[P.O.V DAMON]

_Sério mesmo que vocês caíram de uma ribanceira?-Minha sogrinha estava visivelmente preocupada, mas, mesmo assim, tentava segurar o riso #safada!

_Sim mãe, caímos.-Elena falou, ela tinha começado a contar como foi tudo o que passamos e minha sogrinha ficava interrompendo de 5 em 5 segundos para perguntar se ela estava mesmo falando sério. Sinceramente, admiro a paciência que Elena possui com sua mãe.

_Meu Deus! Rápido, me conta o que aconteceu depois!-Ric estava parecendo um gay daquele jeito, batendo palmas como se alguém estivesse lhe contando uma história muito emocionante. De fato, nosso 2 meses foram emocionantes, contando com hoje.

_Para de ser gay sogrão!-Reclamei, ele então lançou uma colher que por sorte eu desviei a tempo. -Está fora de forma heim Alaric!-Todos na mesa riram, menos Ric, que estava com bico do tamanho do universo.

_Você não está nada fora de forma, amor.-Jenny falou, virando o corpo na direção da cadeira ao lado e dando um beijo em sua boca. #Eca! ¬¬ ninguém merece.

_Ai mãe, pelo amor de Deus!-Lena exclamou, virando o rosto de lado, com uma careta não muito diferente da minha.

_Ah, como se vocês nunca tivessem feito isso querida.-Minha mãe resolveu se manifestar agora é? Pois poderia ter ficado calada.

_Bom, eu jamais fiz isso.-Ela apontou para os pais que ainda trocavam selinhos. -Em uma mesa com visita, no meio de um jantar.-Ela enfatizou o 'visita', no exato momento seus pais pararam de se beijar e se voltaram para seus lugares. Ambos com a bochecha o mais vermelha possivel.

_Continue querida, a história.-Meu pai falou agora. Querida? Quem te deu essa intimidade velho?

_Ok...-Elena continuou falando, enquanto os flashs não paravam de ser atirados diantes de meus olhos.

Flash Back on *

Elena acordou lentamente, estava toda suja enquanto eu olhava o horizonte, estava com raiva dela. Muita!

_Damon?-Perguntou, se sentando, eu olhei para trás.

_Aah,a princesa adormecida resolveu acordar?-Perguntei a olhando com ódio.

_Onde estamos?-Perguntou me ignorando.

_Perdidos.Por SUA culpa infeliz.-Falei, sorrindo cinicamente. Elena ia pagar por ter nos feito perder, ia mesmo!

Flash Back off*

_Caramba! Mas vocês não param de ser idiotas um com o outro, estavam todos ferrados, machucados, perdidos e ainda por cima continuavam brigando?-Essa voz...reconheceria até debaixo d'água. Meu amigo Tyler estava alí, com uma garrafa de refrigerante em mãos e com aquele sorriso de idiota que esse idiota tem.

Ele sempre falou e repetiu que no fim eu ia acabar ficando com Elena, enquanto eu rebatia que ou ele estava bebendo muito, ou estava com alguma deficiência visual; afinal, não via que eu e Elena nos odiávamos.

E olha onde estamos agora.

_Tyler!-Elena exclamou, se levantando da mesa e andando até meu amigo. Ele sorriu e a abraçou apertado, a tirando do chão. E eu estou com ciumes!

Ele a soltou, e a afastou um pouco, como se a analisasse, em seguida a rodou.

_Leninha, leninha, meu Deus heim!-Ele exclamou e eu estou quase levantando da mesa e dando uma cadeirada nesse atrevido!

_Ela não está linda?-Isso mãe, sua Judas, ajuda mesmo!

_Linda?-Ele perguntou. -Ela sempre foi linda, mas agora meu pai! Está perfeita nesse vestido Lena!-Eu rosnei e Tyler me olhou com um ponto de interrogação invisível na cabeça.

_Damon...-Sogrinha resolveu falar.

_O que houve mano?

O que houve mano?!!! O que houve é que eu vou te matar seu...seu...tarado!

