Thor e Jane - Uma Vida escrita por Giovana AC
Notas iniciais do capítulo
Oi! Era para eu ter postado dia 30, agora já é 01 (sorry), enfim, eu acabei tendo que fazer umas lições, faltava revisar o capítulo e eu estava morrendo de sono, então para o bem da fic e de vocês, resolvi deixar para hoje. Espero que gostem, boa leitura!
Londres, 19 de Novembro de 2013
Jane já estava de 8 meses e com dificuldades para fazer as coisas por sua barriga enorme, muito maior do que a de qualquer outra grávida, mas isso já era esperado, considerando que esperava o filho de um Deus, do tamanho de Thor.
Por volta, das seis da manhã ela estava inquieta na cama e chamou Thor:
_ Thor! Acorda! – disse sussurrando.
_ Acordei, está tudo bem? – disse um pouco desnorteado.
_ Está, tirando o fato de que o bebê não para de me chutar, vem sentir.
Thor se aproximou, encostou na barriga dela e comentou:
_ Nossa é mesmo! Ele não para.
_ É está me matando isso, não consigo dormir...
_ Você quer alguma coisa? – perguntou para confortá-la.
_ Então, eu estava com vontade de algo ácido...
_ Ácido? – fez uma cara assustada pelo pedido.
_ É ! Você podia me trazer uma laranja bem verde com sal?
_ A... Tudo bem – caminhou até a cozinha.
Trouxe o que foi pedido, Jane sentou na cama, pegou ferozmente a fruta e começou a comer com Thor a olhando com uma cara engraçada:
_ Você quer?
_ Não obrigado, pode comer você.
_ Tem certeza? Está muito bom... Come só um pouquinho para ver – estava se deliciando.
_ Ta, só um pouquinho – disse para não descontenta-la.
Espremeu na boca dele, que fez uma careta de tão azeda que estava.
_ Gostou?
_ Aham muito bom... – mentiu, claro. Já não gostava muito de frutas, ainda menos das mais cítricas.
Depois da comilança os dois acabaram dormindo e acordaram novamente por volta das nove horas:
_ Vou tomar banho, depois arrumo o sofá para você deitar e preparo alguma coisa para agente comer – disse Thor.
_ Ta bom, eu vou lá adiantando e vendo o que tem.
_ Tudo bem! Cuidado nas escadas – entrou no banheiro.
Jane saiu do cômodo tranquilamente, quando bateu a perna em alguma coisa:
_ AAi! O que é isso? – falava sozinha. Olhou mais adiante,viu que era o mjolnir e resmungou:
_ Martelo! O que você está fazendo aqui? – saiu brava descendo as escadas, quando escorregou, tentou segurar no corrimão, mas não conseguiu e caiu sentada, tentou levantar, mas a barriga estava muito grande, então ficou ali esperando Thor sair do banho. Quando ouviu a porta abrir chamou:
_Thor! Vem me ajudar?
_ Porque você está sentada aí?
_ Eu caí.
_ Está tudo bem com você? Com o bebê? – aflito e foi correndo para ela.
_ Calma está tudo ok – disse rindo de toda a preocupação dele.
Deu-lhe a mão e foi a ajudando degrau por degrau:
_ Jane! É só descer devagar olhando para os pés.
_ Eu não vejo os meus pés!
Terminaram e cientista foi falando com a barriga pela cozinha:
_ Viu! Isso é tudo culpa do seu pai!
_ Minha culpa? – vinha ele sorrindo atrás.
_ É! Ninguém mandou você ser grande assim, por isso eu estou deste tamanho!
_ Mas você também é pequenininha por isso está com tanta dificuldade.
_ Eu sou pequenininha? – encarando-o de perto, onde batia em seu peito.
_ É! – E apoiou o queixo no topo da cabeça dela para mostrar.
Os dois começaram a rir.
Fizeram o café da manhã e depois Thor disse que ia dar uma ajeitada na cozinha e no quarto, Jane não se sentia nada bem em ser uma completa inútil e ficar cansada por qualquer coisinha, mas realmente não tinha mais nada a fazer a não ser enxugar a louça contra a vontade do marido que não queria que ela tocasse em nada.
Thor arrumou o sofá para ela, que ficou por lá até umas onze e meia, quando sentiu um cheiro gostoso entrando pela janela da sala. Desafundou o corpo das almofadas, gemeu um pouco para levantar, foi ver o que era e se deparou com um carrinho de cachorro quente parado em frente a loja de calçados e bateu uma vontade danada de ir lá e comer um bem caprichado. Ficou ali enfrente o vidro babando de vontade.
_ O que você está olhando aí?
Ela estava tão distraída que nem percebeu a presença dele.
_ Hey – continuou Thor se aproximando.
_ Oi – olhou para trás
_ O que tem aí?
_ A, é só um carrinho de cachorro quente...
_ Hum, nunca comi, mas o cheiro está bom.
_ E as pessoas estão gostando... Olha lá! – mostrou uma família conversando e sorrindo.
_ É, deve ser bom...
_ É...
_ É... – ele deu um beijo na bochecha dela e virou em direção ao sofá.
_ Vamos lá?
Ele sorriu, pois sabia que ela ia dizer isso, era engraçado ver Jane com vontade, tinha uma mania de não dar o braço a torcer.
_ Claro, a hora que você quiser...
_Aham – sorriu abertamente.
