Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim escrita por Suzy Cullen


Capítulo 13
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

O Nyah voltou gente!!!!! Bom e para comemorar isso, resolvi postar esse capítulo que estava guardadinho para vocês! Bom, senti falta de seus comentários e de poder postar, mas sei que foi por uma boa causa, pois o nyah está melhor!

Boa leitura gatonas!



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– Esme! – ele correu até mim e se ajoelhou ao meu lado. – Meu Deus, o que aconteceu?!

– Pisei...Num...Vidro...De cerveja.

– Você tá perdendo muito sangue!

– Por favor... Faz parar... – pedi.

– Tudo bem, vai ficar tudo bem. – ele foi até o banheiro e pegou uma toalha. Então envolveu meu pé nela, assim que tentou estocar o sangue , apertou bem no local do vidro. Gritei. – desculpe. Espera, vou chamar a Bella.

– Por favor, não vai, fica aqui, Carlisle! – segurei os braços dele.

– Prometo que nem vou descer a escada. – ele se desvencilhou. – Bella! – ouvi ele chamar um pouco distante. Rapidamente, Bella chegou.

– Ah meu Deus! Esme! – ela gritou desesperada.

– Pega o kit de primeiros socorros. – ela só assentiu e se foi.

– Vai dar pontos? – perguntei apreensiva. Odeio isso.

– Sim. Mas até onde eu vi, é muito grande e já está quase todo no seu pé. Talvez você tenha que tirar no hospital. – ele pegou meu pé de novo e colocou sob seu colo cuidadosamente. – como está a dor?

– Ainda forte.

– Desculpe a demora, mas não estava no lugar de costume. – Bella disse correndo com a caixinha nas mãos. – aqui. – ela a colocou no chão.

– Cadê o desinfetante? – ele perguntou.

– Não, não, não! – falei.

– Esme, não tem jeito. – disse Bella.

Torci para Carlisle demorar de achar ou não achar, mas isso não foi possível. Ele pegou algodão, o molhou com o desinfetante, mas não colocou. Carlisle sempre preparava seu paciente.

– Vamos lá? – ele foi aproximando o desinfetante e então passou ao redor da ferida. Ardeu muito. Involuntariamente, segurei a mão dele. – calma. Vou fazer devagar. – segurei o pulso dele de leve e ele pareceu não se importar.

Na verdade, ele já estava acostumado. Quantas vezes não teve que lidar com uma paciente extremamente sensível com medo de agulhas, ou ardência ou qualquer tipo de dor? É, pensando assim, eu já não era mais tão medrosa.

Ele terminou de limpar o corte. Não limpou tudo, pois o vidro ainda estava lá.

– Leva ela para a salinha. – disse Bella.

Ele me ajudou a levantar sem tocar o pé ferido no chão e me colocou num divã em uma salinha perto dali.

– Você vai ter que ir para o hospital. – ele disse.

– O quê?

– Não dá para tirar o vidro aqui. Mas não se preocupe, lá tem anestesia se você quiser.

– E meu pé?

– Não posso dizer nada agora.

(...)

Quando desci as escadas, eram três da manhã e todos haviam ido embora. Menos meu irmão que estava sentado na mesa que ele esperou a noite toda. A mesa ainda estava completa e os cinco fizeram um estardalhaço com meu pé. Edward ficou muito preocupado. No final, Emmet, Carlisle, Edward e eu estávamos indo para o hospital. A dor no pé diminuiu, mas latejava.

Chegamos ao hospital e Carlisle logo se apresentou na recepção. Logo, ele e Emmet estavam se preparando para o meu pé. Carlisle pegou os materiais e refez o processo do desinfetante. Tirar o vidro foi demorado e angustiante. Mas então, saiu. Carlisle ainda teve que dar os pontos, limpar e então fez a atadura.

Emmet, o ortopedista, me remeteu a vários exames para checar se alguma coisa estava errada. Nada. Ele apenas disse que, no máximo, máximo mesmo, eu possa chegar a um mês com o pé enfaixado, mas em duas a três semanas eu já poderia sair, claro com uma sapatilha super confortável.

Voltei para casa de Bella e Edward pegou o carro e nos levou para a nossa casa. Todo esse processo terminou às 5:30 da manhã. Jasper me ligou no caminho de casa e disse que queria publicar a matéria, deixei, pois era uma oportunidade em potencial. Ele também disse que não podia me ajudar e que eu seria prejudicada no trabalho, mas acho que não custará meu emprego, pois ele viu meu corte e tudo mais.

Cheguei em casa e Ed me levou ao meu quarto. Deitei-me na cama, vendo o dia chegar. Fiquei lá, deitada, me acalmando. Minha mãe me ligou preocupada e angustiada, explicando todos os motivos para não ter me visto ainda.

Dormi bem até a hora do almoço. Meu irmão levou minha comida e Alice veio me visitar.

– Você vai ficar bem? – ela perguntou.

– Vou sim. Em no máximo três semanas devo voltar às ativas.

– Sério? – assenti. – ah que bom! Fiquei preocupada quando Bella contou pra gente sobre a quantidade de sangue.

– Foi horrível. Mas por sorte, o Carlisle chegou.

– Para ex, vocês se dão muito bem.

– Não tanto assim, não temos muito contato um com o outro.

– Mas dá pra ver que ainda tem alguma coisa no ar... – ela gesticulou com as mãos. – não é algo concreto, mas a gente sente quando vê vocês perto. Alguma coisa com a energia que vocês passam, não sei explicar.

– Eu sei. Você anda demais com os hippies. – rimos.

– Eles são maravilhosos!

– É são. – ela revirou os olhos e riu. – mas acabei de chegar, acho que se eu realmente sentir algo é muito cedo para dizer.

– Mas você viveu com ele por cinco anos...

– E vivi sem ele por três anos. É muita coisa que aconteceu nesses últimos anos para que eu me apaixone de novo.

– Ou quem sabe se re-apaixone...

– O que deu em você para estar colocando tanta força nisso? Cheguei agora. – ela me olhou séria. Realmente séria.

– É que... eu só acho que... – ela olhou para o teto por um tempo. Estava me enrolando. - Es, já deu meu horário, mas qualquer coisa, me liga, tá?

– Tá. – ela me deu um beijo na cabeça e se foi.

Fiquei olhando para o teto também. O que me fez começar a pensar. Alice me conhecia há pouco tempo. Então ela só devia estar brincando sobre a “energia” entre mim e Carlisle.

Carlisle. Eu precisava agradecê-lo, ele se mostrou tão prestativo comigo, mesmo depois do que aconteceu há três anos. E também eu continuava confusa. Só agora entendi que o que eu senti quando o vi não foi só alivio.

Na situação em que eu estava, qualquer um seria sinal de alivio. Mas um alivio diferente se fez em mim quando o vi. Não que seja algo a mais. Mas foi diferente mesmo assim.

Talvez pelo fato de que justamente ele foi o meu salva vidas e segundo a lógica, ele poderia simplesmente nem saber que eu tinha sumido da festa.

Ou seja, foi um ramo de sensações. Alívio, ironia e segurança. Na verdade, eu de todo jeito, ainda o via de forma diferente de que eu via outros homens e talvez, por ter a chance de conhecê-lo tanto, confiei nele e me senti segura.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Valeu a pena esperar? Espero seus comentários, hein?