Hit Me Like A Man And Love me Like a Woman escrita por Effy, Lana Alice Stile


Capítulo 35
Capítulo 34 - Just Russia


Notas iniciais do capítulo

Nhac, OLÁ PESSOAL!!!!!!!! Primeiro: OBRIGADA PELA RECOMENDAÇÃO, DANI♥ AAAAAWNN NÓS AMAMOS, OBRIGADA! não sabe o quanto isso é importante, flor. Pessoinhas lindas, sejam seguidoras da Dani e deixem a sua recomendação ;) Não mata nem engorda, juro! Haha :3
BOA LEITURA!



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POV's EVE

Meu coração bateu meu rápido e eu parei de chorar. Não conseguia mais. Parecia que as minhas lágrimas secaram com o ódio e a raiva que saíam de mim. Eu me senti estranha, como se alguém tivesse batendo na minha cara. Era ridículo aquilo. Collins era a pessoa que eu mais confiava, com exceção da Mona. Porra, era filho dele!

– Eu... Por quê?– sussurrei. Coloquei a minha mão vaga em minha barriga, mas estava tão nervosa que rapidamente a tirei, colocando a mão no peito.

– Foi um erro eu ter te contado, Eve. Olhe para você! Está passando mal, droga– Mona murmurou entre dentes, virando seu olhar para as pessoas que me olhavam um pouco apreensivas.– Eu... Vou chamar um táxi, agora. Vem– me puxou para a estação. Eu assenti freneticamente, lhe dando um sorriso reconfortante. Eu observei Mona pedir um táxi e me fazer entrar dentro dele. Eu continuava calada e quieta, meus pensamentos estavam à mil.

Quando criança, eu passei todos a minha infância sendo criada por empregados ou babás. Eu quase nunca via minha mãe, mas me lembro que ela adorava me exibir para as suas amigas e me levava sempre à festas. Eu nunca tinha tempo para muita coisa; dia após dia eu recebia dicas de como me portar e essas coisas. A minha adolescência foi incrível, na época já conhecia Mona, mas era algo natural, éramos colegas apenas. Eu era a rainha da escola, a garota mais popular da minha escola, invejada e venerada por tudo e todos. Eu tinha tudo, de carros à roupas de maraca.; não podia reclamar. Eu adorava ir ao salão, comprar roupas novas, adorava me sentir poderosa.

Quando terminei o colegial, nada mudou muito. Meus planos eram fazer algum curso de Moda e ser estilista, como a minha mãe. Eu quase nunca a via; ela tinha arrumado na época um namorado mais jovem que ela e passava toda os dias esbanjando dinheiro. Eu puxei muito de minha mãe, muito mesmo. Ela era meio louca, e às vezes mais criança que eu. Quando nos víamos, ela sempre me dava beijinhos e apertava minhas bochechas, depois ela sempre ficava bêbada e drogava-se. Por todo a minha vida, eu nunca tive uma mãe. Ela era apenas ''a mulher que me teve''. Eu queria a sua atenção, seu amor de mãe. Mas eu via nela várias coisas; menos isso. Eu via nela uma certa juventude. Era como se ela nunca tivesse realmente crescida; estava fadada a ser apenas uma adolescente sem juízo. Ela nunca iria ser mãe, porque não sabia como.

E então, eu percebi que talvez eles tivessem razão; eu nunca poderia ser uma mãe. Eu não tinha nascido para isso, era apenas uma louca desengonçada. Eu nunca tinha ouvido conselhos de minha mãe, momentos e ensinamentos. Eu aprendi tudo sozinha; meu conforto era o dinheiro. Ele me dava amigos, mesmo que falsos. Me dava pessoas que cuidavam de mim, mesmo que elas fizessem isso apenas para o seu lucro.

– Eve?!– Mona me balançou.Abri os olhos, assustada. Pera aí, eu tinha dormido?!

– Já chegamos?– murmurei, já sabendo a resposta. Percebi que estava deitada em uma cama confortável em um quarto elegante, mas não muito chique. Estávamos num hotel, constatei.

– Vamos ficar aqui por enquanto. Acho melhor tomar um banho, eu vou sair.

– O quê? Para onde? – fique desesperada. Eu não queria ficar sozinha, não!

– Tenho que resolver... algumas coisas. Preciso que confie em mim, mais que tudo. Você vai ficar bem segura aqui, eu prometo. Não demoro muito.

Sentei na cama. Eu ainda não tinha visto Mona, ainda não. Resolvi encará-la, e abri a boca em choque. Aquela não era a Mona... ou era? Não, não parecia. Mona estava estranha com os cabelos num tom castanho claro quase loiro. Eu vi em sua face delicados pares castanhos de lentes, diferente de seus vívidos olhos azuis. Ela estava linda, mas estranha.

