O Primeiro Beijo De Clarisse La Rue escrita por saoren


Capítulo 3
Capítulo 2 – Pedrinhas na janela.


Notas iniciais do capítulo

Mais um cap. para vocês. Aproveitem!



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E naquele mesmo dia, enquanto eu pensava em monstros e Chris Rodriguez, ouvi uns barulhinhos e fiquei logo em alerta máximo. Não é fácil ser semideusa e estar sem apoio para a luta. Peguei logo minha lança e uma adaga que eu escondia debaixo do travesseiro.

Pedras. Pedras batendo em vidro. Na minha janela. Quem seria idiota o suficiente para vir na minha casa a essa hora da noite? Uma área supostamente rodeada de monstros? E como conseguiram meu endereço?

Fui até a janela, devagar, com a adaga ainda na mão. E para minha surpresa, não era monstro nenhum, só o Chris Gat... Caham, Rodriguez. É. E assim que ele me viu, sorriu logo. Tudo bem, não vou dizer que não me derreti, porque me derreti, mas tentei ficar séria. Ainda precisava fazer umas perguntas sérias àquele bundão latino. Isso mesmo, Chris tem descendência latina. O que o faz ser mais atraente.

Enfim, abri a janela e perguntei quase gritando:

– O que você quer aqui, Rodriguez?

– Estava passando aqui de bobeira – claro, até porque eu moro do outro lado da cidade, pensei – resolvi ver você. Será que você pode guardar esse troço na sua mão? Não tô a fim de chegar à casa todo rasgado.

Me toquei de que levantei a adaga, deixando-a a mostra.

– Desce aqui.

Mesmo toda desarrumada, pronta para ir dormir, tentei ajeitar os cabelos com dedos e vestir uma blusa mais descente. Isso. A do acampamento.

– Oi – Ai, deuses, ele sorriu e covinhas apareceram.

– Ainda tá com aquele troço escondido?

– Quem sabe?

– Posso entrar?

– Não abuse da sorte, Chris.

Ele sorriu de novo. Deuses, se ele fosse filho de algum deus...

– Então... Posso ter uma resposta agora ou é muito cedo ainda?

– Talvez eu aceite – falei abaixando o tom de voz.

– O quê?

– Tudo bem, Rodriguez, eu aceito!

– Legal – ele fez jeito de se aproximar – ainda tá com aquilo escondido mesmo?

Arqueei a sobrancelha.

– O.k., o.k. Só quero um abraço, pode ser, ou você vai me furar com aquela coisa?

Deixei ele se aproximar mais, até que ele colocou os braços ao meu redor. Eu podia ser a garota mais rude do colégio, mas eu estava abraçando Chris e sendo abraçada por ele e sendo convidada para sair.

Durou pouco tempo. Acho que ele pensou que eu estava desconfortável quando me remexi, mas só queria me encaixar melhor no abraço. Ah, Rodriguez, o que é isso?

Quando ele se afastou, trouxe algo consigo. Minha adaga no cós da calça do pijama. Meus olhos se arregalaram vendo Chris girar minha adaga entre os dedos. Se ele fosse um monstros eu estaria completamente vulnerável e... morta.

– Melhor trazê-la no encontro. Pode precisar  olhei feio para ele e ele levantou as mãos acima dos ombros como sinal de rendição.

– Ei, Chris! – chamei quando ele estava na porta da casa e quando ele se virou – Smack!

Ei, ei, ei. Foi um beijo na bochecha, ok? Sem pressa.

– Boa noite – murmurei me afastando – se você contar para alguém, nosso encontro será no seu velório.

– Buenas noches, mi chica. ¿Cuándo saldremos?

– Decida e me avise. Não estava brincando sobre seu velório.

Fechei a porta e escorreguei por ela, colocando a cabeça entre as mãos. O que esse garoto faz comigo? Deuses!

E assim fui dormir. Preocupada, mas feliz. Que milagre papai não aparecer para arruinar tudo. Obrigada, deuses.


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Notas finais do capítulo

E então?
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