Você Merece Ser Feliz escrita por Titina Swan Cullen


Capítulo 17
Amanayara


Notas iniciais do capítulo

Oláááááaááá´, eu tardo mais não falho, prometi ontem mas não foi possível , desculpem....então ai está mais um capitulo curtam, comentem e recomendem ...bjokas



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Pov Edward

Estava sentado em frente a janela da minha sala. Olhava os cadetes fazerem seus exercícios de fim de tarde. Em minhas mãos estavam os relatórios com os gastos mensais do quartel. Na verdade passei a maior parte da tarde verificando os gráficos. Porém enquanto os analisava minha mente era invadida por Isabella e Alice, me fazendo perder os fios restantes do pensamento.

Um ruído distante chamou minha atenção fazendo rodar a cadeira em direção a porta. Tânia segurava a maçaneta.

– Desculpe incomodá-lo coronel, mas o senhor Jasper Whitlock deseja vê-lo.- me perguntava o que ele queria ali. Se fosse mais notícias ruins provavelmente Emmet viria pessoalmente.

Como não dei nenhuma resposta, Tania continuou parada ali me olhando com aquele, agora comum, olhar de pena. Era o mesmo olhar que todos aqui tinham sobre mim. Não me importava isso, logo acabaria com tudo de uma vez, esperava apenas a confirmação de um dos meus contatos e iria por fim a toda essa merda que o infeliz transformou em minha vida.

– Edward, sabe que se precisar de....

– Peça-o para entrar. - respondi cortante não desejando que verbalizasse toda a pena que sentia de mim. Dispensei-a com um aceno de mãos. Ela então suspirou e saiu.

Voltei meus olhos para os gráficos e me dei conta que minha mesa estava abarrotada de papeis. Abri a gaveta e empurrei toda a papelada para o interior.

– Edward... - Jasper entrara.

– Seja lá o que você quer, eu não tenho tempo Jasper. - fui curto e grosso para que ele fosse embora logo.

Uma semana já havia passado desde o enterro. Voltei ao trabalho no dia seguinte. Precisava manter minha mente ocupada ou enlouqueceria. Por enquanto tinha que manter minha pouca lucidez até a hora de encontrar o filho da puta do Sam e fazê-lo pagar por tudo o que fez. O primeiro julgamento já tinha passado e ele havia sido absolvido por falta de provas. Os advogados recorreram e em breve seria o novo julgamento.

– Não tomarei muito do seu tempo.- respondeu e sua voz era tão sem vida que me obriguei a olhá-lo.

Sua fisionomia era de uma pessoa que não estava nada bem. A barba por fazer, roupas amassadas e grandes olheiras indicavam que ele não estava dormindo as horas necessárias. E o que mais me impressionou foi que me vi refletido em seus olhos. Um olhar vazio, que beirava a loucura. Na mesma hora senti pena dele.

“Perguntei-me se eu também estava assim. Explicaria o olhar piedoso que me dirigiam.”

– Sente-se. - apontei para a cadeira que foi prontamente ocupada por ele.- Como eu disse, não disponho de muito tempo...

– Eu sei o que vai fazer.- afirmou.

–O quê?- perguntei sem entender onde ele queria chegar.

– Sejamos francos Edward. Não tem porque mentirmos um para o outro, já que supostamente estamos na mesma situação. - Continuei o encarando sem saber até onde o moleque chegaria.

– Por favor me esclareça... - me ajeitei na cadeira cruzando as pernas - Não estou lhe entendendo.

– Pois bem, ambos perdemos as mulheres que amamos e seremos capazes de tudo para trazê-las de volta.- Meus olhos estavam levemente arregalados pela surpresa. Ele só podia estar louco mesmo.

– Lamento informar mas nem de longe estamos na mesma situação. - falei com a voz um pouco mais elevada sem me importar se alguém ouviria. - Você tem Alice. Minha irmã está viva e logo...

– Viva? Tem certeza? Pode mesmo me garantir que o filho da puta do Sam não a matou igual fez a Isabella?- havia grande emoção em sua voz - Não há um só minuto, um só segundo que eu não respire o perfume de Alice, que não veja a face dela em qualquer uma das mulheres que passam por mim. Um só minuto que eu não pense onde ela está e como está. Não está na mesma situação? Veja como um homem e não como um irmão; Pelo menos você teve um corpo para enterrar e eu?

