O 13º Andar escrita por Pequena Sonhadora


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oi de novo acabei de terminar esse capitulo e tipo gostei de faze-lo, então tbm espero que gostem*-* Dois capitulos num só dia? OMG!!!
Boa leitura



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‘’ Eu não falei nada. Joguei a cabeça pra trás e fechei os olhos, a imagem da menina preencheu minha mente e um arrepio percorreu meu corpo ao ouvir aquela voz no meu ouvido: — Oi’’


Dei um pulo do sofá e encarei aquela menina ao meu lado. Seus olhos negros brilhavam com a luz refletida, sua boca num sorriso sinistro me arrepiou a espinha.

—O que faz aqui? — perguntei em pé

—Você vai me ajudar? — Sua voz parecia uma estação de rádio com ruídos (n/a: péssimo exemplo)

‘’E agora? ‘’ pensei, fiquei fitando a garotinha ainda sentada no sofá, ela por sua vez olhava os porta-retratos na mesinha ao seu lado

—Ela é linda, não é? — Liana falava olhando pra uma foto onde Ane estava.

—Você a conhece? —Perguntei pegando o porta-retrato

—Só de vista — Sussurrou — ele não quer que ela saiba que estou viva

—Como pode estar viva? — Perguntei confusa — Ane perdeu você ainda com 3 meses de gestação

—É isso que ele quer que ela pense — Liana levantou se e caminhou pelo corredor parando enfrente a porta do quarto, onde Déia, Mya e Ane conversavam. —Queria muito falar com ela

—Por que não fala? — Antes que eu pudesse perceber o que acontecia me vi prensada na parede e sinto como se tivesse sendo sufocada. Liana para a minha frente sua expressão é assustadora. Ela deixa de ser uma garotinha e passa a ser um monstro.

—POR QUE ELE NÃO PERMITE — Grita — ESTOU CANSADA DE OBEDECER AS ORDENS, QUERO SER LIVRE, QUERO MINHA MÃE DE VOLTA — Ela para quando ouve uma porta se abrindo voltando ao normal  — e VOCÊS irão me ajudar — dito isso Liana some e eu caiu no chão sentada.

—Soso  — Mya  corre em minha direção — O que ta fazendo ai no chão?

— Nada — Ai merda! Meu pescoço está doendo — Como ela está?

—Parou de chorar e consegui fazê-la dormir — Mya dizia ajudando-me a levantar

—Chame a Surya e a Andréia — pedi —  eu tenho algo sinistro pra contar

Melya apenas assentiu sem perguntar e saiu atrás da Montenegro e da Kruchewisk.

Fui à cozinha pegar um copo com água e notei ao passar por uma porta de vidro do armário que meu pescoço tinha marcas de mãos.

—O que? — Passei as mãos pelo pescoço e fiquei olhando pro meu reflexo

—Soso — Mya chamou –me

Virei pras meninas e pedi que se sentassem.

—Mya disse que você tem algo pra nos contar —Surya começou incentivando-me — O que é?

—Lembra da menina do corredor? — Perguntei fitando Surya e ignorando a confusão que surgiu nos olhos de Mya e Déia. Su assentiu — Depois que você saiu da sala ela apareceu de novo.

—Que menina? —Melya questionou confusa

—Vou contar — disse

—Tem certeza? Você viu o que ela fez no corredor — Lembrei do pedido de silencio

—Ela que vá pra puta que pariu já tem coisas estranhas demais nisso — falei furiosa

—Do que é que vocês estão falando? — Déia perguntou

Suspirei.

—Hoje no trabalho aconteceu uma coisa bem estranha... — Contei tudo a elas desde o pequeno acidente com a torneira até o acontecimento de minutos atrás — E foi isso.

 —Também tenho algo pra contar — Disse Déia olhando pras unhas ( uma mania muito irritante dela)

—Nada mais me surpreende — Su falou pegando uma banana da fruteira

— Hoje Ane e eu fomos até a lanchonete aqui perto e... bem estávamos procurando empregos e o Josh apareceu —

— Ai você se derreteu toda — Mya brincou fazendo todas rirem e Déia corar — Ain ela corou

—Deixa ela continuar — pedi

—Como eu dizia Josh apareceu e pediu pra se sentar conosco — Mya interrompeu de novo

—Você se derreteu mais ainda

—MYA — Su e eu gritamos em uníssono

—Tá, ta parei

—Vai ‘’Joshewisk ‘’ continue — zombei

— Vão parar ou não?

