O Idealizador (the Gamemaker) escrita por Wendell


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo e o 4 estavam no papel há quase um mês, mas não conseguia tempo para digitar, espero que não tenha perdido minhas leitoras, rs. Falando nisso, este capítulo é dedicado a minha mais nova leitora Musa.
Prometo que tentarei digitar e editar os próximos capítulos o mais rápido possível.

Já disse que amo surpresas? Pois é, parece que Plutarch e Tyler também.



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Dias, semanas, meses se passavam e eu não me sentia tão bem assim desde... Desde sempre. Tyler realmente me fazia feliz. Mas mesmo esse sentimento não evitou que meus pesadelos aumentassem. Conforme a colheita se aproximava eles vinham mais frequentemente, e era o mesmo sonho.

Eu estava em uma espécie de elevador de vidro com espaço somente para uma pessoa, quando olhava para o lado via Tyler sendo atacado e morto por um dos pacificadores. O elevador subiu e de repente eu estava em uma arena, cercado por outros 23 tributos, todos com as mesmas roupas acinzentadas de mergulho. À nossa frente havia uma espécie de lago com ondas, o que eu estranho a princípio, mas não muito pois conheço o poder da Capital. Mais à frente a famosa cornucópia carregada com armas, suprimentos, sacos de dormir e tudo o que você precisa para sobreviver ao ataque de 23 tributos em uma arena completamente desconhecida.

20... 15... 13... 10... 7...3...2 e então sem controle dos meus movimentos, meus pés se movem antes que eu ouça o número 0. Vejo um clarão, seguido de um canhão, então minha visão muda e estou me vendo do alto. Alguns pedaços do que uma vez fui eu, Plutarch Heavensbee.

Acordo ofegante, sento-me para aliviar a dor em meu peito. Sinto como se uma bigorna tivesse sido colocada sobre mim. De repente uma mão encosta na minha e noto Tyler sentado ao meu lado.

— Eu estou aqui, Plutarch, nada vai te machucar. — Ele me tranquiliza — Nada vai te ferir enquanto eu estiver ao seu lado.

Sabe aquela sensação que você tem de querer abraçar um ursinho de pelúcia, um bebê ou um gato ou cão filhote até que o mesmo vire pó? É a mesma coisa que sinto quando estou com Tyler. Seu corpo é quente e macio, ele tem um cheiro gostoso que não consigo explicar. Seus lábios são rosados e quando eu os beijo é como se eu visse fogos de artifício, Tyler tem esse gostinho de cereja na boca que te dá vontade de beijar de novo e de novo. Após alguns beijos e carícias, conto meu sonho a ele e corro pro banho, vamos comprar roupas para a colheita de amanhã.

Nosso shopping não é tão bom quanto o da Capital, é basicamente uma praça à céu aberto com várias lojas, alguns bancos na praça com pessoas diferentes, algumas felizes outras solitárias. Mas é sempre bom ir até lá. Entramos em nossa loja de roupas preferida. Ela tem um nome que eu insisto em nunca lembrar, mas é a melhor loja de roupas do distrito. Os tecidos vem do distrito 8, o distrito responsável pela indústria Têxtil. Escolho algumas roupas para mim e para o Tyler, o grandão não é bom escolhendo roupas, mesmo eu achando que ele fica bem vestindo qualquer coisa, inclusive nada.

Sou bom nas escolhas de roupas, de modo que não demoramos muito na loja. Saímos de lá com mais roupas do que precisávamos comprar, tenho uma certa culpa nisso, mas como disse o Tyler fica bem em qualquer coisa. Andamos um pouco pelo "Shopping" e então resolvemos ir ao cinema assistir uma comédia romântica para depois irmos à casa do Tyler, ele disse que me fará uma surpresa.

Saímos do cinema por volta das 16:30, Tyler me deixa ainda no Shopping e diz para eu o encontrar às 17:45 em sua casa. Fico perambulando pela praça esperando o tempo passar. Tomo um suco, bebo uma água, como um sanduíche, mas parece que o tempo resolveu conspirar contra mim. Finalmente às 17:25 saio do Shopping, dou uma passadinha em casa pra deixar as compras e vou para a casa do Tyler.

Chego às 17:43 e às 17:45 Sebastian me manda subir. Entro no quarto do Tyler, mas ele me manda subir as escadas que dão para o terraço. Subo e me deparo com a bela vista de um jardim com diversas flores e plantas, um telescópio, dois bancos de praça e Tyler sentado sobre uma toalha de piquenique estendida numa área cercada de mais flores.

— Vem cá — Ele diz.

— Você fez tudo isso para mim? — Pergunto — Tyler, isso é a coisa mais fofa do mundo.

— Como você sabe, amanhã é a colheita, e essa pode ser a nossa última chance de dormir juntinhos. — Uma pausa — Você merece o cenário mais perfeito possível. Aqui, com todas essas flores e o céu estrelado como nosso único teto.

Me sento sobre a toalha de piquenique e fico surpreso com o quanto ela é confortável. Enquanto observamos o por do sol, comemos alguns sanduíches e bebemos suco da cesta de piquenique que o Tyler fez, e esperamos as estrelas aparecerem. Às 19:00 a Lua já estava iluminando nossa noite, acompanhada das estrelas.

— Eu te amo, Tyler.

— Eu também te amo, Plutarch. — Aproximo um pouco mais meu corpo do de Tyler, enquanto procuro por sua mão e a encontro com facilidade, beijo seu rosto enquanto mecho em seus cabelos. Ele beija meu pescoço e depois minha boca enquanto puxa meu corpo para junto do seu. Tiro sua camisa com dificuldade pois não quero parar de beijá-lo, e ele tira a minha. Beijo seu pescoço de novo, seguido de beijos e carícias em seu peito. Quando dou por mim, estamos nus enquanto Tyler pega preservativos em sua cesta de piquenique.

Me deito na toalha de piquenique enquanto ele vem por cima de mim me beijando, ele põe a camisinha e então estamos ali com os corpos colados. E em meio a alguns movimentos de vai e vem, juntos descobrimos o que as pessoas chamam de "fazer amor".


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