Hit Me Like A Man And Love me Like a Woman escrita por Effy, Lana Alice Stile


Capítulo 3
Capítulo 2 - Mobster asshole


Notas iniciais do capítulo

Então gente... Peguei um resfriado e minha garganta inflamou, então eu escrevi o quando eu pude e a Effy terminou. Obrigada flor ♥
Recebemos mais um linda recomendação. OMG!OMG!OMG! Eu a Effy amamos suas palavras Bina. Sério, você fez dois autoras piraram, literalmente.
Capítulo feito por mim( Vitory) e por Effy , revisado por mim.



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POV Andy

 Eu ainda não consigo acreditar que eu tenho que cuidar das criancinhas, enquanto o meu Império está correndo perigo. Isso só pode ser pegadinha do malandro. Por favor, né.

Desci para o porão bufando toda hora comigo mesmo e batendo os pés no chão. Vi a Barbie-morena olhar-me por alguns segundos, entendiada, assim que me viu,deu-me o dedo do meio. Retribuí seu gesto, fazendo-a rosnar.  Haha, Sonha Alice que ela acha que eu vou ficar bravo com esse gesto de infantilidade extrema. A Barbie que aguarde-me...

 – Ei seu corno, o que está fazendo aqui? – a irmã do capeta riu, zombando da minha cara. 

Cara, eu vou dar um tiro nela e enterrar no jardim. E foda-se a estratégica.

 – Cala a boca! – rosnei.

– Rá, rá, muito engraçado você. Pena que James já está vindo atrás de mim e você está ferrado, playboy – provocou.

 Fechei a cara.

 – Eu acho que você realmente não preza sua vida, garota. Você e essa filha de demônio da sua melhor amiga estão pedindo para morrer, caralho! – esbravejei, irritado.

 – Ei! Eu não sou filha de demônio, me respeita, rapaz.

Revirei os olhos, ignorando completamente a Barbie que reclamava estupidamente do outro lado da quase-cela-quarto.

 – Não falei com você, Barbie Girl.

 Ouvi o silêncio e sabia que ela estava  se controlando para não me xingar, ela que tentasse, eu daria uma tiro e enterraria no jardim ela.

 – Você. É. Estúpido! – Mona rosnou, falando pausadamente.

 – Obrigado, babydoll. Também te amo, *delicious.

 – Que bom, *mobster asshole! 

 – Garotinha mimada – entrei dentro do quase-cela-quarto, sorrindo maliciosamente, ajeitando o meu piercing.

 – Não tenho tempo para ouvir sua voz irritante. Estou imaginando sua cabeça sendo arrancada lentamente e dolorosamente, baby –  Mona retribuiu o sorriso malicioso, fechando-o logo em seguida, fazendo uma carranca e cruzando os braços infantilmente.

 – Sonha Alice.

 – Não sei o que você está pensando em fazer, mas não vai dar certo. Você é incrivelmente retardado só de pensar nisso –  cuspiu. –  Você não pode me trancar aqui – bradou furiosa. 

 Parei alguns segundos, fingindo pensar no assunto como se fosse importante.

 – Hã... deixe-me ver...É, eu posso –  abri um sorriso tamanho colgate, vendo-a fechar as mãos em punhos e morder os lábios, virando a cara.

 – Idiota! 

 – Vem cá, você não tem outro argumento não? – É, eu estava me divertindo muito com isso.

 – Argh!Argh!Argh! – Ela se contorcia de raiva, era MUITO engraçado isso. Tinha algum tipo de beleza que eu consegui extrair de Mona naquele momento, mesmo ela estando puta da vida. Adorei sequestrar as malucas

 Gargalhei alto.

 Fomos interrompidos com Collins, que chegara rapidamente, gritando com alguns capangas.

 – Cara, foi por pouco! – finalmente percebi que Collins tinha algumas manchas de sangue e uma arma na mão.

 – O quê?! O que está acontecendo? – Mona se intrometeu na conversa, fazendo perguntas rapidamente.

 – Fica quieta, vadia – Collins mandou, raivoso. Eu realmente não gostei do seu tom de voz, porém, ignorei.

 – O que aconteceu, Collins? Vocês conseguiram? E o carregamento? – bradei friamente, enchendo-o de perguntas, rapidamente.

 – Cara, nós conseguimos por pouco... E o carregamento também não foi prejudicado. Tudo ainda está de pé, e nosso plano também.

 Mona revirou os olhos, impacientemente. Parece que a princesinha quer saber do que estamos falando. Haha, Sonha Alice.

 – Tudo bem. Agora vá ver se está tudo correndo bem, daqui a pouco eu vou . Preciso acertar algumas coisinhas com a Barbie e a princesinha – sorri vendo Mona rosnar baixinho novamente. Estranhei ela ainda não está querendo briga, tinha algo bem errado nela, se tinha...

 – Mas cara...

