Descobrindo – parte 1

Cenas do capitulo anterior

– Você é a mulher mais linda que já vi – se abaixou trilhando um caminho de beijos molhados pela minha perna chegando bem próximo de minha intimidade – e seu corpo é delicado... perfeito.

Soprou meu ponto sensível, e quase explodi de prazer.

– Perfumado. - voltou a deitar-se sobre mim. - Abra os olhos minha flor. - obedeci – A partir de agora você está comigo, entendeu? Agora e para sempre.

Sem mais esperar ele deslizou inteiro para dentro de mim.

Pov Edward

Ela era muito apertada e não consegui penetrá-la. Voltei a forçar a entrada e ela soltou um gemido de dor. Parei de me mover apoiando o peso do meu corpo nos braços.

Isabella estava de olhos fechados mordendo os labios com força. Lentamente mais uma vez investi contra seu corpo e com dificuldade senti-me deslizar mais um pouco para dentro dela.

“Não, não podia ser!”

Franzi o cenho perplexo com a possibilidade dela ser...

“Não ela tinha uma filha!”

Ela então abriu os olhos me encarando.

– Você é ...virgem!? - ela abriu a boca várias vezes mas nenhum som saia.

Ela então assentiu.

Uma serie de duvidas me invadiram. Não poderia fazer isso com ela.

“Não poderia ou poderia?”

Resolvi parar. Me movi afastando meus quadris mas ela me puxou de volta.

– Não pare...por favor... só por esta noite. Eu preciso de você.- sussurrou me abraçando. Sua voz era de suplica como se pedisse socorro. Uma vítima se agarrando a uma boia prestes a se afogar. Encostei nossos lábios e logo nossas línguas se encontraram numa dança envolvente.

Eu desejava muito essa mulher e confesso que a possibilidade de ser o primeiro e único homem de sua vida, por mais que a situação fosse a mais louca possível, fez com que minha excitação aumentasse ainda mais. Investi mais uma vez os quadris sabendo que a fazia ali minha mulher, pelo resto da vida.

Fiquei parado por um tempo ate que seu corpo se moldasse ao meu. Voltei a sair para logo em seguida investir de novo. E de novo, e de novo... Ela me apertava e baixei minha cabeça no vão de seu pescoço soltando um gemido com as deliciosas contrações que ela começava a fazer em meu membro.

Sua pele macia era um convite e minhas mãos migraram para seus quadris puxando-os de encontro ao meu corpo. Sabia que tinha que ir com calma ou deixaria sua delicada pele branca cheia de marcas dos meus dedos. Mas eu a desejava tanto que minha capacidade de raciocínio já não existia.

Rapido e forte, a cada investida mais Isabella se contraia, abraçando meu membro em deliciosas caricias e fechando em torno de mim. Era fantástica a sensação de seu pequeno corpo envolvendo o meu. Éramos totalmente compatíveis, mesmo com toda a diferença de tamanho que tínhamos. Ela me completava. Era única.

De repente seu corpo relaxou e a senti inteiramente entregue a mim; como se permitisse ser cuidada.

“Que eu cuidasse dela.”

Nessa hora senti-a me comprimir em ondas cada vez mais rápidas. Foi então que gemeu chamando meu nome e aquilo foi tão mágico. Ouvir meu nome saindo dos lábios dela que todo meu corpo reagiu acompanhando-a no melhor orgasmo de minha vida.

Ofegantes, deixei meu corpo repousar sobre o dela inspirando umas três ou quatro vezes seu perfume. Quando me afastei rolei para o lado a puxando em direção ao meu peito.

– A machuquei? - perguntei quando nossas respirações estavam mais controladas. Ao invés de responder ela beijou meu peito fazendo um caminho até minha boca. Voltamos a nos beijar calmamente mas logo o beijo esquentou e em pouco tempo já estávamos prontos.

A amei pela segunda vez.

Desta vez com mais calma pude tornar o ato mais leve já que o desespero em tê-la havia sido aliviado. Permiti-me ser mais cuidadoso.

Dessa vez ela chegou ao orgasmo primeiro e logo depois de um minuto foi minha vez de chegar ao clímax. Sai de dentro dela e ambos soltamos um gemido de descontentamento pela falta de contato. Deitei ao seu lado virando-a para mim para que ficássemos um de frente para o outro. Ela agora parecia muito cansada, estava de olhos fechados e quando a chamei não conseguiu responder nada além de um gemido.

Puxei-a para mais perto de mim prendendo-a em meu peito.Trouxe seu rosto delicadamente para cima de encontro ao meu e então com calma a beijei mais uma vez.

–Minha Bella o que fizeram com você?- sussurrei em seu ouvido.

Queria tanto ouvi-la, ajudá-la e agora mais do que nunca entender toda essa loucura. O que aconteceu em seu passado? Porque mentira sobre Renesmee. Eram tantas perguntas e todas me levavam a angustia, ao desejo de saber do que ela fugia. Medo que pudesse me abandonar pela mentira.

