Dois Mundos escrita por Iza Stank


Capítulo 7
7-Sou frita com um milhão de volts




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Nós estávamos pensando em um plano para atrair Kratos até nós, mas tudo parecia ridiculamente perigoso, até que Douglas me lembrou de algo que eu estava esquecendo: Andrés. Era ele quem Kratos queria, e não a gente, pelo menos não diretamente.

Uma ideia começou a se formar em minha mente, de repente, eu sabia como fazer. Compartilhei meu plano com eles, Douglas não concordou muito, achou meio arriscado, Pedro disse que era uma possibilidade e Roxie aceitou antes de eu terminar de falar. Seria preciso tudo sair conforme o planejado, um erro e tudo daria errado. Então começamos a trabalhar. Douglas ligou para Andrés, pedindo que ele fosse nos encontrar no Maracanã, disse que era importante mas não disse o porque, seria melhor assim, ele poderia não aceitar a missão.

Guardamos a Caixa, que milagrosamente continuava em nosso poder, no Duat, Pedro conseguirá fazer isso de alguma maneira que eu não compreendia, nos preparamos e saímos para o estádio.

Depois de alguns minutos, chegamos naquele que um dia já foi o maior estádio de futebol do mundo, mas agora passava por reformas para a Copa do Mundo, que iria acontecer dali um ano e meio. Esperamos por quase vinte minutos na frente do estádio, esperando chamar a atenção dos monstros e do próprio Kratos, eu acho que quatro semideuses poderosos iriam aparecer no radar de qualquer monstro, mas nenhum apareceu. Estava ficando preocupada, quando Andrés apareceu, de carro, com uma camiseta escrita ‘eu amo o Rio’ e um boné verde-limão, pouquíssimo chamativo.

-Estou aqui. O que querem? Não tenho muito tempo, meu voo sai ás 14h. –disse ele.

-Calma, espero que não demore muito. –eu falei, olhando por cima do ombro.

Dito e feito, alguns operários que estavam trabalhando na reforma do estádio se juntaram e caminharam até nós, um pouco estranho, mas ficou realmente estranho quando eles agarraram Douglas por trás. Agora foi minha vez de ficar desesperada. Puxei o arco e finquei um flecha na testa do raptor. Douglas caiu no chão, puxou a espada com uma mão e com a outra, lançou fogo nos outros dois homens. Eles correram tentando fugir, mas o fogo foi mais rápido e os encurralou. Roxie bateu o pé no chão, e seis esqueletos armados surgiram dos seus pés.

-Peguem eles. –disse ela e os esqueletos foram até eles, brandindo as espadas e fazendo sons ameaçadores com os ossos do maxilar.

-O que vocês querem? –gritou Douglas.

-Só estamos trabalhando. –gritou um deles.

-O cara feio nos pagou para captura-los. –disse outro.

Como ele sabia que nós iriamos ali, eu não sei, mas me pareceu promissor quando o maior deles disse que Kratos estaria indo para lá.

O fogo em volta deles aumentou, Douglas parecia muito a fim de fazer churrasquinho de operário quando Pedro jogou uma tromba d’água nele.

-Calma ai foguinho, você não vai querer que nossas testemunhas fritem não é?! –disse ele.

Douglas estava encharcado, mas pareceu entender, convocou fogo para se secar e se virou para os homens, que continuavam intactos.

-Como vocês sabiam que viríamos aqui? –perguntei tentando ganhar tempo.

-Nós seguimos vocês. –disse um deles. –Kratos já está chegando, por favor, nos deixe ir embora.

Eu queria deixar aqueles mortais ir, mas algo me fez pensar de novo, a língua bifurcada de um deles. Eles não eram mortais, rapidamente, fiz uma flecha atravessar o pescoço de um dos caras, e ele se desfez em areia, os esqueletos de Roxie destruíram os outros dois antes que pudessem atacar. Agora só faltava Kratos surgir do nada.