 – Agora! 

 Collins assentiu, saindo logo em seguida, com um pouco de raiva.

 – Iiiiih, você adora mandar nos outros, né? Que idiota você! – Mona zombou.

 – Cale a merda da sua boca, desgraça.

 Mona ficou me silêncio novamente, ouvimos o ronco da Barbie Girl e quase em um uníssono perfeito, reviramos os olhos.

POV Mona

 Eu estava prestes a surtar, definitivamente. Aquele estúpido do Andy achava que eu realmente ia ser sua cachorrinha de estimação?Aham, senta lá Cláudia. Ele não faz a mínima ideia do quão brava eu consigo ficar. O abusado sentou na beirada da minha cama, eu tava de pé ao lado da estante.

 – Ainda não engoli essa história de você não saber das coisas da sua própria máfia – ele disse ajeitando aquele maldito piercing na boca. Meu Deus, que boca. Cala. A. Boca. Mona. Às vezes eu tenho esses lapsos de fraqueza.

– Então já não é problema meu – falei sentando na cama, perto da cabeceira. Encostando a cabeça na estante, que era colada na cama. Meus músculos doíam, precisava de um banho e comida. – Você vai nos matar de fome? – perguntei de olhos fechados

 – Talvez. – O diabo do piercing respondeu com desdém.

 – Precisamos comer, você sabe disso, certo? Eve dormiu, ela dorme quando tá morrendo de fome. Precisamos de banho e roupas, também – falei olhando pra ele. Seus olhos azuis me confundiam, tinha horas que pareciam azul escuro, outrora estavam azuis esverdeados. Ok, preciso parar de olhar pro Andy.

 – Vamos resolver isso quando você me der informações que valham alguma coisa, porque até agora não estou satisfeito – disse e passou a mão em seu cabelo loiro

– O que mais você quer saber? – Já estava cansada, com fome e querendo um bom banho. Uma ideia cruzou meus pensamentos. Talvez, mas apenas talvez, eu o faria pensar que estaria em suas mãos, obedecendo-o do jeitinho que ele quer, mas no segundo que ele achar que manda, tirarei o chão de seus pés.

 – Quero que você me conte algo concreto, que me sirva – ele encostou seu tronco na grade que separava minha cela/quarto da de Eve

– Olha – comecei – , James e eu não somos os irmãos perfeitos, gêmeos que se amam. Não somos. Nós brigamos, tapas e socos. Ele não gosta de contar-me as coisas, acha que é desnecessário. Apenas me diz quem matar, me dá metade dos lucros da máfia e tá tudo certo. Não somos afetivos, não me meto nas coisas dele e ele não abusa –  ajeitei-me, minhas costas começaram a doer. – Só sei que mês passado sem querer eu ouvi uma conversa de James com um dos empregados, falando que tinha outra pessoa na mira, para matar. Era uma pessoa rica, com influência na máfia e que ele realmente queria essa pessoa morta. Achei que ele iria me contar quem era, já que sou eu quem faz o serviço. Mas ele nunca compartilhou isso comigo – amarrei o cabelo em um coque frouxo, tava começando a ficar quente. – Então eu coloquei cinco escutas escondidas no escritório, ele descobriu duas. Felizmente, achou que um espião as colocaram. Mas ainda restam três. Não consegui terminar de escutar as conversas, porque você me sequestrou – falei olhando diretamente pra ele, que estava completamente focado em mim, apenas piscando e respirando.

 – Hm, e isso é útil por quê? – ele disse ajeitando novamente o maldito piercing. Juro que ainda arranco essa merda da boca dele!

– Porque talvez essa pessoa pode ser você. Ele tem planos pra fechar teu porto – falei analisando minhas unhas, precisava urgentemente de uma manicure.

 – Desgraçado! – Ele praguejou. – Juro que ainda mato esse filho da puta.

 – Auto lá! – falei quase em pulo da cama. – Não posso te deixar matar meu irmão! Por mais que eu o odeie, e eu realmente o odeio, não vou te deixar matar James. Não é assim que eu faço as coisas, tenho uma conduta. Sei que ele não presta e que nada que ele faz é bom, mas ele ainda é meu irmão, minha única família. Matar James só o fará pior que ele – falei por fim. Não sou defensora de James, longe de mim, mas também não posso deixar que o matem.

– O que te faz pensar que ele não te mataria, espertinha? – ele disse se virando mais pra mim.

 – Não acho que ele não me mataria pelo mesmo motivo que eu não o mataria. Ele tem muito mais sangue frio. Mas mesmo assim, James não pode correr o risco de perder sua maquina de matar. Pra ele, eu não passo disso – falei olhando pro teto. Odeio falar sobre isso, mas vejo que não tenho escapatória.

 – Não se iluda, qualquer um pode puxar o gatilho – ele disse como se eu valesse menos do que eu já acho que eu valho.

