"– Ti... tio Emmett me con... contou uma historia de te... terror. - ela falou entre os soluços e lagrimas. Olhei pra ele incrédula.

– Foi sem querer, me empolguei. -

– Emmett, some daqui. - falou Edward e percebi que ele estava com raiva."

Pov. Alice

Hoje eu ia levar minha sobrinha linda pra fazer compras, hoje eu ia terminar de montar o quarto da minha princesa, que ficava entre o meu e o de Jasper e o do Edward e Bella. Como eu já sabia que a Annya ia escolher as cores Roxo e Lilás, fiz com que Emmett, Edward e Jasper pintassem o quarto dela.

Depois de uma briguinha besta com o Edward, por ser protetor de mais com a menina, consegui pega-la e ir pro shop, coloquei-a dentro do meu lindo Porsche Amarelo Canario, e fui pro shopping de Seattle. Depois de uma hora e meia de viagem parei no estacionamento do shopping.

Tirei ela do carro e a peguei no colo a levando pras lojas, entramos em uma loja de moveis, e os olhinhos da Anastásia quase pularam das orbitas, e ela começou a fazer força pro chão, a coloquei no chão e ela saiu correndo pra uma cama lilás com dossel, com algumas flores nos ferros.

– É essa tia. - ela pulava ao lado da cama.

– Mas você nem viu as outras. - sorri pra ela.

– Mas eu quero essa, eu gostei dessa. - ela fez beicinho, e não tinha como resistir.

Chamei o vendedor e pedi aquela cama, e mais uma amario, uma penteadeira, duas mesinhas de centro, e um sofá de janela, que a Annya escolheu tudo. Depois de pagar os moveis, e dar o endereço pra leva-los, sai com a minha pequena da loja de moveis, e fomos comprar roupas de cama, cortinas, e almofadas. Depois de ter comprado tudo, Annya se queixou que estava com fome então a levei no McDonald, depois dela ter comido um McLanche Feliz, fomos comprar roupas pra mim e pra ela, e umas pra Bellinha, porque se depender dela ela não compra roupa nenhuma.

Eram umas 19h quando a Annya começou a ficar cansada e pediu pra que eu a levasse no colo. Ajeitei ela no meu colo e as milhares de bolsas na minha mão e fui pro carro, coloquei as bolsas no chão e a Annya na cadeirinha no banco de trás, guardei as malas no porta-malas e entrei no banco do motorista, liguei o carro e comecei a dirigir pra casa. Chegamos em casa, sai do carro com a Annya no colo e entrei em casa.

– Emmett? - chamei.

– Sala. - gritou ele. Fui até a sala onde ela estava jogando, de novo, vídeo-game com o Jasper.

– Já entregaram os moveis? - perguntei.

– Estão no quarto da Annya.

– Emmett, escolhe... Ou você pega as sacolas no carro e leva pro meu quarto, ou vai me ajudar a arrumar o quarto da Annya. - ele deu pause no vídeo-game, pensou um pouco.

– Eu pego as sacolas. - falou levantando do sofá e indo até o quarto.

– Vem Jasper. - chamei uma unica vez enquanto subia as escadas. Terminei de subir as escadas e Rose estava parada ao pé da escada.

– Carlisle e Esme já começaram a montar os moveis, estão te esperando. - disse estendendo os braços pra Annya. - Me da ela, que eu dou um banho nela, enquanto vocês terminam. -

Entreguei a Annya a Rose e fui até o quarto que seria dela, Jasper chegou alguns segundos depois, disse a todos como seriam a coisas e tratamos de colocar tudo no lugar. Em menos de uma hora nós já havíamos terminado.

– Vovó!. - Anastásia entrou no quarto gritando enrolada na toalha, com os cabelos pingando.

– Anastásia volta aqui menina. - Rose entrou correndo atrás dela com uma tolha na mão.

– O que houve meu amor? - Dona Esme perguntou a pegando no colo.

