O Despertar De Mewtwo escrita por 365fanfics


Capítulo 15
Viver ou morrer?


Notas iniciais do capítulo

Neste capítulo vocês conferem mais um ponto de vista de Will, especialista em pokémons psíquicos e membro da Elite 4. E preparem-se para encontrar novos personagens.



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Mesmo tentando manter o foco de cientista, não consegui deixar de me sensibilizar com a história de Professor Fuji. O homem que revolucionou a ciência, agora vivia abandonado numa precária casa de repouso.

Pobre Professor Fuji...

Era só o que vinha em minha mente.

Com certeza se Bruno não estivesse ali, o meu encontro com o ex-cientista da Equipe Rocket teria sido um fiasco, pois quando o encontrei imediatamente comecei a fazer perguntas técnicas, enquanto o professor me olhava assustado.

Até que Bruno tomou a iniciativa, começou a fazer outros tipos de perguntas e conversar informalmente.

– Olá Professor Fuji, eu me chamo Bruno, e esse é meu amigo Will. Somos amigos do Professor Carvalho, que não pôde vir, mas lhe mandou lembranças... como tem passado? – seu tom de voz era suave e o Professor Fuji sorriu para ele como uma criança.

Eu nunca tinha visto Bruno tratar alguém dessa forma, nem mesmo sua amada Lorelei.

Quando me adiantei para continuar a conversa Bruno me lançou um olhar que dizia: cale-se.

Como está o Carvalho? Ele é a única pessoa que me visita... ele sabe que não tenho mais ninguém. – acredito que a pior coisa que exista é um cientista brilhante terminar a vida como Professor Fuji terminaria a dele.

Ele vem porque gosta do senhor...

A conversa entre os dois não revelou aquilo que eu gostaria, porque em boa parte do tempo ele falou sobre sua filha Amber e sua tristeza pela morte de Ambertwo junto com Charmandertwo, Bulbasaurtwo e Squirtletwo.

Também disse sobre o receio que Mewtwo morresse e sobre seu grande erro de introduzir sustâncias químicas em excesso para acalmá-lo e esquecer-se dos amigos. Já que segundo ele, Mewtwo se comunicava telepaticamente com Ambertwo e os três iniciais de Kanto, e após notar a ausência dos amigos, ele ficara bastante agitado.

Talvez isso explique a personalidade distorcida de Mewtwo... mas Giovanni já tinha deixado claro que se eu falhasse mais uma vez me colocaria na rua. E qual laboratório sério contrataria um cientista que trabalhou para uma organização criminosa? – Apesar da aparência cansada e mal tratada pelos anos, o Professor Fuji estava mais lúcido e equilibrado do que nunca.

Como suspeitava, Fuji disse que embora fosse membro da Equipe Rocket, ajudou indiretamente a construir o laboratório de pesquisas cientificas de Cinnabar, pois achava interessante haver um laboratório sério por perto caso as pesquisas iniciais da Mansão Pokémon saíssem do controle.

Mas embora as pesquisas tivessem sido realizadas em Cinnabar, Mewtwo e os outros foram gerados em New Island, pois era bem mais afastado e seguro da polícia. Essa decisão fora tomada por Giovanni.

Quando Mewtwo finalmente nasceu, eu vibrei por ter acertado, mas como disse, sua personalidade é distorcida, e ele destruiu todo o laboratório... e a minha menina. – pensei que Professor Fuji fosse chorar ali mesmo.

Mas, me diz uma coisa, como o senhor veio parar aqui? Onde estão os seus companheiros de pesquisa? – Bruno continuava falando de tom de zelo.

Eu fui o único sobrevivente. Acordei dias depois e com muita sorte um barco de turistas que partia rumo as Ilhas Sevii me resgatou. Liguei para Giovanni assim que cheguei à Ilha, mas ele dispensou os meus serviços... não que eu ligasse para dinheiro, mas não vi nem a cor dos dólares que ele me prometeu e eu fiquei sem ter para onde ir. – ele começou a chorar compulsivamente e Bruno fez um sinal para irmos embora – Se hoje eu tenho um teto é graças ao amigo Carvalho. Ele me mandou dinheiro para voltar à Kanto e arrumou esse asilo... não é o final que os cientistas sonham para si, mas pelo menos Carvalho garantiu que Giovanni nunca me encontraria aqui e para mim é só o que basta.

Eu queria fazer tantas perguntas a mais, mas Bruno não permitiu, e deixou claro que a entrevista estava terminada.

Agora estou aqui, tentando pensar onde Mewtwo estaria e no que estaria pensando, afinal como o próprio Fuji disse, sua personalidade é distorcida.