Foi em direção as escadas.
_ Me ajuda?
_ Claro – pegou ela no colo e subiu aos gritos dela:
_ Ai! Quer me matar? – rindo, mas com dor.
_ Está mais pesadinha em? – tirando sarro.
_ É, então, por que será?
Foi até a banheira, se despiu e deitou nela, lavava os braços e Thor as pernas.
_ Como será que ele vai ser? – Questionou Jane sobre o filho.
_ Hum – pensou um pouco. _ tomara que seja parecido com você!
_ Comigo não pelo amor, tem que parecer com você – retrucava ela.
_ Mas você é tão linda... E assim eu vou olhar para ele e sempre lembrar da mãe perfeita que ele tem.
_ A, para! – jogou um pouco de água nele.
Ficaram uns instantes em silêncio.
_ Quero muito ver ele crescer, se tornar uma grande pessoa...
_ E nós vamos ver!
_ Será que ele vai ter algum poder seu?
_ Não tinha pensado nisso... Mas pode causar alguns estragos se tiver...
_ É mesmo, tomara que seja outro poder! – e fez com que Thor sorrisse e falasse:
_ Mas os meus, não são bons poderes?
_ Não que eles não sejam bons, mas podem causar uma catástrofe se não souber descontrolar! – disse rindo.
_ Não é pra tanto! Mas se for ter algum nós iremos perceber logo.
Saiu, se enxugou e separou uma roupa. Fazia tempo que não saiam de casa, então pegou a calça jeans azul, que não conseguiu abotoar, então experimentou outra e outra, mas nada lhe cabia mais. Resolveu recorrer a calça legging que Darcy havia lhe dado a tempos atrás, mas que jamais usara e complementou com uma camiseta branca. Thor foi do jeito que estava, de bermuda preta e camiseta azul marinho.
Deram as mãos, atravessaram a rua e foram fazer o pedido:
_ Acho que vou pedir o mais comum, já que nunca comi...
_ É, é melhor.
Um homem de mais ou menos 40 anos os atendeu:
_ Vou querer duas Pepsis, um tradicional e outro com cebola – pediu Thor.
Começou a preparar e Jane não aguentou a vontade e disse:
_ Pode colocar mais uma salsicha e mais cebola, coloca assim, bastante mesmo!
O homem acrescentou uma salsicha e ela sinalizou mais, colocou mais cebola e ela sinalizou mais, colocou mais ainda, ela fez uma feição mais ou menos, mas resolveu não dizer nada levando em conta o rosto assustado da pessoa.
Sentaram numa das mesinhas de ferro em frente. Jane com o seu super caprichado e Thor que havia gostado tanto que pediu mais 3, para ele aquilo era muito pequeno.
_ Nossa! Precisamos decidir o nome do nosso filho!
_ É mesmo. É difícil, eu sempre penso em alguns nomes asgardianos bonitos, mas acho que prefiro um nome daqui, eu amo esse planeta...
_ Hum, não sei... Acho que o nome tem que combinar com ele.
_É, nós poderíamos dar o nome depois que ele nascer, ver o rostinho dele.
_ Aham, vou anotar algumas opções e na hora nós decidimos – entrelaçaram as mãos e Thor beijou o dorso da dela.
Terminaram, e voltaram para casa devagar, a cientista estava se sentindo ainda mais pesada. Entraram, deitaram no sofá, deixaram no Discovery Chanel, no entanto acabaram dormindo a maior parte da tarde.
Quando já era noite, fizeram lanche e depois de uns dez minutos após o jantar...
_ Acho que eu não estou legal – disse Jane
_ O que está sentindo? – perguntou Thor achando que a criança ia nascer.
_ Não, não é isso, eu acho que vou vomitar! – com a mão na boca.
_ Vem, vem, eu te ajudo!
Mas foi tarde de mais, já estava regurgitando. Depois que parou ele pegou água e lhe deu.
_ Eu posso limpar isso... – falou ela pegando um pano e começando a se abaixar.
_ Não, não, não, não pode não – impediu.
_ Então quero subir, estou enjoada – desanimada com o acontecimento.
_ Aham, vamos lá.
Ela escovou os dentes e foi para a cama, Thor a cobriu até a cintura dizendo:
_ Vou lá limpar e já volto – deu um beijo na testa dela que estava quieta.
Thor, não com muita força de vontade e um pouco de nojo, foi limpar, mas entendia que ela não tinha feito por mal e apesar de ter que ajuda-la em tudo, não estava sendo fácil para ela também.
Depois subiu e se deitou ao lado dela que estava um pouco abatida.
_ Está melhor?
_ Aham – disse baixo.
_ O que foi?
_ Nada.
_ Me diz o que foi?
_ Eu virei uma inútil nos últimos meses! Eu não consigo fazer nada e só dou trabalho!
_ Não fica assim! Não está me dando trabalho.
_ Está sim, você virou uma espécie de babá!
_ Mais ou menos, mas eu te amo e isso não é sacrifício para mim! – disse sorrindo.
_ Mas...
_ Mas... Você está cansada por este dia e precisa descansar.
_ Ok, o dia estava ótimo, tinha que estragar agora – falava revoltada.
_ Fica calma, não estragou nada, está tudo bem.
_ Eu te amo – deu um beijo nele.
_ Eu também, dorme bem.
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Não esqueçam de comentar! Bj.