Não precisei esperar muito, e o senhor ‘quero dominar o mundo’ apareceu em toda a sua feiura imortal. Pensei na ideia de jogar uma flecha no meio da sua testa, mas não faria muito efeito, já que ele estava imune.

Kratos se aproximou, brandindo as espadas que eu conhecia muito bem por causa do jogo. Ele estava pronto para nos retalhar, quando Andrés fez a coisa mais idiota do mundo, puxou uma conversa com o cara.

-O que você quer com a gente? –perguntou ele.

Kratos pareceu meio confuso, mas respondeu mesmo assim.

-Eu quero você, obviamente, você dará uma vingança perfeita, você e aquela nojenta da sua irmãzinha, os preferidos de Atena.

-Mas vingança pelo que? –perguntou Andrés.

-Ela me fez sofrer muito, garoto, e com vocês, vou fazê-la sofrer a dor da perda. –agora ele estava em uma distância suficiente para lançar as espadas.

-Porque você não esquece isso? Visita uma terapia? Um psicólogo? E depois você poderia se cuidar não é?! Fazer uma cirurgia plástica quem sabe. –disse Andrés, e percebi que ele estava ganhando tempo para nós.

Roxie também entendeu, e do nada, dois esqueletos surgiram atrás de Kratos e o agarraram, era a hora de agir. Ele se debatia freneticamente e xingava em varias línguas, não sei como os esqueletos aguentavam.

Pedro puxou a espada e bateu com força na cabeça dele, ele apenas balançou um pouco, precisaríamos de mais para fazê-lo cair, Douglas tentou com sua espada flamejante, mas não surtiu efeito nenhum. Roxie puxou uma espada da bainha que eu não tinha reparado, uma lamina curva como um gancho, mas a lâmina era diferente, não era ferro comum, uma parte era de um metal preto e outra era de Bronze celestial, o punho era cravejado de diamantes e ouro puro. Ela pressionou a espada na garganta de Kratos, eu puxei o frasco enquanto os garotos seguravam-no.

-Isso não vai dar certo. –disse Andrés.

-Por quê? –perguntei me virando.

-Ele não está fazendo força, é uma armadilha. –respondeu ele.

De fato, Kratos abriu os braços com violência, jogando os dois meninos para longe, Roxie caiu no chão com a espada em seus pés, e Kratos veio para cima de mim. Fiz o que era sensato, fugi.

Eu e Andrés corremos para dentro do estádio, na área de visitação, Kratos veio em nosso encalço, o garoto não conseguia correr com a mesma velocidade que eu, isso me deu raiva, até que ele apontou para um guindaste, e outra ideia veio.

Puxei uma flecha de corda e mirei no guindaste, o garoto se abraçou em mim e eu segurei o arco com força, torcendo para ele não quebrar, e fomos puxados para cima do gramado quando Kratos jogava a espada.

Comecei a nos içar para cima, mas a corda começou a arrebentar.

-Balance! –gritou Andrés.

-O que? –perguntei de volta.

-Eu tenho um plano, mas precisamos balançar.

Balançamo-nos na corda à 20 metros de altura, até que finalmente, a corda arrebentou, nos jogando na arquibancada de cima.

Eu cai em cima dele, então não me machuquei, mas senti pena dele. Operários passavam por todos os lados e gritavam para nós, mas não paramos para ouvir, apenas corremos para a saída mais próxima, quando eu estava pondo o pé na escada, Andrés me puxou para o outro lado. Nós corremos para o lado de dentro, pegamos impulso e nos atiramos de uma altura superior á 10 metros, a queda seria dolorosa, mas o garoto era esperto. Abaixo de nós, um caminhão carregado de terra amorteceu a queda, pude ouvir Kratos gritando do outro lado.

Agora estávamos presos dentro do gramado.

-Vamos, você precisa acerta-lo na boca. –ele me disse enquanto descíamos do caminhão.