Tantas coisas aconteceram, Small Lady quase foi sequestrada... a troco de que? Provavelmente eles viriam atrás de mim também, até porque eu fui o idealizador, ela apenas me ajudou a concretizar a pesquisa.

Mas o que realmente me intrigava era a foto dela que eles tinham em mãos...

Eu tirei aquela foto e me recordo que ela a entregou para Proton quando ele foi estudar em Unova...

Se a Equipe Rocket tem essa foto, significa que Proton tem alguma ligação com os Rockets envolvidos no caso de Mewtwo...

Não, isso seria impossível, pois Small Lady sempre me disse que ele nasceu e viveu em Hoenn.

E Hoenn não tem ligações com a Equipe Rocket e sim com as Equipes Magma e Aqua e mesmo assim ambas as organizações foram desfeitas depois que Groudon e Kyogre voltaram a adormecer e os únicos instrumentos que poderiam acordá-los – as esferas azul e vermelha – se autodestruíram após o conflito.

Já em Unova a facção inimiga seria a Equipe Plasma, mas essa também não tem ligações com a Equipe Rocket.

Como eles tiveram acesso à foto de Small Lady?

Enquanto quebrava minha cabeça, Bruno dormia. E da janela da casa do Professor Carvalho, conseguia avistar o nascer de um novo dia.

O destino escolherá como será o dia que vai nascer.

Desci até o laboratório e fiquei por lá até a hora que Bruno costumava acordar. Continuei tentando ligar os fatos e por fim liguei para a Professora Juniper, uma das principais pesquisadoras que existe em Unova.

Liguei para ela e pedi para que fosse até a Universidade de Unova se informar sobre um rapaz chamado Proton. Embora nunca tivesse ido até seu laboratório, nós nos conhecemos em um congresso e desde então passamos a trocar cartas e e-mails.

Para a minha sorte, ela disse que procuraria por Proton.

Depois de encerrar a chamada, percebi que já estava no horário que Bruno costumava acordar. Arrumei minhas coisas, mas antes de sair fui surpreendido pelo Professor Carvalho.

Will, você esqueceu esse livro ontem aqui. – o professor me devolveu um livro de Engenharia Genética.

Muito obrigado professor.

Você está meio esquecido ultimamente... eu acho que errei quando achei que você e Bruno se dariam bem... Talvez você e Small Lady devessem trabalhar juntos... Ele deve ser um peso para você. – o Professor falava com receio. Não entendia o motivo de achar isso justamente agora.

Eu entendo que esteja preocupado, mas o senhor não pode falar assim comigo não. – eu estava me dando bem com Bruno, a prova disso foi a entrevista com Professor Fuji.

Por favor, não me entenda mal. Eu só quero ajudar e além do mais os seus estudos são fundamentais e ela tem mais em comum com você... – ele coçou a cabeça, como se quisesse voltar atrás com as palavras.

Todos nós somos competentes para impedir que uma catástrofe aconteça. – voltei para onde Bruno estava, mas não o encontrei, andei pela casa, mas percebi que ele tinha desaparecido.

Fui até Viridian com o intuito de procurá-lo, mas depois de rodar pela cidade inteira sem noticias de Bruno sentei um pouco na praça para descansar, e logo vi Small Lady.

Small Lady, você viu o Bruno?

Vi sim, ele disse que iria passar nas Ilhas Sevii, mas voltaria antes do almoço.

Era só o que faltava... – suspirei alto.

O que houve? Você parece desgastado, não é o Will que eu conheço. – ela sentou-se ao meu lado.

Eu fiquei acordado pensando em tudo que fizemos... e voltamos a estaca zero. – coloquei a mão na testa – Ainda me encontrei com o Professor Carvalho e descobri que sua única preocupação é que me concentre e resolva o problema.

Ele está preocupado como todo mundo.

Small, quando isso acabar, o que vou fazer da minha vida? – não há nada pior do que descobrir a sua vocação e não segui-la.

Hã? Por que pergunta isso? Todo mundo sonha em ser um mestre pokémon da Elite 4.

Como posso ser um bom mestre se só sei estudar? E também não sirvo para ser médico, você sabe... não tenho capacidade nem de salvar a mim mesmo, como salvarei os pokémons?

Por que diz isso Will? Sempre achei você um grande mestre pokémon e um grande cientista.

Desculpe, sei que não deveria falar assim, mas um mestre pokémon de verdade é mais espirituoso, como você e o Lance, eu não sou como vocês, é indiscutível. – abaixei a cabeça e coloquei a mão na testa. Tanto ela quanto ele amavam de verdade o que faziam, já eu, nem tanto.

