New Starts - Fic Interativa escrita por Feliz33


Capítulo 10
Capitulo 10




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James estava sentado em seu quarto encarando seu maldito computador que se recusava a ligar, ele não poderia deixar Mary descobrir o computador tinha estragado de vez, ele iria ouvir por meia hora sobre como ela tinha o avisado para não comprar aquele computador, ele odiava quando Mary estava certa e como na cabeça dela ela estava sempre certa. Mary só tinha a vantagem de lembrar das brigas que ela ganhava enquanto James não.

O garoto pegou seu celular esperando uma solução milagrosa. Era uma plena quarta-feira a tarde, tinha sido no ultimo sábado que eles tinha ganhado as selecionais e tudo deveria estar indo bem, quero dizer, eles tinha ganhado! Mas Emely estava agindo estranho, como quem escondia alguma coisa, Danniel estava um pouco distante dele, Thomas estava muito ocupado se preocupando com a Emely, Mary, bem, Mary estava sendo a Mary e Jean estava o evitando, tudo bem que aquilo já fazia um tempo, mas agora parecia pior. O garoto sabia que logo o namoro deles iria acabar, não era difícil de ver, mas isso não mudava o fato de que parecia que a forma que Jean estava escolhendo era de tentar fazer James terminar com ela, pelo menos era o que parecia.

James não se aventuraria a sair de seu quarto sabendo que Nicolas estava na casa junto de seu pai, aqueles dois não largavam um do outro! Isso era outra coisa que o estava incomodando, era horrível ter seu pai namorando seu professor, principalmente quando você levanta de manhã em pleno domingo esperando café da manhã e em vez achando seu pai e seu professor se agarrando, por sua sorte sua mãe estava com ele e deu uma bronca nos dois e James foi capaz de tomar café da manhã.

Uma leve batida tirou James de seus devaneios. O garoto encarou intrigado a porta, ele não estava esperando ninguém e a sua família não sabia o conceito de privacidade e por que raios ninguém avisou que tinha alguém visitando? James abriu a porta esperando achar Mary já que ela já era considerada de casa e o porteiro deixava subir direto, mas em vez se deparou com Jean que o deu um sorriso nervoso. A garota estava vestindo uma calça jeans com uma blusa azul de gola e um casaco de couro.

– Oi, posso entrar? - Perguntou Jean timidamente já que já estavam um tempo encarando um ao outro. James deu passagem para a garota fechando a porta logo em seguida. Charlotte parou no meio do quarto antes de respirar fundo e começar. - A gente precisar conversar...

– Você vai terminar comigo. - Interrompeu James já sabendo o que ia acontecer. O garoto estava encostado na porta com os braços cruzados.

– Sim. - Respondeu Jean mesmo sabendo que ele tinha afirmado. Ela tinha todo um discurso em mente que agora tinha evaporado completamente. - Desculpa. - Foi a única coisa que ela conseguiu falar. James podia ver que a garota estava desconfortável esperando algum tipo de reação de James, mas ele não sabia muito bem o que fazer, tudo bem que não era como se ele fosse apaixonado por ela, mas mesmo assim, ele gostava da Jean, talvez mais como amiga, mas nunca é legal quando alguém termina com você.

– Tudo bem, acho que era obvio que isso não ia durar. - Suspirou James sentando na cama, Jean deu um sorriso triste para o garoto e sentando do lado dele quando ele fez um movimento a convidando.

– Sim, mas você foi um ótimo namorado. - Jean estava tentando melhorar a situação, o garoto só deu um sorriso para ela tentando mostrar que não era necessário, não é como se todos não soubessem que isso iria acontecer. Ele estava realmente triste, só um pouco, mas talvez aquilo fosse o melhor mesmo.

– Obrigado.

– E desculpe por ter sido uma pessima namorada, é que tem tanta coisa que eu tenho que me preocupar. - Jean falou tentando se explicar. Os dois ficaram um tempo em silencio até que James se virou para encarar a garota que o olhou curiosa.

