Emmett & Bella - Caçadores De Bruxas escrita por Daeneryes Targaryen, Bella Cullen


Capítulo 8
Capítulo 7:Colocando os pingos nos Is.


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores. Desculpa por ficar tanto tempo sem postar mais la embaixo eu explico... Espero que gostem!



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Pov narrador.

- Acho que deveríamos apagar essa fogueira. – disse Ben.

- Nem pensar, não to a fim de congelar. – disse Rick, pegando o osso da perna da galinha que havia acabo de comer, e joga pros cachorros atrás deles.

Rick percebeu que os cachorros não haviam começado a brigar pelo osso, e olha pra trás e nada dos cachorros. Os quatro, Ben, Rick, Jerry, Tomas, começaram a olhar em volta dos troncos e das barracas atrás dos cachorros, e nada. Voltando pra fogueira encontram a poucos metros da fogueira, uma mulher com cabelos longos, lisos e castanhos escuros, com olhos azuis claros e com um vestido longo, preto, de mangas compridas, e um decote que ia quase ate o umbigo, com os dois cachorros parados aos seus lados, e cada mão da mulher está na cabeça de cada cachorro.

- Esses animais encantadores são de vocês? – pergunta a mulher com uma doce voz.

- S.. Si... Sim... – gaguejou Rick

- Animais encantadores... – repetiu a mulher. – Mais o que quatro homens e dois cachorros fazem a essa hora no meio da floresta.

- Estamos atrás de bruxas...  – disse Jerry. – Quando éramos crianças nossas babás nos contavam historias que de aqui nessa floresta existiam bruxas que pegavam crianças.

- Ah! Mais aqui não há bruxas, muito menos crianças. Vocês nunca vão encontrar isso por aqui. – disse a mulher sorrindo docemente e acariciando as cabeças dos cachorros. Ela olhou para baixo, e quando seu rosto levantou de novo seus lindos olhos azuis claros haviam se tornado negros, com um céu sem estrelas. Sua voz havia mudado, estava mais grave, meio rouca, e seu lindo rosto estava se transformando. Sua pele branca começou a se tornar acinzentada, e marcas profundas, parecendo cortes, surgiram em sua bela face. – Aqui, vocês só vão encontrar morte.

Dito isso seu rosto se transformou completamente e os cachorros avançaram em seus donos e saíram correndo gritando. Os dois cachorros agarraram Tommy e Jerry e começaram a mordê-los e arranhá-los 

- Tolos. Vocês nunca deveriam ter entrado aqui... Essa é minha floresta... – a bruxa apontou seu dedo para uma arvore que ganhou vida e agarrou Rick, cada galho da arvore segurava uma parte do corpo de Rick. – E eu não quero vocês aqui. – A bruxa terminou de dizer e com um gesto com sua varinha os galhos da arvore se mexeram arrancando, braços, pernas e cabeça de Rick deixando os jogados no chão.

- Por favor, piedade, em nome de Deus. – implorou Ben, se jogando no chão aos pés da bruxa, com um crucifixo na mão.

- Seu tolo, ate seu Deus sabe que não deve por os pés aqui. – respondeu a bruxa encostando um de seus dedos com longas unhas pretas na testa de Ben. Ela deu dois passos para trás e Ben, começou a cavar a terra onde a bruxa estava pisando e achando uns vermes começou a comê-los.

- Pov Bella.

                                          27 de Março de 2013

Fazia um mês que eu não dava as caras na escola, e todo santo dia Emmett me falava que alguém sempre perguntava por que eu não havia ido e isso estava me irritando já. No primeiro final de semana desde que havia saído da escola eu fui parar no hospital, com o tornozelo torcido. Típico de Bella Swan. Havia tido um apagão na vizinhança enquanto eu estava descendo a escada. E ao invés de esperar o Emmett com uma lanterna não. Fui tentar descer do mesmo jeito, e acabei rolando os últimos degraus.

Flashback on

Estava sentada em uma maca, com o pé pra cima, com uma bolsa de gelo nele. E do meu lado estava Emmett reclamando.

- Se você tivesse me esperado mocinha, você não teria se machucado e... – ele já estava me tirando do serio.

- Emmett cala a merda dessa boca antes que eu desça daqui e corte sua língua fora. – respondi já não agüentando mais ouvir a voz dele.

