The Love Story escrita por Adriana


Capítulo 9
Capítulo 8




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Ofegante,essa é a palavra,eu estava ofegante.Estava paralisada não mexi um músculo,uma vez me disseram que o primeiro beijo seria especial,você ficaria com medo de não saber fazer direito mas toda insegurança sumiria  pois você saberia o que fazer,bom,no meu caso,eu não sei,estou parada igual a uma idiota,mas vai ver esse não é meu primeiro beijo!

Primeiro beijo,contato físico entre mãos isso tudo me causa repulsa,verdadeiro nojo,odeio!

Mas com ele era diferente,uma parte de mim queria loucamente que ele me tocasse,a outra estava quase socando a cara dele.

Ele parou o beijo e me encarou percebi que ele começava a ficar vermelho,ele sorriu e se jogou pro lado da cama

Minha respiração?está como se eu acabasse de correr mil vezes um campo de futebol sem parar.

-É...-ele se levantou totalmente sem jeito e foi até a porta -Você pode dormi ai! -e saiu fechando a porta atrás de si

DROGA

Estou me sentindo uma completa idiota agora,ele deve estar com raiva de mim.

Eu não queria que ele soubesse,eu não queria ter contado tudo que contei.Eu não posso continuar com isso,ele vai saber!

Mas ele me pareceu tão sincero,tão..amigo,amigo....a palavra ecoou na minha mente,será que vejo ele como apenas um amigo e ele como uma estranha...ou..ou talvez ele só me beijou porque...porque,ele vai querer abusar com migo de pois,será que ele fez isso para depois me atormentar junto com seu grupinho de babacas?

Imagens de Raphael a batendo passaram por sua mente e instintivamente colocou a mão no machucado do rosto,depois uma enxurrada de imagens a atingiu,Raphael a socando no rosto os gritos de Maryse pedindo para que ele parasse,de repente foi invadida por um torpor e se viu novamente na quela casa,onde fora adotada por um casal que já tinha um filho,o garoto fazia o inferno na vida dela e tanto ela quanto o garoto eram crianças,mas o filho do casal era horrível assim como os pais,o Sr. e a Sr. Melly. Terríveis,isso que a família inteira era,batiam nela com frequência e sempre que o filho deles falava algo contra ela,a obrigavam a ir para os fundos onde ela deveria passar a noite com fome e frio.A obrigavam a ir a eventos da igreja,nunca a levaram para a igreja pensou Katherine mas faziam questão de leva-la a eventos,a Sra. Melly cobria com maquiagens as feridas e os locais roxos para que ninguém visse,a vestia com um bonito vestido de seda roxo ou um rosa que lembrava creme de tão claro,e enquanto a vestia e fazia uma longa trança reclamava com ela,dizia que ela era um demônio,que ela precisava de mais castigos e de que o que ela fazia era tudo para o bem dela

Uma lágrima escorreu pela minha bochecha,afagou a própria bochecha.

Mas me vinguei de todos eles,pensou.

Em um dos eventos Katherine decidiu que não voltaria mas para aquela casa,só voltaria por vingança,então antes que a Sra. Melly pudesse vir arrumar ela,Katherine saiu dos fundos da casa e foi até a cozinha,chegando lá percebeu que a Sra. Melly fazia algo,provavelmente para o evento da igreja,se arrastou até o balcão onde em cima se encontrava uma tabua de madeira,uma faca e uma garrafa de óleo,com cuidado para que a mulher não visse ela pegou a garrafa de óleo e saiu devagar e cuidadosa para os fundos da casa.Juntou toda folha seca que estava caída no chão quando a Mulher a chamou

-Sua infeliz! -gritou a mulher -Onde está você?Você sabe que detesto me atrasar criatura infernal! -ela pareceu estar próximo aos fundos -Cade você?Ah,como sempre,a garota que escolhe as sombras!Ande garota,suba e venha se arrumar.

Todo o processo se repetiu,ela colocava maquiagem nos hematomas sem nenhuma delicadeza o que fazia doer mais ainda.

