Thor e Jane - Uma Vida escrita por Giovana AC


Capítulo 21
Queima


Notas iniciais do capítulo

Olá! Mais um capítulo quentinho para vocês, espero que apreciem. Boa leitura!



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Asgard, 17 de dezembro de 2016

_ Bom dia, amor!

_ Bom dia! – Jane abriu os olhos devagar, sentindo um pouco de ressaca do dia anterior.

Thor beijou seus lábios secos, molhando-os e deixando seus cabelos rasparem pelo rosto dela. Bateram na porta e Thor foi até ela, recebendo uma bandeja maravilhosa de café da manhã, na qual a cientista cresceu os olhos para ver o que tinha. O rei chegou mais perto e colocou a pequena mesa de ouro sobre o colo dela, sorrindo ao ver seu deslumbramento.

_ Olha que gulosa, já está crescendo o olho! – colocou o cabelo para trás da orelha. _ Aqui tem pão com patê de peru, também aqui, pêssegos silvestres, bolachas e suco de cereja. A , antes que eu me esqueça, também tem uma flor para uma flor! – pegou algo como um jasmim branco, deu um beijo e lhe entregou, então ficaram se fitando.

_ Nossa, essa foi ruim né? – sorriu ele.

_ Foi péssima! – começaram a rir.

_ Flor para uma flor, que brega – continuou ele rindo de ver Jane.

Nisso começaram a rir desesperadamente, sabe, como naqueles momentos em que não consegue parar, que até saem lágrimas dos olhos, sendo que o episódio nem é tão engraçado assim, mas que é tão bom, porque parece que vai durar para sempre.

Começaram a comer, estava tão delicioso e o dia começara tão bem que haviam até esquecido que aquele era o dia que Jane ganharia poderes.

Ouviram a porta abrir, e Elli surgiu correndo pulando na cama, quase derrubando todo o suco da badeja.

_ Meu Deus do céu! – disse a mãe.

_ O cheiro está muito bom – disse a garota rindo.

_ A entendi porque ela veio – falou Thor provocando e ganhando um beijo no rosto de sua pequena, que começou a atacar o potinho de bolachas, depois olhou para a flor branca recebida pela mãe, achou-a muito sem cor, então fez algumas bolinhas rosa com a ponta dos dedos e colocou no vasinho de vidro, no móvel ao lado da cama.

A porta estava entreaberta e Odin passando pelo corredor, apreciou a felicidade daquela família, como a sua um dia já fora, quando Thor e Loki brincavam juntos e corriam para Frigga na hora do lanche, fazendo-o refletir: “ Será que um dia essa família também vai se quebrar?”, “Será que todas quebram um dia?”.

–--

Após a refeição, Elli pediu para Thor ir com ela até a instalação de flores que a avó fizera para ela, então este foi e pediu que Jane trocasse de roupa, visto que a levaria para conhecer um local especial.

Caminhou de mãos dadas com a filha até chegar a uma sala toda de vidro que aparentava não obter coisa alguma dentro, já na área aberta do palácio. Tentou abrir, mas estava trancado, então a filha disse:

_ Só eu posso abrir – colocou a mão na fechadura, que girou ao seu toque. As flores fantasma estavam tão lindas, como se tivessem sentido falta da garotinha, embora Thor não pudesse ver sequer uma planta. Elli entrou e Thor sentou numa pedra ao lado, lembrando de sua mãe, e como tudo o que ela fazia era para as pessoas certas, nos momentos certos, com perfeição nos mínimos detalhes.

Um pouco antes de Elli sair, Jane apareceu com um vestido amarelo claro e uma trança frouxa nos cabelos, gritando ao se aproximar:

_ Vai ser como uma lua de mel?

_ Mais ou menos – Respondeu Thor, enquanto Elli saia.

_ Filha, nós vamos dar um passeio, mais tarde voltamos, se comporta, qualquer coisa que precisar peça a Sif ou ao Frandal – explicou Jane.

_ Aham – assentiu, ganhando um beijo na testa dos pais.