Pela descrição de Jasper pude ver que tudo que ele falara era igualmente a tudo o que eu sentia.

– Eu sinto muito Jasper. Eu sei que assim como toda família você também deseja ver Alice bem e o quanto antes.

– Quero que me leve com você.

– Do que você está falando afinal? - Jasper sorriu mostrando as covinhas no rosto abatido de bebê.

– Você só engana sua família, Edward, que pensa que esse seu afastamento nada mais é do que um tempo imposto por você mesmo para se recuperar. Eu não. Sei que você está bolando um plano, e dos grandes, para ir atrás do Uley, - passei as mãos pelo cabelo imaginando como aquele porra louca do Witlock advinhara.

– Suponhamos que eu tenha mesmo um plano, o que o faz pensar que eu o levaria?- Jasper se levantou e tirou um pedaço de papel do bolso.

– Essa é a senha do cofre guardado no escritório da fábrica. - Fiquei na mesma hora alerta com a informação. Meu contato tinha o endereço do local, mas ter a senha seria praticamente a resposta para o quebra cabeças. Antes que pudesse pegar o papel, Jasper o guardou de novo no bolso.

– Leve-me e terá a senha. Pense bem, será mais uma ajuda para trazer Alice. - não podia negar que caso Alice estivesse lá, Jasper conseguiria fugir com ela, já que desde o inicio meu único plano era acertar uma bala bem no meio da testa de Uley. Mas quem garantiria que ele não estava blefando.

–A minha resposta é não. Jasper vá para casa e tome um banho. Descanse, não está dizendo coisa com coisa. – sua fisionomia não era de um homem que desistiria.

– Ou me leva com você ou contarei a Emmet seu plano. E sabe que ele tem meios de impedi-lo.

– Você está em ameaçando?

Contornei a mesa rapidamente me aproximando de Jasper. Estou cansado de você, cansado de todos.- segurei seu braço o empurrando para fora da sala.

– Carolina do Norte, fabrica de alimentos Bears. - estaquei no lugar. Era o endereço da fábrica. - Eu também tenho meus meios de conseguir informação. Eu mesmo poderia ir sozinho mas sei que sozinho será mais difícil sairmos de lá com vida.- soltei seu braço.

– Isso não é brincadeira garoto. Uma vez lá dentro, se formos pegos, dificilmente sairemos com vida.

– É mais um motivo para me levar. Pela Alice, Edward. - suspirei derrotado. Esse moleque era uma unha encravada e ia fofocar a Emmet minhas intenções. S em falar da senha, se é que era verdadeira. Voltei pra minha cadeira e puxei novamente os gráficos para cima da mesa.

– Tem certeza que seu informante é quente?

– Absoluta. 100% seguro que todas as informações que ele me passou são verdadeiras.

–Ok, muito bem. Assim que estiver tudo acertado, entro em contato com você.- falei ainda olhando os papeis sobre a mesa. Ele continuou parado me olhando, me avaliando se realmente eu não mentiria para me ver logo livre dele.

–Está duvidando de mim?- perguntei ríspido.

–Não duvido, mas sei que é um bom homem e teme por minha vida. Eu saberei me manter seguro. - afirmou.

– Assim eu espero.

–Obrigado Edward. -ele disse com a vez mais contida e foi embora sem olhar para trás.

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O jato pousou as 10:45 da manhã na Carolina. Após algum tempo num voo curto e silencioso Jasper e eu seguimos ao hotel. Levamos apenas a bagagem de mão com o que seria necessário para nossa rápida estadia. Fizemos nossas reservas com nomes falsos, caso estivéssemos sendo vigiados nossa presença em reservas de hotéis poderiam alertá-los.

Jasper tentou por diversas vezes puxar assunto, ser solicito mas em todas as vezes, respondi apenas com um sorriso frio e duro ou apenas um “humrum.” Repassamos pela milésima vez o plano. Tinha medo que algo acontecesse com Jasper e que se torna-se mais uma cruz na minha vida de tentativas fracassadas de proteger. Minha única e exclusiva culpa.

– O que estamos esperando?- Jasper perguntou olhando o crepúsculo pela janela. -Logo estará d enoite e será a hora de entrada do terceiro turno. Se quisermos chegar atempo já devíamos estar a caminho.