—Continua criatura — Su protestou

—Tá, ahn... ele se sentou e eu perguntei se ele não devia estar na recepção, ele disse que o turno dele tinha acabado e que tinha um amigo no lugar dele — Ela parou — Ai eu perguntei se era algum gatinho e ele respondeu tristemente que era o Diogo — Suspirou — e a Ane ficou estranha

—Ela é estranha — Su falou baixo — Se não percebeu

—Mas foi  estranha diferente, digo ela começou a falar sozinha — Cortei-a

—Ela sempre foi disso, não tem nada de ‘’errado ‘’ nessa parte —

—Deixa eu terminar — Pediu — E algo inacreditável aconteceu ela estava segurando o copo e tipo o suco todo borbulhou  como se fosse água fervendo

—Ahm? —

—Isso mesmo Josh ta de prova, e não foi só isso a água do vaso que estava na mesa também, as flores  murcharam e pegaram fogo

—Fogo? — perguntei

—Sim fogo e logo se alastrou pela mesa e tipo em questão de segundos a mesa toda tava em chamas — Déia fitou cada uma por um instante — e quando a expressão que a Geane tinha no rosto era suave, ela tinha um sorriso de criança sapeca e eu a chamava e nada.

—A mesma coisa que aconteceu com a Mya naquele dia — comentei

—E tem mais

—Mais?

Déia balançou a cabeça afirmando — O fogo cessou  no momento que ela abriu os olhos

—Ninguém tentou apagar? — Su tirou as palavras da minha boca

—Josh e um senhor tentaram mais não adiantava

—OK chega, eu não vou mais ficar nessa casa — Su falou levantando, mas Déia puxou-a de volta fazendo Su sentar novamente

Ficamos em silêncio. Tudo tão confuso e estranho, tão assustador e... Como posso dizer fantástico? Não Soraya, não tem nada de fantástico nisso. Ou tem? Tipo Su pediu que a torneira estourasse e aconteceu, Ane coloca fogo numa mesa (estranho), Su e eu vemos uma garota que esta morta (ainda não sei se está), Mya fica ‘’hipnotizada’’ por um velho. O Velho.

—Mya você lembra-se daquele velho? —Perguntei quebrando o silêncio

—Do hall? — Perguntou arqueando a sobrancelha. Afirmei — Lembro, por que?

—Ele falava algo.. você também... o que era? — Fiquei na expectativa de que ela se lembrasse e que fizesse algum sentido nessa história toda

—É uma citação... eu acho, ou uma oração? Não sei mas minha avó já me falou dela.

—Pode repetir? —Pedi

—‘’ Assim como o vento leva embora as nuvens negras para fazer o sol brilhar. Assim como o fogo queima a madeira pra nos aquecer, assim como a água limpa a alma e a terra nos dá sustento, peço que me envolvam livrando-me do tormento... ’’ Lembro só dessa parte.

—Já é suficiente — Falei terminado de anotá-la numa folha

—Acha que isso pode ajudar? — Déia perguntou pegando a folha

—Não sei mas deve significar alguma coisa

—E significa — informou Mya —Minha avó falava isso toda vez que alguma coisa ruim se aproxima, tipo uma prece sei lá o que...

—Coisa ruim?

—É, tipo ela tinha pressentimentos e quando aquilo aconteceu com minh mãe e meu irmão, ela começou a falar essas coisas a toda hora...

—Sua avó tinha pressentimentos? — Su perguntou de olhos arregalados

—Ela era cigana — Respondeu Mya

—Mas o que isso tem haver com o que ta acontecendo? — Andréia perguntou

—Essas coisas começaram acontecer desde aquele dia que viemos ver o prédio então sim — falei — tem alguma coisa a haver.

—Mas também pode servir pra lançar alguma coisa em alguém — Mya olhou-me fixamente em seus olhos era perceptível a mesma pergunta que eu temia

—Acha que esse tal velho que nós vimos nos lançou alguma maldição? — Mya perguntou

—Você ainda duvida Mya? —Su falou como se fosse obvio

—Ainda não podemos afirmar nada — rebati

—Mas tem mais gente envolvida, o Sr. Slyke ele não entra nessa história? — Ouvimos alguém perguntar, levantei a cabeça e dei de cara com Geane abraçada ao ‘’Frederico Rubens Valdo’’ o  jacaré de pelúcia. — E obrigada por me chamar pra participar dessa reunião

—A quanto tempo está ai? — perguntei depois do susto

—Desde o inicio

—Então por que não veio se juntar a nós? — o.O

—Por que eu não quis interromper

—Ane...

—Para Soso, esquece vamos continuar daqui — pediu se sentando ao lado de Su

Suspirei.

— A Ane tem razão tem algo muito estranho naquele cara — Su como sempre quebrou o silencio que se formara

—Pois é — concordei

—Desde quando aquele ruído era de uma janela aberta? — Su continuou — E por que daquele risinho sarcástico com a idade da Ane?

—Eu não gostei nada daquilo — Ane disse

—Temos uma bola de neve nas mãos — falei

—Na verdade uma bola de neve é mais fazer de desmanchar, temos é uma bola de novelo — Mya corrigiu

—Concordo com a Mya — As outras três disseram em coro

—Agora eu quero saber — Geane disse largando seu jacaré sobre a mesa — Quem é Liana?

—Sou eu

A garota apareceu na ultima cadeira vaga.



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Notas finais do capítulo

Então mereço reviews nesse? O que estão achando? Mãe vocÊ tbm pode comentar ok!!
Bjos até o proximo!!



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