Loki: Segredos Sombrios escrita por Tenebris


Capítulo 25
Explicações


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaa, notícia boa vindo: Eu estou de férias. Depois de um semestre exaustivo e uma semana pesada de provas, resolvi terminar essa fic. Então as postagens podem ficar mais frequentes, então, fiquem checando o/ Minha pretensão é terminar essa fic até julho. Aí vou postando capítulos de 2 em 2, ou de 3 em 3, dependendo do meu tempo :D É isso gente, vou parar de enrolar. **************IMPORTANTE************ Gente, eu sei que a história está tomando rumos complexos, mas eu não consigo escrever de outro jeito D: Vou tentar ser mais objetiva, mas tenho alguns capítulos prontos que não posso alterar. Então, se vocês estiverem se sentindo perdidos com tantas perguntas sem respostas, eu me disponibilizo a responder qualquer pergunta por MP, até posso contar spoilers, se vocês acharem que eu estou enrolando demais. É só me chamar, qualquer dúvida ou sensação de estar perdido, eu respondo as perguntas da forma que for preciso. É isso aí, galera linda! Beijocasssss ♥♥♥



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Por que você fez isso? – Steve me perguntou. Ligeiramente nervosa, eu coloquei uma mecha de cabelo para trás da orelha. Era hora de abaixar a guarda e explicar tudo. Não havia outra solução. O Capitão me fitava com seus olhos azuis incandescentes, ansioso pelas minhas palavras.

– Isso o quê? – Indaguei, agarrando-me numa última esperança de Steve desistir do assunto.

– Você sabe, Stella... Você foi para lá no meu lugar. O alvo inicial era eu. – Steve comentou, pesaroso. Um silêncio pairou no ar.

– Como sabe disso? – Perguntei, suspirando derrotada.

– Está vendo? Você mentiu para mim. Desafiou o Fury por causa de uma bobagem, e está agora está ferida. – Steve me repreendeu, aparentemente tentando se conter. – Olha, Stella... Você estava demorando. Já fazia umas cinco horas que estava sumida. Nós já tínhamos vencido a batalha nos campos e mandado os Jotuns embora.

Steve fez uma pausa e continuou:

– A gente decidiu ir atrás de você. Chegando lá, havia sinais de pelo menos quatro Jotuns. Dois estavam mortos e um estava bem perto disso. Não conseguimos perseguir o último.

– Abarkur... – Murmurei, cerrando minhas mãos em punhos, com raiva.

– O Jotun que agonizava tentou reagir. Ele disse que precisava me destruir, e que a Vingadora tinha vindo no meu lugar. Imediatamente entendemos que você sabia que havia uma armadilha para mim. E que você foi até lá no meu lugar, porque já sabia o que iria encontrar. Você... Não queria colocar minha vida em risco.

– Está vendo? – Comentei, rindo fraco. - Não é bobagem, Steve. Eu não podia te mandar direto para um corredor da morte!

– Havia outros meios de resolver a situação. Você sabe disso. – Steve comentou, ainda com a expressão séria e os braços cruzados.

– Eles ameaçaram você! Eu não podia contar nada pra ninguém, Steve! – Eu disse, um pouco alto demais. Senti minha respiração falhar. – Eles ameaçaram todos nós.

– Tudo bem, tudo bem, não importa mais. Só te peço pra não fazer isso de novo. Somos uma equipe e podíamos ter resolvido isso juntos. Mas ninguém mais vai me ameaçar, nem ameaçar nenhum de nós. Está tudo resolvido. Pelo menos em parte... – Steve me fitou.

– Então... No final, valeu à pena. – Comentei, dando de ombros.

Steve voltou seus olhos para mim, e sua expressão era de total descrença. Ele disse, alterando-se levemente pela irritação:

– Você foi drogada por eles, Stella! Aqueles Jotuns podiam ter matado você!

Eu abaixei a cabeça, encarando a pilha de cobertores sobre mim. Estava chegando a hora de tocar em um assunto crucial, que eu estivera há muito tempo pensando em como contar.

– Eles mudaram de ideia. Não vão me matar. – Sussurrei, desviando os olhos.

Como? – Steve indagou, confuso.

– Olha, é o seguinte. Explique o que você sabe. Depois, chame os Vingadores e eu direi a vocês tudo o que descobri. – Eu disse, determinada. Era o começo do preenchimento das lacunas da minha vida.

Steve levantou-se e caminhou poucos passos em direção à porta. Em seguida, parou e tornou a encarar-me. O semblante dele expressava confusão e algo parecido com alívio. Fiquei intimamente feliz por saber que ele não estava mais tão furioso comigo. E que, de certa forma, parecia ter me perdoado e compreendido.

– Está bem. O importante é que nós conseguimos conter a invasão Jotun. Eles pareciam estranhos, meio dispersos. Não entendo o que estão planejando. – Steve comentou, ligeiramente hesitante. Tinha uma mão sob o queixo, expressando suas dúvidas.

– A questão vai muito além do que estão planejando, Steve. – Eu disse, sombria e misteriosa. - A questão é o que eles estão procurando.

•••

– Espera aí. Você disse que eles estão atrás de alguma coisa? – Tony Stark perguntou, adiantando-se a frente do grupo. Ele agora estava do meu lado direito da cama, aproximando-se fervorosamente.

Novamente, vários pares de olhos estavam pousados em mim. Contudo, dessa vez não era porque eu acabara de acordar, depois de infringir dezenas de regras e desobedecer ao meu líder. Era porque eu tinha muita coisa a contar para os Vingadores. Coisas que poderiam alterar o rumo da constante guerra que vivíamos.