– Falta mais uma coisa.- na mesma hora que falei a campainha tocou. Me levantei indo em direção a porta. A arrumadeira trazia uma caixa envolta em papel pardo. Em cima um bilhete escrito a mão. “Tome cuidado, ele não é de brincadeira”

Tive de conter uma gargalhada, porque definitivamente se tudo desse certo Sam é que veria que eu não sou de brincadeira.

– O que é isso?- Jasper estava curioso como pacote depositado sobre a cama.

– É nosso passaporte para a fabrica.- puxei um pequeno canivete cortando a parte superior da caixa exibindo ali o seu conteúdo.

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Antes de entrarmos vestimos os macacões brancos e botas. O uniforme também era composto por mascara e touca o que possibilitou nossa entrada sem chamarmos a atenção. Como dizia em nossos crachás, eramos os rotuladores. Ficamos na parte da esteira de rotulação.

A fabrica era bem grande, com janelas amplas e altas por toda a extensão das paredes. Na parte superior havia uma espécie de rampa colada às paredes e ali haviam box, divididos em escritórios.

De lá de cima, os supervisores quando não estavam aqui embaixo tinham ampla visão de todos os funcionários. Jasper ficara ao meu lado. Haviam cerca de duzentos e cinquenta funcionários trabalhando ali no nosso horário. E para atravessar para a área de serviço tínhamos que passar por uma espécie de catraca eletrônica. Pegamos os crachás e o inserimos leitor automático.

Os minutos passaram rapidamente e logo transformaram-se em horas. Latas e mais latas vinham pela esteira e cerca de vinte funcionários tinham que trabalhar rápido colando o rotulo nas embalagens metálicas. Após algumas horas finalmente o alarme tocou informando ser hora de descanso.

Teríamos apenas meia hora para conseguir entrar no escritório do gerente administrativo e tirar de lá os papeis com endereços usados para o tráfico.

Segundo o informante, um desses endereços seria usado como cativeiro. O único problema é que estaria em um cofre, pensei em diversas formas que pudesse abri-lo: pé de cabra e até mesmo algum explosivo, até que Jasper apareceu no escritório dizendo ter a senha.

Não sabia se era de fonte segura mas segundo ele, podíamos confiar. Até onde sabia aquele era um dos muitos escritórios que Sam tinha espalhado pelo país. Ele agora, poucas vezes, vinha ali já que estava viajando em campanha partidária com um candidato Era responsável pela segurança pessoal do tal homem.

– Fique ai. - Jasper estava parado do lado de fora do escritório perto da máquina de café.- Se ver alguém chegando, bata no vidro.

– Não demore.- ele pegou o papel dobrado com a senha e me passou.- assenti entrando no cubículo.

O local estava com as luzes apagadas o que era bom porque dificultaria para quem estivesse embaixo me ver ali dentro. Era muito pequeno e apertado para uma pessoa de tamanho normal e para minha altura se tornou menor ainda. Haviam muitos papeis espalhados. Olhei pela mesa, gavetas, armários mas não achava nada que pudesse ter haver com o endereço. E pior ainda em nenhum lugar encontrei cofre.

“Onde poderia guardar um cofre num lugar como esse?”

Foi então que algo passou por minha cabeça. Como nos filmes. Fui até o pequeno quadro o retirando da parede. Ali estava, atrás do quadro. O cofre. Rapidamente digitei a senha. E de novo. E de novo.

droga, só podia estar errada. Novamente com mais calma.

Não abria. Jasper aquele idiota. Ainda bem que trouxe comigo meu canivete, no treinamento de bombeiros, a gente tem que saber de tudo um pouco, até como arrombar fechaduras para fugir do incêndio.

Girei três vezes na posição certa e abriu.

Havia vários envelopes lá dentro, além de algumas joias e maços de dinheiro.

Puxei os envelopes tirando os conteúdos.

Eram os relatórios e mais relatórios com endereços, que supostamente seriam das docas responsáveis pelas entregas das drogas, também haviam nomes de pessoas influentes, políticos, governadores e até mesmo estrelas de Hollywood.

E o mais impressionante eram as fotos de Sam Uley com pessoas ligadas ao cartel e a máfia. Fotos nas quais ambos seguravam armas e em algumas delas, ele participando de sessões de tortutras... não podia levar tudo ou levantaria suspeitas.