Thor juntou Jane ao seu corpo e alçou voo. A sensação do vento batendo no rosto de manhã era espetacular, ainda mais com o lindo sol que fazia aquele dia, fazendo um equilíbrio mágico. Depois de muito voarem em silêncio, e da cientista estar se mordendo de curiosidade, Thor começou a descer:

_ Chegamos?

_ Aham, eu juro que vai ser o lugar mais lindo que você já viu em toda a sua vida.

_ Olhe lá em? Já visitei lindos lugares – sorriu.

_ Não como este.

A região era repleta de altas montanhas verdes, rochedos, muitas flores coloridas e uma cachoeira, linda e larga, com águas cristalinas. Se soltaram, e por um minuto Jane olhou o local de maneira geral, tão pequena numa paisagem tão vasta, que a mulher não sabia nem em que direção olhar, nunca tinha visto algo nem parecido com aquilo, era mais do que as montanhas da Islândia, que as cataratas do Iguaçu, era o paraíso.

_ Ual... É, esse realmente é o lugar mais lindo que eu já vi em toda a minha vida – Thor sorriu junto com ela.

_ Vem cá – estendeu a mão, que foi segurada por ela. ­_ Essas são as flores mais raras que temos aqui em Asgard, as mais bonitas e exóticas também, ninguém tem permissão para arrancá-las.

_ Interessante, e as pessoas respeitam isso – passou a mão pela pétala aveludada de uma flor púrpura.

_ Sim, além do mais, elas não crescem em outro local, apenas sobrevivem aqui.

_ Hum, e essa cachoeira tem quantos anos?

_ Centenas de milhares de anos, tantos que nem suas pesquisas poderiam calcular. Também temos muitos minérios e pedras preciosas no fundo daquele rio.

Deitaram na grama verdinha, e Thor começou a contar todas as histórias do lugar e de quando Loki arrancou uma das flores e fez um feitiço ilusório para disfarçar, porém que acabou não funcionando com Odin, e no fim das contas, ambos acabaram levando bronca. Também comeram algumas frutas.

_ Quer entrar na cachoeira? – Jane se levantou e mostrou que sua roupa tornava isso impossível, então Thor se sentou próximo e rasgou mais da metade do vestido, fazendo a esposa instantaneamente colocar as mãos sobre as coxas:

_ Ei! Ficou doido?

_ Não, só quero que você entre na água comigo – ficou em pé e foi tirando a camisa, tornando aquele convite irrecusável. Deram as mãos e chegaram até a beirada de um pequeno rochedo, do qual teriam que saltar para chegar ao rio, e que Jane olhava com um pouco de pânico, afinal, mergulho não era o seu forte.

_ Está com medo? – questionou Thor.

Ela estava, mas nunca admitiria isso, então pulou puxando-o junto, e pode sentir aquele frio louco na barriga até tocar a superfície com força e ir lá para o fundo. Subiu rápido e quando colocou a cabeça para fora da água, respirou fundo e se agarrou ao corpo de Thor, que segurou suas pernas.

_ Não parecia tão alto!

_ É, eu ia te avisar, se você não estivesse mais preocupada em se mostrar corajosa para mim.

_ Eu não quis mostrar nada – tentou disfarçar.

_ Sei – retrucou não acreditando.

Ele nadava e ela permanecia atarracada em seu pescoço:

_ Você vai ficar assim mesmo? – ambos riram e ela largou, aos poucos ficando mais a vontade.

Depois de um tempo, Thor perguntou:

_ Você gosta de aventura?

_ Acho que sim né – apontou ao seu redor. Qual é, ela estava em Asgard.

_ É um pouco fundo, se você sentir que não aguenta, me avisa, não seja teimosa.

_ Tudo bem.

