Um Agente em Minha Vida 1 Temporada escrita por evellynguimares, Lika Diniz


Capítulo 18
Capítulo 18 - Vida Destruída


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem pela demora, mais eu fiquei sem internet! Ô destino cruel. Eu já tenho o próximo capítulo pronto, mais vou dar um gostinho de suspense... Boa Leitura! Beijos, Lika



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PDV BELLA

 

 Esses dias têm sido os melhores da minha vida. Sem Jéssica por perto me infernizando, parece que minha vida finalmente andará para frente. Essa mulher devia fazer alguma coisa mal intencionada para me fazer mal...

  Noite passada Edward veio me visitar, normal afinal toda noite ele dorme em meu quarto. Agora ele está adormecido ao meu lado tão sereno, tão tranqüilo. Sua respiração compassada parece uma música de tão harmoniosa. Olhar para meu amor, só me faz recordar da noite passada.

  Levantei-me e fui ao banheiro. Tomei meu banho e quando estava penteando meu cabelo o telefone tocou. Corri para atendê-lo, mas foi inútil...

-Alô. – Ouvi Edward atender ao telefone. – Sim, pode deixar que eu entrego o recado. – Ouvi o barulho de o telefone ser recolocado no gancho. – Bella?

-Sim... – Andei até a porta e o encarei com um belo sorriso.

-Esme ligou e disse para você se encontrar com seu pai no quarto dela.

-Meu pai? – O que ele veio fazer aqui? Eu nem sabia que ele estava no país!

-Sim amor, seu pai Charlie.

-Vou ir logo para ver o que ele quer. – Amarrei meu cabelo de qualquer jeito em um rabo de cavalo e dei um beijo em Edward. – Até logo! – Saí de meu quarto e andei pelo corredor em direção ao quarto da Esme. Eu não sei o que estava me acontecendo, mais meu instinto me dizia que algo de ruim iria acontecer. Senti um bolo descer pela minha garganta, assim que cheguei à porta do quarto, parei respirei fundo e deu três batidas que vieram acompanhadas de uma voz conhecida.

-Entre. – Era meu pai. Entrei e fechei a porta, sua fisionomia estava séria e um arrepio subiu pela minha coluna.

-Papai! Que saudades. – Corri em sua direção e o abracei forte. Seu corpo continuou parado ao meu toque e meu instinto não falhou. Algo de ruim estava prestes a acontecer...

-Bella, sente-se. – Ele tirou meus braços envoltos em seu corpo e me apontou uma cadeira.

   Não tinha percebido, mas Esme estava parada me olhando com doçura com seus olhos marejados. Joguei-me na cadeira e fiquei em silêncio esperando o momento certo de abrir a minha boca.

– Quando me contaram não acreditei. Tinha que olhá-la nos olhos para saber se era verdade ou não. Não acredito que minha filha tenha feito isso... – Pronto, agora eu estava completamente fora do assunto. Do que ele estava falando?

-Não entendi papai... – Eu realmente não estava entendo.

-Não entendeu? Então vou te explicar, Isabella. – Isabella? Desde quando ele me chamava de Isabella? Bom isso só acontecia quando eu aprontava alguma coisa. Mas eu estou quietinha, não fiz mal a ninguém! – Por acaso a senhorita saberia me dizer como a Jessica foi parar na CHINA? – Droga eu estava ferrada! Como ele descobriu?

-Bom, fui eu que a mandei. Eu achei...

-Você ACHOU? Eu não te mandei em uma viagem para você achar que deveria enviar uma agente MINHA para a China!

-Mas papai...

-Sem essa de “mas”, você me decepcionou... Eu nunca achei que minha filha pudesse fazer isso! Eu sei que você apronta. Sei que você estourou meu cartão de crédito, sei que por algum motivo muito louco e fora do normal você foi uma das pessoas responsáveis por drogar TODOS os meus agentes, sei que você comprou uma boneca inflável para o Edward. Preciso continuar ou está bom assim? – Como ele sabia de tudo isso?

-Mas para tudo isso tem uma resposta razoável. – E eu tinha mesmo, por incrível que pareça.