– O quê...? - Perguntei sem entender, nada mais fazia sentido na minha cabeça

Mona sorriu calmamente.

– Decidi que precisava de um novo visual. Vou comprar umas máscaras de cílio maiores para mim. Legal, né?! Faz tanto que eu não me disfarçava assim. Olha– ela levantou e ergueu a blusa–, tenho até peitos!

Lancei-lhe um sorriso enviesado.

– Eu achei que esse tipo de coisa iria sair de mim, não de você– comentei, ainda sorrindo.

Mona revirou os olhos, levantando-se da cama e arrumando a roupa. Ela usava roupas bem simples, apenas calça jeans, uma blusa azul marinho de manga longa– talvez para, quem sabe, tampar as tatuagens que rodeavam o seu braço – e uma sapatilha preta sem salto.

– Tem roupas dentro do armário. Você dormiu muito, garota. Já coloquei tudo nosso lá dentro. Tem bebidas e derivados no freezer em cima da mesa tem sanduíche. O banheiro é à esquerda. Ah, Eve! Acho melhor você se preparar psicologicamente, pois vai voltar a ficar ruiva– deu um sorriso maléfico.

Engoli a seco. Não era que eu não gostasse dos meus cabelos ruivos, mas é que eles me lembravam a pessoa fútil que eu era e também lembravam-me da minha mãe.

Mona entrou para o banheiro e eu levantei da cama. Caminhei em direção ao armário e escolhi roupas simples, apenas uma calça jeans escura, com uma blusa vermelha de meia manga e sapatilhas pretas. Não me sentia animada para colocar roupas legais e bem elaboradas. Troquei de roupa e sentei-me na cadeira que tinha perto do espelho, fiquei me encarando por alguns minutos.

Não fazia sentido o Collins querer matar o próprio filho! Digo, não que eu ache que ele tenha ficado feliz com a notícia de ser pai, mas eu simplesmente sinto que essa ideia não tenha vindo dele. Tá, ele é um brutamontes, mafioso, assassino, que não se importa, mas eu apenas sei que ele não teria chegado à conclusão de que matar o próprio filho seja a solução. Mas também não precisava ser um gênio para saber que essa ideia estúpida veio do Andrew, ele nunca gostou de mim, apenas me aturava por conta de Mona. Ainda acho que ele chegou longe demais com essa história de aborto. Ele ia criar a criança, por um acaso?! Acho que não! Então ele não teria direito de querer matar o meu bebê!

– Eve?... Você tá bem? Tá murmurando e fazendo caretas na frente do espelho - Mona riu baixinho - Quer conversar sobre algo? Sei que tudo isso é muito confuso pra você

– Ah, você não faz a menor ideia! - Disse num tom quase em raiva, se Mona vier defendendo o namoradinho, vou criar a Terceira Guerra Mundial bem aqui!

– Ok, não precisava gritar e nem se estressar - Ela parecia mais calma do que o usual, sentou-se na beirada da cama para ficar de frente para mim

– Só fico me questionando esse negócio do Collins - disse relaxando os ombros, estava tensa - Não faz sentido ele querer matar o próprio filho. E eu sei que a ideia mirabolante veio do Andy

– Eles não querem chamar a atenção de James. Porque se meu irmão ficar sabendo... - ela parecia cansada - Olha, Eve, quero que você aja com maturidade sobre o que eu vou te contar agora. Nunca contei antes porque achei que fosse para o seu próprio bem, mas agora que é só você e eu, não podemos ter segredos

Respirei fundo e encarei as lentes castanhas de Mona

– James, além de querer me matar para ter a máfia da nossa família só para ele, quer também te ter para ele. Acho que ele é do tipo "doente apaixonado" por você. E eu tenho a plena certeza de que ele vai fazer de tudo para por as mãos sujas dele em você, então tivemos que fugir para cá, não apenas para nos livrarmos de Andy querendo matar seu filho, mas também para sair da mira de James. Meu irmão nunca imaginaria que estamos aqui, a Rússia seria o último lugar que ele iria nos procurar.

Se eu achava que nada fazia sentido com esse rolo do Collins, agora mesmo que ela deu um dó cego nos meus miolos

– Como você pode ter certeza de que James não nos procuraria aqui? Sua família é daqui! - tentei não gaguejar

– Porque eu fui banida da Rússia.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? DEIXEM SEUS REVIEWS! Amamos quando vocês fazem isso♥
ALGUÉM NOTOU A CAPA E SIPNOSE NOVA? Ganha um docinho quem adivinhar quem é quem na capa. ADIVINHEM, HUHAUAHAUAHA
CRÉDITO DA CAPA PARA A DEL REY DO SMD!
COMENTEM NEM QUE SEJA PARA FALAR '' TÔ VIVO''.