As Crônicas De Nárnia - A Filha De Aslam escrita por ChaniMoon


Capítulo 25
You Leave Me Breathless


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal! Pois é, esse é o capítulo Kaled especial *-* Claro que ainda tem algumas partes da Ilha Negra, mas eu mudei. Tive que mudar, se não, não ia dar tempo pra este capítulo. Vai ser o mais romântico possível, então se preparem, pois vai ser beeeeeem meloso! Aviso: Algumas cenas serão fortes, só não me matem!! Tentei descrever de um jeito para gente de 13 anos pra cima, mas acho que alguns vão achar as cenas fortes demais...

Tomei a liberdade de colocar duas músicas neste capítulo (por favor, escuuuuutem!!!):

A Primeira é do filme Peter Pan (ah, como eu amo essa música *-*): http://www.youtube.com/watch?v=rtxT-bn18OY (É instrumental, okay? Recomendo escutarem com fones. :3 Também, parem a música quando der 2.47 no vídeo, okay?)

A Segunda é a música-título deste cap: http://www.youtube.com/watch?v=3HbKnQxd0_E (e também é a música P.O.V. do Eddie para a Kanes rsrsrs.)
Vou dar um sinal de quando tocá-las, okay?

Espero que gostem, boa leitura!



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O sol começou a se abrir e a ilha foi começando a desaparecer.

–O feitiço! Está sumindo! - Disse Lúcia.

–Edmundo! - Chamou Kalene, enquanto Edmundo descia do mastro.

–Caspian! - Chamou Lúcia. - Vejam!

O feitiço havia se dissipado totalmente. Uma parte do crédito também ia para Eustáquio, pois foi ele quem havia colocado a sétima espada na Mesa de Aslam. Ao longe, vários botes apareceram com as pessoas que haviam sido jogadas no nevoeiro. Quando Gael viu sua mãe, rapidamente pulou na água para ir até ela, junto com seu pai. No navio, Eddie olhou a cena com um braço ao redor de Kanes e o outro ao redor de Lúcia. Caspian deu ordens para trazer as pessoas a bordo, quando deram por falta de Eustáquio. E o garoto apareceu na água.

–Oi! Pessoal! Eu tô aqui na água! Lúcia, aqui! Lúcia, eu tô aqui na água! - Chamou Eustáquio.

–Eustáquio? - Perguntou Lúcia, feliz.

–Eu voltei a ser menino! Eu sou um menino! - Respondeu Eustáquio, contente.

–Eustáquio, suas asas foram aparadas! - Disse Ripchip, pulando na água de alegria.

Ripchip começou a cantar a sua música, e quando provou a água do mar, para a surpresa dele, era doce. Aquele dia iria ficar na memória de todos. Durante o dia, os marinheiros de Caspian fizeram consertos no navio, que de noite, já estava novo em folha. Para comemorar o salvamento dos narnianos, Caspian deu uma festa no convés do Peregrino da Alvorada. Estavam todos dançando muito alegres. Até Eustáquio se juntou à festa, mas ficava com Ripchip na maioria do tempo.

Colocaram luzes coloridas no convés, dando um ar bem festivo. Estava tocando uma música animada, aonde Caspian havia convidado Kalene para dançarem juntos. Obviamente, Edmundo ficou com ciúmes, mas ele não podia falar nada, se não, ela iria jogar na cara dele o que ele fez com a Lilliandil. E também, aquela era uma música animada. Se fosse lenta, ele não deixaria Kalene ir dançar com Caspian de jeito nenhum, pois a música lenta era para Eddie dançar com ela. Então, ele ficou longe, apenas observando e tomando um copo de suco, pois odiava vinho. Lúcia se aproximou do irmão, vendo que ele estava insatisfeito.

–Você não pode falar nada, sabia. - Disse Lúcia.

–Já disse que foi sem querer! E ela sabe disso! - Disse Edmundo, dando um gole no suco.

–Ela não tá fazendo nada! Se você iria ficar assim, por que não a chamou pra dançar antes do Caspian? - Perguntou Lúcia, com aquele olhar irritado.