– Posso só fazer duas perguntas? - Perguntou serio James prestando bastante atenção na reação de sua amiga que simplesmente balançou a cabeça concordando. - Você veio até aqui só para terminar comigo? - Perguntou tentando aliviar o clima pesada e dando um sorriso de lado para a garota a sua frente que sorriu de volta.

– Parecia rude fazer você sair de casa para terminar com você ou fazer isso na escola. - Explicou Jean cruzando as pernas e se virando completamente para James.

– É, faz sentido. - Ponderou o garoto deitando na cama deixando as pernas do lado de fora.

– E a outra?

– Você tá terminando comigo para ficar com a Angel? - James demorou um pouco para perguntar imaginando se deveria ou não, mas ele acabou optando por perguntar. Ele notou como Jean congelou no lugar e se virou para encarar a porta. Ele já ia falar que ela não tinha que responder quando ouviu ela sussurrar.

– Eu não sou lesbica. - O garoto ponderou qual deveria ser suas próximas palavras antes de falar de novo.

– Você não é, ou não sabe? - James estava concentrado nas reações de sua colega notando como ela se mexeu de forma desconfortável antes de falar.

– Eu não quero ter que lidar com isso agora. - Explicou a garota. James abraçou ela e Jean deitou sua cabeça no ombro dele.

– Muitos problemas para lidar? - Perguntou, mas só recebeu um aceno de cabeça. James não sabia exatamente o que fazer, mas ele lembrava de sua mãe e pai falando como ajudou muito para eles terem um ao outro no momento de descobrir a sexualidade - Olha, minha mãe fala que se é para fazer escondido é bom ter quem encubra.

– O que você quer dizer? - Jean levantou a cabeça do ombro de James e o encarou confusa.

– Se você precisar de ajuda, eu to aqui, porque a gente ainda é amigo, certo? - James explicou sorrindo para ela.

– Certo. - Sussurrou a garota sorrindo para James, talvez ter pedido ela em namoro tivesse sido uma péssima ideia, e uma pior ainda ter continuado apertando naquela tecla, mas Jean era uma boa pessoa e talvez tivesse sido melhor eles terem ficado só como amigos. Agora ela precisava de um amigo e James planejava ser esse amigo.

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Gabi tinha passado as últimas semanas no pior humor que já teve. A coisa que mais temia estava acontecendo, ela estava perdendo o posto de rainha da escola. Depois das humilhações de James e Emely e a nova vigilância de seus pais tinham desgastado sua popularidade, mas o pior golpe foi perder Ric. Para um garoto ser popular não é muito necessário ter uma namorada, mas para uma garota é essencial. No mundo feminino, por alguma razão ridícula que Gabrielle não compreendia, um namorado bem sucedido é indispensável para o sucesso, e a cheerio perdeu o dela por motivos que não compreendeu. Ela culpava o Glee club, não sabia como, mas era culpa deles.

Mas o pior é que Celina não perdeu a chance. Gabi sempre soube que a asiática aspirava o seu posto, mas nunca pensou que uma lésbica pudesse tomar seu lugar. Ela não tinha preconceito, mas não hesitava em usar o preconceito dos outros como arma para se manter no topo, e por isso sempre pôde conter Celina em segundo lugar. Mas apesar de todo o preconceito, Celina e Bia já tinham se tornado o casal mais popular da escola. E é um pequeno passo de casal mais popular para garota mais popular.

Celina era muito mais inteligente do que Gabi julgara. Ela conseguiu muitas seguidoras leais a ela nas cheerios, marcava os eventos sociais da escola em lugares e horários que sabia que Gabi não poderia ir, espalhou rumores sobre ela e convenceu Richard a proibir qualquer garoto do time de futebol, o que dá na mesma que todos os com popularidade aceitável, de namorar Gabi. Claro que ela não tinha como provar nada daquilo, mas ela sabia que tinha sido Celina, ela conhecia muito bem aquele jogo, e a melhor amiga e maior rival era a única que conseguiria jogá-lo tão bem assim.

Celina estava ganhando. Gabi ainda era considerada a rainha, mas só pelo hábito. A asiática já era tão popular quanto ela, e Gabi não tinha a menor ideia do que fazer, e por isso estava mais irritada do que nunca. Todos sabem que uma rainha destronada acaba, mais cedo ou mais tarde, virando uma loser, e depois do que ela fez com esse grupo, ela não sobreviveria. Ela tinha que fazer algo, mas não tinha muita ideia do que.

