Um Bad Boy Em Minha Vida escrita por Cupcake do Gui


Capítulo 3
Chapter III - Uma Noite Perfeita


Notas iniciais do capítulo

Heey Cupcakes de Amora!! *-*
Obg pelos reviews eu amei todos e estão respondidos!! Aqui tá mais um capítulo (que na minha opinião ficou muito fofo >_
Vou parar de enrolar e vamos ao capítulo.



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"Quando alguém disser que te ama duvide. Quando alguém provar que te ama, valorize." - Autor desconhecido

P.O.V. Vitor

Lia me apertava enquanto eu dirigia a moto em direção a praia. Eu tava até com dificuldade pra respirar.

–Hey não precisa apertar muito forte. - Eu brinquei. - Vou pensar que tá se aproveitando.

– Hahá, que engraçado... Só que não. - Ela revirou os olhos. - É só que eu nunca tinha andado de moto.

– Se você diz. - Dei de ombros

Chegamos na praia e eu estacionei a moto e nos sentamos na areia e Lia olhava para o nada.

– E então? Vai falar o que aconteceu? - Eu disse e me sentei ao seu lado.

– Minha mãe! Foi isso que aconteceu. - Ela disse olhando para o mar.

– O que sua mãe fez? - Perguntei olhando para ela.

– Ela voltou. - Ela disse e seu olhar foi ficando triste.

– Você não deveria estar feliz?

– Feliz? Essa mulher me abandonou... Abandonou a Tatá. - Ela disse e um lágrima caiu. - E se ela acha que vai vim aqui e vai ter tudo de mão beijada ela está muito enganada, eu a odeio.

– Eu te entendo. - Eu disse e deitei na areia. - Também tenho problemas com minha mãe.

– Um motoqueiro encantado uma vez me disse que é muito bom desabafar. - Ela disse e sorriu.

– Quando eu tinha treze anos, eu vi minha mãe na cama com outro cara. - Eu disse olhando para estrelas enquanto Lia deitava ao meu lado. - E você não noção do quanto foi difícil pra mim. Eu fiquei indignado e comecei a gritar com minha mãe, só que aí ela me perguntou se eu queria estragar nossa família, e eu disse que não então ela me fez prometer não contar para o meu pai. Só que eu não aguentei esse peso em minhas costas e a única solução que eu encontrei foi beber.

– Então você veio para o Rio pra parar de beber? - Ela me perguntou olhando para estrelas.

– Mais ou menos. Eu tenho um irmão, e ele é o menino de ouro da família. Ele me ajudou a parar de beber só que algum tempo atrás meus amigos começaram a me oferecer drogas, e o Sal me fez prometer não usar nada, e então ele me mandou pra cá. - Eu disse e sorri.

– Porque tá sorrindo? - Ela perguntou confusa.

– Porque foi muito bom ele ter me mandado pra cá.

– O que te fez pensar que foi bom?

– Pra matar a saudade da Rosa, porque em uma semana eu sei que fiz verdadeiros amigos e porque... - Eu disse e suspirei ao virar pra ela. - Eu conheci você.

– Qual é Vitor? Você disse que ia parar com as suas cantadas.

– Eu não consigo. -Eu disse sorrindo. - Você me deixa maluco.

– Eu não te deixo maluco, você já é maluco.

– E você é muito esquentadinha.

– Metido!

– Chata!

– Burro!

– Linda!

–Vitor!

– Hey! Isso era pra ser uma ofensa? - Eu perguntei indignado.

– Isso é uma ofensa! - Ela disse convencida.

– Eu acho que você merece um ataque de cosquinha. - Eu disse me aproximando.

– Qual é Vitor? Eu não sou mas criança! - Ela disse e eu comecei a fazer cosquinha nela.

Mas você tá rindo como uma. - Eu disse ainda fazendo cosquinha nela.

– Eu vou te matar quando sair daqui, seu bobo! - Ela disse entre risos.

P.O.V. Lia

– Você viu a estrela cadente? - Perguntei olhando para o céu.

– Sim.

– O que pediu?

– Não pedi nada. - Ele disse nenhum pouco convincente. - E você?

– Também não pedi nada. - Eu menti. - Mas diz ai! Quando foi que você começou com essa pose de bad boy?

– Quando eu parei de tentar ser igual ao Sal. - Ele disse indiferente.

– Sal? - Perguntei confusa.

– É o meu irmão. - Ele disse e sorriu. - Sabia que você faz muitas perguntas?

– Tô tentando te conhecer, já que essa noite você não é um idiota.

– Obrigado pela parte que me toca. - Ele disse fingindo estar ofendido.

– Porque comigo?

– Contigo o quê? - Ele perguntou confuso.

– Essas cantadas bobas.

– Porque não gosto de garotas fáceis. Gosto de conquistar.

– Pra depois parti pra outra né? - Perguntei um pouco irritada ao lembrar do Dinho.

– O que te faz pensar que eu quero te conquistar pra depois partir pra outra?