-Eu sei.

-Não, você não entendeu, mergulhe uma flecha no veneno, e acerte na boca. –disse ele.

Fazia sentido, eu não havia pensado nisso. Quando chegamos do outro lado do gramado, atrás de muitas perguntas dos operários, eu comecei a preparar a flecha. Tinha muito pouco veneno, o suficiente para apenas duas flechas e sobrou um resto dentro do pote.

Depois de alguns minutos, os operários saíram para o almoço, minha barriga roncava e eu torcia para que meus amigos estivessem bem.

Então, Kratos surgiu na metade do campo, vindo em nossa direção, ele parecia bem furioso, levantou a espada e miro-a em mim, ele não tinha chances de acerta-la mas mesmo assim, jogou-a.

A espada veio com muita velocidade, mas não foi muito longe, Kratos recolheu e caminhou mais um pouco.

-Isso já está me irritando! –gritou ele.

-Legal, que bom para você! -gritei de volta enquanto encaixava uma flecha.

-Você não vai acertar daqui. –advertiu Andrés, mas eu não liguei, apenas soltei a flecha.

A flecha passou muito perto da cabeça de Kratos, ele apenas a olhou com desdém.

-Você vai ter que fazer mais do que isso para me derrotar, sua criança patética. –agora ele já estava perto o suficiente para a próxima flecha ser certeira.

Mas eu odiava ser chamada de criança, tudo bem que eu era uma criança grande, mas mesmo assim, apenas minha família me chamava assim, e não ia permitir que um velho catarrento de que já deveria estar morto.

Eu havia colocado algumas gotas do veneno, no meu canivete, era uma chance à mais, mas eu precisaria lutar corpo-a-corpo, eu como eu era muito lenta e pesada, isso não era uma boa ideia.

Andrés me advertiu quando eu comecei a caminhar, ninguém iria me chamar de criança ali, principalmente criança patética. O sol do meio dia me dava força, mas eu tinha certeza que isso não ajudaria tanto. Eu precisava de algo mais, algum outro poder que eu não havia descoberto ainda, comecei a pensar, Apolo era o deus do que mesmo? Sol, poesia (não iria me ajudar muito agora), doença (seria útil, mas ele estava imune), cura, música... Música!

Claro, eu estava esquecendo a música. Parecia meio idiota, mas eu tinha um talento especial para a música, eu cresci ouvindo música de todos os estilos, artistas, bandas e ritmos. Se eu conseguisse ouvir música, meus instintos se aguçariam, por isso eu sempre ia bem nas provas do colégio, eu estudava ouvindo música, e conseguia me lembrar de tudo porque minha memória musical é muito boa.

-Andrés! Eu preciso de música! Agora. –eu gritei o mais alto que eu pude.

O garoto me olhou confuso, mas pareceu entender meu olhar, ele ligou o celular e soltou a primeira música que tinha. No começo não pude ouvir nada, mas ele era um filho de Atena, procurou alguma coisa que aumentasse as ondas sonoras, e por fim, pegou um megafone que estava em cima de um banco e o ligou na frente do celular.

Reconheci a música rapidamente, ‘Talking to the moon’, do Bruno Mars, um dos meus preferidos. Enquanto a música chegava no refrão, senti a energia das notas musicas me invadirem da cabeça aos pés. O efeito do sol misturado com o da música, fez todos meus reflexos e instintos ficarem alerta, eu podia ouvir a respiração ofegante de Kratos, caminhando até mim a poucos metros. Consegui ver cada raio do sol e pensei ter visto um carro vermelho estacionado lá em cima, meus músculos pareciam mais fortes e eu tinha muita confiança.

Eu vi uma luz vermelha, vinda do outro lado do campo, e logo em seguida, meus amigos surgiram na arquibancada, só pude ver isso. Porque Kratos me atacou, jogou uma das espadas que passou raspando por meu ombro, se não fossem meus reflexos de batalha, eu poderia estar morta agora.