– A tia Rose disse que a senhora não vai me contar uma historia pra dormir hoje. - falou fazendo beicinho.

– Oh meu amor, hoje não, vamos todos caças, mas seus pais já devem estar chegando, e o tio Emmett pode te colocar pra dormir.

– Oh meu amor, hoje não, vamos todos caças, mas seus pais já devem estar chegando, e o tio Emmett pode te colocar pra dormir.

– E ele vai me contar a história da Chapeuzinho Vermelho ? - perguntou sorrindo.

– Vou sim gatinha molhada. - Emmett responde, foi então que percebi que ele estava encostado na parede.

– Eba. - ela gritou.

– Agora vai se secar. - Esme a colocou no chão e ela foi até a Rose, estendendo os bracinhos pra Rose. Rose a pegou no colo e a levou pro quarto do Edward pra se arrumar. - Vamos? - perguntou Esme terminando de ajeitar as almofadas na cama.

– Vamos. - assentiu Carlisle saindo do quarto junto com Esme, eu e Jasper saímos logo depois, passei pelo quarto do Edward e Rose estava terminando de secar os cabelos da Anastásia. .

– Rose, vamos? -

– Vamos!. - ela guardou a toalha, deu um beijo na bochecha do Annya, a cobrindo. - Emmett, toma conta dela. -

– Sim senhora. - ele assentiu quando ela saiu do quarto, descemos as escadas e saímos de casa indo caçar.

Pov. Emmett.

Depois que todos foram embora a monstrinha ficou pulando na cama querendo que eu contasse a bendita história da Chapeuzinho Vermelho.

– Titio conta logo. - pedia ela pulando.

– Okay, eu conto, mais se você dormir nunca mais te conho uma historia. Entendeu? - ela assentiu. - Ótimo, deita. - ela deitou na cama e eu a cobri de novo. - Bom vamos lá. "Era uma vez uma menininha baixinho de cabelos castanhos, que se chamava..." eu não faço a minima ideia do nome dela, mais todo mundo a chama de Chapeuzinho Vermelho.

– Tio, foca na historia. - ela me lembro.

– Ah é, verdade. Voltando. "Essa menininha sempre usava um capuz vermelho, por isso a chamavam Chapeuzinho Vermelho. Um dia a mãe da menina..." que na minha opinião é mais desnaturada do que a sua mãe. - mandei e a Annya me olhou feio. - Desculpa. "Bom um dia a mãe da menina, pediu que ela fosse até a casa da avó, que morava do outro lado da floresta, pra que a Chapeuzinho Vermelho levasse alguns doces pra vovozinha que estava doente.

– Chapeuzinho, leva esses doces pra sua avó, que ela está muito doente, e eu já cansei de cuidar dela, que é pra ver se ela morre de vez... -"

– Tio Emmett! - ela me olhou assustada.

– Desculpa... E para de interromper. -voltei a contar a historia. - " – Chapeuzinho, leva esses doces pra sua avó, que ela está muito doente. -" Melhor? -

– Melhor. - assentiu cruzando os braços.

– Ótimo. - voltei pra historia. " Bom, Chapeuzinho concordou, entrou em casa e pegou o capuz o colocando sobre os ombros e o amarrando. Saiu de casa e encontrou a mãe com a cesta em mãos.

– Aqui Chapeuzinho, leve essa cesta direto pela casa da sua avó, tome cuidado, não pare no caminho e não fale com estranhos. "

– Monstrinha, pensa comigo, que tipo de mãe manda a filha sozinha pra floresta, com um lobo a solta? Isso não se faz, imagina se o Conselho Tutelar descobre isso? Mas que mãe desnaturada e... -

– Tio, a historia. -

– Ah sim. - limpei a garganta e recomecei. " Bom a Chapeuzinho pegou a cesta, deu um beijo na bochecha da mãe e foi pela floresta saltitando e cantando. ' Pela estrada a fora eu vou bem sozinha levar esses doces para a vovozinha...' "

– Tio Emmett para de pular. - falou rindo, olhei no espelho a minha frente e percebi que estava saltitando segurando uma bolsa da Bella.