- Já que você pediu com toda essa educação eu paro. – disse-me ele, e foi pra perto da janela. Nisso um medico alto, louro, com os mesmo olhos dourados que Edward e seus irmãos possuíam, entrou no quarto com uma prancheta e uns raios- x na mão.

- Boa tarde! Sou o Dr. Carlisle Cullen. – ele se apresentou. Sabia que ele fazia parte da família do Edward, deve ser o pai deles...  – Bom, Isabella, por sorte você não quebrou o pé, apenas o torceu

- Bella. Não Isabella, por favor. – Interrompi, e ouvi Emmett soltando um riso e disfarçando com uma tosse quando olhei para ele.

- Então, Isa... Quer dizer. Bella, você só vai ter que ficar com uma tala no pé por uns quatro dias, e colocar gelo e tomar tylenol caso sinta dor. Tudo bem? Alguma pergunta? – perguntou ele

- Sim, quer dizer... Sem querer me meter na sua vida Dr. Cullen, não se sinta obrigado a responder, mas... Por acaso você é pai do Edward? –perguntei, ele me olhou meio surpresa e consegui a atenção de Emmett. – É que eu estudei com ele na FHS, e o senhor me lembra ele um pouco.

- Sim sou pai do Edward, querida. Não só do Edward, de Alice, Rosalie e Jasper também. - Ele sorriu. – Bom então como não te mais perguntas... Já pode voltar pra casa.

- Ok. – desci da maca, e adivinhem, quase cai de novo. Serio o chão me ama.

- Cuidado! – disse o Dr. Cullen, me ajudando a não beijar o chão. No milésimo de segundo que senti sua mão em meu braço me segurando para não cair, percebi que seu toque era totalmente frio. E eu já havia topado com uma pessoa em que sua mão fosse assim também. Seu nome era Garrett.

Eu tinha 15 anos quando o conheci. Garrett é ou era, um vampiro que bebia sangue humano, seus olhos eram vermelhos vivos, totalmente diferentes dos dourados dos Cullen. Mais se me lembro bem ele havia me dito que também existiam vampiros de olhos dourados. Será que os Cullen eram vampiros?

Emmett não gostava de vampiros, falava que eles ameaçavam as pessoas, e que nos também deveríamos caçá-los. Só que é mais difícil matar um vampiro do que uma bruxa. E também somos caçadores de bruxas, e não de vampiros. Mais será mesmo que os Cullen são vampiros? Se forem, tadinho do Emmett está completamente apaixonado por uma das coisas que ele mais odeia.

Flashback off.

Depois desse dia, isso nunca mais saiu da minha cabeça. Depois de quatro dias, quando já havia tirado a tala e já estava andando direito,esperei o Emmett sair pra ir para a escola ver o anjinho dele, fui ate o porão, atrás de uma enorme estante, tinha uma porta, onde escondíamos nossas armas, diários que escrevemos anos atrás, e um livro que tinha um nome e foto das bruxas que havíamos matado.

Empurrei essa estante, e destranquei a porta, peguei a caixa onde guardamos essas coisas e pus em cima da mesa que havia ali, e comecei a tirar as coisas de dentro dela, no final da caixa estava o livro, todo caindo em pedaços, coloquei em cima da mesa e comecei a folhear. Uma foto me chamou a atenção estava datada com o ano de 1918. Uma bruxa negra que vivia em Chicago, Illinois, seu nome era Elizabeth Masen.

- Masen, eu já ouvi esse sobrenome, claro, Emmett me disse que o nome todo do Edward, era, Edward, Anthony Masen Cullen. - disse pra mim mesma. Não, não, não, não pode ser, peguei a foto olhando mais de perto, junto com a mulher havia dois homens, um mais velho e o outro era... A não. O outro era o Edward. – Não pode ser eu matei a mãe do Edward. Por isso achei que o conhecia, eu o havia visto no dia que matei a mãe dele. Mais isso já tem mais ou menos 95 anos.

Foi ai que a ficha caiu. Pro Edward estar vivo, ele só pode ser um vampiro, e tirando a cor dos olhos ele é idêntico a Garrett. Andava de um lado pro outro pensando nisso. Sim as semelhanças estavam na cara, pele fria, olheiras profundas, pele branca, muito branca. A única diferença é os olhos. Mais o resto é igual. Então quer dizer que... Os Cullen são vampiros.