-Resposta razoável? Só me responda uma coisa. – Minhas pernas estavam tremendo, senti várias gotas de suor descer pelas minhas costas. Charlie nunca tinha falado comigo assim.  – Porque você mandou a Jessica para a China?

-Porque eu quis!

-Porque você quis? Então você deveria saber que ela quase morreu que foi raptada por narcotraficantes chineses e que se perdeu em uma cidade que fica no fim do mundo! – Ele disse quase morreu? Droga! Ela ainda estava viva... – Tudo isso por sua causa!

-Eu só fiz o que fiz, porque ela não deixava o meu namoro com o Edward em paz! Essa mulher é infernal, ela tramou para destruir nosso amor mais eu venci. Eu consegui tirá-la de perto do meu namorado. – Charlie foi do vermelho para o azul. Suas mãos tremiam, uma gota de suor descia por sua testa passando por cima de uma veia que latejava de tanta raiva.

-Você disse Edward? – Eu tinha gritado tudo o que estava em minha garganta, mas por algum motivo percebi que Charlie podia saber de tudo o que eu aprontei. Mas ele não sabia do meu envolvimento com o Edward. – Me responda Isabella Marie Swan!

-Sim eu disse Edward. – Fechei meus olhos e senti que ele me fuzilava com seu olhar. Senti que iria chorar a qualquer momento.

-Como assim Edward? – Ele olhou sério para Esme que se mantinha em silêncio, e depois voltou a me fuzilar com seus olhos cheios de raiva. –Tantos garotos no mundo e você decidiu namorar com ele? Por quê?

-Porque eu o amo! – Eu nunca tinha dito isso tão alto. – E o culpado foi você! – Enfiei meu dedo na cara dele, fazendo-o ficar com mais raiva.

-Minha culpa? – Ele abaixou meu dedo e segurou meus braços.

-Sim! Foi você que insistiu em mandar TODOS os agentes comigo nessa viagem, se eu tivesse tido a oportunidade de viajar sozinha não teria conhecido o grande amor da minha vida! – Gritava tanto que minha garganta ardia, e com certeza todos podiam ouvir nossa briga.

-Eu não admito que você fale assim comigo! – Nunca o tinha visto com tanta raiva assim na vida! – A senhorita vai terminar esse seu namoro, antes que eu te mande de volta para casa!

-Terminar? – Ele estava louco? Eu não vou terminar nada! Já bastou a Jessica me atrapalhando, agora ainda ia ter meu pai em meu caminho?

-Sim, terminar! Você não vai continuar com esse garoto.

-Charlie, me desculpe mais nada nem ninguém vai me separar dele.

-Desse jeito eu vou ter que fazer do pior modo! – Charlie pegou seu celular e discou um número. Digitou umas teclas e voltou a me encarar. – Você que pediu assim... Esme?

-Sim... – Esme chorava tanto, e eu nem entendia o motivo. O que Charlie quis dizer com “pior modo”?

-Faça o combinado. Vamos para o plano B. – Será que eles me viam? Eu estava sendo completamente ignorada! Esme se retirou do quarto, e um silêncio mortal invadiu o cômodo.

-Olha, eu sei que vai ser difícil pra você, mas é para seu próprio bem. –Ele estava falando grego! – Depois que você se acalmar, eu te explico tudo.

-Mas eu estou calma!

 O que ela foi fazer? O que ela e Charlie fizeram para o meu próprio bem?

 

PDV EDWARD

   

 

 Estava ouvindo os berros que vinham do quarto da Esme. O que estava acontecendo? Bella estava bem? Eu a queria perto de mim, pois meu coração começou a doer. E isso era um mau sinal.

  Batidas na porta me tiraram à atenção.

-Entre. - Minha mãe entrou com seus lindos olhos marejados. Ela me olhou e se atirou em meus braços. - O que ouve mãe?

-Edward, você precisa ir.

-Ir para onde?

-Para um hotel, você tem que sair daqui.

-Por quê?