Nunca conseguiria um namorado mais popular que Richard, seus pais não a perdiam de vista e não tinha como crescer mais como líder de torcida. Ela se sentia encurralada. Estava pensando nisso a caminho da sala da Sue Sylvester, e estava tão perdida em sua mente que quase não percebeu que Celina estava lá. Quando viu isso recuou alguns passos e ficou ouvindo a conversa:

– Então me diga, versão erótica da Pucca, por que você acha que merece o posto de head cheerleader mais do que a Barbie morena? – falou Sue, usando os apelidos ridículos que escolheu para as duas desde o primeiro dia delas. Gabrielle se arrepiou com a possibilidade de perder o seu posto nas cheerios. Idiota retardada, como você não previu que ela faria isso? pensou a garota.

– As minhas habilidades como líder de torcida são tão boas como as de Gabi e as garotas me respeitam o mesmo tanto, mas comigo você tem uma vantagem: diversidade. Tendo uma garota lésbica e asiática como a head cheerleader demonstra tolerância e diversidade, uma mensagem que pouquíssimas equipes de líderes de torcida mostram, e isso vai impressionar os juízes e nos garantir a vitória na competição – falou Celina com perfeita eloquência e coesão. Os argumentos dela eram muito fortes o que deixou Gabi muito preocupada. Ah, meu deus, o que eu vou fazer agora? Tudo isso faz perfeito sentido! Maldita seja a inteligência daquela vaca chinesa... ou japonesa ou coreana, sei lá! pensou a morena rangendo os dentes.

– Sabe Celina, eu sempre achei que a Gabrielle me lembrava de uma versão mais jovem e burra de mim mesma. Mas agora eu vejo que talvez eu e você sejamos mais parecidas ainda –começou a falar Sue pausadamente. Ah, meu deus, isso é o fim! Até a própria Sue está começando a gostar mais dela, eu vou perder tudo para essa vaca tailandesa... ou vietnamita, tanto faz! pensou nervosa - mas apesar de tudo que você disse ser verdade eu não posso rebaixar Gabrielle porque ela é branca e hétero, seria tão errado quanto te rebaixar por ser asiática e gay. Eu acho que você seria uma head cheerleader incrível, mas eu enquanto a Gabi estiver fazendo um bom trabalho ela fica! – Eu te amo tanto Sue pensou Gabi absurdamente aliviada.

– Eu entendo e eu concordo treinadora. Eu não tinha pensado nisso dessa forma – aceitou Celina um pouco mais rápido e fácil do que Gabi imaginaria – mas se por algum motivo você tiver que rebaixá-la, eu sou a primeira na fila?

– Sim Celina, você é a minha primeira opção para substituir a Gabrielle caso seja necessário – falou Sue encerrando o assunto. Gabi tinha a impressão que sua amiga se certificaria dessa necessidade.

– Obrigada treinadora, era tudo que eu queria ouvir.

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Angel estava procurando por Alex em todo o colégio, ótimo dia para aquele garoto ter desaparecido! Só porque ela tinha descoberto o perfeito plano para levar Jean em um encontro sem deixar obvio que é um encontro! Era quarta feira e eles estavam no horário do almoço e Angel se dirigia para o armário do colega quando esbarrou na garota que andava ocupando sua mente.

– Oi, desculpa Angel, eu não estava prestando atenção. - Se desculpou Jean de forma cabisbaixa que não passou despercebida por Angel.

– Tá tudo bem - Confortou a morena dando um sorriso para a amiga - você parece um pouco triste. - comentou distraidamente Angel não querendo ser obvia.

– Eu não to triste, só um pouco distraída. - Respondeu Jean voltando a andar e sendo acompanhada por Angel que ficou um pouco confusa.

– Tá tudo bem?

– Eu terminei com o James ontem. - Angel teve que se segurar para não comemorar em frente da loira, mas não conseguiu segurar o pequeno sorriso que escapou de seus lábios.