- Bella? Bella? Cadê você? – estava tão absorta nos meus pensamentos que nem ouvi Emmett chegar. Comecei a guardar as coisas o mais rápido possível. – Isabella Marie Swan, cadê você criatura? – coloquei tudo no lugar, sai dessa sala, tranquei a porta e pus a estante no lugar tentando não fazer barulho. - Isabella você está ai em baixo? – ele havia começado a descer as escadas, havia uma janela no porão mais era muito pequena, por sorte, eu era magra o bastante pra conseguir passar o por ela. Abri a janela e comecei a sair. – Isabella? Ta aqui menina? – ele estava nos últimos degraus, e merda, minha bunda ficou presa na janela.

- Vamos Isabella, força- falei baixo comigo mesma, e quando o Emmett abriu a porta, eu consegui sair, sai correndo pro jardim atrás da casa, me joguei no chão embaixo de uma arvore. Cinco minutos depois Emmett apareceu na porta de trás da casa me chamando novamente. Fechei os olhos e fingi que dormia.

Vocês devem ficar se perguntando por que não fiquei no porão e esperei o Emmett lá em baixo ou gritei falando que estava lá. Simplesmente porque eu não tenho certeza que essa minha teoria sobre os Cullen está certa e a Rosalie, é uma Cullen, e o Emmett gosta dela, então não quero acabar com as fantasias dele.

- Bella? – disse Emmett baixinho parado do meu lado, não me mexi, continuei fingindo que estava dormindo. – Bellinha acorda, ta tarde já. – disse Emmett me cutucando, sabia que se não acordasse agora ele iria ou gritar no meu ouvido ou então jogar água gelada em mim. Então me virei devagar, coçando os olhos e bocejando.

- Que é Emm? – olhei pra ele, sorrindo-

- Vem gatinha, ta na hora de entrar. – ele me ajudou a levantar e me levou pra dentro. – Hoje você fica quietinha que eu vou fazer o jantar. – deitei-me no sofá. O que? Emmett disse que ia fazer o jantar?

Levantei apressada correndo pra cozinha.

- Emmett, o que foi que? –

- Isso ai mesmo que você ouviu... Eu quero duas pizzas famílias uma de quatro queijos e outra de calabresa. – Emmett falava no telefone, era esse o jantar que ele iria fazer. - E se não chegar em 30 minutos é de graça. – comecei a rir, Emm desliga o telefone e começa rir junto comigo. Havia se passado uns 5 minutos que estávamos rindo. – Ai ai ai... Por que estamos rindo?

- To rindo de você – disse tentando controlar o riso.

- De mim por quê? – quis saber.

- Você me fala que vai fazer o jantar. Eu pensei que você fosse cozinhar, ou melhor, tacar novo na cozinha. Mas não, eu chego aqui e você esta pedindo duas pizzas... Ótimo jantar. – comecei a rir de novo e ele me acompanhou novamente.

A pizza havia chegado, comemos vendo Homem de Ferro. Não sei como Emmett pode gosta disso.  Estava indo tudo bem ate que...

- Bella, você anda usando o camafeu da mamãe? – Gelei. Como ele sabia disso? – É que a sua amiga aquela tal de Angela estava perguntando quando você iria voltar pra escola. E a outra tal de Lauren perguntou sobre um colar que você usava, queria saber se onde você comprou. E ai eu perguntei como ele era, e ela descreveu o camafeu igual ao da mamãe. – Lauren, tinha que ser essa vadia. – Responde Bella. – Ele tava aumentando o tom de voz.

- Se eu uso ou não. Não é da sua conta Emmett. Ele é meu, foi da mamãe, mais ela deu a mim, então eu uso quando me der vontade. – me arrependi de ter dito isso, meio segundo depois que as palavras saíram. Não gosto de deixar o Emmett triste, mais esperava que assim ele parasse de tocar nesse assunto.

Lembrar da mamãe e do papai, dói, ele sabia disso, por isso prometemos não falar deles, a menos que fosse necessário.

Flashback on                                                      

                                       4 de março de 1700

Havia se passado cinco dias desde que matamos a bruxa da casa de doces. Estávamos sentados a beira de um rio, o sol brilhava forte acima de nossas cabeças. Emmett estava deitado no chão, aproveitando o sol. Já que era a primeira vez que o vimos desde que nosso pai nos largou na floresta. Apenas hoje achamos um lugar onde poderíamos descansar um pouco, beber um pouco de água, e comer de algumas frutas que cresciam nas arvores próximas ao rio. Eu estava sentada, agarrada aos meus joelhos, fazendo um esforço enorme para não chorar.