Lucca estava do meu lado esquerdo, parecendo educadamente entediado. Mascava chiclete fazendo ruídos altos demais. Tony, do meu lado direito, parecia preocupado em reunir o máximo de detalhes possível. Thor tinha o semblante costumeiramente afetado e sério, como se avaliasse o que enfrentaríamos num futuro próximo. Steve andava em círculos, quieto. Banner, mais afastado, anotava o que poderia ser importante em seu notebook. Natasha e Clint se entreolhavam com freqüência, como sempre faziam antes de uma guerra em iminência estourar. E eu estava preocupada, deitada na cama, com os Vingadores ao meu redor, esperando que eu lhes desse pistas úteis, quando eu mesma não poderia estar mais perdida.

– Sim. Eles querem algo. Algo que... Eu já senti uma vez. – Contei. Todos os pares de olhos se detiveram em mim. Eu precisava ignorar tamanha atenção, ou nenhuma palavra sairia de minha boca.

Bom, até ali, Steve havia explicado novamente o que ocorrera na minha ausência. O Capitão também explicara o motivo de minha imprudência, dizendo que meu intuito era salvar a vida dele e a de todos os Vingadores, sacrificando-me. Lucca riu ironicamente ao ouvir isso. Em seguida, eu explicara a todos como descobrira o plano, encontrando os Jotuns atrás do Palácio.

Bom, não importa muito. Eu contei o que acontecera comigo e expliquei o porquê de minhas atitudes. E Steve fizera o mesmo, explicando tudo sob o ponto de vista dele e dos Vingadores. Então, pelo menos nessa parte, tudo estava resolvido.

Mas faltava uma peça do quebra cabeça a ser explicada: Qual seria o plano dos Jotuns.

– Sentiu? – Indagou Natasha, revirando os olhos.

– Sim. Os Jotuns estavam atrás de algo que parecia escondido em vários lugares. Era Magia. Magia Negra. E, a julgar pelas transformações deles, eles já conseguiram alguma parte. – Comentei, cruzando os braços. A indiferença de Natasha pelo sobrenatural me irritava.

– E como você sentiu isso? – Indagou Banner, ajeitando os óculos.

– Bem... Na prisão, algo muito poderoso tomou conta de mim. Eu me senti muito poderosa. Como se eu pudesse matar cada pessoa pelo simples fato de desejar matá-la. – Comentei, lembrando-me do poder dominando-me, a sensação de fúria implacável e invencível... E achei melhor parar com as descrições. Steve olhava-me assombrado.

– Ah, desculpem-me. Acho que exagerei. – Comentei, sussurrando.

– A primeira coisa que devemos fazer é... – Thor comentou, sua voz grave ressoando com determinação. – Manter Stella longe da prisão e dessa Magia, ou seja lá o que for.

Eu suspirei, pensando em protestar. Minha ideia era exatamente o oposto a isso. Eu precisava investigar tal Magia.

– Não! – Opus-me, indignada. – Precisamos estudar essa Magia. Saber como funciona. Assim, estaremos mais perto de acabar com os Jotuns e impedir que...

– Stella. Desculpe-me, mas Fury deixou bem claro que você não deve mais opinar nos planos principais. – Comentou Thor, com pesar. Eu podia perceber que ele tentava falar gentilmente, com medo de que eu me enfurecesse com ele.

– Sempre o Fury... – Comentei, a fim de mostrar a Thor que eu sabia de quem era a culpa. – Se nós morrermos, podemos culpá-lo também? – Despejei, ácida. Steve olhou-me apreensivo.

– Stella, conte mais sobre isso. O que você acha que é? – Stark interrompeu-me, urgente:

– Magia Antiga. Muito sombria. É meio que... Parecida com meus poderes, não sei explicar. São da mesma natureza. – Comentei, ainda um pouco enfurecida.

Stark assentiu.

– E o que faremos?

– Vamos manter as patrulhas pela cidade, principalmente no Palácio. Podemos traçar planos de caça aos Jotuns. Não consigo pensar em mais nada. – Comentou Thor, decepcionado.

– É um plano sensato. – Apoiou Steve, concordando.

Eu fiz menção de comentar algo, mas me calei. Pelo visto, só eu não estava achando nada daquilo sensato. Estávamos ignorando a coisa que poderia nos fazer vencer uma batalha. Pra mim, investigar aquela Magia estranha ainda era a melhor opção. Talvez, nossa única opção. Entretanto, ninguém prestava atenção em mim por causa do Fury, que provavelmente espalhara para todos que eu era uma garota rebelde e louca. Resumindo: Ninguém queria ouvir meus planos porque achavam que era imprudência demais, e que acabaria nos levando direto à morte. Como quase ocorreu com Steve.

Eu não podia acreditar que aquilo estava acontecendo. Todos ignorando a verdade dos fatos por causa de um possível erro meu. E eu não poderia fazer nada para que eles me ouvissem. Estava bem claro que eu seria ignorada, como punição por ter agido sozinha. Desse modo, o pior de tudo não era somente ser ignorada. Mas, sim, saber que não importava nada do que eu fizesse. Ninguém mudaria de ideia.

Tal fato me amedrontou. Nosso plano, ainda que sensato – segundo Steve -, era fraco. Vago demais. Os Jotuns tinham estratégias e magias. Um passo em falso, e tudo o que estávamos tentando proteger ruiria sobre nossos pés.


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Notas finais do capítulo

É importante que vocês tenham lido o recadinho ali de cima, hehehehe. Fora isso, gostaram? O que vocês acharam? Beijosss