Falling Skies - Ben Mason, When Oddities Match escrita por Many Things at Once


Capítulo 1
My name is Ben Mason


Notas iniciais do capítulo

oioi eu to muito feliz, eu realmente espero que alguem leia.
Esse capitulo está meio introdutório, mas e só para comecar.
Espeiro que gostem
Bjkas Marcela



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Boulevard Of Broken Dreams (Green Day)

"I walk a lonely road
The only one that I have ever known
Don't know where it goes
But it's only me and I walk alone
I walk this empty street
On the boulevard of broken dreams
Where the city sleeps
And I'm the only one and I walk alone
I walk alone I walk alone
I walk alone I walk a....
My shadow's the only one that walks beside me
My shallow heart is the only thing that's beating
Sometimes I wish someone out there will find me
Till then I walk alone"
"Eu ando em uma estrada solitária
A única que eu sempre conheci
Não sei até onde vai
Mas sou só eu e eu ando só
Eu ando nessa rua vazia
Na alameda dos sonhos despedaçados
Onde a cidade dorme
E eu sou o único e eu ando sozinho
Eu ando sozinho, Eu ando sozinho
Eu ando sozinho, Eu ando sozinho
Minha sombra é a única que anda do meu lado
Meu coração superficial é a única coisa que está batendo
Às vezes eu desejo que alguém por aí me encontre
Até lá, eu andarei só"

Ben Mason Point Of View

Fazem 3 dias que eu não durmo, bem eu nunca durmo. Pelo menos não profundamente, o máximo que acontece é um cochilo quando já não dá mais para aguentar. Eu acho que meu organismo já esta se adaptando a não dormir, eu já nem sinto mais sono. Meu pai está começando a se preocupar com as olheiras, mas como eu disse meu organismo está se adaptando e elas estão sumindo pouco a pouco.

Levantei da cama que me serve mais como canto de descanso do que de cama para dormir. É lá que eu penso e leio, sem falar que Matt não observa muito bem. Desde que Anne engravidou ela e meu pai dividem uma tenda, Hal e Maggie dividem outra. Digamos que depois de Winsconsin nossa população diminuiu bastante, o que fez com que não tivéssemos que dividir tendas com cinco pessoas por vez.

Nesse momento estamos indo para o oeste ver se temos alguma vantagem com o frio que se aproxima. Sue vem de Seattle, mas disse que passou em Chicago quando tudo começou e que encontrou um comboio muito grande lá que vivia no subterrâneo da cidade. A teoria dela é que eles ainda estão vivos. Weaver se preocupa com o fato de o inverno estar chegando e está com medo que falte comida, mas a verdade e que 230 dos nossos 304 cidadãos preferiram tentar as chances no norte quando Weaver e meu pai perguntaram o que eles queriam.

Saí da tenda e me ofereci para pegar o turno de patrulhas de Fredie. Que aceitou com prazer ficar longe de Philip, que por acaso é seu companheiro de patrulhas. A verdade é que eu não tenho nada contra ninguém, eu meio que perdi esse direito quando os aliens me sequestraram. Era como se eles que devessem ter algo contra mim, e não que eu tivesse algo contra eles, afinal de contas eles são normais, não tem espinhos nas costas. Eu prefiro evitar companhia por que sei que grade parte das pessoas tem medo de mim, então na maioria das vezes eu fico com Matt ou Hal nas patrulhas.

Eu estava me preparando para sair de moto quando Philip apareceu com a velha picape vermelha

–Pode esquecer a ronda. Weaver quer que chequemos lojas de roupa – disse ele descendo para pegar munição extra.

–Lojas de roupa? – perguntei abismado com o pedido de Weaver

–Ele disse que precisamos nos “preparar para o inverno”

–Até onde sei ele ainda não mandou nenhuma missão de reconhecimento. Então acho que nossa missão é o reconhecimento

–Nada disso. Ele nos mandou em uma missão de duas etapas, reconhecer e amanhã buscar, mas se fizermos tudo hoje amanhã eu terei o dia de folga. Então, o que acha disso garoto espinho?