– Porque eu conheço caras como você.

– Caras como eu?

– Pegador! - Eu disse e suspirei. - Que depois que cansar vai partir pra outra.

– E se eu te falar que gosto de você? Que essa semana eu pensei muito em você? - Ele perguntou olhando nos meus olhos com aquele olhar hipnotizante.

– Eu vou falar que é mentira. - Eu disse tentando me manter fria.

– Qual é Lia? Porque você tá assim fechada?

– Porque amar doí! E eu não quero me machucar de novo. - Eu disse me segurando para não chorar.

– Quem disse que eu vou te machucar? - Ele disse e acariciou minha bochecha. - Desde que te conheci eu senti uma coisa diferente. Eu gosto de você.

– Vitor eu te conheço a uma semana e você tá falando essas coisas! - Eu disse me afastando.

– Mas parece que eu te conheço a vida toda, Lia! - Ele disse se aproximando e olhando para meus lábios.

– Não Vitor! Não parece! - Eu praticamente gritei. - Você não gosta de mim! Eu sou só uma garota que não caiu na sua cantada idiota e agora você quer me conquistar.

– Não é isso. - Ele disse ajeitando uma mecha de meu cabelo. - Eu vou provar que gosto de você.

– Esse é o problema Vitor! Eu não quero prova, nem relacionamento. - Eu disse e abaixei a cabeça.

– Hey rockeira. - Ele disse levantando minha cabeça. - Eu não vou desistir. - Ele disse e deu um sorriso de canto.

– E eu não vou parar de te dar foras. - Eu disse e dei um tapa fraco no rosto dele.

– Você também disse que não ia andar na minha moto. - Ele disse sorrindo maroto. - E aposto que gostou.

– Confesso que gostei da sensação de liberdade.

– Agora confessa que quer me beijar. -Ele disse e eu dei um tapa no em seu ombro.

– Acho melhor agente ir. - Eu disse pegando o capacete. - Meu pai vai me colocar de castigo por chegar em casa a essa hora.

– Você diz que saiu pra praia com um motoqueiro super gato e responsável. - Ele disse se gabando.

– Se eu mentir ele vai é me colocar um castigo bem pior. - Eu disse e ele fechou a cara.

– O que você está insinuando? - Ele perguntou emburrado.

– Que na verdade eu saí pra praia com um motoqueiro encantado super metido e irresponsável.

– Que você adora! - Ele disse se aproximando.

– Vamos logo, Vitor! - Eu disse fugindo.

– Tá fugindo minha rockeira? - Ele disse se aproximando mais.

– Fugindo de quem? - Perguntei me fazendo de desentendida.

De mim! - Ele sussurrou no meu ouvido. - Ficou arrepiada rockeira? - Ele sussurrou e mordeu o lóbulo da minha orelha.

– Para... Vitor - Eu disse com a voz fraca.

– Tem certeza ? Quer mesmo que eu pare? - Ele continuou distribuindo beijos pelo meu pescoço.

– Ahãm. - Disse ainda com a voz fraca.

– Não parece. - Ele disse e se afastou sorrindo maroto.

– Idiota! - Eu disse e dei as costas indo em direção a moto. - Vai ficar ai? - Eu perguntei irritada.

– Relaxa rockeira. Ninguém resiste a isso tudo. - Ele disse ajeitando a jaqueta e eu só revirei os olhos.
Subimos na moto e eu logo senti o vento batendo em meu rosto me dando a sensação de liberdade, logo Vitor acelerou o que me fez abraçar ele apertado.

– Ai! Minha rockeira, assim você me mata. - Ele gemeu e eu ri. - Tá com medo? Ou continua se aproveitando de mim?

– Urgh! - Eu bufei. - Não me faz rir tá Vitor?

– Chegamos rockeira. - Ele disse e eu desci da moto. - Nem um beijo de despedida? - Ele perguntou e eu só dei as costas. - Calma rockeira! - Ele gritou e eu voltei. - Lembra que você me perguntou o que eu pedi quando passou aquela estrela?

– Sim. O que é que tem?

– Eu pedi pra que essa noite não acabasse. - Ele disse e deu um sorriso diferente, um sorriso sincero. - Mas não deu certo né? - Ele perguntou com um sorriso meio triste.

– Parece que não. - Eu disse e retribui o sorriso. - Foi bom te conhecer melhor Vitor, mas acho que nossa trégua já acabou.

– Então pra não perder o costume. - Ele disse e eu suspirei já prevendo o que estava pra vim. - Gata, eu não sou instituição de caridade, mas estou aqui te dando sopa! -Ele disse com aquele sorriso sedutor.

– Dispenso. - Eu disse e dei as costas.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam do CAP.??
Não se esqueçam de favoritar a fic e deixar reviews ~le olhinhos do gato de botas~
#ComoDiriaClariceLispector: Se você tem 5 minutos para ler uma Fanfic tem 1 minuto para deixar um review.
*BeiJU*