– Promete que não vai em deixar, que vai ficar comigo para sempre?- pedi mas não tive resposta. Sua respiração estava calma e ela devia já dormir profundamente.

Tinha só mais uma coisa que eu queria dizer mesmo sabendo que ela não me ouviria, tinha que fazer.

– Eu te amo!- ela sorriu inconsciente e me senti feliz pois algo me dizia que ela ouviu.

A abracei com força como se para reafirmar que ela estava ali sim comigo, ao meu lado e que não era fruto da minha imaginação.

Minha cabeça fervilhava de suposições mas nada fazia sentido.

“Nada!”

Senti-me tragado numa neblina de desespero. Estava com medo. Medo de que me abandonasse. Medo de que o que fizesse ou perguntasse pudesse fazê-la fugir de mim.

Enterrei minha cabeça em seus cabelos desta vez inspirando profundamente o perfume sua fragancia. Meu impulso era de protegê-la, colocá-la numa redoma de vidro blindado para que ninguém jamais fizesse mal à elas.

Tentei organizar meus pensamentos, colocar em ordens de prioridade o que deveria perguntar e o que deveria ser dito. Mas toda vez minha linha de raciocínio se perdia quando em lembrava do momento em que disse que precisava de mim.

Não notei quanto tempo fiquei ali até que ouvi um barulho longe.

– Zimmmmmm...zimmmmmmm...zimmmmmmmmm- aquele barulho chato não parava. O relógio digital marcava 06:53da manhã. Isabella estava presa em meus braços dormindo profundamente.

E aquele barulho continuava em algum lugar da casa.

Puxei meu braço com todo o cuidado para não acordá-la. Seus cabelos estavam bagunçados espalhados pela cama. Afastei alguns fios de seu rosto e notei sua boca entreaberta. Estava com os lábios vermelhos e inchados. Percebi que seu pescoço também estava marcado assim como braços e pernas expostos pelo lençol.

“Me culpei por isso.”

A forma como nos amamos foi tão intensa....e um sorriso bobo se formou no meu rosto com a lembrança fresca na memória dela chamando meu nome.

– Zimmmmmmm...zimmmmmmmmm...zimmmmmmmmmmmm. -levantei-me lentamente seguindo o barulho com medo que acabasse acordando -a. Cheguei a sala e o barulho vinha da bolsa de Bella.

Era o celular dela.

Doze chamadas perdidas. No visor aparecia o nome “chefinho.”

– Chefinho o caralho. – murmurei e quando ia desligar -lo tocou de novo. Era melhor atender e mostrar para esse bosta quem é que manda.

– Ah Isabella, que bom que atendeu. Eu...

– A Bella não pode falar. Ela está de boca cheia. Se é que me entende.

– Hmmmm...- parecia desconfiado - Quem fala?

–Edward Masen. Nos conhecemos na casa de Bella ontem pela manhã.

– Ah sim... desculpe incomodá-los meu rapaz. Só precisava trocar uma palavrinha com Isabella. - que saco! Cara mais impertinente!

–Escute aqui Carlisle, Bella esta dormindo e eu não vou acordá-la. Me diga o nome da empresa que eu mesmo mando os dados para VOCÊ calcular. - frisei bastante o você pra ver se ele entendia.

– Be-be-be- começou a gaguejar.

– Fala logo homem, quer ou não quer os papeis? – disse curto e grosso.

Após me dizer detalhadamente o nome da empresa e do suposto nome do documento que estariam salvos. Desliguei. Ele que aguardasse até as 8:30hs, tempo suficiente para levar Bella até em casa.

Voltei para o quarto e ela continuava dormindo. Linda e calma, assim como uma princesa deveria ser.

Finalmente quando consegui parar de admirá-la fui até o armário pegar uma roupa. Segui para a ducha torcendo para não acordá-la. Teria que ir ao quartel só a noite. Quando vestia a camisa a campainha tocou. Corri até a porta fechando os botões.

– Lucyl?- era a senhora que me ajudava com a arrumação desde o acidente que sofri no incêndio.- Não devia estar de folga hoje?

– Bom dia menino. - entrou no apartamento – não pude ir para casa de minha filha e imaginei se poderia adiantar a faxina do fim de semana já que hoje você está de serviço.Trouxe um pouco de rabanadas.- me estendeu um embrulho de papel laminado.

– Obrigada. O cheiro está ótimo!- levantei o embrulho sentindo o aroma. - infelizmente a faxina ficará para outro dia mas se puder me ajudar em outra coisa.

– Claro menino, é só falar.

– Estou com minha noiva no quarto e ela está dormindo.

– Não me diga que ficou noivo? Eu não sabia. Meus parabéns! - me abraçou.

– Obrigado, ficamos noivos ontem. - sorri retribuindo seu abraço. “Não era mentira. Isabella só não sabia ainda que logo seria minha mulher.”- Não queria acordá-la e será que poderia fazer companhia a ela até eu voltar?

– Claro menino, será um prazer! Já fez o café para ela? -pegou a cafeteira e pôs na tomada.