– Que bom, ele não fazia você feliz do jeito que você merece - Angel estava fazendo o seu melhor para tentar confortar Jean que apenas sorriu para a colega tentando mostrar gratidão.

– Você é uma fofa Angel, mas o problema do relacionamento não era ele. - Explicou a garota sendo vaga. A morena podia ver que Jean estava sendo muito vaga ultimamente e que ela estava mais cabisbaixa que o normal.

– Eu entendo - Angel fez a sua melhor cara de quem concordava para receber um arquear de sobrancelha de Jean

– Serio? - Perguntou a loira só para receber um aceno de cabeça negando o que a fez rir da cara que Angel tinha feito. - Você vai fazer alguma coisa final de semana que vem?

Ela tá chamando a gente para um encontro?

Não sei, talvez?

O que a gente faz?

Ãh, continue calma!

– Não, por que? - Perguntou tentando esconder o quanto animada ela estaria se fosse realmente um encontro.

– Preciso de ajuda para comprar um presente para o meu pai e para a minha irmã. - Explicou Jean parando de andar e se virando para encarar a morena um pouco mais animada.

Isso não soa como um encontro...

Cala a boca!

– Claro, você pode pegar e me ajudar a comprar um presente para minha mãe também. - Angel estava se batendo internamente por achar que Jean iria chamar ela para um encontro, talvez ela devesse desistir de tentar ficar com a loira.

– Tá combinado então. - Confirmou Jean olhando para o relógio antes de se despedir - Eu tenho que ir, eu combinei de almoçar com Thomas e James.

– Vocês ainda são amigos? - Perguntou surpresa Angel tentando esconder o ciúmes que começou a aparecer - Que legal.

– Tchau Angel. - Jean deu um abraço e um beijo na bochecha de Angel antes de se virar e ir em direção a cafeteria. Por sorte da morena que a loira não viu a cara de boba e o pequeno sorriso que tinha no lábios dela e como o local onde Jean tinha beijado agora estava formigando. Talvez ela ainda tivesse uma chance. Angel ficou encarando o corredor por onde Charlotte tinha desaparecido e logo se assustou quando Alex pulou em cima dela animado.

– Sobre o que vocês estavam falando? - Perguntou o garoto com esperanças para aquele casal, afinal ele realmente estava animado por sua amiga estar finalmente tendo uma vida amorosa.

– Como eu transformo uma saída as compras em um encontro? - Perguntou Angel arrancando um arquear de sobrancelha de Alex.

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Desde a sua conversa com Paul, a vida de Bia de fato mudou bastante. Tudo parecia tão mais sério, tão mais real e importante. Agora ela estava namorando, seu principal programa com os amigos era ir ao cinema e ela não tinha feito nada estúpido há semanas. Ela se sentia quase normal. Era estranho, ela não sabia dizer se gostou da mudança. Não era nem bom nem ruim, só... diferente. Mas decidiu que diferente fazia bem pra ela, dava uma perspectiva diferente.

Uma das coisas mais diferentes era namorar. Nunca tinha namorado sério antes, e era um tanto estranho. É bom ter alguém que você pode ficar abraçada durante a aula, alguém que te elogia e beija todos os dias, mas também é um pouco sufocante passar tanto tempo com uma pessoa e não poder se interessar por nenhuma outra. De qualquer forma, era um experiência nova.

Agora estava indo para fazer o programa mais normal que já fez com seu gêmeo: Um encontro duplo. Ela estava indo com Celina e Paul estava indo com George, o garoto que ele conheceu na festa de Halloween. Paul dizia que eles não estavam namorando, que eles estavam apenas saindo um com outro, ficando, trensando, e sendo românticos, e que agora eles estavam conhecendo os amigos um do outro. Bia não podia acreditar que Paul estava namorando. Depois qu eles se afastaram, ela não foi a única que ficou mais séria.

Quando ela e Celina chegaram no Breadsticks, Paul e George já estavam na mesa, mas em vez de comer, estavam tentando engolir engolir a língua um do outro. Exatamente da forma como Bia viu o homem da primeira vez.

– Estamos interrompendo alguma coisa? – brincou Bia sentando na cadeira.