 – Então porque você ainda não o fez? – falei implicando. – Seria muito mais fácil matar-me, ou até mesmo James – ele me olhou confuso.

 – E perder toda a diversão? Fala sério! Adoro sequestros! – ele deu um sorriso macabro que realmente me deu arrepios.

  – Doente mental – falei olhando pra Eve, que dormia como se estivesse em casa. Como num lapso, ela acordou assustada.

  – PRECISAMOS COMER, SEU FILHO DE UMA ÉGUA! – ela rosnou pra Andy.

  – Vejo que respeito não é uma de suas qualidades – ele disse calmamente, sorrindo largo.

  – Mona, espanca esse idiota até ele alimentar a gente?! – ela fez a carinha de cachorrinho pidão.

 – Se eu tivesse força pra isso. Estou faminta – falei cansada. Também tinha a questão das armas, lutar força a força eu perderia para Andy, mesmo sendo muito boa em lutas.

 –Mona! Faça alguma coisa! – Eve disse chocada, sentando-se de frente pra grade. As camas, tanto a minha quanto a dela, eram coladas na grade.

– Andy, nos alimente ou... – falei pensando em alguma coisa – .ou eu arranco esse seu piercing com a minha unha – falei tentando soar ameaçadora, sem sucesso. Estava além de faminta.

 – Nossa, meu Jesus, morri de medo agora – ele disse irônico. O que me estressou profundamente. Canalha! 

 – Dê adeus pra essa baitolice no seu lábio – rosnei e pulei pra cima dele, finquei minhas unhas ao redor do piercing e ele retirou minhas mãos com a maior facilidade.

 – Credo, já vi que vou ter que dar comida pra vocês, porque nem pra manter o pulso firme você ta conseguindo – ele disse,com eu ainda sentada em seu quadril. 

Ele tirou o celular do bolso do colete de couro. Ignorando-me completamente. Ele nem percebeu que eu tirara a carteira de dentro de seu colete, enquanto fingia sair de cima dele. Passei a carteira pra Eve pela grade. Ela abriu a carteira e tirou três cartões de crédito e me deu a carteira de volta, coloquei sem que ele percebesse, perto de sua perna.

  – Isso aí caiu – falei, apontando pra carteira e me encostei na cabeceira da cama. Eve estava guardando os cartões no decote da blusa.

  – Collins? – Andy disse pelo celular enquanto guardava a carteira. O patinho nem desconfiou. – Vem aqui. Rápido. – Desligou o celular e o guardou no bolso, depois sorriu debochado pra mim.

 – Qual é o seu problema, idiota? – falei abraçando meus joelhos.

 – Sua feiúra me assusta – ele disse naturalmente.

 – Ah, então se dependesse da tua eu já tava morta há muito tempo – falei olhando diretamente pra ele. Andy estava pra falar algo, mas Collins entrou pela porta.

 – Chamou, patrão? – falou se escorando na grade.

 – Trás comida pra elas – falou, levantando-se e esticando as costas. – Ah, mais uma coisa, leva a Barbie. Preciso conversar com a Mona – falou sem olhar pra mim.

Lancei um olhar pra Eve do tipo “dê um jeito de comprar roupas, enrole o Collins”. Ela fez que sim com a cabeça e em seguida Collins a tirou da cela.

Andy olhou pra mim cansado, parecia que ele não dormia faz dias.

– Já volto – disse pra mim – ,tente não morrer de saudades.

 – Sonha, princesa – respondi com má educação.

Ele saiu de minha cela e eu me estirei na cama. Tirei minha jaqueta e a deixei ao lado do travesseiro. Não demorou muito e Andy voltou com uma toalha e algumas roupas.

– Toma seu tanto desejado banho. É uma blusa minha que deve servir de vestido – jogou as coisas pra mim e apontou pro banheiro.

Caminhei lentamente até a portinha no final da cela. Fechei-a atrás de mim.

POV Andy

Ela entrou no banheiro e eu desabei na cama, estava muito cansado. A jaqueta dela, estava na cama, ao lado do travesseiro, e consequentemente ao lado da minha cabeça.

Aquele perfume que emanava da jaqueta, era doce, suave e foi me dando uma vontade de dormir. Uma sensação de aconchego, segurança e coisas boas foi tomando conta de minha mente e corpo.

Quando percebi já estava agarrado na jaqueta e praticamente dormindo.

Era a primeira vez na semana que eu conseguia cair no sono.


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Notas finais do capítulo

* deliciosa
* mafioso idiota
Hehehe gente eu amo vocês, sério *-* Recebemos nove cometários, eu e a Effy estamos pirando e ficando loucas aqui *-*
Porém,nós podemos melhorar, né? Se você conhecesse alguém que goste de Originais, divulgue por favor. Recomende também, nós surtamos com as palavras bonitas que vocês falam. Próximo capítulo é com a Effy.