-Porque Charlie quer! Depois eu te explico, eu só digo que vai ser melhor para você!

-Eu não posso ir assim! Tenho que me despedir da Bella.

-Não você não pode! – Como assim não posso? Minha mãe estava nervosa, tremendo. Ela abriu o armário pegando uma mala qualquer da Bella, me arrastou até meu quarto e jogou dentro um monte de roupas minhas.

-Mãe! Pare com isso, me olhe nos olhos e me explique o que está acontecendo!

-Depois quando você se acalmar... – Ela vasculhou minhas gavetas e pegou várias cuecas, meu passaporte, remédios analgésicos, até preservativos ela colocou na mala! – Agora se arrume que estão vindo te buscar.

-Me buscar? Quem?

-Anda Edward! Não faça do modo pior, se arrume logo.

  Decidi não discutir. Arrumei-me o mais rápido possível. Sentei-me e fiquei observando minha mãe andar de um lado pro outro. Bateram na porta, levantei-me para abri-la mais Esme correu e conseguiu assumir a dianteira.

-Pode entrar, ele está aqui.

  Dois homens enormes adentraram no quarto. Deviam ser duas vezes o meu tamanho. Eram mal encarados e estavam com óculos escuros.

-Edward, você vai com eles para o hotel.

-Eu?

-É querido você. – Esme entregou a mala para um deles, o outro veio em minha direção e segurou meu braço.

-Me solte! – Tentei desvencilhar, mas não consegui. Ele apertou meu braço, a ponto que doía muito e parecia que iria quebrar.

-Edward não dificulte, se comporte feito homem! – O leão de chácara que carregou minha mala me olhou e deu uma piscadela. – É melhor ir andando, feito um homem crescido do que ser carregado feito uma criancinha fazendo birra!

  Os leões de chácara riram da piadinha ridícula, enquanto eu me acalmava e tentava não socar o saco do idiota que me segurava. Ele percebeu que eu tinha desistido de lutar e soltou meu braço. Minha mãe me beijou e saí do quarto.

 

 

PDV EDWARD

 

 

Estava ouvindo os berros que vinham do quarto da Esme. O que estava acontecendo? Bella estava bem? Eu a queria perto de mim, pois meu coração começou a doer. E isso era um mau sinal.

  Batidas na porta me tiraram à atenção.

-Entre. - Minha mãe entrou com seus lindos olhos marejados. Ela me olhou e se atirou em meus braços. - O que ouve mãe?

-Edward, você precisa ir.

-Ir para onde?

-Para um hotel, você tem que sair daqui.

-Por quê?

-Porque Charlie quer! Depois eu te explico, eu só digo que vai ser melhor para você!

-Eu não posso ir assim! Tenho que me despedir da Bella.

-Não você não pode! – Como assim não posso? Minha mãe estava nervosa, tremendo. Ela abriu o armário pegando uma mala qualquer da Bella, me arrastou até meu quarto e jogou dentro um monte de roupas minhas.

-Mãe! Pare com isso, me olhe nos olhos e me explique o que está acontecendo!

-Depois quando você se acalmar... – Ela vasculhou minhas gavetas e pegou várias cuecas, meu passaporte, remédios analgésicos, até preservativos ela colocou na mala! – Agora se arrume que estão vindo te buscar.

-Me buscar? Quem?

-Anda Edward! Não faça do modo pior, se arrume logo.

  Decidi não discutir. Arrumei-me o mais rápido possível. Sentei-me e fiquei observando minha mãe andar de um lado pro outro. Bateram na porta, levantei-me para abri-la mais Esme correu e conseguiu assumir a dianteira.

-Pode entrar, ele está aqui.

  Dois homens enormes adentraram no quarto. Deviam ser duas vezes o meu tamanho. Eram mal encarados e estavam com óculos escuros.

-Edward, você vai com eles para o hotel.

-Eu?

-É querido você. – Esme entregou a mala para um deles, o outro veio em minha direção e segurou meu braço.

-Me solte! – Tentei desvencilhar, mas não consegui. Ele apertou meu braço, a ponto que doía muito e parecia que iria quebrar.