Deram as mãos, o rei nadava na frente, cada vez mais fundo e mais perto da montanha, até encontrarem uma gruta, na qual entraram. Era bem escura, contudo o brilho das pedras preciosas se destacava. A cientista passava a mão pelas pareces com delicadeza. O marido pegava alguns cristais vermelhos e prateados do chão, e ia lhe mostrando e se aprofundando no local, que parecia não terminar nunca, até que ela foi sentindo o ar querendo entrar e sinalizou para ele, que rapidamente voltou, e ela sentia como se fosse explodir, até seus pulmões se enxerem de ar novamente.

_ Ninguém pega nada que tem lá?

_ Poucos conhecem a existência daquela gruta e a porta se fecha caso alguém saia com algo de lá. Já houveram alguns casos antigamente, quando foi descoberta, mas hoje nunca mais escutei nada a respeito, inclusive fazia muitos anos que eu não entrava lá.

_ A, certo.

Ficaram parados bem perto, Thor acariciou a lateral do rosto da cientista e com os lábios entreabertos, beijaram-se levemente, até perceberem o sol se ponto, o que indicava que era já era hora de voltar, então saíram da água, Jane vestiu a capa preta que Thor utilizava por cima das vestes, caracterizando um look bem estranho e ele colocou a camiseta, chamou o mjolnir e levantou voo.

Quando chegaram no castelo, todos os soldados os olhavam os estranheza, por entrarem no castelo todos molhados, seguindo em direção aos aposentos, mais precisamente a banheira, na qual se ajeitaram juntos.

_ Sabe para onde temos que ir depois daqui né? – comentou o rei.

_ Sei – disse ela escondendo o sorriso do dia todo, enquanto estava encostada no peito de Thor.

_ Ei, tudo vai ficar bem, eu prometo – ele não tinha certeza de nada, mas era no que queria acreditar, falava mais para si do que para ela.

Jane colocou um vestido azul marinho e secou o cabelo, Thor vestiu sua armadura, saíram do quarto e foram no quarto da filha, que estava brincando.

_ Oi filha – falou o pai.

_ Oi!

_ Eu e a mamãe vamos fazer uma coisa importante com o vovô, então agente não vai poder colocar você para dormir hoje, aí quem vai vir vai ser a Lady Sif, tudo bem?

_ O que vocês vão fazer?

_ Nós não sabemos direito, mas amanhã, papai vai te contar tudo, combinado?

_ Combinado.

_ Boa noite – deu um beijinho nela.

_ Boa noite querida – Jane fez o mesmo.

Era por volta das 19:00 horas e havia chego o grande momento no qual Jane ganharia poderes, o momento mais importante de sua vida, que a deixava incerta se seria a mesma pessoa, então ambos caminhavam tensos pelos corredores do castelo em direção a uma sala de magia na qual nunca haviam entrado. Chegaram ao pé de uma pequena escada, e Jane abraçou Thor instantaneamente, parando de andar. Ele correspondeu e apoiou o queixo no topo de sua cabeça, enquanto ela enfiou o rosto em seu peito:

_ Estou com medo.

_ Eu sei – deu um beijo na cabeça dela, depois desencostou o rosto dela de seu corpo e deu um beijo longo, o qual se recusava a concluir, então a rainha o fez afastando os corpos, desceu as escadas e abriu a porta da sala seguida pelo marido. Dentro do recinto, a luminosidade era baixa, podia apenas distinguir os contornos de Odin e mais quatro asgardianos, além de uma mesa de pedra no canto. O ambiente era muito estranho, como uma sala de rituais com um toque assustador.

_ Jane Foster, gostaria de pedir que se deitasse aqui – distinguiu-se a voz de Odin, que apontou para a mesa e ela o fez lentamente, enquanto Thor posicionou-se ao lado segurando sua mão.

_É meu dever explicar como o procedimento irá acontecer, então para dar início, depois de muito pesquisar juntamente com os experientes magos de Asgard – mostrando as demais pessoas na sala. _ Decidi que terá habilidades básicas de combate, e sua destreza específica será controlar a gravidade.