Mesmo que eu tivesse cinco anos, não queria demonstrar fraqueza na frente de meu irmão. Mas estava difícil de segurar as lagrimas que por vontade própria teimavam em escorregar pelo meu rosto, ate que não agüentei mais, e um soluço escapou pelos meus lábios.

- Bella? Maninha você esta bem? – quis saber Emmett, sentando-se ao meu lado e me olhando seriamente.

- Não. – murmurei, pelo visto ele não ouviu, então balancei a cabeça fazendo sinal de negação. – Estou com saudades da mamãe e do papai. Dói só de pensar que eles nos abandonaram na floresta para morrer. Se eles não nós queriam por que nos tiveram? Eu não consigo entender. – comecei a chorar. Todo o choro que havia segurando durante cinco dias veio tudo de uma vez só, o choro era tão forte, que eu ate tremia. Emmett me abraçou forte o bastante para uma criança de sete anos.

- Bellinha, por favor, não chore, não consigo te ver assim, isso me faz com que eu me sinto um inútil. Antes eu também gostaria de saber por que eles haviam nos deixando. – respondeu-me ele afagando meus cabelos.

- Antes? – perguntei confusa

- Sim, antes, estava pensando agora, mais também já havia cogitado a idéia umas noites atrás. Pense bem, se mamãe e papai não quiseram saber de nós, o que nos devemos fazer e não querer saber deles também. – falou ele. Olhei totalmente confusa e esperei por sua explicação. – Bella, vamos apagá-los das nossas memórias, eu sei que dói, e que vai doer mais a cada dia. Mas assim será mais fácil seguir em frente. – explicou-me ele. – Bellita, vamos fazer uma promessa? –

- Que tipo de promessa? – quis saber

- Vamos prometer que nunca mais iremos falar dos nossos pais, a menos que seja necessário? – ele me olhou com seus enormes olhos castanhos escuros suplicantes.

- Sim. Não falaremos mais do papai nem da mamãe a menos que seja necessário. – sussurrei concordando com sua proposta. Seria difícil, ambos sabíamos disso, como também sabíamos que agora só havia nós dois.

Flashback off

Limpei uma lagrima fujona que queria escorrer pela minha bochecha ate meu queixo e se perder por dentro da minha blusa. Estava em pé, afastada de Emmett.

- Bella... – tentou falar mais o interrompi.

- Chega Emmett Swan, nos prometemos que não iramos mais falar dos nossos pais a menos que fosse necessário. E ISSO NÃO É NECESSARIO. – não queria gritar, mais a raiva estava crescendo dentro de mim, e eu precisava expulsa-la de um jeito ou de outro.

Subi correndo pro meu quarto fechando a porta e me joguei na minha cama, em menos de dois segundo após o Emmett apareceu e ficou em frente a minha cama.

- Já que não quer falar dos nossos pais tudo bem. Então me diz por que não quer mais voltar pra escola? Alguém fez algo com você? Responda-me Isabella quero saber. -  Ele tava me tirando do serio, não queria ter que discutir com meu irmão, então respirei fundo e contei ate dez e...

- Ninguém fez nada nem tentou nada comigo Emmett. – disse entre dentes.

- Já então que ninguém fez nada com você, você volta comigo amanha pra escola! – falou-me

- Não! – Respira Isabella, respira antes que você pule no pescoço de seu irmão e arranque sua cabeça fora.

- Por que não? – agora quem tava se irritando era ele. Percebia pelo seu tom de voz, ele quase nunca usava esse tom muito menos comigo

- Emmett McCarty Swan, eu já te falei mais de mil vezes que eu não vou voltar para aquela maldita escola.disse já totalmente alterada mais me controlando para não gritar.

- Mais Isabella, você tem que voltar. A Angela, a Jessica, o Mike e o Eric me perguntam todo santo dia porque você não foi. Eu não agüento mais mentir. Você sabe que eu sou um péssimo mentiroso, daqui a pouco eu acabo falando mais do que a minha própria boca. ele pelo visto se acalmou um pouco e falou calmamente. Porem começou a andar de um lado para o outro, em frente a minha cama e eu continuei sentada na mesma.