–Eu queria dançar uma música lenta com ela. E num lugar onde não tenha tanta gente olhando. - Respondeu Edmundo, meio tímido.

–Hm, já sei o que fazer. Espera aqui. - Disse Lúcia, se levantando e indo até os narnianos que tocavam a música.

Ela disse alguma coisa sobre música lenta e eles assentiram com a cabeça. Depois, ela foi até Caspian e Kalene e interrompeu a dança dos dois.

–Ei, Kanes, preciso falar com você. - Disse Lúcia, arrastando ela pra longe.

–Lúcia, o que é isso? - Perguntou Kalene, confusa.

–Vai dançar com o Ed agora! - Respondeu Lúcia, num tom mandão.

–Mas ele disse que queria uma música lenta. - Retrucou Kalene.

–Já cuidei disso, os músicos disseram que vão tocar uma música lenta assim que acabarem essa. Agora vai, se não, ele vai surtar! - Disse Lúcia, empurrando Kalene na direção de Edmundo.

Depois disso, Lúcia pediu para que desligassem as luzes mais fortes, deixando acesas apenas algumas luzes verde-água, azul-marinho e rosa. Kalene se aproximou de Edmundo e ele deu um selinho nela. Seus longos cabelos, levemente cacheados estavam presos em um coque simples, mas ela ainda usava aquelas roupas masculinas, apesar de preferir vestidos.

–Até que enfim. Achei que não fosse largar o Caspian nunca mais! - Disse Edmundo, enciumado.

–Olha quem fala, senhor Babando Por Uma Estrela! - Disse Kalene, mostrando a língua para ele.

–Vai jogar isso na minha cara pra sempre? - Perguntou Edmundo, fingindo um olhar bravo misturado com triste.

–Vou! - Respondeu Kalene, com aquele seu olhar irônico que Eddie tanto gostava. - Se você continuar assim ciumento e bravo.

Ele achava aquele tipo de comportamento muito fofo nela, o que fazia com que os dois fossem um casal de muito bom-humor. Também raramente brigavam, o que era mais um motivo para eles serem um casal bem-humorado.

Play Música 1 >>>>>

A música lenta começou a tocar e os dois se entreolharam.

–E aí, vai dançar comigo agora? - Perguntou Kalene.

–Agora eu vou, mas não aqui no meio do povo. Vem comigo. - Ele disse, pegando a mão dela e a levando para perto da proa, num lugar alto, onde não tinha quase ninguém. Ou melhor, não tinha ninguém. Alguns marinheiros estavam bebendo, outros dormindo e o resto estava dançando. Mas agora, com música lenta, o navio ficou silencioso.

Eddie colocou as mãos na cintura de Kanes, enquanto ela colocava as mãos no pescoço dele. Em alguns momentos eles tiravam as mãos de alguma parte e dançavam de mãos dadas. Os passos eram simples, mas Eddie quis fazer Kanes voar, então, ele a segurou pela cintura, de repente, a levantou e a girou, colocando-a no chão logo em seguida. Em alguma hora, ele a beijou enquanto dançavam. Em outra hora, ele soltou o cabelo dela, fazendo com que suas longas mechas, lisas na raiz e cacheadas nas pontas, caíssem sobre as costas, como fios de seda.

–Fica melhor assim? - Perguntou Kalene.

–Muito melhor. - Respondeu Edmundo, a beijando novamente.

Seus lábios tomaram os dela em um beijo calmo, como sempre começavam. Ambos os lábios estavam extremamente quentes, o que os dois acharam agradável. Um tempo depois, Kalene parou o beijo.

–Espera. Melhor fazermos isso em outro lugar, não acha? - Sugeriu Kalene, com seu olhar apaixonado e um sorriso no rosto.

Edmundo somente retribuiu o olhar dela com um olhar travesso e outro sorriso. Os dois, então, procuraram um lugar calmo e vazio naquele navio. E acabaram em uma cabine que ambos nunca tinham visto, ou até mesmo reparado antes.