Liguei a máquina de xerox, tirando copia de todos os documentos. O maldito finalmente pagaria por todos os seus crimes. Ouvi bem longe barulho no vidro, mas estava tão foito com a descoberta que só na terceira batida levantei meus olhos em direção só vidro. Vi Jasper me encarando por sobre a mascara e atrás dele ninguém mais que Sam Uley e mais dois seguranças.

– O que está fazendo aqui?- ele perguntou ao abrir a porta. Percebi que não me reconheceu com a mascara e touca.

Não tinha como simplesmente sair e inventar alguma mentira já que o quadro estava fora da parede e a porta do cofre escancarada. Em questão de segundos Sam passou os olhos pelo ambiente depositando seus olhos nos documentos xerocados em minha mãos. Antes que ele tivesse alguma reação, ouvi um estampido que quase me deixou surdo, Sam se abaixou e senti minha orelha queimando. Levei a mão na pistola apertando freneticamente o gatilho. Abaixei-me antes que fosse atingido por outro tiro.

Da cintura puxei minha glock e disparei em direção aos seguranças que brigavam com Jasper . Sam como o covarde que era devia estar escondido em algum lugar já que pela porta seria impossível dele ter passado. Do lado de fora uma saraivada de tiros indicava que outros seguranças subiam as escadas. Pela visão periferica vi o caos lá embaixo com todos os funcionarios correndo de um lado para outro. Nessa hora Sam se levantou segurando minha mão tentando fazer com que soltasse a arma. Estava explicado porque batia em mulheres, ele era um fraco. Com o cano da arma golpeei seu nariz; ele sangrava que nem um porco no chão. Jasper estava no chão com os dois seguranças. Tinham apenas um segundo e uma última bala para acertar a cabeça de Uley, só uma chance e era tudo o que precisava. Um disparo.

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Pov Narrador

–Vou ficar fora por dois dias, qualquer coisa ligue para a fazenda.- Emmet informou a Tiago. Ele assumiria a delegacia enquanto estivesse ausente.

– Pode deixar, chefe. - se despediu indo atender ao delinquente juvenil que acabara de ser trazido. Roubo a loja de doces.

Imaginava que merda esses adolescentes playboy tinham na cabeça. Com certeza algum doce de cocada. Riu com sua própria piada.

Já no caminho, pela auto estrada seu celular tocou. Era Rosalie.

– Oi, minha vida, como estão meus dois amores? - perguntou se referindo também ao bebê.

– Bem...queria saber se vem hoje pra fazenda.- se sentia um péssimo marido, abandonando a esposa gravida, mas infelizmente com o caso da irmã desaparecida e o maldito do Uley solto por aí acabava ficando com pouco tempo para cuidar da família. Tudo ainda piorava pela distancia de Seatle para Forks, o que reduzia ao extremo ao lado dela.

– Preciso ir à cidade de Olímpia, dá um suporte para o delegado de lá. Prometo que não vou demorar.- se chutou internamente pela mentira, mas ainda não podia contar a verdade, não que não confiasse na esposa, mas quanto menos gente envolvida, melhor seria. Se despediu desejando uma boa noite e declarando o quanto a amava.

A viagem seria longa, com certeza melhor se feita com um avião mas poderia ser vigiado e levantar muitas suspeitas. Sendo assim dizia apenas que ia para a fazenda e realmente passaria por lá, só que cortaria por uma das estradas escondidas que ficava atrás dela.

Só ele e os irmãos sabiam que a estrada escondida pelas altas árvores de Forks dava acesso a interurbana. Quando chegou lá já tinha um carro de outra marca e modelo a sua espera. Tratou de esconder o seu, com a lona e galhos de árvores e colocou a peruca negra e comprida além de um generoso bigode negro. Já disfarçado, seguiu a estrada no outro veículo. Agora adentrou a infinita floresta. Foram oito horas de viagem parando apenas quando as pernas ficavam com câimbra. Aí ele saia e se esticava um pouco, ouvindo apenas o piar das corujas na floresta alem dos eventuais sons da mata.

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Finalmente a aldeia apontou do outro lado do rio. Era pequena com mais ou menos 80 índios. A maioria deles, eram idosos e poucas crianças. Era um dos poucos lugares onde toda a parafernália da modernidade e sua tecnologia ainda não tinha chegado isso levou a maioria dos jovens da aldeia, assim que teve o primeiro contato com a civilização a abandonar e seguir para as cidades grandes. Era o local perfeito.