Para mim era tão rotineiro ficar de plantão na Elite 4 e derrotar dezenas de aspirantes a mestre pokémon por dia.

Não diga isso, eu me acho muito mais parecida com você do que com o Lance. – ela fez uma careta enquanto terminava a frase, não pude deixar de rir. – É sério, eu deveria levar isso como uma ofensa. – ela também riu.

Ela estava certa, nós éramos parecidos, por isso a gente se dava tão bem, mas mesmo assim, eu ainda sentia falta daquele entusiasmo quando entrava nas batalhas.

Eu nasci para viajar pelo mundo, para estudar os pokémons psíquicos, pesquisar sobre eles, conhecê-los cada vez mais, assim como pokémons de outros tipos.

Muito obrigado Small Lady, você como sempre tentando me animar, mas agora eu preciso ir. – disse já me levantando.

Vai até as Ilhas Sevii? – ela permaneceu sentada.

Não, vou nadar um pouquinho... marque um encontro com o pessoal no Planalto Índigo. Talvez a Cynthia já tenha descoberto a localização exata da base. – ela assentiu e eu parti rumo ao clube de Viridian.

Desde quando sonhei com a destruição, nunca mais voltei para nadar, mas hoje seria diferente, tiraria um tempo para mim. Fui ao vestiário, troquei de roupa, andei até a piscina, e me surpreendi quando vi tudo vazio.

Não acredito nisso.. é como se fosse só minha. – mergulhei na piscina e nadei imerso na água por um bom tempo... acho que se não treinasse pokémons psíquicos, treinaria aquáticos, pois sempre tive uma afinidade grande com esse universo.

Aliás, sempre mantive Slowbro como um dos meus principais por esse motivo. O meu treinamento com pokémons psíquicos se deve mesmo ao fato de ter nascido em Saffron e iniciado meu treinamento no ginásio.

Continuei nadando e avistei um homem meditando sob as águas. Observei com mais atenção e vi que era Wallace, o líder da Elite 4 de Hoenn na ausência de Steven.

Ele abriu os olhos e me observou por alguns segundos e logo em seguida correu para a superfície. Eu o segui.

O que trazia Wallace ali?

Steven o informou sobre os nossos problemas?

Antes que eu pudesse me manifestar, ele começou a falar.

– Você tem o universo aquático como filosofia de vida não é?

– Hã? – O que o trazia a Kanto?

Ele sorriu de lado, como se não importasse com a resposta.

– Eu quero nadar com você, vamos ver quem chega primeiro até o outro lado? – seus olhos eram desafiadores.

Eu aceitei e começamos o desafio. Wallace, como esperado de um mestre pokémon aquático, nadava como um peixe. Durante a disputa eu dei o meu máximo, e notei que estava centímetros em sua frente então desacelerei um pouco quando chegamos.

Sem dizer uma só palavra ele nadou até a escada.

– E então, foi empate?

– Por que diminuiu a velocidade? Queria me dar uma vantagem? Você é Will, um dos membros da Elite 4 daqui não é? Você também é assim nas batalhas? Essa região está perdida mesmo. – suas palavras foram como um soco para mim.

– Desculpe eu não queria fazer isso. – me senti tão constrangido por suas palavras que decidi me retirar.

Voltei para o vestiário e vi que pelo horário Bruno já devia ter voltado. Me vesti e parti para o Planalto Índigo.

Não tem jeito, sou um caso perdido mesmo.

Cheguei até o Planalto e todos vieram em minha direção, com um monte de perguntas sobre Mew. Logo percebi que Small Lady trazia consigo um diário com algumas anotações, as duvidas estavam ligadas a ele.

– Deixem ele em paz, podem sair de perto. – Bruno se colocou na minha frente e impediu que os outros se aproximassem.

– Tudo bem Bruno, podem perguntar o que quiser pessoal. – não entendia a preocupação de Bruno.

– Eu já falei que não! Os seus estudos e sua concentração são essenciais para nós, você é diferente da gente e, portanto quem te atrapalhar vai se ver comigo. – ele do nada me deu um abraço que quase me quebrou – Por favor meu amigo, não se preocupe com a gente, só o que tem que fazer é estudar. – Bruno falava da mesma maneira que Professor Carvalho mais cedo.

– Mas só estudar? – enfatizei. Aquilo não podia ser verdade, mas novamente ele confirmou.

