A Life Supernatural . escrita por AmandaPequenaHunter


Capítulo 1
Capítulo 1 - "O começo..."




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Eu estava dirigindo pelas ruas de Sioux Falls quando eu senti frio e meu rádio ligou sozinho, infelizmente eu sabia o que isso significava, na verdade eu não tinha medo, depois que meu pai morreu ano passado e minha irmã sumiu continuei caçando sozinha, eu também tinha um "tio" que morava aqui na Dakota do Sul, mas ele morreu faz pouco tempo.

Começou a chover e eu estava com fome então parei em uma lanchonete local quando eu senti algo, uma sensação de desmaio e em um piscar de olhos eu não vi mais nada .

***
Quando eu acordei estava presa em uma cadeira e falava coisas que não controlava, era como se eu estivesse em um daqueles sonhos bizarros em que você não consegue falar e nem se mexer, a minha frente havia dois rapazes: um loiro, bonito, alto e mal encarado e um mais alto ainda, cabelos longos e olhar preocupado.
Eu queria gritar, pedir que me ajudassem porque eu percebi que eles eram caçadores mas eu não conseguia, meu deus, era impossível, então o mais alto disse:
— Dean, tome cuidado a moça ainda está viva!
E então contra a minha vontade, da minha boca saíram as seguintes palavras: - Pobre caçadora, essa já está morta.
eu quis gritar, dizer que não estava morta, eu estava ali presenciando tudo.
— Cale a boca vadia dos olhos negros - eu ouvi.
E então algumas palavras estranhas, hm... latim, claro era latim! 
e ao final delas eu senti o controle do meu corpo de novo mas em seguida me senti fraca e desmaiei.
...

Quando eu acordei estava em um motel deitada e sozinha, sendo assim, desci até a recepção acertar as contas, mas eles disserem que os rapazes que me trouxeram "bêbada" pagaram tudo, perguntei o nome deles e o moço de boné de beisebol, franzino e meio desinteressado me informara nomes de cantores de rock, no princípio eu achei que era piada mas lembrei do tio Bobby, ele também usava nomes de rockeiros antigos, agradeci e sai voando até o meio fim só a tempo de lembrar que tinha perdido o "meu carro", na verdade era um carro alugado a qual eu fiquei "tempo demais" se é que me entende, bom, essa era a oportunidade perfeita de comprar a moto que eu sempre quis.

***
Mais tarde naquele dia

pesquisando um pouco descobri que os tais caçadores que me salvaram eram os Winchester (os famosos winchesters) como uma boa rata de tecnologia os rastreei e descobri que estavam em Missouri, encontrei a casa e os esperei do lado de fora, rodeando a casa com minha nova moto, a verdade é que eu vim até aqui pra agradecer mas no meio do caminho 50% de mim tenha achado isso uma ideia ruim, perdida nas minhas indecisões foi quando um deles olhou pela janela e me viu, eu acho que nunca fui boa nisso de tocaia, então resolvi criar coragem, me aproximei e toquei a campainha, o loiro veio atender e disse:
— O que você faz rondando minha casa? - ele estava com raiva, isso é certo.
— Oi Dean, me desc... - eu disse, ou ao menos tentei dizer antes de ser interrompida
— E como sabe meu nome? - ele perguntou, rápido.
— Bom... eu sou caçadora, a propósito obrigada por terem me salvado, é justamente pra isso que eu to aqui, agradecer, a verdade é que é uma longa história, eu morro de medo de agulhas e por isso não fiz uma tatuagem ainda, a tatuagem de proteção que acredito que vocês tenham e ...
— Se era só isso... - disse Dean quase fechando a porta interrompendo minha tagarelice.
então eu meio que gritei:
— ESPERA! você... vocês... conheciam meu tio Bobby ?
— O único Bobby que eu conheci fo... - ele ia dizer mas eu interrompi
— Bobby Singer! - eu estava ansiosa
— Ele era seu tio? - disse Sam Winchester se aproximando da porta.
— Prove! - Dean desafiou.
— Bom, apenas de consideração... er... só um minuto... - então eu tirei uma foto da minha carteira onde estavam Tio Bobby, Andy (minha irmã), meu pai e eu, era uma das únicas fotos em que meu tio Bobby aparecia. Quando a olhei eu lembrei de como era maravilhoso quando ele nos visitava em Minessota e eu senti uma lágrima escorrer dos meus olhos, rapidamente eu a sequei, não gosto de chorar na frente de ninguém, ainda mais de desconhecidos que acabaram de salvar a minha vida.
— Então ... - eu os apressei .
— Bom saber, tchau ! - Dean disse -
— Espera ... - eu disse confusa e então Dean entrou impaciente e Sam disse:
— Não ligue pra ele, o Dean é meio anti-social, entra?
— Obrigada, mas não quero aborrecer ninguém! - eu respondi e  me virei pra sair quando Sam puxou meu braço
— Espera! espera... - ele disse
eu me virei e o olhei esperando que ele me dissesse algo
— Fica? você tem algum lugar pra ficar? hoje... ou sei lá.

ele parecia desconfortável? nervoso? ansioso? não sei dizer.

— Bom ... eu fico em um motel! - eu disse pensando na pergunta -
— Fique aqui o Dean é bravo mas não morde - ele estava sorrindo e eu sorri em resposta
— E além do mais vc é família, sobrinha do Bobby é família.
— Tem certeza, Sammy? - perguntei
— Tenho sim e á propósito, não me chame de Sammy.
— Bom, Sammy... - enfatizei - meu nome é Amanda, Amanda Miller.

***
Entramos e o Sam me mostrou o quarto a qual eu ficaria aquela noite
— Sam? - eu o chamei
— Sim? -
— Eu não vou ficar muito aqui, okay ?
— Se é por causa do Dean, ele...
— Não, nada disso - interrompi - eu só não quero perturbar ninguém.
— Como eu já disse, você é família, não se preocupe.
— Obrigada!
eu entrei e sentei na cama, um pouco confusa entre ficar e saber mais sobre essas pessoas que conheciam meu tio ou ir embora, então Dean bateu a porta:
— Amanda? 
— Oi, entra
— Não quis ser rude com você ... eu ... ér
eu sorri da dificuldade de usar as palavras dele .
— Não é educado rir das pessoas - ele disse sorrindo
— Ah não ser que eles sejam comediantes, certo? - eu perguntei .
— Certo! - ele disse e então continuou - Amanda, o que eu queria dizer é ...
— Tudo bem, eu entendo, tio Bobby também não conseguia pedir desculpas e era igualzinho a você ... - sorri com a lembrança - mas o que eu não entendo é porque?
— porque?
— Porque você está me pedindo desculpas? não fez nada de mal ... estava apenas protegendo seu irmão, caçadores são traiçoeiros, eu sei disso, você sabe disso, é assim que a gente cuida da família, com garras e dentes.
— Obrigada, Amanda ... por me entender!
— Sem problemas, de certa forma somos todos família
ele sorriu e disse
— nunca tive uma irmã, só o Sam que é meio a meio - ele brincou apontando pra cabeça.
  sorri
— É sério, você viu o tamanho do cabelo dele? - ele brincou
***


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