Estacionou do outro lado do rio, deixando ali o carro parado. Já que para eles, aquilo era coisa vista como do diab. ainda no carro se livrou do enorme bigode, deixando apenas a cabeleira negra. Era a terceira vez que vinha aqui para vê-la. Na primeira a trouxe muito ferida, ainda inconsciente mas era necessario pois qualquer minuto passado na cidade ela corria perigo ainda maior de vida. Na segunda ela estava com muitos hematomas pelo corpo tanto por maus-tratos enquanto esteve no cativeiro e depois com o incêndio em que ele a resgatou.

Ela apresentava sintomas claros de síndrome de pânico. Não saia da oca e sequer estava se relacionando com os índios, apenas com o pajé. Ele sequer conseguiu conversar com ela, já que ela sequer conseguia se comunicar devido ao seu estado.

Olhou para a vila e não a viu em lugar algum, provavelmente ainda estaria em alguma das ocas. Algumas índias se banhavam nos rios e outras estavam reunidas em algum ritual no centro da aldeia, os homens a tribo dançavam no interior da roda. Algumas usavam poucas roupas que mal cobriam seus seios e pedaços de panos que mais mostravam que tampavam suas intimidades. De igual vestimenta estavam os índios. As crianças estavam dispersas correndo pela terra e matas.

Ele era bem-vindo ao local desde que não trouxesse nenhuma invenção criada pelo homem de fora para eles. E foi assim que também a receberam ali. Cuidaram de seus machucados até que estavam todos cicatrizados e curados.

– Xe rorybeté!( estou muito feliz em revê-lo!)- disse o pajé ao recebê-lo. Ele usava um enorme cocar amarelo e vermelho que is do alto da cabeça até quase a altura dos pés.

– Eneko'ema. Xe py'á-pende pora!( Bom dia, também estou feliz em vê-lo, velho amigo1)- se abraçaram usando o modo habitual do povo da cidade.

– In potem nekaj inboljav?(E então alguma melhora?)

– Prepriajte se sami. Smo krstili imenom ljubezen v deju, ker je bil dan rasel blije el tukaj. Amanayara!(Veja por si mesmo. Nós a batizamos com o nome Ama da Chuva, pois foi o dia em que ela chegou aqui. Amanayara!) – chamou.

Ela então se levantou das águas do rio. Por isso não a reconheceu. Ele alargou os olhos não acreditando no que via. Sua pele estava morena quase jambo devido ao tipo de tintura usada pelas indígenas do local. Seus cabelos estavam molhados e escuros, quase da cor da noite, apenas seus olhos continuavam com o azul-celeste. Ela estava vestida apenas com uma tanga e seus seios estavam a mostra. Ele procurou disfarçadamente tampar os olhos, de alguma forma desviando a atenção dos montes descobertos.

“Se meu irmão vê-la desse jeito, vai me matar!” - pensou puxando fios da peruca por sobre os olhos.

– Da je lov'ek mesto se bodo uresnii'le(Esse homem da cidade veio lhe ver..)- ela o olhou de um jeito engraçado virando a cabeça de um lado para o outro com as sobrancelhas unidas.

– Apapa ndé?(Quem é você?)- ela perguntou na língua indígena.


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Notas finais do capítulo

Depois de trocentas ameças de morte para Sam e minha humilde pessoa pela morte de belinha, eis que surge uma esperança. Quem será a alma perdida no meio da floresta na tribo indigena, será uma amante de Emmet? Será a incorporação da chuva em forma de mulher de olhso azuis? Sei lá mas dou um docinho pra quem advinhar. kkkkkkkkkkkkk
E os pobres dos nossos amados jasper e edinho estão na maior furada, e o Jasper, heim meu filho, vai atirar mal assim em outro lugar quase decepa a orelha do ed rsrsrssr
Por favor imaginem nas fotos nossa bellota. Procurei ao máximo fotos da nosssa amada de india mas não localizei nenhuma me desculpem :(
Espero que tenham curtido de montão, tentei responder ao máximo os reviews e peço perdão ao que não respondi, saibam que li todos eles e amei cada letrinha que digitaram, agradeço as leitora novas e antigas pelo carinho prestado, amo vocês. Nos vemos em breve um grande beijo no coração de todas, fuuuuuuuuuuuuii!!