Vampiros - Noites Sombrias escrita por LESTAD


Capítulo 31
Capitulo 31




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Capitulo 31 – Astarte

Com o fim da batalha contra Drácula, cada um decide seguir um caminho diferente. James retorna a Londres, Glen e Liana decidem viajar um pouco e John fica em Nápoles, pois gostou da cidade. Mas no caminho de sua decisão está Wes o lobisomem caçador que não pretende poupa-lo. Porem Wes não era o único caçador na cidade e sem que ele espera-se acabou virando a caça de Anton, um caçador de lobisomens que usando acônito, uma planta nociva a lobisomens o deixa incapacitado, e só não o mata porque John chega a tempo de salvar Wes. Em seguida John se aproxima de Wes que tentava se levantar, mas tinha muitas dificuldades. – Esse acônito realmente é eficiente. – observa John.

— Vai me matar com suas próprias mãos? – pergunta Wes.

— Não seja idiota, se fosse para você morrer eu o deixava o caçador fazer isso. Alias ele está vivo, e é todo seu, até mais! – fala John se virando e indo contra a saída.

— Porque me salvou? – pergunta Wes já conseguindo ficar de pé, mas John nada responde e desaparece em seguida. Ele então fica encarando Anton que estava caído, e depois de alguns minutos desperta, mas já percebe que Wes estava na sua frente.

— Porque ainda estou vivo? Ou e agora que me mata? – pergunta Anton.

— Não vou te matar, não faço isso mesmo que não acredite em mim. – responde Wes.

— Você é um lobisomem, como quer me fazer acreditar nisso? – questiona Anton.

— Eu não sei, mas acho que acabei de entender porque aquele vampiro idiota me salvou. Você faça o que quiser, mas se vier atrás de mim de novo eu vou me defender. E se quiser ficar na cidade fique a vontade. – afirma Wes indo embora em seguida e deixando Anton para trás. O caçador fica ainda um pouco confuso com tudo aquilo. Enquanto isso Wes retorna para sua casa.

— Você demorou de mais, o que ouve? – pergunta Erick.

— Fui capturado por um caçador de lobisomens e quase morto. – responde Wes.

— Mas porque tem um caçador na cidade, não há mortes de lobisomens aqui! – Erick fica surpreso.

— Eu não faço ideia. Alias John foi quem me salvou. – ele fala deixando Erick ainda mais perplexo.

— Mas como e porque ele fez isso? – pergunta Erick.

— Aparentemente ele quer provar que não é meu inimigo. – responde Wes.

— Pra mim isso é uma prova gigante. Ele poderia te deixar morrer e nem precisava estar envolvido. – lembra Erick.

— Eu sei, eu realmente sei. – responde Wes que parecia finalmente ter mudado de opinião sobre John. E assim uma trégua entre os dois acabou sendo desenvolvida mesmo que não oficialmente. Desde então Nápoles passa a desfrutar de uma certa calma com os dois lidando com algumas situações sobrenaturais a seu próprio jeito. Dessa maneira se passam 2 anos e mais alguns meses e John seguia satisfeito com sua vida em Nápoles. Era mais uma noite comum para ele, depois de andar um pouco pelas ruas John seguiu para um bar não muito longe de sua casa aonde costumava frequentar.

— Eu quero o de sempre, por favor! – pede John e o atendente do bar então o serve com um corpo cheio de uísque. Ele pega o copo e rapidamente o bebe já pedindo outro. 

— Noite difícil? – pergunta uma mulher que senta ao lado de John. Ele a encara rapidamente percebendo que ela era linda, com seus longos cabelos negros, aparentando ter por volta de 30 anos e então responde.

— Na verdade à noite até que está bem calma. – responde John.

— Do jeito que bebia parecia outra coisa. Há me traga o mesmo dele! – a mulher pede a o barman que a serve em seguida.

— Se vai beber o mesmo que eu sentada do meu lado deveria me dizer ao menos o seu nome. – afirma John.

— Meu nome é Astarte muito prazer! – ela estende a mão e John a comprimente.

— Sou John Harris, muito prazer! – ele sorri para ela que faz o mesmo.

— Então John porque não me conta mais sobre suas noites. – fala Astarte enquanto bebe.

— Não são nada de mais, bom com exceção de hoje é claro. Você é nova na cidade?

— Na verdade eu já estive aqui antes, mas faz um tempo.

— E o que a trouxe de volta?

— O que pensaria se eu dissesse que foi você?

— Hahahaha acho que eu ficaria lisonjeado e meio confuso com isso.

— Hahaha eu entendo, mas não se preocupe foi só uma brincadeira. Bem agora eu preciso ir, mas gostaria de te encontrar novamente.

— Tudo bem por mim, o que acha de amanhã aqui? – pergunta John.

— Sim está combinado! – Astarte sorri indo embora logo depois e John faz o mesmo. No dia seguinte porem John volta aquele lugar novamente e começa a beber uísque. Algum tempo depois Astarte aparece novamente senta-se ao lado de John.