Durante todas essas semanas eu me aproximei demais de Bruno, e pensei que ele fosse meu amigo, mas pelo visto, sua preocupação era a mesma de Professor Carvalho. Aquilo me deixou tão para baixo que eu necessitava ficar sozinho, pois estava a ponto de desmoronar.

– Muito obrigado Bruno. – sorri para ele – Ah, lembrei que esqueci uma coisa, eu vou buscar, tudo bem?

E saí rapidamente daquele lugar... depois de andar pela Victory Road e pelos bosques, acabei voltando para Viridian. Sentei-me próximo ao lago e comecei a observar meu reflexo.

Eu sou um desastre em tudo que faço...

Não tenho amigos, não tenho o respeito dos grandes mestres, e não tenho o amor da mulher que amo.

É claro que a Liza prefere o Lance, ele é um vencedor, já eu, um perdedor...

Até a minha amizade com Bruno fora uma mentira.

Nunca vou ser levado a sério.

– Vai ficar aí parado até quando? – uma voz potente me fez voltar à realidade.

Me virei e fiquei de cara com um homem de cabelo moicano rosado e roupas sociais. Tinha uma presença forte, assim como sua voz e sua moto.

– Olá me chamo Sidney. Quer dar uma volta comigo? Eu te levo até o clube, meu amigo está te esperando. – ele estendeu o capacete da moto para mim – Mas desta vez não vale ir embora.

Depois de tudo que acontecera, eu tinha que mostrar ser bom em algo, não podia ficar assim.

– O clube fica aqui perto, prefiro ir a pé.

Andei algumas quadras. O clube continuava vazio. Na beira da piscina só havia Wallace e Sidney.

– Olá Will, fico feliz que tenha voltado, ou foi Sidney quem te obrigou? – ele sorriu de lado. O jeito dele lembrava o Lance.

– Eu já tinha resolvido voltar. – desta vez eu não tentaria ser amigo dele, agiria da mesma maneira rígida ajo em batalhas – Me desculpe se te ofendi mais cedo, foi sem querer, ou por acaso a intenção do seu show era mesmo me ofender?

– Hahahaha eu só quero competir com você... Que tal 100 metros nado livre?

– Fechado.

– Eu serei o juiz, em suas marcas, e já! – apitava Sidney.

Comecei a nadar o mais rápido que conseguia, mas Wallace era muito rápido também, e neste segundo round ele mostrou que não estaria de brincadeira. Eu sabia que ele pisotearia em mim. Continuei nadando, podia adivinhá-lo me observar com aqueles olhos desafiadores.

Provavelmente essa vai ser a primeira vez que eu vou perder na piscina...

Nem sei por que estou nadando tão rápido... vai ver eu não quero perder...

Não, não é isso, é porque eu não quero mais responder, e se eu diminuir a velocidade... é como se eu perdesse automaticamente.

E é muito importante dar o máximo de nós nas coisas que a gente faz.

Nadei até o fim e posso dizer que dei o meu melhor, cheguei na beirada da piscina quase sem energia, mas valeu a pena. E notei que Wallace também estava esgotado. Ele saiu da piscina e se deitou no chão, ofegante.

– Foi empate, os dois deram o melhor de si. – Sidney se aproximou de nós e entregou uma toalha a Wallace.

– Viu? Não há nada de errado usar a energia que tem para ganhar. – ele se levantou e estendeu a mão para me ajudar.

Saí da piscina e nos cumprimentamos.

– Obrigado.

– Eu que agradeço... espero competir de novo com você. – ele foi para o vestiário – A gente se vê.

Ainda observei os dois partirem. Sem dúvidas nadar me fazia muito bem. Durante alguns minutos fiquei sem reação, encantado com a partida, afinal, eu empatei com o líder da Elite 4 de Hoenn que era mestre dos pokémons de água.

Por um momento pensei em voltar para o Planalto Índigo, mas ali estava tão bom.

– Quer saber vou nadar mais um pouquinho.

– Mas não vai mesmo. – escutei uma voz de mulher saindo do vestiário, me virei para ver quem era e fui surpreendido por uma membro da Equipe Rocket.

Antes que eu pudesse reagir, ela me atacou com umas flores negras que me estabilizaram na parede. Nunca tinha visto algo semelhante a aquilo.

– Ou você vem comigo ou morre aqui mesmo. – eu tentava me soltar das flores, mas elas pareciam ter personalidade própria.

– Eu não vou trabalhar para vocês. – ela então começou a me agredir e penetrar as flores na minha pele, a dor que sentia era indescritível de insuportável.

– Largue ele. – escutei a voz de Bruno.

– Então vem me parar! Meu assunto é com esse aqui. – ela continuava me torturando.