O refrão chegou e eu ataquei, dei uma facada no ar, que passou a centímetros do rosto dele. O cara segurou meu braço e me virou, eu cai deitada na grama, antes que ele pudesse pisar na minha cara, eu girei e esfaqueei a panturrilha dele. Mas só consegui abrir uma ferida leve, que foi o suficiente para fazê-lo mancar.

Corri dele na direção de Andrés, enquanto ele jogava as espadas em mim, mas sempre errava, e só depois percebi que eu brilhava, quase tão intensamente quanto o sol.

Luz emanava por todo o meu corpo e pude ver que todo o estádio estava iluminado. Andrés cobria o rosto com o braço.

-Você quer fazer o favor de apagar essa luz? –disse ele quando eu cheguei perto.

-Desculpe, mas eu não sei como apagar. –eu disse.

E minha luz apagou assim como tinha surgido, rapidamente.

-Obrigado. –disse ele. –na próxima vez que for iluminar até meus pensamentos, avise ok?!

-Iluminar? –perguntei. E então uma bomba explodiu na minha cabeça, a criança da sabedoria na profecia, não era Andrés, era eu, minha mãe seguia o caminho de Tot, deus da sabedoria, ela não teve mãe e seu pai teve que cria-la sozinha dentro da Casa.

Minha mãe era uma filha de Atena, eu era uma descendente da sabedoria, meu pai era Apolo, tinha a missão de iluminar todos os povos da Terra. Agora tudo fazia muito sentido.

Antes que pudesse falar ou fazer alguma coisa, uma figura surgiu entre mim e Kratos. Um homem robusto mas elegante, usando um terno preto risca de giz e barba bem feita. Ele flutuava sem tocar no solo e olhava com desdém para mim.

-Então é você a menina que quer salvar o mundo? –perguntou ele.

-Eu não quero salvar o mundo, só o meu país e matar esse demente do Kratos. –eu retruquei, não conseguia ficar quieta.

-Kratos não é um inimigo para você, ele não pode ser derrotado tão facilmente. –disse Zeus. –ele só pode ser derrotado por um deus, eu, o pai dele. –e o idiota do rei dos deuses tocou o chão.

E tudo deu errado, uma rede de Bronze celestial voou das mãos de Kratos, Zeus caiu inerte no chão, sem se mover, Kratos se levantou e começou a caminhar tranquilamente, tocou a testa do deus e deu uma risadinha.

-Finalmente minha vingança será completa. –riu ele com uma força tão tremenda que todo o estádio tremeu.

Foi ai que percebi a armadilha, a rede sugava os poderes de Zeus, ele conseguiu levantar os olhos para mim e tentou balbuciar algumas palavras. Mas não consegui entender o que era.

Roxie surgiu ao meu lado.

-Ele está muito fraco, mesmo para um deus, ele vai acabar se esfarelando em milhões de pedaços e se espalhar pelo Tártaro. –disse ela.

-Muito obrigada, agora fiquei mais tranquila. –resmunguei.

A musica era agora uma das antigas, Elvis Presley, minha mãe ouvia com frequência, eu me lembrei do seu sorriso e uma inundação de poder surgiu em mim.

Peguei o arco do chão e lancei uma flecha explosiva no peito de Kratos, que voou para trás.

-Você não pode me derrotar! –bradou ele ficando de pé.

-Quem disse? –perguntei desdenhosa. E mirei com muita raiva mesmo, o centro da sua cabeça. –Há-di! –gritei e o hieróglifo para quebrar brilhou no ar, mais dourado do que ouro puro.

A cabeça de Kratos inchou, eu jurei que fosse explodir, mas não aconteceu nada, apenas voltou ao normal.

-Sua magia não será o suficiente. –disse ele.