— Teve que esperar muito? – pergunta ela.

— Não muito não se preocupe, e que bom que veio. – responde ele.

— E claro que eu tinha que vir, combinamos não é? – ela sorri.

— E que tal irmos para uma mesa hoje? – convida John.

— De acordo! – responde Astarte e os dois vão para uma mesa. – bem agora eu acho que é melhor começarmos sendo mais sinceros. – afirma ela.

— Do que está falando exatamente? – pergunta John.

— Eu sei que você é um vampiro John! – afirma Astarte encarando ele.

— Como assim, quem é você? – ele muda de expressão imediatamente.

— Não precisa ficar na defensiva, também sou uma vampira e por isso sei. – responde ela.

— Mas como eu não notei, isso não pode ser. – ele fica confuso.

— Você não prestou atenção o bastante e eu posso controlar o ritmo do meu coração, acelerar para ele parecer humano. – explica Astarte.

— Muito bem ambos somos vampiros, e agora? – pergunta John.

— Agora vamos nos conhecer é claro! – ela responde sorrindo. E assim os dois seguem conversando e passam algum tempo, embora John estivesse um pouco desconfiado em relação à Astarte. – Sinto que ainda não confia em mim, porque? – pergunta ela.

— Desculpe, mas minha experiência com vampiros não foi das melhores. – responde John.

— Entendo, bem eu não vou te perturbar mais se não quiser, mas eu realmente gostei de você John. – afirma Astarte se levantando em seguida e dando um leve beijo no rosto de John. – Até uma próxima então. – ela sorri saindo em seguida. John permanece sentado em duvida sobre ela.

— Porque eu estou preocupado por ela ser vampira. Todos que queriam minha cabeça estão mortos. – lembra John, mas mesmo assim ele decide apenas ir embora. Se passam alguns dias desde então e John seguia sua vida normalmente, mas em uma noite ele acaba encontrando com Astarte novamente quando chegava na frente de um bar.

— Que coincidência, não achei que te veria de novo. – afirma Astarte.

— Nem eu na verdade, mas quando vi que era você entrando aqui decide dar um oi. – responde John.

— Então quer entrar e beber comigo? – convida ela.

— Vamos sim! – ele aceita e os adentram no local sentando-se a uma mesa e começando a beber logo depois.

— Naquele dia quando falei que ambos éramos vampiros pensei que isso ia facilitar as coisas. – explica Astarte.

— Minha relação com vampiros nunca foi fácil, é difícil perder esse sentimento. – afirma John bebendo seu uísque em seguida.

— Você se da melhor com humanos? Ainda está ligado a sua vida humana? – ela fica curiosa.

— Não na verdade, não me relaciono com humanos há alguns anos. Meus amigos mais próximos são vampiros, mas basicamente só confio neles. – explica ele.

— Entendo, bem então vou ter que mudar esses seus sentimentos. – ela sorri e assim a conversa entre eles segue até que finalmente decidem ir embora. Na noite seguinte eles voltam a se encontrar como haviam marcado agora em um parque.

— Está uma bela noite não acha? – pergunta John olhando para Astarte.

— Muito, é um belo local esse aqui. – responde ela.

— Então vai me contar mais sobre você hoje? – pergunta John.

— Não acho que o passado tenha importância, mas se quer saber se sou uma vampira antiga, sim eu sou. Já vivi muitas vidas nesse mundo, vi muitas coisas. – responde ela.

— Interessante, eu por outro lado ainda não vi nada. – afirma ele.

— Mas essa e a vantagem da imortalidade, você tem muito tempo para ver o mundo que está por ai! – Astarte fala sorrindo. Os dois então continuam a conversa e passam algum tempo no local até que Astarte precisa ir.

— Me desculpe John, eu preciso ir agora. – avisa Astarte.

— Tudo bem foi uma noite agradável, nos vemos amanhã? – pergunta John.

— E claro que sim! – responde Astarte se aproximando de John que então beija sua boca de vagar.

— Isso foi inesperado, mas bom. – afirma Astarte.

— Eu sei que demorei mas sinto que posso confiar em você agora. – afirma John.

— Muito bem, até amanhã então! – ela sorri dando mais um leve beijo nos lábios de John e indo em seguida. John então começa a caminhar no parque em direção a sua casa com um sorriso no rosto. Porem não precisou dar muitos passos para um contratempo acontecer.

— Olá John Harris, não pensou que eu tinha me esquecido de você não é? – era Rebeca, a bruxa irmã de Roxane que surgia na frente dele.

— Então você ainda está viva? – ele fica surpreso.

— E claro que sim, e muito preparada para acabar com você! – responde ela.

— Então venha logo! – sorri John a encarado. Parece que seu passado ainda não o esqueceu totalmente como ele havia pensado. Rebeca a bruxa irmã de Roxane estava pronta para atacar, mas qual será seu plano?

Continua.......


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