– Me empolguei muito? - ela assentiu rindo. Guardei a bolsa da Bella e me sentei na cama de novo. - "E como Chapeuzinho gostava muito de flores, foi catando algumas pelo caminho e colocando na cesta. Ali perto o lobo estava andando entre as arvores e ouviu a cantoria da menina. Quando de repente ele pula na frente da Chapeuzinho.

– Aonde você vai Chapeuzinho? - perguntou o Lobo. "

– Como é que o lobo sabia o nome dela? - antes que a minha sobrinha pedisse pra eu focar na historia eu prossegui.

" – Eu vou para a casa da vovó, levar esses docinhos para ela, a vovó está muito doente. - disse a Chapeuzinho.

– Ah, mais esse caminho é muito longo, se você segui a trilha da direita, você pegará um atalho, passará pelo um belo campo, onde você vai poder colher mais flores para a sua vovozinha e assim chegará mais rápido na casa dela. - ele disse.

– Obrigada Sr. Lobo. - agradeceu e seguiu o caminho que o lobo havia indicado.

Só que era um caminho mais longo do que ela estava indo, e ele foi pelo verdadeiro atalho chegando muito rápido na casa da vovó. "

– Simplesmente porque ela era a unica avó no mundo pra ele acertar a casa dela de primeira. - reclamei.

" Chegando na casa da vovó o lobo bateu na porta e afinou a voz tentando soar como a Chapeuzinho. A vovó permitiu a entrada dele, e ele entrou na porta. Antes que a vovozinha pudesse gritar, por ter visto que era um lobo e não a sua querida netinha, ele pulou nela a matando. O lobo despiu a vovozinha, pegou um cutelo na cozinha e cortou a vovozinha e fez uma sopa de vovó. Quando a sopa já estava pronta, ele pegou as roupas da vovó e as vestiu, deitando na cama e esperando a chapeuzinho.

Algum tempo depois Chapeuzinho, lerda que só ela, bateu na porta da vovó. E o lobo afinando mais ainda a voz disse que ela podia entrar.

– Oi vovozinha. -

– Oi minha netinha. Como foi a viagem? -

– Bem vovó. -

– Eu fiz uma sopa pra nós, vamos comer? - ela assentiu.

O lobo se levantou da cama e pegou duas tigelas e colocou um pouco de sopa de vovó para ambos, e serviu. Chapeuzinho comeu e repetiu mais algumas vezes, e disse que a sopa estava deliciosa, Chapeuzinho comeu toda a sopa do caldeirão. Quando Chapeuzinho estava cheia, o lobo decidiu que era hora de come-la também.

Então, o lobo pulou na Chapeuzinho vermelho, arrancando as roupas da vovó, e revelando que era um lobo e não a vovó, o que estava na cara. Chapeuzinho se afastou do lobo e pra tentar se salvar, tentou seduzir o lobo, então fez pra ele um strip-tease. Mais o lobo não ficava exitado com uma criança, então ele, muito inteligente que é, esperou a menina tirar a roupa toda e avançou nela, e a comeu.

Após comer a Chapeuzinho Vermelho toda, literalmente, e não do jeito que você feita. Ele deu um tapinha na barriga estufada, pego um palito e saiu palitando os dentes. "

– Fim. - falei. - E a moral da historia é não ouvir sua mãe desnaturada, se sua avó estiver doente, a deixe doente, e não fale com estranhos, principalmente lobos, porque eles podem comer você. - terminei e abri um maior sorriso. Olhei pra Annya e ela estava com os olhos esbugalhados e uma cara de medo. Antes que eu pudesse falar algo, ela começou a gritar e se jogou embaixo no cobertor.