– Sim, vai embora – falou Paul em tom brincalhão.

– Se você não fosse pagar a conta eu iria – retrucou a garota ainda na brincadeira. Depois que os dois se ajeitaram em suas cadeiras continuou – prazer em conhcê-lo George, eu ouvi falar muito sobre você.

– O prazer é todo meu e eu também ouvi falar muito de você. Se você realmene fez metade das coisas que o Paul me contou, você definitivamente foda. Tipo, muito foda mesmo, pra não dizer um pouquinho louca. Incrível como pode ser gêmea de um garoto tão certinho como o Paul – falou o garoto sem nenhum sarcasmo. Bia e Celina riram um pouco, até que perceberam que ele falava sério, então riram muito mais, chegando a quase perder o fôlego.

Depois que se recuperaram fizeram questão de falar das piores loucuras de Paul, como quando ele ficou tão bêbado que inexplicavelmente foi parar em Nova York, e em vez de voltar imediatamente, passou três dias visitando os pontos turísticos, e depois voltou, trazendo chaveiros para todos. Depois contaram da vez em que ele fingiu ser filho do dono de um restaurante 5 estrelas e passou uma semana comendo lá de graça, até que o dono apareceu e forçou ele a pagar a conta. E não deixaram de contar de quando em uma festa de adolescentes ele vendeu açúcar refinado fingindo ser cocaína e ganhou pouco mais de 300 dólares.

Quando Bia terminou de contar esse caso todos na mesa estavam gargalhando tanto que estavam sem fôlego. Paul em meio a gargalhadas disse:

– Eu também já vendi orégano como maconha e vitaminas como ecstasy. E o pior que uma vez, um dia depois da festa, um menino disse: “ Nossa, suas drogas são do caralho, você tem mais pra vender pra mim e pra uns amigos?” – falou o garoto arrancando gargalhadas de todos.

– E o que você fez? – perguntou George em meio aos risos.

– Eu cobrei mais caro – falou Paul arrancando ainda mais risadas, quase matando a todos sem fôlego.

– Seu pilantra – falou o pseudonamorado de Paul, beijando-o com paixão logo em seguida. Depois que ele terminou o beijo ele falou – Nossa, vocês já foram completamente pirados, é como se fossem outras pessoas.

– Também não precisa exagerar, né querido? A gente continua assim, só um pouquinho menos exagerado – falou o gêmeo de Bia.

– Ah é? Qual foi a última vez que vocês fizeram algo louco assim? –perguntou o homem.

– Bom, na festa que a gente se conheceu, eu entrei de penetra – falou o garoto.

– Uau – respondeu George de forma sarcástica.

– Engraçadinho. Mas antes disso, eu estava tentando ficar com meu professor – retrucou o garoto com cabelos prata.

– E o que você fez exatamente?

– Bom, eu levei um cupcake no aniversário dele e cantei parabéns.

– Realmente, isso foi uma L-O-U-C-U-R-A. E se ele não gostasse do sabor? Sem nenhuma dúvida foi necessário coragem – falou George de forma super sarcástica, até que viu que seu namorado(mais ou menos) estava ficando ofendido então disse – olha, não tem nada de errado com isso OK? Vocês já foram muito pirados, bebiam muito e faziam merda, e agora vocês se acalmaram e ficaram mais responsáveis, e isso é bom. É como devia ser.

As palavras de George tinham a intenção de melhorar o clima, mas acabou piorando muito. Bia se sentia nostálgica e triste e sabia que Paul sentia o mesmo. Tentou lembrar a si mesma que o diferente era melhor e que realmente tudo estava indo como deveria, mas tudo que sentia no momento era saudade daquela diversão, afinal de contas, ela estava em todas aquelas loucuras que tinha falado antes, e elas tinham sido inconsequentes e idiotas, mas também foram muito divertidas.


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Notas finais do capítulo

~Leia por favor~
Talvez o próximo capitulo atrase porque eu e meu amigo vamos viajar, e meio que para compensar isso nos escrevemos o cap 10 menor para poder postar de uma vez. Não ficou muito bom porque não deu tempo de revisar, então desculpe pelos erros e etc.