É verdade, pensei, mas se mais magos estivessem aqui. Eu não tinha certeza se Roxie era maga, mas mesmo assim eu falei baixinho só para ela ouvir:

-Você consegue juntar mais magos aqui?

-Sim, já volto. –e ela fez outra viagem das sombras, desaparecendo.

Quando mexi a mão para encaixar outra flecha, dessa vez, uma flecha de Bronze celestial, um raio me atingiu em cheio, eu achei que fosse me destruir por completo, senti toda a minha força se esvaindo e então cai no chão como um saco de batatas.

Lembro de ouvir Kratos rindo com muito gosto, mas de repente, ele parou. Eu desmaie rapidamente, graças à minha regeneração, voltei à tona com mais raiva do que e poderia entender. Minha roupas fumegavam, o arco ainda estava ali, ileso, Andrés estava apavorado, sentado dentro de um caminhão com as janelas fechadas, eu entendi o porque. Zeus continuava ali, babando no chão e Kratos estava cercado por milhares de esqueletos, ele lutava e ria.

Eu tentei caminhar até ele, mas outro raio me atingiu.

-A não, você fica ai, está me atrapalhando muito. –disse ele lançando o raio em mim.

A mesma coisa, cai no chão e recobrei a consciência. Isso aconteceu mais duas vezes. Na quinta vez, eu já estava cansada de ser frita. Então consegui me esquivar do raio, que atingiu em cheio, Zeus, ele deu uma melhorada, parou de babar, e percebi que se fosse atingido por vários raios, quem sabe ele não voltaria?

Peguei uma flecha de metal amarrada em um pedaço de fio de cobre e joguei em Kratos, ele se esquivou, mas a flecha caiu ao seu lado, o final da corda, estava encostada nos dedos de Zeus.

Quando Kratos se preparou para lançar outro raio, a eletricidade percorreu o fio e atingiu Zeus, que se levantou jogando a rede para o lado.

Kratos olhou-me aturdido, pareceu não acreditar naquilo, mas logo voltou ao seu estado normal e tentou me acertar mais varias vezes.

Estiquei meu braço, me concentrei e o brilho surgiu em mim de novo, a música era melhor agora, ‘Holiday’, do Green Day, minha banda preferida, essa era a minha música. A força penetrou por meus poros novamente, ergui o arco e lancei uma flecha atrás da outra, Kratos estava perdido, pude ver em seus olhos.

Zeus lançava raios e mais raios, a cena era estranha para um dia de sol, mas piorou quando os operários voltaram do almoço, eles pararam estupefatos na borda do gramado e nas arquibancadas.

Um coluna de fogo surgiu ao meu lado, Douglas estava ali, com sua espada flamejante em uma das mãos e fogo brilhando em outra.

-Não sabia que você podia usar o fogo como transporte.  –eu disse.

-Legal não é? Descobri agora. –respondeu ele.

Um batalhão de monstros invadiu o gramado, fazendo correr os coitados dos operários, Roxie surgiu do outro lado, com mais e mais esqueletos, ela não parecia cansada, mas se virou para combater os lestrigões. Em quem ela tocava, o monstros ficava cinza e se transformava em pó.

Sua espada dupla parecia um raio da morte brilhando do outro lado do gramado. Mas faltava alguém, Pedro não estava ali.

-Ele está ferido, deixei ele no banheiro. Na pia, para ver se ele melhora. –respondeu Douglas.

Um nó se formou em meio peito, mas eu não podia desviar minha atenção agora, joguei todas as minhas flechas, revezando entre Kratos e os monstros, até sobrar apenas as duas envenenadas, e não era o momento certo, eu poderia acabar errando e desperdiçando as flechas.

De repente, uma luz brilhou no fim do túnel, literalmente, no fim do túnel que vai para os vestiários, várias pessoas surgiram, magos e magas empunhando varinhas, correram para dentro do gramado.

Essa sem duvida era a batalha mais esquisita do mundo.


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