- Fala logo de uma vez que eu não vou mais voltar e ponto. Diz que decidi parar de estudar e só. Então pra você não falar merda, sai também, sempre disse q era uma má idéia entrar pra essa escola mais você não me deu ouvidos.ele nunca me ouvia mesmo, então nem sei por que ainda dava conselhos a ele.

- Eu não saio nem louco daquela escola Isabella, principalmente porque estou conseguindo conquistar o coração da Rose. – Rose, Rose, tinha que ser. Desde o primeiro dia que ele a viu, ela passou a ser seu principal motivo pra fazer qualquer coisa. Ele foi ao shopping comprar roupas, coisa que ele detesta, mais foi por quê? Por causa do Rose. Vai pra escola pra que? Pra ver a Rose. Essa Rose já estava me tirando do serio. Só quero ver a cara dele quando ele descobrir que ela não é nada mais nada menos que uma vampira.

- Então faz o que você quiser e me deixa em paz, eu não vou voltar e acabou. Fim da história, se alguém perguntar por mim, diz que morri ou que voltei pra Inglaterra. – Disse qualquer coisa já irritada e cansada de mais pra continuar com essa conversa. Levantei-me da cama e o empurrei para fora do meu quarto trancando a porta.

Fui bufando ate a janela, e a abri, achando que um pouco de ar fresco iria me ajudar a acalmar os ânimos.  Debrucei-me um pouco sobre a janela e comecei a olhar em volta. Entretanto um movimento no meio das arvores chamou-me a atenção. Olhei fixamente e vi o que parecia ser duas bolinhas pequenas douradas me encarando. Mais o que... ?

- Ah Isabella, você deve ter comido biscoito de maconha de novo, pra ficar vendo coisas entre as arvores. – balancei a cabeça tentando clarear as idéias, não tendo resultados bufei novamente, e fechei a janela, e voltei pra cama tentando dormir.

                                          6 de abril de 2013.

Mais de um mês que não aparecia na escola, no final de semana passado Emmett disse que convidou a Rose pra ir a uma boate em Seattle, e ela aceitou, o que o surpreendeu pelo que me disse, e que ela havia sugerido que fossemos todos. Alice, Jasper, Edward, seus irmãos, e eu. Aceitei em ir, estava entediada e esperava que um pouco de álcool e um pouco de musica me fariam bem.

Só que sábado de manha, no dia do maldito encontro eu acordei com um pressentimento estranho. Igual a aqueles que temos e não sabemos explicar, contei a historia a Emmett e disse que não iria. Expliquei direitinho, falando que havia tido um sonho estranho demais e que a única coisa que me lembrava era um nome. Muriel. Nunca a vi pessoalmente, mais sabia que era a bruxa negra mais poderosa que existia. Sempre que achamos que estávamos perto de encontrar seu covil, ela sumia, ficava meses e ate mesmo anos sem dar sinal de vida.

Eram 19:30h a hora que Emmett disse que os Cullen viriam, estava no sofá, enrolada em minha manta roxa, e com o livro: Orgulho e preconceito, em mãos quando a campainha toca. Levantei-me deixando o livro em cima do sofá e fui abri a porta. Deparei-me com dois homens muito bem vestidos, e duas mulheres tão bem vestidas quanto aos homens ou ate melhor. Olhei para seus rostos e eram: Jasper, Alice, Rosalie e Edward.

- Ah são vocês. Entrem! Emmett está terminando de se arrumar. – disse-lhes, dando espaço para que entrassem.  Olhei para Edward, com medo, não com medo por ele ser um vampiro mais por medo de saber o que ele pensa sobre mim, já que da ultima vez que nos vimos eu agi estranhamente e depois sai correndo. Quando percebi que ele me olhava eu desvie o olhar olhando para a porta, e fechando assim que eles entraram.

- E você não vai terminar de se vestir? – perguntou Rose. Tenho que admitir ela é bonita. Emmett tem bom gosto.

- Ah! Eu não vou! Desculpe. – disse. Olhei para todos, e parece que vi decepção no olhar de Alice e Edward. Não eu deveria estar vendo coisas.

- Por quê? – Perguntou o Jasper, ou como Emmett o chamava, Emo ou loirinho com cara de dor.

- Não estou me sentindo muito legal não, sabe, não é nada demais estou apenas com um pressentimento estranho. Ai eu preferi ficar em casa! – tentei explicar meio sem sucesso.

Por sorte Emmett desceu indo em direção a Rose, antes que viesse outra pergunta.