– Não posso fazer isso, você é mulher e não tem pokémons. Pare senão vou chamar a polícia. – Bruno não parecia levar a mulher a sério.

– Fica na sua idiota. – ela começou a atacá-lo.

– Mas que merda é essa? – o tom de voz de Bruno agora era de surpresa misturado com susto.

– Agente Domino, ou também conhecida como Tulipa Negra, agora sabe o motivo. – ela voltou para mim e meu corpo começou a gelar, não sabia quanto tempo aguentaria – Vou perguntar de novo, viver ou morrer?

– Já disse que não vou trabalhar para vocêsaaaaaaaaahhh. – ela não espetou uma, mas várias flores ao mesmo tempo em minhas costas e elas começaram a liberar choques de alta voltagem e com meu corpo ainda úmido.

– Will! – ouvia Bruno gritar – Deixe-o em paz, Will é a pessoa mais gentil e honesta que pode existir, é muito inteligente e com certeza ainda vai salvar a vida de muitos pokémons... e ele é o meu melhor amigo!

– Bruno... – sussurrei. Sentia que a qualquer momento perderia os sentidos.

– É a ultima vez, viver ou morrer? – ela voltou a se aproximar de mim.

– Não se atreva! – ouvi a voz de Small Lady e logo senti os choques pararem e Lance e Steven me libertarem.

Antes que eu pudesse cair no chão, Lance me segurou e eu pude ver a batalha das duas. Umbreon e Small Lady se desviavam com destreza das flores arremessadas. Até que Umbreon a mando de sua mestre, lançou-lhe um raio de confusão e foi a vez de Small Lady arremessar as tulipas na Rocket.

– Viu como é legal torturar os outros? – Small Lady perguntava a Rocket.

– Me solta sua cretina. – a agente já recobrava a consciência.

A mulher foi libertada das tulipas, mas fora presa pelos metais que Steven sempre carregava consigo.

– Domino, é Domino seu nome não é? Você vai nos contar tudo o que sabe. – Small Lady se aproximou da mulher junto com Lance. Eu continuava sentado, tentando recuperar minhas forças.

Ela começou a rir e lançou para eles um olhar de insanidade e loucura.

– Em breve esta região vai se transformar em um campo de batalha... vocês descobrirão o horror de viver uma guerra... vocês serão saco de pancadas do poderoso Mewtwo. Portanto cadela, esse é o melhor momento para você achar que é forte.

Small Lady ficou surpresa com as palavras da Rocket, assim como eu. Estávamos certos desde o inicio, é Mewtwo que eles têm em mãos.

– Não importa o que aconteça nós vamos conseguir. – Lance tentou impor respeito sobre as palavras da Rocket.

– Isso mesmo, porque a nossa causa é muito maior que qualquer plano da Equipe Rocket – a mulher só ria das palavras de Small Lady. – Vamos levar essa mulher a delegacia Lance. – os dois arrastaram a mulher.

Bruno andou em minha direção e sorriu.

– Você está bem amigo? – ele perguntou e eu assenti. – Eu disse algo que te magoou? Eu juro que não era minha intenção.

– Não se preocupe Bruno, eu só estava um pouco deprimido.

– Sabe, eu vi quando o Professor Carvalho foi falar com você hoje cedo e bom, eu juro que não vou ficar aborrecido se você quiser trabalhar com Small Lady... eu sou leigo nesta história de Mew. – Bruno tocava no assunto um pouco chateado por achar que por ser leigo no assunto estivesse me sobrecarregando, como o Professor Carvalho dissera.

Então foi por isso que ele sumiu e não me deixou interagir com os outros.

– Claro que não Bruno, você é um grande mestre tem me ajudado muito. Você não é um peso para mim. – se Small Lady e eu fossemos atrás do Professor Fuji, por exemplo, a gente teria matado o velho e ficaríamos sem informação.

– Você tem certeza? Eu não costumo escutar a conversa dos outros, mas acordei um pouco mais cedo e fui até o laboratório te encontrar. Depois que o Professor Carvalho disse aquilo eu preferi ir para as Ilhas Sevii porque não queria te atrapalhar. – maldita hora que o Professor Carvalho foi conversar comigo.

– Absoluta, nunca pensei que conseguisse trabalhar tão bem com alguém que treinasse pokémons tão diferentes dos meus. – consegui finalmente ficar em pé e com minha auto-estima renovada.

E com a certeza que Bruno não era só meu aliado, mas meu amigo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, eu não sei exatamente quando postarei o proximo, pois ainda não terminei de escrevê-lo, mas garanto que não sumirei.
Um grande abraço.



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