-Edward não dificulte, se comporte feito homem! – O leão de chácara que carregou minha mala me olhou e deu uma piscadela. – É melhor ir andando, feito um homem crescido do que ser carregado feito uma criancinha fazendo birra!

  Os leões de chácara riram da piadinha ridícula, enquanto eu me acalmava e tentava não socar o saco do idiota que me segurava. Ele percebeu que eu tinha desistido de lutar e soltou meu braço. Minha mãe me beijou e saí do quarto.

 

 

PDV BELLA

 

  Ainda estávamos em silêncio. Uma gritaria horrível começou, e pode ouvir Esme discutindo com Edward. Nada estava fazendo sentindo, a não ser a parte em que ela disse que ele iria embora. Levantei-me e corri para a porta, consegui escapar de Charlie. Chegando ao corredor vi Edward com dois leões de chácara ao seu lado.

-Edward! – Senti Charlie me segurando com força. – Me solte Charlie!

-Não Bella, você vai ficar.

  Os leões de chácara impediram que Edward corresse até mim. Seguraram com força enquanto ele lutava para se soltar.

-Me soltem! – Ele chutou a perna de um deles e correu. Mais foi impedindo pelo outro leão. Edward socou o segundo, levando um soco em seu nariz. Vi sangue escorrer pelo seu rosto. Conseguiram segurá-lo e o arrastaram pelo corredor afora.

-EDWARD!

-BELLA!- Quando eles entraram no elevador, Charlie me soltou. Corri o mais rápido que pude tentando alcançar Edward. Vi as portas se fechando e Edward lutando para escapar. Tudo isso foi em vão. Bati na porta gritando seu nome, mas nada adiantou. Fiquei ali sentada, chorando e chamando seu nome. Charlie ficou me olhando com pena, e isso só fez com que uma raiva profunda nascesse em meu peito.

-Foi tudo culpa sua! – Corri até Charlie, e comecei a socá-lo o mais forte que eu conseguia.

-Bella, acalme-se! – Charlie me segurou pelos braços, contendo minha reação nervosa. Tentei mordê-lo mais não adiantou, até cogitei a idéia de bater nele com a minha cabeça. Mais pensei duas vezes e vi que era melhor não. – Vou te explicar, tudo a partir do começo. Mas você precisa se acalmar. - Respirei fundo e tentei não acertá-lo com um soco.

-Pronto estou mais calma. – Mentira, pois eu queria socá-lo muito por ter feito o que fez com Edward. – Vamos entrar ou você vai me contar tudo aqui no corredor?

-Sim, vamos entrar. Assim será melhor. – Charlie me soltou e me deu passagem para entrar no quarto. – É melhor que você beba algo para se sentir melhor.

-Ótimo, eu quero uma dose de Wisky. – Eu queria algo bem forte para que eu desmaiasse e que quando acordasse eu visse que tudo o que se passou foi apenas um terrível pesadelo.

-Não você não vai beber! Talvez seja melhor um calmante. – Pronto esse era o Charlie que eu conhecia. O que se preocupava comigo em excesso e que não gritava para resolver as divergências.

-Tenho alguns no banheiro, vou buscá-los. – Levantei mais minhas pernas estavam fracas, pela ausência do Edward. Lembrar do acontecido só fez com que meu coração doesse. Senti meus olhos arderem, e serem inundados de lágrimas. Algumas delas rolaram por meu rosto...

-Não, deixa que eu mesmo busque. – Charlie levantou-se e foi até o banheiro. O ouvi abrir o armário, e pelo barulho ele derrubou alguns frascos. – Pronto, agora beba. Vai se sentir melhor. – Coloquei os comprimidos em minha boca e bebi um gole d’água. Joguei-me na cama e abracei um travesseiro que tinha o perfume do meu Ed, sentir seu cheiro me fez sentir-me um pouco melhor.