_Eu vou te matar se não tirar as mãos da minha namorada.-Falei entredentes, ele abriu a boca em um grande 'o'.

_Não creio...-Ele murmurou, quase sem voz. Eu continuei olhando para suas mãos, que ainda estavam ao redor da cintura da minha morena!

_Pois pode crer, e se não tirar essas mãos podres dela em exatos 5 segundos, eu te mato lenta e dolorosamente. Sacou?-Ele então soltou Lena, que estava com uma face divertida.

_Desculpe mano eu...eu não sabia.-Falou ele levantando as mãos em forma de rendição.

_Só dessa vez te perdoo seu tarado! Mas encosta um dedo na minha garota e eu te mato-Nos demos aquele abraço de machos que apenas eu e meus amigos sabíamos dar. Logo, entraram a mãe de Tyler, o pai, o doutor albino gay, uma menina bonita e um cachorro.Pera! O quê? O que o doutor albino está fazendo aqui?!

_Doutor albino?-Perguntou Elena, com a mesma face confusa que eu, andei até onde ela estava enquanto o povo todo gargalhava. Possivelmente pelo 'apelido' que colocamos no gay branco.

Ao chegar ao seu lado, eu apertei sua cintura, a trazendo para meu lado. Ela estava com a expressão de surpresa estampada em seu rosto.

_Dam eu estou alucinando ou o doutor albino está aqui?-Sorri com o apelido que ela deu para mim.

_Se você está alucinando, estamos alucinando juntos.-Falei, dando um beijo em sua testa.

O que foi o bastante para muita gente nos olhar estranho.

_Boa noite Elena querida...-Gay branco veio na direção de minha Lena e deu um beijo em sua mão. Mas quem deixou?!

_Bo-o-a.-Falou ela, como se ele fosse um fantasma.

_Damon.-Falou, eu continuava o olhando feio.

_Gay branco.-Todos riram, inclusive ele.

_Sempre o mesmo...-Revirou os olhos mais azuis que os meus e negou com a cabeça.

_E você sempre fazendo entradas triunfais.

_Creio que estejam um pouco confusos com tudo isso, certo?-Perguntou ele, assentimos e, em seguida, todos nos cumprimentaram. Logo, estávamos todos sentados em nossos lugares aguardando ansiosamente pelas explicações de gay branco.

_Bom, primeiramente, eu queria dizer que...-Todos estávamos em silêncio. Elena estava ao meu lado, com a mão direita em minha coxa e a esquerda estava apertando a minha. -Eu sabia!!!-Ele apontou para nós dois, eu e Lena bufamos juntos e reviramos os olhos.

_Vamos pular essa parte onde todos avisam que já sabiam de nosso amor para a parte em que você explica como passou de nosso 'terapeuta' para um cara sentado em minha mesa de jantar?-Lena, já disse que te amo hoje? Caralho!

_Elena!-A mãe a reprimiu, ela deu de ombros, eu então passei a mão que estava livre para debaixo da mesa.

_Bom, você realmente não muda. Sempre indo direto ao assunto.-Ele riu e, em seguida respirou fundo. -Bom, basicamente eu estou incluído no plano juntamente com seus pais, Bonnie, o ex-diretor da sua escola, Klaus, e todos do internato. Log...

_Como assim ex-diretor?-Elena o interrompeu.

_Bom, que eu saiba ele pediu demissão da diretoria. Porém não sei o motivo.-Ele deu de ombros enquanto pegava uma coxa de peru. -Bom, continuando, eu também sou tio-avô de Tyler.-Ele apontou para meu amigo e meu queixo abriu-se, juntamente com o da Lena.

_Mas...mas...Você é albino!-Elena falou, assustada. Todos da mesa riram, menos eu, afinal também estava com a mesma dúvida que minha garota.

_Bom, isso veio de meu pai, bisavô de Tyler.Ele era albino.-Tyler acenou positivamente.

Elena então olhou para mim e deu de ombros, fiz o mesmo.