- Oi Rose! – disse sorrindo, se aproximando dela e dando-lhe um beijo em sua testa. Essa melação estava me dando náuseas, sentei-me no sofá, me enrolei novamente a manta e peguei meu livro de volta – Bella tem certeza que não quer ir? – perguntou-me com aquele olhar de cachorro que caiu do caminhão de mudança achando que eu iria amolecer ir. .

- Tenho sim Emmett, já conversamos sobre isso! Estou com um pressentimento estranho, e nada contra também acho que você não deveria ir. Você sabe sempre que eu tenho... – não consegui terminar de dizer, porque um homem abriu a porta de supetão e agarrou-se a lateral da mesma.

- Ela... Ela matou todos os outros. – disse esse tal homem. Segurando-se a porta para não cair.

- Ela quem? – perguntei, meu instinto de caçadora de bruxa foi ativado, larguei o livro e fiquei em pé ao lado de Emmett.

- Muriel. – diz o homem, arrepiei-me ao ouvir esse nome, olhei para Emmett, estava totalmente assustada e ele também. – Estávamos na floresta, e ela apareceu, controlou os cães, as arvores. Matou todos. E mandou um recado a vocês dois, disse apontando pros irmãos Swan.

- Que recado? – Emmett se pronunciou e assumiu seu papel de protetor da irmã mais nova e ficou um pouco a minha frente, para me proteger caso esse homem tentasse algo.

- Ela... – ele não terminou de dizer, colocou a mão em frente à boca e começou a fazer aqueles barulhos nojentos de vomito. Quando de repente, esse mesmo barulho soa mais alto e o homem explode , lançando sangue e órgãos pela sala.

Em frente à porta, onde esse homem estava só havia, sangue, restos de seu corpo e larvas.

- A maldição da fome por tudo que rasteja. Essa é a que eu mais odeio. – disse normalmente, já estava acostumada com esses tipos de maldição. Tirei o órgão que tinha vindo parar em meu pescoço e o joguei no chão.

- Como é que é? Quem é essa tal de Muriel? Será que alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui? –explodiu Rosalie, caminhei calmamente ate a porta desviando do corpo e do sangue.

- Rosalie, eu posso explicar, eu juro que eu posso explicar tudo que aconteceu aqui, eu sei que é meio estranho, pra dizer a verdade é completamente estranho, mais eu posso explicar, por favor, deixe-me explicar. – implorava Emmett. Serio que o Emmett implorava? Ele nunca implora nada.

- Não somos apenas nós que temos que nos explicar Emmett. – disse, trancando a porta. Se os Cullen saberiam nosso segredo por direito deveríamos, ou melhor, Emmett, deveria saber do segredo deles.

- O... O que você quer dizer com isso Bellita? – gaguejou Emmett, eu ainda não havia encontrado coragem para dizer a ele o que descobri. Mais estava na hora, respirei fundo e me virei para ele.

- Os Cullen, também têm algo a nos explicar. Como por exemplo, o fato deles serem vampiros. – disse olhando apenas para Emmett. Não queria encontrar com olhares de algum dos Cullen.

- Rosalie?  Isso é verdade? Você é uma vampira? Vocês todos são vampiros? – quis saber Emmett. A única coisa que Rosalie fez foi abaixar a cabeça e assenti. Emmett respirou fundo para não expressar nenhuma reação e disse no seu melhor tom profissional. – Bom então acho que temos muito que conversar. Subam com a Bella, ela vai pegar roupas para vocês quatro, enquanto eu me livro desse sujeito. – Emmett pegou um saco plástico preto e começou a jogar os restos do corpo no saco, enquanto eu levava os Cullen pro meu quarto.

Levei-os ate meu quarto, e fui ao quarto de Emmett pegar duas peças de roupas para Edward e Jasper, voltei e entreguei a eles, sem dizer uma única palavra. E peguei uma peça de roupa pra mim e outras duas para Alice e Rosalie. Todos estavam no maior silencio com as roupas na mão.

- Bom essa porta aqui. – apontei para porta ao lado do guarda roupa. – E o meu banheiro vocês podem se trocar lá e se quiser podem usar o banheiro do Emmett que fica também fica ao lado do closet.

Em menos de cinco minutos todos estavam trocados, inclusive Emmett. Ajudava-o a limpar o sangue da sala quando Jasper se pronunciou.