-Bella, antes de você nascer muitas coisas aconteceram em minha vida. Sobrevivi a coisas que ninguém poderia agüentar coisas horríveis e que podem te deixar fora de si. – Charlie mantinha seus olhos fixos na janela, como se tentasse lembrar-se de coisas distantes que aconteceram há muito tempo. – Conheci sua mãe Renné, na faculdade. Nessa época nossos pais já se conheciam há tempos. Mas nós não tínhamos intimidade, não conversávamos e não fazíamos questão de sermos amigos. Mas tudo muda com o tempo. Depois de alguns meses ficamos amigos, e pouco tempo depois estávamos namorando. Tudo estava bem, éramos alegres e felizes juntos. Mas, um antigo namorado da Renné apareceu. Ele era um cara perigoso e que não aceitou o fato da sua mãe estar com outro. Sua mãe me disse que ele era um mafioso, e que quando ela descobriu tudo sobre ele, o largou. Quando ele retornou, importunava sua mãe mesmo ela dizendo não querer nada com ele. Mais o cara era insistente, ficava no pé dele e a seguia.

  Nessa época, meu pai estava cuidando de um caso muito importante. Como eu era intrometido, e ele não conseguia dizer “não” pra mim, acabou me contando o caso por completo. Fiquei curioso e quis ajudar. Mas meu pai disse que eu não podia fazer nada, que o mais sensato fosse que eu ficasse atento a qualquer coisa estranha que acontecesse. Ele então me mostrou uma foto do tal fugitivo, quando olhei não acreditei no que via. Era o tal ex-namorado de sua mãe. Contei que ele ficava seguindo Renné, e informei meu pai do acontecido. Montamos um bom plano para prendê-lo, correu tudo bem. O prendemos e ele foi condenado à muitos anos de prisão. Meu pai tentou fazer um acordo com ele, mas ele não quis. Nesse dia eu estava junto a seu avô, pois já estava estagiando para ser um agente. Quando ele descobriu que eu colaborei com a prisão dele, ele jurou vingança. Disse que quando saísse, e se saísse, iria acabar com a nossa família.

-Mais o que tem isso haver com o fato de Edward e eu sermos separados por você?

-Bella, semanas antes de você sair em viagem esse crápula miserável saiu da cadeia. Fiquei com medo de que ele te encontrasse, e somente por isso concordei em te deixar viajar. Mas é claro que não te deixaria sozinha, por isso mandei os meus melhores agentes para te proteger. Achei que por você estar se deslocando pelo mundo, seria muito difícil ele te encontrar. Mas estava errado... Recebemos cartas anônimas, que certamente são dele. Por isso, despachei os agentes que aqui estavam. Como você pode perceber agora, todos foram embora.

-Como fui estúpida! Como eu não senti falta da Alice? Ela devia ter feito um show quando aqueles leões de chácara levavam o Edward, mais eu estava tão absorta em meu pânico que nem percebi a ausência da pequena. Mais continuo não entendo se é para eu estar segura não seria melhor eu estar com algum agente? Tipo, o Edward?

-Bella, minha filha não complique a situação. O Edward é treinado para matar e precisamos dele nesse crime. Ele não pode ficar com você, ele é um dos melhores homens da equipe. Quando juntamos ele, Emmett e Jasper temos o trio perfeito! Separados eles não trabalham direito... Eles ficam sintonizados, como se fossem um só. Mas quando tudo se normalizar, vocês talvez possam voltar a ficar juntos.

-Sério pai? Quer dizer que você não se importa?

-Eu disse “talvez”, então pode ir se acalmando aí! Vou pensar no seu caso.

-Por quê? Por que não podemos ficar juntos, felizes como estava sendo nesses últimos meses?

-Porque se algo de ruim acontecer com ele, você vai sofrer. E eu não quero ver minha filha única que eu tanto amo e protejo sofrendo. Isso foi um dos motivos para sua mãe pedir o divórcio. Ela não agüentou a pressão de sempre estar fugindo, se escondendo para salvar sua vida por causa de mim. Era muita pressão para ela, estava prejudicando sua saúde. Preferi me separar dela, ao vê-la morrer por minha causa.

-Mas mesmo assim, eu poderia ter ficado com o Edward...

