Uma Militar Mega-tsundere escrita por otominha


Capítulo 1
Dia 1 - Mas o que está acontecendo, marechal?




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Olá, minna. Eu sou Winry Rockbell, e tenho 21 anos. Vou contar um pouco das minhas aventuras com o Mustang-nii como militar.

Estão acontecendo coisas muito estranhas comigo... Estão dizendo que eu sou uma assassina... Mas... Por quê? Eu não me lembro de nada depois que eu fico com raiva de algo. Dizem-me que meus olhos ficam vermelhos... E depois que eu assassino alguém, eu desmaio.

Vou contar como meu irmão me disse.

Eu estava em casa com meu irmão de consideração, Roy Mustang.

Estávamos na sala, e de repente ouvi um barulho suspeito na cozinha. Eu e meu irmão decidimos ir para a casa dele, e no meio do caminho tinha uma sombra nos perseguindo.

―Marechal... Tem alguém nos olhando e nos perseguindo... ―Disse eu, um pouco assustada, pois nunca tinha visto a tal sombra em lugar algum.

―Aonde, coronel? ― Disse Mustang, olhando para mim, e depois olhando para os lados.

―Bem ali. Está vendo? ― Apontei para um beco, e o marechal olhou ―Cuidado.

Imediatamente Roy pegou na minha mão e saiu correndo, dando tiros em direção ao beco, me puxando em direção à rua de sua casa.

―M-marechal!! Espera! ― Gritei, sendo puxada por Mustang, tropeçando nos meus próprios passos.

―Não temos tempo para esperar, coronel. ― Ele continuou me puxando, até que chegamos até sua casa.

Entramos, e eu apoiei minhas mãos contra a porta, bloqueando-a.

―Tranca a porta. Agora! ― Gritei, e ele chegou com a chave, trancando a porta.

―Pronto. ― Disse ele. ― Você dá trabalho, coronel.

―Eu sou útil na chuva, marechal.

Ele deu risada, e eu me sentei no chão, com as costas apoiadas na porta. Depois de um tempo, ele se sentou ao meu lado. Eu estava exausta.

De repente ouvimos um barulho no quarto. Mustang pulou no meu colo, assustado.

―Marechal... A-ah... ― Eu olhei-o, assustada, e corei.

―C-coronel... Gomenasai... ― Ele corou levemente, saindo do meu colo.

―Ahn... Vamos. ― Puxei-o pela mão, ajudando-o a levantar ―Fique aqui. Eu vou ver.

―Hai.

Entrei no quarto, e de repente uma sombra escureceu todo o quarto. A única opção que tive era gritar. Era aquela sombra de novo. E ela havia ferido meus olhos agora.

―CORONEL? ―Mustang corre até a porta, e a abre com pressa ― Coronel!

―M-marechal... A... sombra... ― Quando ia terminar de falar, caí no chão, desmaiada, com a cabeça sangrando.

Mas antes de cair, Mustang me pegou e me colocou deitada na cama.

―Coronel... Acorda... Onegai... ― Disse ele, preocupado, me cutucando.

Meus olhos começaram a sangrar, e eu acordei, mas permaneci de olhos fechados. Claro, eles estavam feridos.

―Meus olhos... Não consigo abrir... M-marechal... ― Comecei a me mexer, procurando-o.

―É culpa minha... Coronel... Gomene... ― Ele começou a chorar, tocando meu rosto.

―Olha, não começa, Mustang. ― Cruzei os braços, emburrada.

―O quê?

―Não foi culpa sua. Para.

―Foi de quem então, coronel?

―Da sombra. Baka-nii.

―Da... sombra...?

―Hai. A sombra, de novo.

Ouvi um barulho na sala. Um barulho de vidros quebrando.

―Vou lá verificar. ― Me levantei sem dificuldade nenhuma, rumo à sala.

―Dessa vez não. ― O marechal foi logo atrás de mim, segurando meu ombro. Senti-me mais confortável ao saber que ele estava atrás de mim.

―Mustang, me avise se... ― De repente senti uma presença estranha atrás de mim, e senti algo pontiagudo nas minhas costas. ― M-marechal...

―Não se mexa Rockbell. ― Ele tirou uma arma da cintura e atirou na sombra, que estava atrás de mim novamente. ― Pronto.

―Nossa... Que rápido, Mustang.

―Você está bem? ― Ele andou até mim, e me abraçou.

―Sim... Estou bem, marechal. Não se preocupe, daqui a algumas horas voltarei a enxergar de novo.

―Não sei por que você se tornou militar... É tão frágil.

―Eu sei me virar na chuva, marechal.

Ele riu, e segurou no meu ombro, me chamando para o quarto para dormirmos.

Senti-me um pouco desconfortável no começo, pois a casa é muito grande. Demorei um pouco para achar o banheiro, pois Mustang já estava dormindo e não tinha me mostrado a casa.

Tirei meu uniforme, e comecei a andar pela casa somente de calcinha e sutiã, e uma faca na mão, procurando por mais alguma coisa. Como não achei nada me deitei para dormir.

Era aproximadamente 01h11min da manhã, quando acordei com um barulho de alguma coisa se mexendo.

Eu subi em cima do marechal, cutucando seu rosto.

―Mustang... Acorda. ― Chamei-o, apertando suas bochechas.

Mustang finalmente acordou, e corou quando me viu.

―C-c-coronel, o q-que você tá f-fazendo? ― Disse o marechal, olhando para mim. ―P-p-por que você tá assim?

―Eu também durmo, idiota. E eu ouvi um barulho. Vamos lá ver. ― Saí de cima dele, e esperei ele levantar.

Quando ouvi outro barulho, meus olhos abriram, e eu estava enxergando de novo.

E eu vi...

O-olha... Já são 12h32min... Tenho que ir andando, ou irei me atrasar. Conto o resto depois...


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