Jane não conseguiu encontrar uma expressão para concordar, então apenas acenou com a cabeça, afinal ela mal sabia o que dizer se era bom ou ruim, apenas tinha ciência que era um assunto do qual tinha muito conhecimento, já que estava ligado a sua área.

_ Nós temos de colocar uma carga de poder alta, já que na faze adulta não é mais possível aumentar o poder, apenas aprimorá-lo, então não sabemos como o organismo pode reagir, visto que isso jamais foi realizado por nenhum ancestral – explicava uma senhora alta e loira.

Odin prendeu os pulsos e as canelas da cientista com fivelas de couro e Thor começou a não gostar:

_ Ei! Isso não é necessário! – tentou evitar.

_ É necessário! Você não sabe como ela vai reagir, sabe?! Além do mais, Thor Oddinson, aqui você não conhece nada! – por mais que tivesse sentido raiva por aquela afirmação, sabia que era verdade.

Os demais magos trouxeram uma caixa de metal muito antiga e colocaram ao lado da mesa.

_ Afastem-se todos – ao ordenou Odin, abrindo o recipiente, no qual Jane viu uma espécie de campo gravitacional vermelho e sentiu a mão de Thor escorregar devagar da sua. O antigo rei pegou-o em duas partes, uma em cada mão e colocou sobre os antebraços dela, como se fosse inserir por sua pele.

Podia sentir um corpo estranho entrando contra a vontade de seu organismo. Todas as veias começaram a ficar cor de sangue, e ela sentia algo queimar por dentro. Olhou para o lado e viu Thor mais adiante desesperado para querer confortá-la, sem poder.

Cada vez ardia mais e mais, não sabia mais se ia resistir àquilo, parecia que haviam acendido uma fogueira em seu corpo, sua laringe ardia a cada engolida. Minutos pareciam horas, ela tentava se controlar para não gritar de dor e desesperar a todos, mas não conseguia mais conter e berros estridentes irromperam pela sala, enquanto seu corpo tremia, como se tivesse epilepsia.

_ Pare! Por favor! Isso está machucando ela! – implorava Thor visivelmente alterado.

_ Não está! – irrompeu Odin, mesmo sabendo que estava, porém tendo que continuar.

Os objetos da sala começaram a flutuar, juntamente com o corpo dela. O antigo rei juntou as duas fontes gravitacionais e colocou em direção ao coração, que pulsava tão forte que parecia que saltaria para fora do peito e os gritos continuavam cada vez mais fortes, até a fonte de poder em suas mãos terminar e os objetos da sala voltarem para seus locais iniciais e o corpo bater com força na mesa. Um líquido preto começou a sair por entre os lábios da moça e os olhos estavam vermelhos e bem abertos, Thor correu até ela e passou a mão por seus cabelos. A senhora passou a mão sobre o corpo dela e soltou as fivelas que prendiam seus pulsos e canelas, então Jane permaneceu estática.

_ Você está bem? – perguntou o marido e ela acenou que sim, porém ainda sentia queimar por dentro. Sentou-se na mesa e Odin olhou em seus olhos e cochichou para os demais:

_ Os olhos, ainda estão vermelhos, ela está em estado de alerta, é como se o poder estivesse agindo de forma independente.

_ Mas está muito recente.

_ Mesmo assim, agora ela é um risco, temos que saber como ela vai reagir sob ameaças.

_ Não é cedo de mais senhor?

_ Não.

Todos se retiraram menos Odin, Thor e Jane, então um soldado foi chamado. Colocaram-no de frente para Jane, que olhava para trás sem entender o que queriam, até que o homem fez-lhe um corte no braço com a espada, sobre os olhares do ódio de Thor, que não admitia aquilo. Fez outro e uma ira inexplicável a tomou, uma voz soou de dentro de sua cabeça: ele está tentando matá-la, mate, mate, mate...levou as mãos aos ouvidos. Precisa se defender desse energúmeno. Ela não sabia o que era aquilo, parecia vir de dentro de sua mente, então numa ação involuntária um poder vermelho saiu de suas mãos, fazendo o soldado cair. Este se levantou instantaneamente, enquanto ela olhava absorta para a palma das mãos. O asgardiano atacou novamente e ela simplesmente lançou mais poderes seguidos, fazendo-o cair e começar a se contorcer no chão, mas logo parou e olhava com temor para as mãos:

_ O que é isso!? – perguntava desesperada.