Chegando ao evento Katherine fez um escândalo,pegou água de uma poça que estava no chão e começou a esfregar a maquiagem para que todos vissem os hematomas,as expressões da família Melly eram de surpresa e raiva já a do resto das pessoas era de total choque e terror

-Então vendo isso -gritou katherine -Eles me batem a toda hora,me chamam de demônio,me deixam com fome e frio do lado de fora da casa,eles.. -mas foi interrompida por uma mão em seus braços e boca e a arrastando para fora do evento em direção ao carro,era o Sr. Melly.

Ao chegar na casa,Katherine saltou do carro, ela havia apanhado ainda mais no carro,saiu correndo antes que as mãos da Sra. Melly a alcançasse,correu em disparada até os fundos da casa e se encondeu em um entulho de pneus e lonas pretas

-Sei que está ai garota infernal,destruidora de tudo que toca,sua..sua..Seu demônio -Katherine escutou os passos dela se afastarem e logo em seguida um estrondo,provavelmente ela fechando uma grade enferrujada que ficava na entrada da casa.

Ela esperou até que todas as luzes estivesse apagadas e espalhou as folhas secas,pneus e lonas pelos fundos,ateou o óleo sobre os mesmos,pulou uma janelinha estreita que dava para cozinha e levou um pouco do óleo que sobrou,pegou um fósforo e o ascendeu jogando nas folhas que pegaram fogo logo por causa do óleo e em seguida o fogo começou a se espalhar lentamente pelo pneu e pela lona.

Katherine se virou e encarou a sala que ficava de frente para a cozinha,não pensou duas vezes correu até o sofá jogou óleo nele e em cima de uma mesinha de centro e no tapete,em seguida riscou mais um fósforo e o atirou contra o sofá,não pegou muito rápido,ela precisou riscar outro fósforo e o atirar novamente no sofá.

Quando já era possível ver-se chamas sair do sofá ela parou e olhou para a porta que estava trancada,teria que ir lá para cima e pular.Não pensou duas vezes,subiu correndo pelas escadas sem fazer muito barulho e entro no quarto do garoto que tinha uma janela larga que dava para a frente da casa.

Katherine tentada em ver o garoto que dormindo nem parecia ser tão mal,foi até ele e lhe apertou a garganta,o garoto era muito magricelo não teria chance contra ela,apertou com força a garganta dele e ele acordou assustado colocando as mão desesperadamente na mão da garota para que o soltasse,katherine olhou para a porta aberta sem soltar a mão da garganta do garoto,o fogo já iluminava a sala toda

-Ta vendo isso? -ela apertou mais ainda o pescoço do garoto -É o fim dos seus pais e seu,por tudo que já fizeram,vocês mereceriam mais!

Ela soltou o pescoço do garoto que arfou,abriu as cortinas e se lançou na escuridão da noite,caindo de bunda no chão doeu um pouco,pensou katherine,a queda!

Katherine acordou arfando e percebeu que ela havia sem querer caindo no sono,sentia terro,o terror das vezes em que apanhou e não pode contar a ninguém.

Ela se levantou e começou a arrumar suas coisas dentro da bolsa,pegou os óculos caídos na cama e os colocou de volta no rosto,segurou a mochila,não trocou de roupa devolveria a roupa depois outro dia..

Saiu sorrateiramente do quarto e desceu as escadas tentando fazer o minimo de barulho,estava agora na sala e tentava achar a maçaneta da porta

Tateou até encontrar algo que parecesse uma maçaneta

Droga,fechada 

De repente uma luz se ascende e Robert aparece sem camisa e com uma cara terrível de sono 

-Acha mesmo que dormimos com tudo aberto?que?por acaso iria assaltar uma casa? -ela coçou atrás da cabeça -O que..sabe que horas são?

-Ahh..não -ela pareceu surpresa e assustada -É..

-É? você é mesmo louca!

-Aqui não é meu lugar,eu..eu preciso ir,se pudesse abrir a porta para mim!

-Que?tá louca? -ela pareceu está se divertindo

-Ah,eu não sou uma louca que bate uma..ama loucura e sai por ai,eu só.. -ela não sabia mais o que dizer,não poderia dizer a verdade,dizer que eram uma família feliz tudo que ela quis ter,que aque aqui não era para ela,não era para uma destruidora -Olha,você não gosta de mim  -ela falou em um suspiro como se estivesse cansada -Você pode ficar com mais raiva de mim,você pode até contar aquela história,você pode até dizer que me atirei em você,a verdade é que..

