Almost Lover escrita por Reed


Capítulo 1
Prologue


Notas iniciais do capítulo

Minha primeira fic de PJ ~orgulhinho~
Pretendo postar o primeiro capítulo na segunda semana de Agosto c:
Espero que gostem :D
Beta do capítulo: B. Castellan (Perfect Design), a quem tenho que agradecer por me lembrar da música Almost Lover da A Fine Frenzy, porque é perfeita, e se encaixa no enredo da história. Quem quiser ouvir... xD



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Thalia encarou a janela do apartamento decadente, apertando os olhos para enxergar a rua através do pequeno espaçamento que havia entre uma cortina e outra. Do lado de fora, o clima em Detroit continuava como sempre fora: ameno. Nem muito frio, nem muito quente. Absolutamente normal.


Grace suspirou, deixando de lado sua observação nada minuciosa, e se jogou sobre a cama do quarto, que rangeu com o impacto. Quando sua mãe voltasse e visse que as malas ainda não estavam prontas, certamente a xingaria, mas isso não importava naquele momento. Nada importava, além do fato de que ela não estava nem um pouco animada com a mudança. Poderia ligar para alguns amigos, se despedir... Coisas normais, que pessoas normais fazem quando vão embora de uma cidade.




Mas ela não faria. Porque, acreditem, normal não é uma palavra que possa ser usada na definição de Thalia Grace. Criada por uma mãe bêbada, que foi abandonada por seu pai quando a garota ainda era bebê, Thalia havia se virado sozinha a maior parte da vida; havia amadurecido antes do tempo. E, bem, ela também não tinha amigos por ali.





Ainda assim, uma voz irritante no fundo da consciência da garota lhe dizia que deveria se sentir ao menos um pouco de angústia por ir embora do lugar em que vivera durante toda sua vida. Que deveria sentir tristeza por deixar para trás aquele apartamento maltrapilho — com a tintura das paredes descascando —, o zelador rabugento, e os vizinhos bêbados de gostos musicais duvidosos. Ela deveria ter boas memórias daquele lugar, não?




Thalia balançou a cabeça, afastando os pensamentos confusos e centrando seu olhar na velha lâmpada amarelada que iluminava o quarto. E foi ali, encarando as madeiras puídas e teias de aranha do teto, que ela se deu conta: não sentiria a menor falta de Detroit.





 

 





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Notas finais do capítulo

Críticas? Pedradas? Devo continuar, sim, não, talvez? Deixem suas opiniões! xD