Play Música 2 >>>>>

Aquela cabine estava vazia, exceto por uma única cama com alguns travesseiros e lençóis. Os dois rapidamente retomaram o beijo, com mais voracidade do que estavam antes. Depois de um tempo, Edmundo não aguentou e tomou Kalene em um beijo verdadeiro. O beijo dos dois era como se fosse uma dança. Uma dança bem desajeitada, por sinal. Mas não significava que não fosse bom.

Edmundo fez uma coisa que achou que nunca iria fazer com Kalene. Ele começou a explorar o corpo dela com as mãos, por dentro da blusa. Ela se sentiu envergonhada no começo, mas deixou que ele continuasse. Depois de alguns minutos, ele tirou a mão dela e começou a abaixar a blusa que ela usava, nos ombros. Quando ele começou a beijar o pescoço dela, foi o suficiente para que ela ficasse extremamente envergonhada.

–Pare, pare, pare! - Pediu Kalene, quase chorando, assustada.

–Eu fiz alguma coisa errada? - Perguntou Edmundo, acariciando o rosto dela com uma das mãos.

–É que... - Ela falava em meio de suspiros de vergonha. - eu nunca... nunca fiz isso antes, sabe? E eu nem sei como.... como fazer isso! Estou com medo!

–E... você quer parar? - Perguntou Edmundo, se entristecendo.

–Não. Não, eu não quero. - Respondeu Kalene, encarando Edmundo com uma lágrima escorrendo no canto do olho. - Eu só estou com medo.

–Não fique. - Disse Edmundo, abraçando-a. - Eu também estou meio nervoso.

–Só vá devagar, ok? - Pediu Kalene, tomando coragem.

Ela sabia que aquela poderia ser a última vez que o veria. E estava muito apaixonada para deixar a oportunidade de ficarem juntos só uma vez passar. Ele também estava apaixonado por ela de um jeito inexplicável. Estava tão apaixonado ao ponto de querer pedir para Aslam que o deixasse ficar ali, para que casasse com Kalene e os dois fossem felizes. Mas ele também tinha a família dele em casa. Estava completamente indeciso. Porém, ele a amava demais para não ter a oportunidade de ficar sozinho com ela, daquele jeito. E pelo amor que ambos sentiam um pelo outro, aquele era o momento perfeito.

Apesar da inexperiência de ambos, até que se saíram bem. Obviamente, Kalene ficou envergonhada diante daquela situação, mas Eddie a acalmou. E eles, também, não eram crianças. Eram dois jovens, apenas descobrindo o amor. Tiveram alguns problemas em relação as roupas, mas logo foram resolvidos. Foi um dos únicos momentos em que os dois permaneceram calados, somente se olhando. Horas depois, Kalene estava deitada sobre o peito de Edmundo, cansada, porém, com um sorriso que não lhe cabia no rosto.

–Eu te amo, Eddie. - Disse Kalene, ofegante. - Sabe disso, não sabe?

–Também te amo, Lennie. - Disse Edmundo. - Você sempre vai ser a minha rainha, não vai?

–Sempre. - Disse Kalene, fechando os olhos e se sentindo infinita.

–Você me deixa sem ar. - Brincou Edmundo, arrancando risos dos dois.

Aquela seria uma noite que os dois jamais esqueceriam. O amor era realmente algo mágico, mas só quando era verdadeiro. E o amor de Kalene e Edmundo era tanto verdadeiro quanto mágico.


Continua


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Notas finais do capítulo

Pessoal, por Aslam e por Nárnia, não cortem o meu pescoço!! Sei que vários de vocês vão dizer que não era a hora, mas eu achei a hora perfeita. Outros vão dizer que eles são duas crianças, mas como eu disse, eles não são tão crianças. E eu já vi várias fics assim e ninguém reclamou. E também, agora, já vai começar a entrar num estilo de escrita mais "maduro", vamos dizer assim. Tipo HP, sabem. Era pra crianças no começo, mas depois os livros "amadureceram". Mas não quer dizer que a magia de Nárnia vai sumir, é claaaro que não vai!

Mas eu espero que vocês tenham gostado... Kisses *-*