-Ei? -ela olhou surpresa para ele -Gosto de você,como amiga é claro,não te odeio.Porque eu te odiaria?

-Eu não sei..eu só..eu só não aguento mais -ela desabou no chão e começou a chorar,ele correu até ela e a abraçou forte

-Não aguenta o que? -falou acariciando a cabeça dela

-Tudo,eu não te contei nada,aquela história só foi uma das..e eu..eu.. -começou a soluçar -Eu preciso de você!

Ele parou de respirar na hora sentiu um choque descer por seu corpo,os olhos arregalaram

Ela afundou mais ainda a cabeça no peito dele,abraçando com um pouco mais de força.

Ela se sentia mais feliz ao fazer isso,sentia-se mais firme no mundo,se ele gostasse ou não dela,na quele momento não importava.

Ele a abraçou com mais força ainda e a acariciando,ela sentiu um alívio descer no peito,como se pudesse respirar novamente

-Eu,me desculpe -a voz saiu abafada,ela parou e o olhou e percebeu que o olhar dele era triste e cuidadoso,ela ficou parada encarando-o como podia ser tão atencioso?

-Vem -ele falou puxando-a para se levantar,tirou a mochila dos ombros dela e a carregou,levando-a para o sofá,Katherine percebeu que tinha um lençol desarrumado e um grande travesseiro,ele jogou a mochila de lado e ainda com o braço em volta dela -Pode ficar aqui..e..conversa comigo,se quiser é claro!

Sorri um pouco.

Ele se jogou no sofá me puxando,cai em cima da barriga dele,consegui rir um pouco mais

-auh -ele arfou e começou a rir -Sério,ia mesmo embora? -ele riu mais um pouco,o acompanhei e afundei a cabeça novamente no seu peito.

-Estou parecendo uma atirada!

-Está mesmo..ai -ele resmungou quando dei um tapa em seu ombro e desenterrei a cabeça do seu peito e me sentei sem jeito

-Ah,eu ia!se você não tivesse aparecido -cutuquei forte o ombro dele acusatoriamente 

-E iria para onde?

-Não sei!

-Você sairia da qui no meio da noite e não sabe para onde iria,e ainda mais a essa hora,começo a desconfiar de que você é uma assaltante!

-Ah não,essa não é minha especialidade,lembra,sou a queimadora de lares -ri sem humor

-Porque você tem medo dos seus pais? -fiquei surpresa com ele ser logo direto.

-Eles não são meus pais -me recuei -Não tenho medo deles,só quero..ficar..longe de problemas

-Problemas como o incêndio? -ele se sentou ao meu lado 

-Na verdade,também -suspirei,será que devo contar -Quero me livrar logo deles,quero ficar maior de idade,para poder..me ver..livre!

-Livre -ele repetiu a palavra -Você não se sente livre?

-Nunca fui -sorri secamente

-Então suas histórias são tão macabras assim que não quer me contar? -eu ri.

-Na verdade,são -sorri para ele.

-Acho que tenho estomago forte! -ele sorriu e apertou minhas mãos

-Tudo bem,..-comecei a rir quando ele me puxou e deitamos,senti um braço dele em baixo de mim e então sua mão me envolveu -Tenho uma tia,irmã de sangue da minha mãe,ela me criou quando nasci -encarei ele,aqueles olhos afetuosos -Minha mãe morreu no parto,ela era búlgara,sempre imaginei ela linda,com cabelos lindos,nada parecida comigo é claro.Meu pai,se matou,não aguentou viver sem minha mãe,ele era perdidamente apaixonado pela minha mãe,cortou os pulsos..sangrou até a morte.Minha tia disse que ele me amava,amava de mais e que não suportaria olhar para meu rosto e não lembrar da minha mãe,não suportaria me ouvir perguntar onde estaria a mamãe,não o julgo,ele..apenas não conseguiu . -Eu não chorava mais -Minha tia me criou,até mesmo quando meu pai era vivo,ela o ajudava bastante.Quando ele morreu ela continuou a cuidar de mim,mas ela também havia fulgido com minha irmã,também búlgara,o que não ajudou muito,ela estava sozinha precisava trabalhar para ter dinheiro,mas também precisava cuidar de mim,até minha tia conhecer um agiota metido com essa coisas de tráfico,bom pelo menos ela conseguiu nos sustentar,mas o cara é um tirano,bom a policia bateu lá,e já  viu,minha tia nem o agiota foi preso.Em compensação eu fui levada para um orfanato,bom,passei por 3 casas quando aos 10 anos voltei para casa da minha tia,bom como vê não deu muito certo,já lhe contei essa parte da história,mas...lhe disse como foi a primeira casa depois da volta da casa da minha tia,como disse ocorreram problemas..-ri um pouco