_Mas, não é só porque sou tio/avô de Ty que estou aqui, mas sim porque soube que iria ter um belo jantar de boas-vindas aos famosos Damon Salvatore e Elena Gilbert.-Todos rimos.

_Eu até jogaria na cara deles que eu sabia mas creio que meu filho já está cansado de tantos 'eu sabia'.-Mamãe falou, eu assenti.

_Chega de 'eu sabia'.-Mais uma vez, todos riram.

_Mas enfim, conte-nos como foi suas consultas com meu filho, doutor.-Meu pai falou, com um certo divertimento em sua voz, normalmente séria.

_O seu filho é alguém que, com certeza, ama dar apelidos aos outros.-Todos rimos. -Mas, posso te contar que até que não foi tão mal.-Ele deu de ombros. -As vezes eu ficava irritado pois sempre que eles estavam juntos por cerca de dez segundos, já começavam a brigar.

_Isso é verdade.-Falou Ty, todos rimos novamente.

_Para gente, nem era.-Minha Lena falou, com as bochechas rosadas, mais que o normal.

_Claro que era, querida, e não tente disfarçar.-Mamãe falou. Todos rimos novamente.

_Mas enfim, eles sempre brigavam e se amavam ao mesmo tempo.-Falou o doutor, tomando uma taça de vinho.

_Vivíamos entre amor e ódio.-Falou minha namorada, pensativa.

_Isso, essa frase é perfeita para descrever vocês.-Minha sogra falou, também pensativa.

_Vivendo entre amor e ódio, estrelando Damon Salvatore e Elena Gilbert.-Falou Tyler com voz de anunciador, novamente todos riram e Lena estava corada.

_Vamos voltar ao assunto.-Falou meu sogro, percebi que ele não falara muito esta noite mas não quis comentar, não deve ser nada.

_Sim, enfim, eles sempre brigavam e eu sempre tentava afirmar para eles que se amavam e, todas as vezes que eu falava isso eles quase se matavam e me matavam.-Todos rimos.

_Você era chato.-Falou Lena.

_Ele ainda é, meu amor.-Sussurrei um tanto alto, para que ele ouvisse. Ele me mostrou o dedo do meio. -Mas que gesto feio saindo das mãos de um doutor.-Todos riram.

Bom,o jantar foi basicamente isso. Elena e eu já estávamos exaustos quando ele terminou.

Todos foram para suas casas, e eu levei minha namorada para a minha. Não antes de ter que esperar meia hora para que ela se arrumasse, mas, certamente valeu a pena.Elena estava com um belo de uma camisola bem indecente, preta e meio transparente, para minha completa alegria. Se é que vocês me entendem ;)

A mochila que ela carregava foi jogada no sofá assim que entramos, e, logo estávamos nos beijando. O seu coração batia rapidamente enquanto o meu estava saltitante de alegria. Mordi seu lábio inferior com uma certa força, fazendo-a dar um pequeno gemido.

_Sabia que tive que ficar me segurando o jantar todo mocinha?-Perguntei, ela sorriu e logo me beijou, mordendo meu lábio inferior e o puxando para si. Eu sorri.

_Ora ora, e aquela crise de ciúmes com o Ty?-Ela tinha que lembrar não é?!

_Bom, quando um tarado começa a falar da sua namorada nesse tom: "Ela sempre foi linda, mas agora meu pai! Está perfeita nesse vestido Lena" agente costuma ficar meio irritado sabe?-Elena riu e então me beijou, levando sua mão até minha nuca e fazendo um carinho alí.

_Se bobo, eu só quero você.-Oh Deus! Molier, pare de me atiçar!

Continuamos a nos beijar, calmamente, apenas aproveitando os lábios um do outro. Até que em um momento, eu inicio a guerra de línguas, que é como eu costumo me referir à este tipo de beijo.

Estávamos nos beijando com urgência, como se o mundo fosse cair em nossas cabeças à exato momento. Elena então puxou-me pelos ombros, me apertando muito, enquanto eu passava as mãos pelas suas curvas muito bem definidas e meio expostas.

