindo uma calça escura e uma camisa branca de botões, ele sorria.
–Boa noite.
–Boa noite, Stefan. respondi sorrindo, ele tinha algo, eu ainda não sabia o que era, mas me fazia ter vontade de ficar perto dele e eu nem o conheço.
–Você está linda. disse-me um tanto abobado, fingi estar envergonhada e encarei a barra do vestido antes de dizer:
–Obrigada.
–Vamos? Deve estar faminta. segurei sua mão ao invés do braço que ele me estendia, o que o deixou surpreso por um momento, mas ele não disse nada. Fomos ate a sala de jantar, Stefan puxou a cadeira para que eu me sentasse e logo começou a conversar comigo. Perguntou-me sobre Atlanta, contou-me sobre seu pai que havia viajado a negócios e sobre seu irmão mais velho que estava na guerra.
Então veio a comida. Aquilo é simplesmente nojento, como os humanos comem isso? A comida humana fede, mas graças aos céus eu tenho a habilidade de hipnotizar as pessoas, por isso o compeli para não prestar atenção no fato de que eu não estava comendo. Ao final do jantar, Stefan convidou-me para tomar um café, respondi a ele que preferia um vinho, o mesmo não se incomodou e logo estávamos bebendo de uma garrafa de vinho suave italiano. Estávamos sentados na varanda da mansão, Stefan olhava as estrelas e eu olhava Stefan.
Mas, infelizmente Stefan viu as horas e concordei que precisava dormir por conta da longa viagem. Voltei para meu quarto, esperei que todos fossem deitar-se e quando assim sucedeu-se, sai para a cidade. Encontrei um homem que cheirava levemente a conhaque, mordi-o e após quase drena-lo larguei-o no chão depois de curar sua ferida com um pouco de meu sangue, voltei para a mansão dos Salvatore e fui me deitar.
Ali, debaixo das cobertas quentes, eu pensava no homem encantador que conhecera.
Stefan Salvatore.


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