-Ah é,sua especialidade! -ele sorriu

-Isso mesmo!

-Você não matou,ninguém matou?

-Se pudesse teria matado aquela velha -ele olhou pra mim espantado,comecei a rir -Como você é bobo!

-Não sou nada ta!

-Ta,eu sei,que você é um nada!

-Você está me confundindo! -ele começou a rir e o acompanhei,a risada dele era tão..tão boa de ouvir

-Você é lerdo!

-Ou você é idiota o suficiente para falar isso -ele riu e riu em meu pescoço,me arrepiei por inteira.

-Você é mesmo um lerdo! -falei rindo

-Me fala quem são seus responsáveis?

-Não,não vai querer problemas!

-Eles não se importam de você não voltar para casa?

-Na verdade não,nunca ligaram se eu voltaria ou não,o problema mesmo e quando volto!

-O que eles fazem?

-O de sempre! -falou sorrindo secamente 

Ele me abraçou,isso mesmo ele me abraçou e colocou o rosto no meu pescoço,coloquei os dedos entre seus cabelos

-Você tem nojo de mim?

-O que? -ele pareceu espantado -Não,claro que não,que loucura!

Sorri para ele 

-Porque perguntou isso? -ele me encarou

-Nada!

-Eles..eles falam isso para você? -ele pareceu ficar com raiva

Suspirei e me virei de lado,ficando de costas para ele

-Ei -ele me virou puxando-me pelo braço -Não fica assim,eles são uns babacas por dizerem isso,você é linda e.. -ele de repente parou

-E? -sorri um pouco 

-E..gosto de você,como amiga,na verdade,pensei que você seria chata,uma nerd sabe tudo,bom..você é legal!

-Legal -repeti a palavra -Você sabe adquirir adjetivos de uma pessoa -comecei a rir e ele também 

-O que você quer ser?

-Alem de livre? -ri um pouco -Na verdade,sempre quis ser uma escritora de sucesso!

-Ah uma escritora,nunca vi você escrever,a não ser em aulas chatas!

-Tirando o fato de que você nunca me vê,a não ser depois que apanhei de Raphael -percebi que ele enrijeceu -Mas sim,eu escrevo!

-Mentira,tentei falar com você antes,mas você saiu correndo -lembrou ele fazendo uma careta -Tem algum..rascunho de sua fabulosa obra ai?

-Na verdade tem -franzi o cenho e me levantei para pegar minha mochila,peguei os papeis e me sentei,-Na verdade,não vou deixar você ler,é..intimo!

-Na verdade você esta falando muito na verdade! -e tentou puxar os papeis da minha mão e começou a rir,me levantei mas ele me puxou

-NÃO -berrei,tarde de mais ele pegou os papeis

-A vida não é calma,muito menos serena,a morte sim,imaginar um outro mundo..ah essa aqui é interessante -falou quase caindo do sofá tentando escapar das minhas mãos -Ele era lindo,cabelos castanhos,um corpo atraente nem tão alto nem tão baixo,para mim bem,alto. -ele começou a rir quando o puxei pela cintura e ele veio deslizando pelo sofá -Você é forte -subi em cima dele e finalmente peguei os papeis,tinha me lembrado o que havia escrito mesmo ali,alguns pensamentos meus!DROGA -Mas esse cara,me parece familiar,especialmente porque ele é gostoso igual a mim!

-Larga de ser convencido!

-Não sou convencido,aceite o fato de que você me acha um Deus grego!

-Ah ta bom! -falei guardando os papeis,voltei e sentei no chão o encarando,ele estava deitado. -Seus pais são bem legais!

