Rapture In Glass escrita por Alana Fagundes


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Estou súper insegura com esse capítulo..
Ele ta beem grandinho.
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Já se passara uma semana que Luce conhecera Daniel, e duas semanas desde que começara a estudar na Emerald.

O pátio estava barulhento. Todos estavam nervosos com a divulgação das notas do teste de Inglês que fizeram hoje.

Ela se lembrou de mais cedo na sala de aula. O teste estava difícil.

Mas não mais difícil que tirar os olhos de Daniel. O garoto loiro, de voz doce e cachecol vermelho, incrivelmente chamativo que conhecera semana passada, depois de uma festa – que Luce não estava muito a fim de ficar – no dormitório em formato de U, com um pequeno pátio no meio onde todos ficavam o tempo todo.

Quando os olhos deles se encontravam era com se não tivesse mais ninguém dentro da sala de aula fria pelo ar condicionado. Ele a olhava como se dissesse “vá lá Luce, você consegue”, mas de modo familiar. Tão familiar que Luce até pensara na possibilidade de terem se conhecido em suas vidas passadas.

Da semana que se conheceram até hoje os dois conversaram muito. Se conheceram melhor e passavam o dia juntos no pátio. Ela se recusava a ficar sem a companhia dele.

Luce perdia o fôlego com seus olhos cinzentos com um leve toque de... violeta? Ela ficara em dúvida desde que o primeiro diálogo dos dois acabara.

Ela logo ficou preocupada com o que Nora – sua colega de quarto – iria dizer depois que Luce confirmasse que estivera conversando com um cara de olhos roxos. Mas logo o sentimento passou.

A cada segundo desde aquela primeira conversa, desde aquele primeiro olhar para sua feição angelical, Luce não parara mais de pensar em Daniel.

Luce estava amando. Estava apaixonada por Daniel.

Luce saiu do pátio após lembrar que Daniel havia conseguido uma saída para os dois naquela noite.

Subiu as escadas do dormitório em forma de U. Quando chegou em seu quarto, pegou o cartão de entrada, inseriu-o na fechadura e aguardou o clique elétrico. Abriu a porta e entrou na esperança de encontrar Nora.

Nora estava sentada à beira da janela falando ao telefone e fazendo suas unhas, como sempre.

_ Preciso desligar, minha Luce chegou! – disse Nora desligando rapidamente o telefone, enquanto Luce ainda entrava no quarto.

Nora atravessou o quarto e parou na frente de Luce, olhando-a com ar de expectativa.

_ E então? – disse Nora, tão entusiasmada, como se tivesse ganhado na loteria ou saído com o garoto mais bonito do time de futebol. Luce já a vira assim. Mas pouquíssimas vezes.

_ E então o que? – disse Luce não entendendo a amiga.

_ Ué, você e o Daniel acabaram de se encontrar! – disse com um sorriso no rosto.

Mas Luce continuava não entendendo nada. Não era à toa que a chamavam de lerda.

_ Hei!! Terra chamando Luce!! Você... Daniel... Garoto de olhos roxos que eu ainda não acredito na cor.

_ Ah!! – disse Luce percebendo o que a amiga queria saber. – Ele me chamou para sair! – disse animada. – Ele conseguiu uma saída para nós dois hoje à noite.

_ Ai meu Deus!! Estou muito feliz por você, Luce.  Será que ele vai te pedir em namoro? – dizia num tom malicioso.

_ Ai, Nora você viaja demais!

_ Ah “Lucinda” pare de bobagem! – disse Nora num tom zombeteiro e ao mesmo tempo com reverência. Luce sabia porque havia se referido assim a ela.

Era assim que Daniel a chamava na maioria das vezes. – seu nome, embora ele a chamasse assim como sinal de carinho – Era como se um coral de milhões de anjos estivessem cantando para Luce. Na mente dela. Pois, na vida real, ela sabia que seu nome saído dos lábios de Daniel era muito mais que isso.

_ Vamos Luce, saia da Lua e vamos te arrumar! – Disse Nora apressando Luce.

Nora a arrumou toda. Touca, blusa listrada, calça jeans, cinto e sapatos marrons.

Estava na hora.

_ Vá, Luce. Nós estamos torcendo por você. – Luce logo viu Jordan, a loira fogosa de  Atlanta, e Hailey, mignon e sempre risonha, acenando pela janela vizinha do dormitório.

Luce desceu as escadas, esperando não estar atrasada. Ela atravessou o pátio e avistou Daniel a esperando no portão do colégio. Ele estava lindo. Sempre fora.

_ Não esperava que você pudesse ficar mais linda do que já é! – disse Daniel.

_ Então acho que isso se aplica a nós dois. – ela logo ficou envergonhada pelo que ouvira e dissera.

Ele pegou a mão dela – o que fez ela estremecer – e eles foram.

Chegaram na frente de uma lanchonete e pararam.

_ Pode parecer estranho, - disse Daniel com um sorriso no rosto – mas a comida é ótima.

Eles entraram, sentaram e pediram a comida. Eles comeram em silêncio. Até que Daniel o quebrou dizendo:

_ Realmente, Luce, você é uma pessoa excepcional! – ele sorriu levemente – Mas não posso continuar sendo seu amigo.

_ Olha, Daniel... Eu não sei o que aconteceu, mas...

_ Luce, olhe para mim. – disse ele a interrompendo.

Ela olhou diretamente nos olhos dele, que a fitavam. Aqueles olhos estavam mais lindos do que Luce jamais vira. Eles brilhavam num tom violeta que Luce jamais havia visto na vida. Eram apaixonantes.

Quando Luce se deu conta, seus lábios estavam a centímetros dos dele.

Os dois se beijaram. Era o primeiro beijo de verdade que Luce tivera na vida. Mas tinha a certeza de que seria o melhor de todos os que vivenciou e ainda vivenciará. Mil explosões aconteciam dentro de si. Quando o beijo acabou, Daniel disse:

_ Luce, eu te amo. – disse beijando a mão de Luce – Você quer namorar comigo?

_ Claro que quero! Eu te amo, Daniel! Você nem sabe o quanto!

Eles se beijaram de novo. Perdida e apaixonadamente.


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Notas finais do capítulo

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