Silent Screams escrita por isamelo
Notas iniciais do capítulo
Olá, mais uma vez ^^ espero que tenha gostado do capítulo anterior >< ai vai mais um capítulo~
— Não quer ir no cinema mesmo? — Gustavo perguntou enquanto me olhava com um olhar um tanto quanto... fofo?
— Não, estou sem um pingo de paciência para ficar sentada por duas horas em um lugar fechado
— É só escolhermos uma seção com menos de duas horas — ele rio.
— Engraçadinho. Mas, sério, não estou afim mesmo, prefiro só ficar andando pelo shopping — falei com a boca cheia.
— Então tá, se você prefere assim, depois de comermos, vamos dar umas voltas por ai.
— Está bem.
Após nós enchermos nossas barrigas, Gustavo pagou e saímos andando sem destino algum por aquele imenso shopping.
— Faz tanto tempo que eu não venho aqui — disse.
— Não costuma vir aqui com suas amigas?
— Que amigas, cara? Elas quase nem falam comigo.
— Você deveria tentar fazer mais amizades, Yumi.
— Discordo. Você já fez amizades na sua cidade nova?
— Acho que fiz sim, por que a curiosidade, senhorita?
—Alguma dessas "amizades" é uma garota? — perguntei parando e olhando para ele com meus olhos semiabertos.
— Será que alguém estaria com ciúmes?
— Não sei, tire suas próprias conclusões. Mas e quanto a minha pergunta?
— Sim, eu tenho algumas amizades femininas, mas não são nada demais.
— Sei, sei. Quando você fizer dezoito anos, farei questão de te obrigar a vir morar aqui comigo, entendeu?
— Ok, senhora controladora — ele disse rindo.
— Não sou controladora, poxa.
— Hum? Será? — ele "perguntou" olhando para frente até que me puxou para um corredor vazio do shopping — Ei, olhe ali, não é aquela garota que não gostava de você quando estávamos no ginásio?
— Quem?
— Acho que ela se chama Giovana, não sei se é isso mesmo, olhe lá — ele falou apontando para uma garota com cabelos castanhos e ondulados.
— Ah, sim, é ela mesmo. Esta garota gostava de você, não é? Por isto que ela começou a me odiar tanto. Tomara que ela nem me reconheça.
— Você está bem diferente, tenho certeza de que ela não irá te reconhecer.
— Porém, você não está tão diferente — disse olhando para ele que estava atrás de mim.
— Não quer passar por lá?
— Quero sim — disse rindo e agarrando o braço dele — Vamos, namorado.
— Mas você gosta de provocar as pessoas não é — ele rio.
— Adoro.
Começamos andar e eu estava agarrando o braço de Gustavo com bastante força, até que então, a maldita garota reconheceu Gustavo e o chamo.
— Ei, Gus! Que bom te encontrar aqui — ela falou sorrindo.
— Eca, mas que vadia, quem lhe deu o direito de chamar meu namorado pelo apelido dele? — pensei.
— Oh, olá Giovana, como vai?
— Não tenho mais o direito de ser chamada de Gio? Estou bem e você?
— Oh, sim, Gio, estou bem também — ele respondeu ela, percebendo que eu estava o fuzilando com os olhos — Esta é a Yumi, quer dizer, a Jade, se lembra dela?
— Lembro, claro — ela disse com a cara de merda de sempre — Que bom rever-la.
— Só que não né, você sempre me odiou, desde o ginásio e agora está querendo parecer simpática só porque meu namorado lindo e gostoso está aqui? Me poupe — eu pensei isto, mas na verdade eu queria é falar na cara dela — É... — falei.
— Você deixou seu cabelo crescer, Gus, está lindo — ela disse enquanto olhava para ele.
— Obrigada — ele respondeu sorrindo e depois olhando para mim — Então... nós já vamos indo, até mais.
— Até mais, Gus, até mais, é, Jade.
Nós fomos andando até a saída do shopping e eu estava totalmente enfurecida até chegarmos em casa.
— JADE? QUEM É JADE? EU SOU A YUMI, OK? E SEU CABELO NÃO É LINDO, ELE É PERFEITO E SÓ EU POSSO COMENTAR SOBRE ELE E PRINCIPALMENTE TE CHAMAR DE GUS. "QUE BOM REVER-LA" NOSSA CARA, NOSSA, VAI SER FALSA LÁ NA — eu estava gritando até que o Gustavo tampou minha boca.
— Calma. E ela não me chamou do jeito que você me chama, ela disse Gús e não Gãs.
— Eu estou com raiva — disse balançando os ombos dele— E você ainda não fez nada.
— Queria que eu fizesse o que? Que eu fosse mal educado com ela? Por favor, Yumi. E a propósito, foi você quem quis ir falar com ela.
— AAAAAAH, EU VOU TOMAR BANHO — gritei totalmente enfurecida.
— Tá bom, tá bom, mas vá logo que a temperatura está caindo e você vai ficar muito gripada e você precisa tomar seus remédios.
— Ok, papai, já estou indo.
Depois de tomar banho, eu coloquei um pijama bem quente e fui para a sala e me sentei no sofá, ao lado de Gustavo.
— Quer chocolate quente?
— Não — disse deitando minha cabeça no colo dele — Estou triste.
— Ah é? Calma que já passa — ele falou beijando minha bochecha e levantando minha cabeça — Já volto.
— Gus...
— Pronto, trouxe sua coberta, um chá e seus remédios — ele disse me cobrindo e levantando minha cabeça novamente, para ele poder se sentar.
— Obrigado — me levantei e tomei meus remédios e o chá — Desculpe por gritar com você — Disse deitando minha cabeça em seu ombro.
— Tudo bem, se fosse eu, também ficaria bastante enfurecido — ele disse rindo e me abraçando — Quer assistir um filme?
— Pode ser...
— Qual você quer?
— Tanto faz.
— Então tá, vou apagar a luz e fazer pipoca, ok?
— Está bem...
— Volto daqui a pouco.
— Volte logo.
Enquanto Gustavo estava na cozinha fazendo a pipoca, fiquei procurando um filme para nós assistirmos.
— Voltei. Está fazendo o que? — ele perguntou enquanto se sentava no sofá.
— Estou procurando um filme. Achei.
— Certo, coloque ai.
— Coloquei.
— Agora volte aqui, por favor.
— Estou indo — disse me sentando no sofá e me cobrindo, enquanto encostava minha cabeça no ombro de Gustado e ele contornava seu braço pelos meus ombros.
— Qual filme você escolheu?
— Atividade Paranormal.
— Por quê?
— Gosto de filmes de terror...
— Então tá...
— Se você sentir medo, pode me abraçar — falei rindo.
— Isto é uma coisa que eu que tinha que ter falado para você.
— Acho que não — ri — Você é mais medroso do que eu.
— Certo, certo, isto é verdade.
— Silêncio, o filme já começou.
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