Eu olhei naqueles olhos verdes que eu tanto amava e senti que nunca mais veria. Sabia que aquele era o fim do menino que sobreviveu. Lord Voldmort tinha deixado Harry tempo demais vivo,para seus padrões comuns. Eu não mais me importava com as lagrimas que corriam de meus olhos, e nem Harry parecia se importar com as suas. Aquele era o momento que eu havia evitado esse tempo todo,eu tinha lutado com unhas e dentes para que aquilo não acontecesse. Do que valeu me assegurar da segurança dele se chegamos a este ponto? Eu tinha perdi muito tempo pensando em como mante-lo seguro que pouco aproveitei de sua companhia nesses últimos tempo.

Eu não queria perde-lo! Queria acordar neste exato momento, em que Voldmort aponta a varinha para o homem que mais amei na minha vida.

– Harry, eu amo você. Me desculpe por não terá aproveitado todo o tempo que ficamos juntos. Ele sorriu,um sorriso fraco mais verdadeiro.

– Gina,eu vou te amar para sempre. Se cuida,me perdoa? Eu estava desesperada,aonde estaria a ordem nesse exato momento?

– Eu te perdôo . Atras de mim se fez ouvir

– Avadra Kedavra. Voldmort tinha acabado com todos os meus sonhos, mas Harry morreu sorrindo. Pelo meu perdão,mas com ele morte como eu poderia me perdoar? Essa era uma questão que eu teria que agüentar o resto dos meus dias. Assim que Harry caiu no chão, a ordem entrou. Todos em posição de ataque,olhando para corpo de Harry caído no chão. Ninguém atacou, todos olhavam atômicos para as cenas distintas que corriam naquele local. Alguns comensais passavam as mãos podres pelo corpo de Chang, Draco Malfoy que a pouco estava ao lado de Voldmort, agora segurava meu braços direito com força.

– Bom,pelo visto não temos mais pelo que lutar. Disse Lupin olhando para o corpo de Harry.

– Chegaram tarde demais lobo,se tivesse chego 2 segundos antes ainda poderia ver seu querido herói vivo. Voldmort continuava com a voz muito tranqüila,como se a presença de Lupin não o deixasse nem um pouco preocupado.

– Gostaria que pelo menos me deixasse levar o corpo de Harry Potter, e as meninas para que possamos enterrar nosso ente querido que morreu. Ouvir Harry Potter, enterrar e morreu na mesma frase me trazia muita dor, e me deixava claro que não tinha volta. Harry Potter estava morto.

– Como sou um Lord extremamente generoso, permito que leve o corpo de Potter e Cho Chang, dês de que Gina Weasley fique conosco. Essa será a única forma de saírem daqui sem luta. E te brinde faço 2 semanas de trégua , ate que eu volte a caçá-los. Para que paguem o que devem perante minhas novas leis. Remus Lupin olhou para mim, e eu sorri.E com um leve movimento de cabeça confirmei o que com os olhos ele tinha me perguntado.

– Faço um enterro decente para ele Lupin,que Merlin esteja com vocês. Eu disse para um Lupin que sorria, a parte do Merlin esteja com vocês, era simplesmente uma confirmação a pergunta mental de Lupin me fez. Sim,eu confio em vocês e sei que viram me buscar.

Ponto de vista Draco Malfoy

Essa bondade dela me deixava irritado, dês dos tempos de colégio. Como assim ? Era isso ela permitiria que a deixassem para trás . Só para levarem o corpo morto de Harry Potter e a vadia que tinha colocado chifre nela. Que tipo de pessoa se sacrifica por quem não merece? Isso só me prova o quão trabalhoso será para mim tirar essas idéias da cabeça dela. Mas nem que eu levasse 20 anos, ela passaria para o meu lado. Pedi permissão com um leve movimento de cabeça, que Voldmort correspondeu do mesmo jeito e peguei Ginevra Weasley pelo braço e comecei a caminhar na direção oposta que Lupin levava Cho Chang e Harry Potter.

Eu não estava certo se queria essa Weasley na minha vida, se conseguiria entender o que ela significava para o Lord, e não queria que ela viesse a significar alguma coisa que não seja uma garota que eu achava linda no colégio. Eu precisava de um tempo, um tempo para me preparar,bem ou mal eu tinha uma missão dada pelo Lord. Eu cumpriria com êxito como todas que me foram dadas.

– Travers,eu gostaria de uma cela,para Ginevra. O comensal responsável por azkaban é um dos comensais mais cruéis e eficientes que tenho sobre meu poder,graças aos meus esforços tenho muito trabalho,mas muito poder. Quase nada pode não passar pelos meus olhos .

–Celas comunitária ou privativa ,senhor Malfoy? Nem mesmo eu sabia que tipo de acomodação queria dar par aquela pequena garota indefesa. No fundo sentia pena dela, ela perdeu tudo que acreditava, e mesmo assim se mandinha firme em meu aberto . Não tinham mais lagrimas nos olhos dela,nem um sinal de que tinha alguém ali,na verdade.

– Privativa. Estupaça.Ela caiu desmaiada,não queria que ela escutasse a lista de cuidados que viriam a seguir.

–Parabéns,senhor Malfoy,foi uma grande vitoria,hoje. Sorri,eu ainda nem tinha parado para suprir que tínhamos ganhado a guerra, e que eu sozinho tinha praticamente a conquistado.

– Obrigado,Travers. Gostaria de te fazer um pedido especial. Me mantenha informado sobre qualquer mudança de humor dela,se ela come ou não. Não tire ela da cela, nem que Merlin peça de joelhos. Eu falava enquanto trancava a cela da Weasley de um jeito que só eu e Travers soubéssemos abrir.

–Sim,Senhor Malfoy. Eu gostava dele,achava que o trabalho dele era o mais infeliz de todos, cuidar de uma prisão . Dês de que conquistamos Azkaban a quase 6 meses todos que negavam a aceitar nosso governo e tinham sangue puro vinham para cá. Embora Lord pinte para o mundo uma situação bem diferente, ser preso aqui era um castigo, muitos comensais entravam e saiam desses celas cheias de meninas, abusavam delas quase de hora em hora. Se teria um pecado pelo qual não podia ser acusado era este, jamais encostara em qualquer prisioneira. Ele se sentiria sujo,se sentiria o pior homem do mundo , e a causa pelo qual ele lutava não o tornava o mais nobre dos homens não queria mais uma mancha na sua historia. Não se importava com o pensamento de ninguém, mas sim as contas que teriam que acertar consigo mesmo.

– Travers, eu não permito que ninguém entre nesta cela, a Weasley não é objeto sexual de ninguém. A mantenha segura,ninguém pode entrar aqui. Se eu descobrir que alguém tocou num fio de cabelo dela,faço você e essa pessoa desejar ter morrido. Eu não estava brincando, nem eu colocaria a mão nela. O que era realmente era um pena,mas eu não permitiria que ninguém encostasse um dedo sequer nela.

– Que egoísmo,Draco.Achei que me considerava um irmão. Zabini achava tudo engraçado,queria ver se fosse com ele.

– Travers,ninguém pode entrar,nem Merlin. Ah,Zabini não me faça ter que matar você. Disse virando as costas indo aproveitar a festa que ocorria perto dali.

– Sabe,Draco você mais uma vez vai deixar um presente valioso,jogado no chão até estragar e a única saída seja jogar fora. Virei meu rosto apenas para encontrar os olhos sérios de Blaise me olhando. Como eu desconfiava era mais um conselho dele,que provalvelmente não faria diferença na minha vida.