– Você é um anjo Lucyl!- beijei sua testa.- Eu não vou demorar. Só mais uma coisa... não a deixe sair.

– Menino, isso não é um sequestro né?- perguntou com voz divertida.

– Lucyl?- fiz a maior cara de inocente - Você me conhece, sabe que eu jamais faria isso.

“Só se ela pedisse, é claro!”

–Tá bom, vai com Deus.

Abri a porta do quarto e Isabella estava na mesma posição. Comecei a me preocupar de verdade, achando que pudesse estar morta.

“Cruz credo!”

Cheguei mais perto e notei sua respiração tranquila e pesada indicando que apenas dormia. Conclui que devia ser só cansaço mesmo. Beijei suavemente sua testa.

A tranquilidade em seu rosto me trouxe uma paz momentânea. Sua aparência era muito melhor que ontem a noite quando uma profunda tristeza refletia em seus olhos. Era obvio que algo muito grave tinha acontecido com ela. Mas o quê?

Isso tudo estava parecendo muito difícil de assimilar. Só quando ela acordasse saberia de fato o que acontecia.

– Com licença menino, mas tem um celular tocando na sala- droga, devia ser o Carlisle. Olhei o relógio e já eram 8:32hs.

“Caramba a hora voou!”

Sai do quarto e atendi o bendito.

– Já estou ligando o computador, Carlisle- que nada, estava pegando as chaves na bolsa da Bella para ir pra la´agora. Ele murmurou alguma coisa que não entendi- A culpa não é minha se o computador é lento.

– Tudo bem, eu ligo depois. A Isabella está com você? -acenei dando tchau para Lucyl que veio fechar a porta.

– Eu já falei que terá seus documentos, não falei? Não se preocupe, assim que tiver lhe enviado o aviso. Bom dia. - Ele pensa que não vi seu olhar para Bella.

Sorte dele que Lucyl chegou ou ele não teria seus relatórios tão cedo. Estava fora de questão acordar Isabella e muito menos deixá-la sozinha ali. O motivo era único, ela poderia simplesmente acordar e decidir ir embora e desaparecer da minha vida e isso eu jamais permitiria.

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Após ligar o computador e localizar a pasta que estava bloqueada, com uma senha facílima de acessar.

“ Nota mental: ensinar Isabella a criar senhas difíceis.”

Já estava mandando a ultima pagina do arquivo. Estava sentado em sua escrivaninha em frente ao computador. Havia um porta retrato dela com Nessie ainda bebê. Ao fundo na foto, vários ônibus e pessoas com bagagens, parecia ser uma rodoviária. Isabella estava mais nova e havia um curativo em seu supercilho.

Uma mensagem piscou na tela sinalizando que o arquivo havia sido enviado. Meu celular tocou e no visor apareceu a foto de Alice.

– Edward.- atendi.

–Meu irmão, como está?- sua voz estava preocupada.

–Bem. O que houve Alice?Algo com nossa mãe, Nessie?

– Não...elas estão bem. – porra, odiava quando ficavam enrolando em vez de falar logo.

– Fala logo Alice!

– Estamos numa chamada de conferência. - senti um nervosismo repentino me tomando. O que estava acontecendo?

– Chamada de conferência?

– Descobri de onde a conheço. – agora era a voz de Antonny e meu corpo ficou imediatamente tenso.

– De quem você está falando?- já sabia a resposta mas queria ouvir de sua boca.

– Edward, sabe onde Isabella está? Poderia ficar com...

– Sim Alice, sei onde está. Está comigo, no meu apartamento.- ouvi quando soltou um suspiro de alívio.

–O que Isabella tem haver com isso?- engoli em seco tentando manter a respiração constante, uma raiva súbita e incoerente por não saber o que acontecia. - Fala logo porra!

– Calma Edward. - Você tem que ficar calmo ou então iremos ai conversar pessoalmente.

Optei por não responder ou se o fizesse minha voz sairia descontrolada. Com o silencio ela prosseguiu.

–Nós estamos aqui no escritório e Antonny com...

– Nós quem porra? Olha Alice, fala logo essa merda ou eu é que irei até ai. – ameacei. Mania de ficar dando voltas.

– Deixa eu falar.- ouvi aos fundos a voz de Emmet. Caralho isso parecia uma sinfonia de vozes.

– Edward é o Emmet.

–Só podem estar de palhaçada com minha cara!

– Escuta... Isabella está com problemas. Foi Anttony foi quem descobriu mas é melhor você ver por si mesmo.

– Está com seu lap top perto?- perguntou Antonny.

– Estou com o computador.

– Ok. Digite o nome dela. – pediu.

Digitei Isabella Marie Swan e não apareceu nada além de contatos de facebook, mas nada relacionado com ela.

– E aí? Não tem nada.- Já estava sem paciência.

– Antonny sua anta. – pelo barulho Emmet tinha dado um tapa nele.- Digite o nome Rebeca Uley.

Quando apertei a tecla enter, dezenas de fotos saltaram na tela.

–Mas que merda é essa!?