– Annya, meu amor. - Isabella escancarou a porta correndo pra cama, e tirando o cobertor de cima dela. - Calma meu amor, o que aconteceu? -Enquanto isso, fiquei olhando pra parede atrás da cama, tentando descobrir qual foi a parte que fez ela se assustar

– Ti... tio Emmett me con... contou uma historia de te... terror. - falou ela soluçando. Bella me olhou incrédula. Ah, lembrei acho que foi quando eu disse que a mãe dela era desnaturada.

– Foi sem querer, me empolguei. -

– Emmett, some daqui. - Edward disse com raiva.

Sai do quarto e fui pra sala, repassando novamente a historia na minha cabeça.

– Emmett McCarty Swan, o que você estava pensando em contar pra uma criança de seis anos uma historia em que o lobo faz uma sopa de vovozinha, faz a neta comer a sopa, a neta faz um strip e depois o lobo come a criança, o que você tem na cabeça. - chegou Edward gritando comigo.

– Mais essa é a historia verdadeira. - tentei me explicar.

– Mais ela é uma criança, ela tem que ouvir a historia da Disney, ou de sei lá quem, e não a historia verdadeira.

– Mas eu não gosto de mentir pra crianças e... -

– Emmett McCarty Cullen eu vou te matar. - Bella disse descendo as escadas.

– Amor, cadê a Annya? -

– Consegui faze-la dormir, já vou subir pro caso dela acordar de novo. - falou calmamente pro Edward. - E você seu infeliz, o que você pensou e contar aquilo pra menina? - ela virou pra mim quase soltando fogo pelas ventas.

– Foi sem querer, a história estava indo bonitinha, mais ai eu esqueci e me empolguei, foi sem querer, esqueci pra quem estava contando. -

– Eu vou te matar. - Bella tentou avançar pra cima de mim, mas Edward conseguiu conte-la.

– Amor, calma... Eu vi na mente dele, que foi um acidente, ele não vai mais fazer isso, e amanhã de manhã ele vai se desculpar com ela... Não vai Emmett? - ele me olhou feio.

– Vou sim. - assenti.

– Ótimo... E ai de você se você contar outra historia dessas pra minha filha, Emmett, eu te castro, faço você engolir suas bolas, depois eu mato você, te enterro, desenterro, faço milhares de clones seus, matos os milhares de clones seus e depois, eu nunca mais falo contigo. - ela explodiu em cima de mim, e eu tentei não rir.

– Ta vendo muito Madagascar, não acha não maninha? - não aguentei e comecei a rir.

– MAMÃE. - Annya berrou do quarto, impedindo que a Bella explodisse pra cima de mim de novo, Bella apenas me jogou um almofada com força, e subiu correndo pro quarto.

– Emmett, escuta o que eu tenho pra dizer, você não fica nem um segundo sozinho com a Annya de novo entendeu? - assenti. - Se eu ver você sozinho com ela, ou contando outra historia desse tipo,eu vou fazer tudo o que o que a Bella disse, só que pior, escutou? - assenti de novo. - E deixa a Rose saber disso. -

– NÃO. - me joguei no chão aos pés dele. - Por favor isso não, tudo menos isso, eu prometo que não conto mais historias assim pra Annya, prometo que não chego nem mais perto dela, e confesso que arranhei o seu carro. - Ops, ele me olhou com um olhar de assassino.

– Você arranhou meu carro? -

– Não, mais eu confesso qualquer coisa se você não contar pra Rose. - ele revirou os olhos. Ouvi a porta se fechar atrás de mim, era isso, minha vida estava no fim.

– Oi Rose, cadê os outros? -

– Ficaram caçando, eu fiquei cheia e vim ficar com meu macaquinho. - ela disse.

– Por falar em macaquinho, o seu macaquinho quer te contar uma coisa que ele fez agora a pouco. - engoli em seco. - Bom vou ver se a Anastásia dormiu. - ele sorriu pra mim e subiu.

– Emmett o que você fez? - continuei de costas pra ela, engoli em seco de novo. - Emmett- ela gritou.

Pronto, é isso, vou morrer.