-É,eles são -falou sorrindo

-É legal ser feliz! -falei abaixando a cabeça,me surpreende com seu toque,ele segurou o meu queixo fazendo olhar para ele

-Se seus responsáveis não ligam se você volta para casa ou não,poderia...poderia ficar aqui,se quiser!

-Agradeço,mas não!

-Porque não?

-Porque diferente do que pensa,não acho que devo me mudar para a casa de quem foi gentil comigo! -ri um pouco

-Porque esta no chão? -ele perguntou e me puxou com suas mãos,não pude evitar cai deitada muito,muito próximo dele,nossos corpos colados eu conseguia ouvir a sua respiração falhar.

Minha respiração também falhava 

Ele acariciou me rosto,e deu um sorriso pra mim 

-Te deixo nervosa!

Arregalei os olhos e sorri lentamente 

Ele se aproximou mais ainda de mim,podia sentir seu halito cada vês mais forte

-Porque não denuncia eles?

-Não posso,isso só atrapalharia,falta muito pouco! -estava ofegante 

-Então porque me perguntou se tenho nojo de você,que não gosto de você?

-Eu..não sei,eu achei..

-Porque você acha que nos beijamos e agora eu vou espalhar pra todos que você me agarrou

-Me desculpe se não era essa sua intenção,mas eu..

-Até gostaria!

-O que? -falei surpresa 

-Até gostaria -repetiu e subiu em cima de mim -Até gostaria que você me agarrasse -falou rindo

COMO ASSIM?

Será que ele me queria mesmo,será que escutei isso mesmo?

-Pra você poder dizer nada mais que a verdade? -perguntei ficando um pouco irritada 

-Não sua boba! -ele falou e acariciou meu rosto -Só vou dar seu primeiro beijo

-Você é um idiota -falei seria -Não é meu primeiro beijo!

-Ah tem razão,nos beijamos la em cima!

-Nem aquele -falei sem passar,e uma enxurrada de pensamentos e imagens ruins passaram pela minha cabeça,ele,ele tentando tirar minha roupa.E de repente fui invadida por um torpor,eu precisava do Robert,precisava dele colado a mim,precisava dele tocando em mim,precisava que ele me protegesse de repente eu não era mais forte,precisava dele,sem pensar o beijei com toda a urgência ele percebeu e fez o mesmo,de repente me senti que com ele eu era forte,eu podia vencer minha vida miserável,podia com ele.

O beijo foi ficando profundo,ele apertou mais minha cintura e sua outra mão estava na minha nuca me puxando mais para cima,parei ofegante 

-Preciso de você -sussurrei 

Ele pareceu estar louco de urgência e me beijou novamente profundamente e parou também ofegante 

-Estou aqui! -ele falou e beijou suavemente minha bochecha descendo para o pescoço  -Não precisa ter medo! -falou erguendo a cabeça e me encarando -Estou aqui,não vão poder fazer nada contra você,eu não deixarei!

Meus olhos cintilaram em lágrimas e o abracei com força,querendo nunca mais solta-lo

Momento felizes,passei com ele,foi com ele também que me abri,claro,não contei tudo,mas eu sentia que podia confiar nele,sentia que..que o aperto no coração quando estava com ele sumia,quando ele me salvou de Raphael,parece que foi a anos mas mas fazia um dia,como eu podia estar tão..eu o observava antes,mas só o observava,agora...

agora eu precisava dele,não sei como,mas precisava

-Nunca se afaste de mim!

-Nunca! -ele me beijou

-Eu sinto muito por tudo,sinto muito por ter que ouvir essas histórias,sinto em..

-Pare,não precisa se desculpar -ele falou e apertou mais ainda meu quadril -Não vou lhe deixar,e..

-Isso não e tudo -falei e acariciei sua bochecha -Como se não bastasse tenho um problema de saúde,eu.. -comecei a chorar e ele me abraçou com mais força 

-Ei,ei -ele falou limpando minhas lágrimas -Não chora,não gosto de te ver chorar

-Você não me viu muitas vezes chorar,e também não se acostume,não sou tão mole assim..e..