–Está dizendo que quer fazer algo medianamente perigoso se transformar em algo apressado e completamente arriscado para poder ter o dia de folga?- perguntei

–Sim – disse Philip com uma cara despreocupada

–Estou dentro – respondi batendo na mão dele

–É assim que se fala, garoto espinho, agora é melhor mandar ver nessa moto que eu estou logo atrás de você.

Subi na moto e já acelerei. Quando estava a uns 6 km do acampamento olhei para trás e vi que Philip estava cumprindo a promessa dele de ficar logo atrás e estava tentando implicar comigo batendo o para-choque na traseira da moto. Acelerei ate perder Philip de vista indo para o ponto comercial mais próximo que era numa área residencial de luxo aonde só tinham mansões. Parei a moto e esperei Philip chegar, ele não demorou mais que 2 minutos.

–De acordo com a Crazy, as lojas devem ter roupas de inverno em promoção já que estávamos na primavera quando o ataque começou e as lojas pararam

–Crazy Lee? E desde quando Crazy Lee entende de moda?

–Ela é uma garota- respondeu Philip como se fosse algo óbvio.

–É, vamos ter que improvisar

–Porque?

–Porque estávamos entrando no verão quando o ataque começou, e isso quer de dizer que qualquer roupa de inverno que tenha estado aqui já se foi. E além do mais olha só para esse bairro, quem quer que morava aqui, não comprava coisas em promoção, comprava com certeza na alta estação.

–Está entendido dessas coisas, Mason. Você ia com a mamãezinha às compras? Que delicado...

–Minha mãe tinha uma loja de roupas – respondi duramente, e antes que ele pudesse fazer mais brincadeiras subi na moto – acho que teremos mais chances checando os guarda roupas das mansões

–Essas pessoas já levaram tudo o que podiam para seus submarinos particulares – disse Philip rindo – Weaver nos deu uma missão meio difícil não acha?

Já sem paciência para discussões sem nexo, liguei a moto e fui em direção a uma das casas. Como o esperado, Philip me seguiu e ficou esperando do lado de fora enquanto eu entrei para checar os cômodos.

–Tudo limpo - disse eu saindo da casa ainda empunhando minha arma.

–Ótimo, vamos entrar

–Vou ficar aqui vigiando o carro

Passamos o dia de casa em casa, já estava escuro. A verdade é que conseguimos bastante, mais do que eu esperava. Philip decidiu ficar até um pouco mais tarde e procurar por roupas pela parte mais interior da cidade.

–E essas são as últimas – disse ele descendo com os braços cheios de roupas – acho que o Weaver vai ficar contente.
Eu já ia concordar, foi quando ouvimos os tiros.

–Dois Machs, e uma espingarda – disse eu identificando os tiros

–Vamos embora – disse Philip

–Não, temos que ajudar, ha uma pessoa lá! Você ouviu os tiros de espingarda

–Tudo bem, pelo menos vamos morrer de consciência limpa – disse ele mal humorado

Então pegamos nossas armas e antes que pudéssemos correr para a direção de onde os barulho vinham. Os barulhos vieram atrás da gente. Uma garota saiu correndo de trás de uma casa com dois Machs correndo atrás dela, ela se virou e deu alguns tiros, só que a arma parou de disparar, como se a munição tivesse acabado, ela tentou continuar correndo, mais levou um tiro e não conseguiu se levantar mais. Ela se arrastou até atrás de um carro.

–Pega ela, eu te dou cobertura – disse Philip antes de começar a atirar

Corri na direção da garota e a peguei no colo. Ela ficou se debatendo e gritando: “me solta”. Eu senti espinhos nas costas dela, porém estes não eram como os meus, eles eram menores e menos irregulares que os meus. O corte era mais certeiro. Aqueles cortes definitivamente haviam sido feitos por algo mais potente que uma serra e um maçarico. Ela continuou se debatendo e me arranhando até que ela colocou a mão no meu pescoço enquanto eu corria, quando ela sentiu que eu também tinha espinhos eu a senti se acalmar. A garota segurou a minha mão com todas as forças e disse:

–Graças a deus você esta vivo, Grab – disse ela segurando minha mão com mais força.

–Liga o carro – gritei para Philip, ele prontamente atendeu.