-Não, não poderia. Como ele iria se focar no trabalho com você no encalço dele? Ele com certeza não se concentraria o bastante, podendo acabar com tudo. Eu prefiro que ele ache que eu não aprovo o namoro e me odeie, se focando no trabalho a ficar flutuando por você! Mais depois, Esme e eu vamos explicar tudo pra ele.

-Esme, o que ela tem com tudo isso?

-Ué, é a Esme que fez todos os relatórios da viagem. Por isso eu sei de tudo o que você fez.

-Mas eu achei que os relatórios eram feitos pelo Edward.

-E eram. Mais antes de enviá-los a mim, Esme sempre revisava acrescentando fatos que com certeza Edward não tinha escrito. Agora que você sabe de tudo, fique quietinha aqui e não faça nada de imprudente, vou ter que ir me encontrar com Edward, mas eu volto.

-Vai se encontrar com o Edward? Onde ele está?

-Como se eu fosse te contar!

-Por que não?

-Por que você iria atrás dele sem pensar duas vezes! Agora durma um pouco, você precisa descansar.

 

Alguns dias depois...

 

  Sem o Edward aqui, tudo fica sem graça, sem cor. Mesmo sabendo que ele estava lá fora lutando para capturar o maluco que ameaçava nossa paz, eu o queria por perto. Queria senti-lo, queria amá-lo como nunca. Eu deveria ter o agarrado, nunca deveria ter o deixado ir. Mas eu não sabia de nada, eu fui estúpida, tola.

  Nunca me imaginei sentada, aqui sozinha. Agora não sinto o seu toque, nem o beijo dos seus lábios. Mas eu não tenho escolha, não tenho outra opção. O que eu não daria para tê-lo deitado ao meu lado exatamente aqui?

  Quando ele se foi, eu perdi uma parte de mim. Ainda é tão difícil de acreditar. Volte Edward, volte. Por que pertencemos um ao outro! Em quem eu poderei me encostar quando os tempos se tornarem difíceis?Quem vai conversar comigo ao telefone até o sol aparecer? Quem vai tomar seu lugar? Não há ninguém capaz.

  Eu não consigo dormir à noite, com você em minha cabeça. Tento me distrair ligando o rádio e ouço o Bobby Womack cantando pra mim “Se você pensa que está sozinho agora”, mas é tão profundo que mudo de estação, só para tentar te esquecer por alguns segundos. Girei o dial, e Babyface estava cantando “Eu só penso em você”. Eu estou tentando manter tudo nos conformes, mas eu estou me despedaçando e magoando meu coração. Estou me sentindo fora de mim. Jogando coisas, chorando, tentando imaginar o que diabos eu fiz de errado. A dor está refletida em meus olhos, e não é nem metade do que eu estou sentindo por dentro. Eu preciso de você, preciso de você de volta em minha vida.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Se vocês encontrarem algum erro de Português, me perdoem! Mais eu fiquei tão anciosa para postar, que não quis esperar minha beta ficar on no msn.
Vocês com certeza acharam esse capítulo conhecido... Vou explicar o por quê disso. A partir desse capítulo, eu irei me inspirar ou adapitar algumas músicas românticas. Nesse eu adapitei We Belong Together da Mariah Carey.
Estava sem criatividade,eu não sabia como escrever, então assistindo alguns clipes essa ideia veio em minha cabeça! Então tive essa ideia louca, que vem me ajudando muito!
Estamos na reta final da 1° Temporada, então muitas emoções fortes estão à caminho...
Bom, eu já enchi muito o saco de vocês. Agora vocês bem que poderiam me deixar um reviews... Me contem se gostaram dessa adapitação, se conhecem alguma música tudo a ver com o nosso casal sofrido me digam! Pois agora mais do que nunca eu preciso da ajuda e opinião de você.
Beijos, Lika b29; *** b29; Olá pessoal! Precisamos de pessoas para fazer montagens para as nossas fic's. Se você é fera e tem criatividade, se candidate! Quanto mais gente melhor. Se você quiser ser beta, nos avise também porque estamos precisando. Beijos b29; Eve