-Você é bem braba! -ele riu e me abraçou forte 

-Não queria lhe soltar nunca mais! -arfei 

-Acredite,também não! -sorriu e me beijou

Ficamos nos entreolhando ele as vezes beijava minha testa e levemente minha boca,o que me fazia arrepiar, a vontade de empurra-lo não tinha ido totalmente em bora mas eu a reprimia,ele me fazia ficar a vontade,me fazia querer mais e mais

Me fazia querer pular de um prédio sem pensar em riscos,me fazia querer rir e ser feliz.

Com esses pensamentos e caricias adormeci em seus braços.

Quando acordei o sofá estava vazio e me fez pensar se isso tudo não passou de minha imaginação 

Mas ele estava em pé na frente da mesa,parecia arrumar alguma coisa nela,me levantei um pouco tonta ele percebeu que me levantei e veio até mim me dando um beijo o que me surpreendeu mais ainda.

Segurei em sua nuca e ele me envolveu pela cintura,apoiei minha testa em seu queixo 

-Então onde posso tomar um banho? -perguntei rindo um pouco -Temos escola!

-É claro,nerd -falou e apertou meu nariz e me selou sorri para ele e tirei as mãos de sua nuca fui até minha bolsa e peguei minhas roupas ele subiu junto comigo e disse que me esperaria no quarto

Tomei meu banho muito eletrizada,não tinha noção de nada ou de ninguém a não ser dele,era estranho,mas era bom,na verdade maravilhoso eu podia sentir sua liberdade,podia ver sua vida.

Terminei meu banho e fui até o quarto onde ele me esperava deitado na cama e se sentou quando me viu

-Devo admitir que me deixa louco quando usa minhas roupas,não quer alguma? -ele riu e eu fui até ele,os meus cabelos molhados pendendo sobre meu rosto estava sem óculos me inclinei um pouco e lhe beijei.-Vou tomar um banho -falou e se levantou segurando meu rosto em suas mãos e me beijando -Me espere aqui,volto já -e se virou para a porta saindo pela mesma

Me sentei na cama e encarei seu teto,eu não queria pensar em nada,nada!queria apenas observar,e assim o tempo se passou e depois de 20 minutos ele voltou para o quarto já com uma calça preta e um casaco cinza e foi em minha direção me puxando para seus braços onde eu me senti segura de novo,ele me beijou e me abraçou mais uma vez e então estendeu a mão para que eu pegasse e eu o fiz 

Descemos de mãos dadas as escadas e quando olhei para a mesa a Mãe e o Pai dele estavam sentados de mãos dadas e rindo um com o outro,se era possível eles pareciam mais jovens.

Olhei para Robert e ele retribuiu o olhar com um sorriso devolvi o sorriso também

-Mãe,pai -ele começou a falar e eu congelei 

-Hmm -a Mãe dele começou a rir baixinho,como ela era graciosa 

-Ham,eu queria apresentar a minha namorada -Olhei nervosamente para ele,virei o pescoço tão devagar que em outra situação teria sido engraçado  e arregalei os olhos ele sorriu para mim.

-Ta vendo,eu sabia -a Mãe falou baixinho porém animadoramente -Ah querida,você não sabe o prazer que é ter você em nossa família!

Fiquei espantada quando ela disse "ter você em nossa família" mas logo sorri para ela.

-Realmente um enorme prazer -pronunciou-se o pai

-Ta bom,ta bom Sr. e Sra. Constantinova 

-Então esse é seu sobrenome? -perguntei para ele

-Ah sim! -falou rindo 

-Ah querida,me chame apenas de Charlote!

-Que lindo nome! 

-Ah obrigada querida!

-Ah e pode também me chamar de Jamie!

-O seu também Sr.Jamie 

-Por favor apenas Jamie -ele falou rindo e com um gesto de mão pediu para que nos sentássemos 

Robert sentou ao meu lado e continuo a segurar minha mão,comemos,a comida estava deliciosa.

Quando finalmente acabamos peguei minha mochila e ele uma jaqueta de coro preta e saímos de mãos dadas,garoava um pouco.

-Vai ser uma explosão -falei rindo 

-Com certeza,mas quem liga? -ele falou e com facilidade me suspendeu me girou o que me fez rir e me deu um beijo longo e terno.


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