Masquerade - I Temporada escrita por Sissa Melo
Notas iniciais do capítulo
OIEM
olha eu aq de novo :D
Então, pelo simpls fato de que meu PC quebrou e a lanhouse do meu predio vive em constante presença de vagabundos desocupados que jogam League of Legends o dia inteiro, vou ter que postar de tardinha os caps...
Então, a trilha sonora é Untitled, da banda Simple Plan, eis o link http://letras.mus.br/simple-plan/1112941/traducao.html
Minha visão vai voltando á tona.
O solo está tremendo e vejo as árvores balançarem em um ritmo frenético.
Um raio corta o céu escuro.
Por um momento, uma luz forte cega meus olhos e logo em seguida some.
Acostumo-me á escuridão novamente.
- Tem alguém aí? - escuto alguém gritar por entre as árvores.
Tento me levantar, mas minhas pernas ardem e mal enxergo meus pés. O cenário me assusta.
Tropeço em uma das raízes sobressalentes do solo e apoio-me em um tronco há muito sem vida.
Logo á minha frente, vejo uma árvore partir-se e despencar sonora no chão.
Chove muito e já não enxergo mais nada.
Vejo uma figura embaçada atravessar o meu campo de visão.
- Socorro! - Grito.
As letras embaralham-se e saem da minha boca quase irreconhecíveis, como se fosse a primeira vez que escuto a minha própria voz.
Sinto minhas mãos tremerem e o meu coração bate como uma bomba relógio. Sinto que pode explodir a qualquer momento.
Os gritos que escutei a pouco agora estão abafados e distantes.
Sinto medo.
Ouço trovões e os raios iluminam o céu novamente.
O chão está tremendo.
Estou em pânico e não sei o que fazer.
Por mais que eu corra, não consigo ver nada.
Respiro.
Um Déja Vu me faz cair novamente.
Estou no mesmo lugar do meu flashback.
Temo ver a sombra desfigurada e fecho os olhos.
Sinto cada gota escorrer pela minha testa e bochechas.
A chuva começa a piorar.
Encho os meus pulmões de ar e grito o mais alto que consigo.
Minha voz é abafada pela chuva e os trovões me ensurdecem.
Não sei mais o que fazer e estou entregue ao tempo.
Abro os olhos e vejo a sombra desfigurada.
Sinto um arrepio.
A morte passou por aqui.
Não.
Não posso desistir assim.
Tomo coragem e levanto-me, lutando para ficar de pé em meio ao vento violento.
Meus cabelos chicoteiam a minha bochecha, mas eu não vou ceder.
Continuo andando, enquanto tropeço em galhos e plantas que cortam o meu pé.
Não tenho coragem de olhar para baixo.
Sinto algo gelado segurar o meu pé e a minha respiração para por uns segundos.
Sinto algo tocar o meu ombro o os cabelos da minha nuca se arrepiam.
A voz desfigurada me volta a mente.
Aperto os olhos o máximo que posso.
Minhas mãos ainda tremem e luto para me manter em pé.
Puxo minhas mãos e tento correr o mais rápido que consigo.
Dessa vez sinto algo puxar-me violentamente e caio de joelhos sobre a terra molhada.
Minha visão está embaçada.
- Venha comigo.
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