Então, eu subi Elena gentilmente por mim, sem desconectar nossos lábios, de modo que ela ficasse encaixada em minha cintura e desse jeito subimos as escadas.

_Acho que vou acabar caindo assim.-Ela falou em meus lábios enquanto estávamos no último degrau.

_Não vai não mocinha, eu não vou deixar.-Os lábios dela eram tão doces que eu não sabia explicar o jeito com o qual ela sabia transformar um simples sorriso em algo com efeito enorme.

Assim que chegamos em meu quarto eu empurrei a porta com o pé e coloquei Elena no chão por um segundo, enquanto ia trancá-la. Deus me livre que minha mãe nos visse fazendo essas 'coisinhas'.

Assim que me virei, Elena estava sem a maravilhosa camisola preta, agora estava apenas de sutiã e calcinha.

_Lena...Lena...-Fui em direção à ela praticamente correndo e a peguei no colo, a mesma deu um gritinho fino e em seguida riu.

Assim que a levantei ela pareceu bastante incomodada com minha camisa, já que tentava, à todo custo, retirá-la.

_Botões meu amor, botões.-Falei, desabotoando, ela deu uma risada nervosa e logo me ajudou a retirar a camisa. Bom, 'ajudar..ajudar...' ela não ajudou não, já que parecia que ia ficar grudada em meus lábios para sempre. Até que não é uma má idéia.

Rapidamente eu estava sem camisa, e ela, estava em baixo de mim, deritada na cama.

_Agora, amorzinho, vamos brincar.-Ela anunciou. Não tem como eu ficar mais 'alegre' do que eu já estou.

Assim que terminou sua fala extremamente sensual, ela me jogou na cama, ficando por cima e, em seguida, sentou-se em minhas coxas, me prendendo com os joelhos dando um sorriso incrivelmente pscopático.

_O que está fazendo Lena?-Tentei tocar sua cintura mas então ela ergueu o dedo mindinho, o balançando, o mesmo fazia com a cabeça.

_Você não poderá tocar em mim, em momento nenhum.-Ela falou e eu ficou indignado!

_Mas...amor não faz isso.-Ela então gargalhou perversamente e, ficou de quatro, com as duas mãos na altura de meu tórax e os joelhos prendendo-me na cama.

A cabeça dela estava na altura da minha e ela deu mais um daqueles sorrisos que me dão medo.

_Regra numero um: não me toque.-Sussurrou e, em seguida, levantou meus dois braços para cima e os jogou na cabeceira da cama.

Logo, ela me deu um selinho, me deixando com sede dela, enquanto segurava meus dois braços para cima. Os apertando como se eles estivessem amarrados.

_Oh meu Deus!-Exclamei, baixinho, ela riu e então saiu daquela posição maravilhosa, ajoelhando-se em minhas coxas e retirando algo de dentro da calcinha.

_Veja o que tenho aqui.-Ela então retirou duas cordas negras e voltou a ficar de quatro em um movimento brusco, que fez minha ereção aumentar ainda mais.

Amarrou minhas mãos na cabeceira da cama, em seguida deu aquele sorriso de arrebatar meu coração e me beijou, lentamente, sem encostar sua língua na minha, apenas curtindo meus lábios. Exatamente como eu fazia com ela.

_Humm Lena, isso é gostoso.-Sussurrei em seus lábios e ela sorriu, em seguida desceu seus lábios para o quanto de minha boca, plantando um beijo alí, no queixo, onde ela mordeu; e desceu ainda mais para meu pescoço, onde ela deu beijos, mordidas, chupões e eu estava completamente arrepiado.

Meu ponto fraco, jogo sujo.

Logo ela então parou de maltratar meu pescoço e desceu os lábios para meu peitoral, onde ela mais maltratou; mordendo, chupando e beijando lentamente, enquanto sorria de um jeito que eu nunca vi antes.

Então ela parou bruscamente o que fazia e levantou a cabeça, olhando para mim e sorrindo:

_Vamos para a parte mais interessante.-Ela falou com 'aquele sorriso'.