"Vivo" por você escrita por Walker Sophia


Capítulo 8
Capitulo 8 - Redioctive


Notas iniciais do capítulo

N//W: Dessa vez saiu mais rápido u-u

N//O: E como.

N//W: Espero que gostem do cap o/

N//O: ^^



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Acordou ao som de notas musicais, eram leves e calmas. Não reconhecia de primeira tal melodia, mas sabia que como as outras lhe encantava de sua forma única.

Seus olhos chocolates abriram-se, ainda um pouco confuso, antes de olhar envolta do cômodo em que estava.

Reconheceu-o como o quinto andar. As paredes antes pintadas de brancas, manchadas de corres escuras e claras de cinzas, ou até do próprio negro.

Entretanto, ao invés da loira repousada no meio do corredor assustar-se com a visão do local abandonado e macabro, somente deixou os lábios serem enfeitados por um sorriso cativante. Reconhecia o lugar e por ela, ficaria muitas hora ali.

– Natsu! – chamou sentindo a falta de sue amigo.

Esquisito, por que nem o conhecia, não o vira, somente ouvira e sentira. E pode dizer-se, que somente com aquilo, já se sentia muito bem com o Dragneel.

A Heartfilia não obteve sua resposta. Acabou por contrair uma sobrancelha e ergueu-se do chão, indo em direção a sala, na qual as doces notas do piano eram ouças.

Seria agora que veria o Natsu?

Abriu a porta levemente encostada da sala de piano, mas o que viu lhe surpreendeu.

O piano tocava sozinho, mesmo que as teclas se moviam, como se mostrasse os movimentos que o pianista tinha de fazer. Lembrou-se momentaneamente dos filmes de terror que via.

Suas mãos foram em direção ao seu lábio.

Estava assustada. Quem tocava as notas?

– O piano está no automático – pode ouvir a voz vinda de uma sala atrás da que no momento estava, acompanhada de um riso divertido.

– Me assustou – exclamou a garota. Ainda tentando controlar os batimentos cardíacos em seu peito. Estavam disparados.

Somente não sabia se pelo susto, ou se por ter ouço a vos do Dragneel. Mas tinha quase certeza de que era a segunda opção.

– Mas ainda nem me viu – mesmo sem ver a face de Natsu, tinha certeza que o mesmo sorriu.

Sentiu o coração acalentar-se. Só de pensa-lo assim, a deixava bem mais calma.

Lucy andou em direção a sala na qual o tom de voz de Natsu poderia ser ouço. Abriu a porta, que dessa vez estava fechada, vendo somente um vulto em escarlate, seguindo para um corredor, mas a dentro do quinto andar.

Somente agora a Heartfilia percebeu, que o quinto andar era muito mais do que aquele pequeno corredor e mais as quatro portas que ficavam no mesmo, e loira nunca fizera menção de sair de lá.

– Natsu! – gritou o nome do rosado, ouvindo os passos rápidos do mesmo se distanciando de si.

– Não me siga – gritou em resposta. Mas mesmo assim, os passos de Lucy continuaram a ser ouço pelo andar abandonado.

– Natsu! – voltou a gritar pelo nome do rosado.

Vez o outra, ainda via o vulto em tom escarlate – e algumas vezes azul celeste -, passar por trás de si. Deixava-se somente virar para encarar o local por onde vira o vulto e correr em direção ao mesmo.

Mas o quinto andar era extenso de mais, complicado de mais, embaralhado de mais. E não tardou para que a loira estivesse perdida no meio do mesmo.

– Natsu! Estou perdida! – gritou tentando novamente, acalmar o seu coração. A pouca luz do andar o deixava aterrorizante, e os rangidos de seu pé batendo contra o chão de madeira, juntamente ao com irritante das janelas brindo e fechando, não a ajudava muito.

Para isso, ao menos queria ouvir mais uma vez, aquele lindo timbre de voz.

– Ouça minha voz, Lucy – pode ouvir o Dragneel gritar de longe, e para ao menos acompanha-lo, correu até onde o som vinha, ou ao menos, achava que vinha.

I’m waking up to ash and dust

I wipe my brow and sweat my rust

I’m breathing in the chemicals

I’m breaking in and shaping up

Then checking out on the prison bus

This is it, the apocalypse

Estou acordando para cinzas e para poeira

Limpo minha testa e transpiro minha ferrugem

Estou respirando as substâncias químicas

Estou invadindo e tomando forma

E então conferindo o ônibus da prisão

É isso, o apocalipse

Começou com o tom de voz calmo que sempre fora. A voz ecoava pelos corredores desgastados, refletindo-se nas paredes velhas do local.

A cada palavra nova, Lucy corria para um cômodo diferente, atravessando corredores e salas, acreditando que Natsu iria lhe salvar, como ontem. Como sempre.

Oh oh oh

I’m waking up

I feel it in my bones

Enough to make my system blow

Welcome to the new age

To the new age

Welcome to the new age

To the new age

Oh oh oh

Estou acordando

Sinto isso em meus ossos

O suficiente para fazer meu sistema explodir

Bem-vindo à nova era

À nova era

Bem-vindo à nova era

À nova era

O vulto em tom escarlate e azul celeste, começou a fazer-se cada vez mais presente, Lucy via, e quase poderia o sentir, a cada volta que fazia pela extensão enorme do quinto andar.

Sentia-se em jogo de pique-esconde, ou pega-pega, na qual Natsu tinha a vantagem e a vencia. Mas ela não ficaria para trás, os sorriso enfeitou seus lábios, antes de começar a perseguir o vultos. O som da voz.