Tudo que eu conseguia ouvir era o tiro dos então 2 Machs correndo atrás da gente então não consegui ver se Philip tinha realmente ligado o carro, mas eu vi ele com metade do corpo para fora da janela atirando como um doido. Senti algo atingir meu ombro mais continuei correndo. Deixei a garota na picape e tentei correr em direção a moto, mais a garota segurou minha mão com muita forca e não queria me deixar ir

–Por favor, Grab, não me deixe sozinha de novo.

– Droga, ela não solta minha mão – disse eu puxando meu braço. Entretanto, parecia que quanto mais eu puxava mais ela apertava.

–Merda, Ben! Entra no carro, eles estão atirando na gente! – disse Philip

Sem esperar pulei no carro e assim que ele começou a dar ré fechei a porta

–E a moto? - perguntei

–Ela vai ter que esperar até amanha – gritou Philip quase capotando a camionete ao fazer uma curva

–Grab, eu sabia que você estava vivo! A mamãe disse para eu te esquecer e que você tinha morrido junto com o papai – disse a garota

–Você percebeu que levou um tiro? – perguntou Philip após conseguir despistar os Machs

–Sim – respondi olhando meu ombro

–Weaver e seu pai vão me matar

–Não se eles não descobrirem - respondi

–Está louco? Pretende sangrar até a morte?

–A bala atravessou, e acho que não ficaram estilhaços nem nada, posso cuidar disso eu mesmo, e se não der peço ajuda para Lourdes e meu pai nunca vai saber – respondi examinando o ferimento

–Merda Ben, você ainda vai acabar se matando e a culpa vai ser minha.

–A culpa tem que ser de alguém a final de contas – disse eu rasgando um pedaço da minha camiseta e amarrando no ombro para estancar o sangramento.

Depois de meia hora chegamos ao acampamento e a primeira pessoa que vi foi Matt segurando uma velha pistola

–Matt! - gritei – precisamos de ajuda temos alguém ferido, chame Anne e Lourdes!

Ele não hesitou, saiu correndo e depois apareceu com Anne e Lourdes correndo atrás dele.

–Ela levou um tiro – gritou Philip descendo do carro e vindo pega-la do meu colo. Mas ela não deixou

–Grab! Grab! Não deixe ela me levar!

–Droga Ben, ela não te larga!

–Puxe ela pelo braço Lourdes – disse Anne examinando a perna dela

–Irmãozinho, por favor, não deixa ela me levar Grab.

–Pronto – disse Anne quando Lourdes fez ela me largar – vamos leva-lá para a sala de cirurgia, não tem buraco de saída, a bala ainda está dentro .

Então ela desapareceu dentro do trailer. Em seguida fui para a minha tenda relaxar e cuidar do tiro que havia levado. Lavei e enfaixei como Anne havia nos ensinado. Foi quando Matt entrou na tenda.

–O que é isso no seu braço?

–Um arranhãozinho. Nada de mais

–O que aconteceu com aquela garota?

–Tinham 2 Machs perseguindo ela, acho que ficou sem munição – respondi me sentando na cama

–Conhecia ela?

–Nunca vi – respondi com sinceridade

–Então por que ela não largava da sua mão?

–Sei lá, acho que eu me parecia com um tal de Grab.

–Você viu que ela está sem o exoesqueleto, não é?

–Vi – respondi tirando a bota

–Anne disse que foi retirado com muita precisão.

Antes que eu pudesse dizer algo meu pai entrou na tenda

–Ben? Esta tudo bem? Acabei de saber- disse ele com um olhar preocupado

–Está tudo bem só fomos surpreendidos por uns Machs, mais conseguimos as roupas que Weaver pediu

–Ah sim, e a garota? – perguntou ele

–Não sei, acho que a munição dela acabou e ela levou um tiro na perna

–Tom! – gritou Weaver em algum lugar lá fora

–Preciso ir – disse ele antes de sair.

Matt e eu ficamos um minuto em silêncio antes que eu dissesse:

–Acho que vou tomar banho.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram?
Eu realmente preciso de reviews então, não espere para mandar o seu, eu preciso saber se tem alguem acompanhando. Mande um review nem que seja para dizer "e ai?"
Eu sei que ficou meio básico, mas é pq e só o comecinho. Os outros vao ser melhores. Amo vcs!
Bjkas Marcela



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