- Ok vocês agora podem nos explicar o que aconteceu aqui e como você sabe que somos vampiros? –

- Uma coisa de cada vez. Antes disso... – não terminei de falar, deixei Emmett limpando o resto do sangue, e fui ate o porão e peguei uma vela branca e um recipiente de vidro, subi, coloquei no meio da mesinha da sala, acendi a vela, mesmo não sabendo das pessoas que morreram por causa das bruxas nos sempre acendíamos uma vela e rezávamos por suas almas.

Emmett se ajoelhou do meu lado, juntou as mãos enfrente ao rosto e fechou os olhos, fez o mesmo movimento que eu. Ficamos ali por no mínimo 3 minutos rezando pela alma de outro homem morreu por causa de uma bruxa. Junto a minha reza, prometi a quem me ouvisse que mataríamos aquela bruxa, que ela não ia causar mais males em ninguém.

Fizemos o sinal da cruz, e nos levantamos, coloquei a vela em cima da lareira e Emmett acendeu um insenso de lavanda para afastar o cheiro da morte. Senti no sofá e Emmett se juntou a mim, e os Cullen sentaram a nossa volta.

- Bom antes demais nada, eu e a Bella, somos caçadores de bruxas. Sim bruxas existem. E nos temos mais de 300 anos, porem não nos perguntem como fizemos para sermos imortais porque nos também não sabemos. – Emmett disse em um único fôlego.

Olhei em volta e os quatro estavam com cara de chocados.

- E alguns dias depois que fui ao hospital, porque cai escada, eu juntei umas peças do quebra-cabeça e descobri que vocês são vampiros.  –disse.

- E como vocês sabem que vampiros existem? E como vocês descobriram que bruxas existem? – quis saber Alice. Respirei fundo e contei minha historia, a minha e a do Emmett.

Depois de mais ou menos meia hora terminamos de explicar tudo, desde a bruxa da casa de doces, o nosso encontro do Garret. Obvio que deixei de fora o fato de que matamos a mãe do Edward e que Emmett odeia vampiros.

- Bom temos que ir... Avisar o Carlisle sabe... Que vocês sabem o que somos. – disse Rose se levantando logo. Emmett continuava a olhar pro chão desde quando comecei a contar a historia.

- Ok, eu levo vocês ate a porta. – falei. Me aproximei de Emmett, dando-lhe um beijo na bochecha e sussurrando no seu ouvindo um suba e fui levar os Cullen ate a porta.

Abri a porta e eles saíram, Edward foi o ultimo a sair.

- Sinto muito que a noite de vocês não tenha sido de acordo como planejaram. – disse sorrindo torto.

- Não sinta, pois esta noite ocorreu do jeito que planejei... Bom quer dizer, não totalmente, já que não esperava que um homem explodisse dentro da sua casa, e nem que você fosse uma caçadora de bruxa. Mais tirando isso foi do jeito que planejei... Ficar algumas horas com você, mesmo não estando sozinhos foi bom. – disse Edward. Mas o que? Ele veio ate perto de mim e beijou minha bochecha e minha testa. Ele estava indo embora, fecho os olhos por menos de um minuto, quando abro de novo ele estava parado na minha frente. Dei um mini pulo pra trás. E ele sorriu. – Desculpe não queria te assustar, é que me esqueci de te entregar isso.

Dito isso ele tirou algo do bolso, era um colar, ou melhor, meu colar, meu camafeu.

- Mas... Eu achei que o tivesse perdido. – disse olhando pro camafeu.

- Você o deixou cair no primeiro dia de aula quando saiu correndo de mim. – disse Edward sorrindo, e eu olhei pro chão. – Eu o peguei e fui atrás de você mais quando te encontrei você já estava dentro do carro e saindo da escola. – falou segurando meu queixou me fazendo olhar pra ele.

- Obrigada! – disse sorrindo, dei um beijo em sua bochecha fria. Ele sorriu e seguiu em direção a seu carro, ligou-o e foi embora.


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Notas finais do capítulo

Bom gente e ai o que acharam? Esse ai foi bem grande em... Mais é o seguinte essa semana ficou meio difícil postar, porque começou minhas aulas e a tarde sempre fazia algo, e ontem eu iria terminar de escrever e começar a postar mais eu fui a uma festa e não tive tempo... E eu tbm estou com poucas ideias pra escrever, e tambem estou escrevendo outra fanfic. e nao sei se irei postar aqui... Bom é isso, gostaram? odiaram? comentem pf!