Era esquisito, mas gostava do que fazia.

O sentimento de deja jú invadia seu peito. Como uma lembrança de sua infância. Infância esquecida, devo lembrar-lhe.

Oh oh oh oh oh oh oh oh

I'm Radioactive

Radioactive

Oh oh oh oh oh oh oh oh

I'm Radioactive

Radioactive

I raise my flag, and dye my clothes

It’s a revolution, I suppose

We’re painted red to fit right in

Oh oh oh

Oh oh oh oh oh oh oh oh

Sou radioativo

Radioativo

Oh oh oh oh oh oh oh oh

Eu sou radioativo

Radioativo

Ergo a minha bandeira, pinto minhas roupas

É uma revolução, eu suponho

Estamos pintados de vermelho para nos encaixarmos

Oh oh oh

– Desse jeito não vai conseguir Lucy – pode ouvir o Dragneel interromper momentaneamente sua canção, antes de dirigir sua fala para Lucy. Em um tom divertido e brincalhão.

Natsu estava brincando com ela.

E mesmo que o corredor fosse de fato assustador, somente podia sorrir.

– Não conte com isso Natsu! – as palavras desferiram-se de sua boca, em um tom de desafio, na qual o garoto aceitou com muito bom grado. Aumentaram os passos da corrida.

E que vença o melhor.

I’m breaking in and shaping up

Then checking out on the prison bus

This is it, the apocalypse

Oh oh oh

I’m waking up

I feel it in my bones

Enough to make my system blow

Welcome to the new age

To the new age

Welcome to the new age

To the new age

Estou invadindo, tomando forma

E então conferindo o ônibus da prisão

É isso, o apocalipse

Oh oh oh

Estou acordando

Sinto isso em meus ossos

O suficiente para fazer meu sistema explodir

Bem-vindo à nova era

À nova era

Bem-vindo à nova era

À nova era

Era uma pena que a música que Natsu cantava para si lhe deixava com as pelas moles, prestes a derreter. Mas não desistiria.

Não enquanto aquela música era para si. Para salvar-lhe.

Correu ainda mais rápido, o vulto escarlate com azul, vez o outro se mostrava mais do que era. Lucy podia ver algumas escamas.

Será que Natsu estava segurando aquele pano para lhe ajudar?

Só não entendia como o mesmo podia brilhar com aquela luz.

Ignorando o pensamento bobo, voltou a ouvir a música.

Inconscientemente fechou os olhos, correndo para onde o som lhe guiava

Oh oh oh oh oh oh oh oh

I'm Radioactive

Radioactive

Oh oh oh oh oh oh oh oh

I'm Radioactive

Radioactive

All systems go

The sun hasn’t died

Deep in my bones

Straight from inside

Oh oh oh oh oh oh oh oh

Sou radioativo

Radioativo

Oh oh oh oh oh oh oh oh

Sou radioativo

Radioativo

Todos os sistemas se vão

O sol não morreu

Profundo em meus ossos

Diretamente do interior

Mais rápido e cheia de emoção.

Era a descrição da música nesse momento. Será que ela estava prestes a acabar?

Lucy não sabia. Nunca a ouvira.

Mas tinha certeza que sua brincadeira – julgava um pouco infantil, mas encantadora – já tinha seu termino pronto.

Talvez Natsu tinha planejado aquilo.

Nunca saberia.

Mas no final, esperava ao menos encontra-lo.

I’m waking up

I feel it in my bones

Enough to make my system blow

Welcome to the new age

To the new age

Welcome to the new age

To the new age

Oh oh oh oh oh oh oh oh

I'm Radioactive

Radioactive

Oh oh oh oh oh oh oh oh

I'm Radioactive

Radioactive

Estou acordando

Sinto isso em meus ossos

O suficiente para fazer meu sistema explodir

Bem-vindo à nova era

À nova era

Bem-vindo à nova era

À nova era

Oh oh oh oh oh oh oh oh

Sou radioativo

Radioativo

Oh oh oh oh oh oh oh oh

Sou radioativo

Radioativo

A música chegou ao termino.

Lucy agora encarava a porta de saída do quinto andar.

Mas dessa vez, a simplória porta desgastada, continha uma pequena boneca – linda podia afirma, mesmo que desgastada -, pensou por um momento que conhecia a boneca, mas tinha certeza de tal sentimento.

– Pegue-a, é sua – a voz de Natsu ecoou mais uma vez de uns dos quartos do quinto andar. Tão calma...

Nem parecia que tinha corrido metros.

Já Lucy, somente ofegava.

– Minha? – arqueou uma sobrancelha com a afirmação do Dragneel.

– Um dia talvez lembre-se dela – podia ter certeza que o garoto tinha lhe dado um sorriso de consolação.

– Ela tem um nome? – perguntou pegando a boneca, ajeitando o vestido e passando as mãos pelos fios dourados.

– Michelle. Cuide dela. – e depois de tal frase do rosado, por mais que a loira gritasse pelo mesmo, sua voz não era mais ouça.

Tinha certeza, que mesmo impossível, a presença dele sumiu da sala.

Para onde ele fora?

Não sabia, mas de noite, voltaria para revê-lo.


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Notas finais do capítulo

N//W: E aee? O que acharam?

N//O: A música é Radioctive de Imagine Dragons

N//W: Minha banda favorita *--------------*

N//O: Espero que tenham gostado

N//W: Até o proximo

N//O: U3U