Ele não pode se levantar... Não deixe ele se levantar...

_ Não, não – falava sozinha colocando a mão nos ouvidos, tentando se manter no controle, até não conseguir e voltar a atacar o soldado.

Thor fez um gesto de que ia apartar, mas Odin o repreendeu:

_ Não! Deixe ela – fazendo sinal com o braço.

Ela sorria, como se estivesse dominada pelo lado ruim que todos carregam dentro de si, pelo lado perverso, deixando o poder tomar conta, agir sozinho. Enquanto o soldado ficava no chão sem poder levantar, ela caminhou até um jarro de vinho, pegou-o e tomou dizendo:

_ Você gostou do poderzinho que você me deu, pai de todos – de maneira sarcástica e riu derramando vinho tinto sobre as vestes, até Odin retirar-lhe o jarro e quebra-lo no chão dizendo:

_ Isso não é uma brincadeira, Jane Foster, controle-se – e deu-lhe um tapa na têmpora, tão forte que a fez cair no chão. Porém, feito isso, Thor pegou o mjolnir e soltou um raio contra o pai, afinal não podia admitir que batesse em sua esposa, mas nisso Odin, retribuiu com um raio de maiores proporções, amarelo ouro, que o jogou para longe, batendo contra a parede e depois no chão.

_ Não sou mais rei, Thor Oddinson, mas não se esqueça quem eu sou! – Se abaixou frente a nova Deusa segurando forte seu rosto: _ Vamos Jane, imponha o que realmente é! Não lhe deixe dizer o que fazer!

O homem lhe lançava feitiços de baixa proporção e Jane tentava controlar, as vozes em sua mente, parecia que sua cabeça ia explodir:

_ O que é isso!? Responda-me! – berrou.

Ambos a olhavam perder a noção, então totalmente aturdida com as vozes, deu um grito e se abaixou no centro da sala com as mãos nos ouvidos e todos os objetos flutuaram. Permaneceu um tempo assim, depois saiu correndo sala à fora, seguida pelo Deus do Trovão.

Atravessou o castelo e entrou no quarto rapidamente, cambaleando e esbarrando nos móveis, fazendo um barulho, que fez Elli acordar, no quarto ao lado e ir correndo até ela:

_ Mamãe, você está bem? – Jane olhou com aqueles olhos cor de sangue.

_ Saaaaaaai! Agooooooooooora!

A garota começou a chorar e por um segundo ficou com raiva da mãe, por trata-la daquela forma, voltou o olhar para a flor branca de bolinhas rosa que tinha arrumado para a mãe naquela manhã e transformou-a num espinho, saindo correndo em seguida.

Jane olhou para lá, depois se trancou no banheiro, colocou a cabeça debaixo da torneira com água fria, depois sentou na beirada da banheira e lágrimas negras escorreram de seus olhos, até que ouviu a voz de Thor:

_ Jane, abra a porta! – ela não respondeu e ele arrombou.

_ Saí! – os objetos começaram a flutuar.

_ Jane, fica calma, tudo isso vai passar, você vai ver, eu prometo.

_ Não prometa coisas que você não pode cumprir, Thor Odinson, como você sempre faz. “Você vai ficar segura”, “Você vai ser a mesma de antes, eu prometo”, “Tudo vai continuar igual”. Tudo o que você diz, não passa de uma mentira! Mentiroso! – estava visivelmente fora de controle. _ Tire isso de mim! Tire agora! Eu quero voltar para Midgard!

Thor se aproximou e tentou abraçá-la, enquanto a mesma usava sua força e poder para empurrá-lo, com as lágrimas negras ainda a escorrer.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Comentem!
Obs: Estamos caminhando para o final da fic. *-*