Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim escrita por Suzy Cullen


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Cá estou eu mais atrasada do que nunca! Peço mil desculpas pela minha demora e desde já vou dizendo que o capítulo não está muito bom, mas quem sabe vocês achem o contrário, né?
Boa leitura gatonas!!



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PDV Carlisle

Hoje era o aniversário da Bella. A festa começaria as 20:00, mas Bella disse que eu sou um convidado importante e que teria que chegar mais cedo para receber os convidados com ela. 19:25 e eu já estava estacionando o carro na garagem da casa de Renée e Charlie.

Bella apareceu e sorriu. Ela estava realmente bonita. Estava com um vestido vermelho escuro rendado, com o forro mais curto, na coxa. Seus cabelos estavam soltos. Desci do carro, carregando meu presente nas mãos.

- Owwnn, você trouxe o presente? Eu lhe disse que você não precisava!

- Ah claro, como se você perdoaria eu depois de deixar seu aniversário passar em branco? – perguntei rindo.

- Mas você cumpriu nosso acordo e foi o primeiro a chegar... – ela se aproximou e me abraçou. Retribui seu abraço.

- Então... Feliz aniversário! – entreguei-lhe a sacola. Ela sorriu e me trouxe para dentro da enorme casa.

- Pai! Mãe! O Carlisle chegou! – ela anunciou e os dois apareceram.

- Carlisle! – disse Charlie. Nos cumprimentamos.

- Carlisle, você não sabe como a Bella ficou nervosa para que você viesse parecia que estava tendo um filho! – disse Renée rimos, menos Bella.

- Mãe, agora ele vai ficar com o ego lá em cima, sabia?

- Bell, não adianta. Eu já sabia que sua alegria só estaria completa quando eu chegasse. – falei e ela riu.

Os pais dela saíram e fomos para a varanda. Ela pegou a sacola e abriu. Eu queria muito tê-la agradado. Era um presente até divertido. Quando ela tirou a peça da sacola, seus olhos brilharam.

- Amor! – ela exclamou.

- Gostou?

- Como não? Você sabia que eu sempre quis uma jaqueta de couro e esta é linda! – ela me abraçou.

- Você ama parecer roqueira e disse que sempre quis uma jaqueta , mas não achava, então vasculhei no shopping e achei. Só não sei se vai caber, sei lá. – ela vestiu a jaqueta e coube perfeitamente.

- Viu só? E mesmo se não coubesse eu usaria, por que foi você que me deu! – beijei sua testa. – Pena que eu não posso usar com esse vestido, mas usarei assim que puder!

Ela guardou o presente e passamos um tempo conversando, até os convidados começarem a chegar. Fui cumprimentando todos, o que foi bom, pois já conhecia todos os amigos da Bella. A festa estava rolando, a boate estava armada, alguns dançavam, outros conversavam. Havia também pessoas mais velhas que ficaram nas mesas postas no gramado.

A festa estava indo bem, até que Bella me pediu para ir com ela receber outro convidado. Fui. Eram Esme e Edward. Cumprimentei Esme sem muito afeto, diferente de Edward. Voltei para a festa. Minha irmã chegou e foi direto para minha mesa.

- Carli! – ela me abraçou e beijou minha bochecha. – me atrasei, mas por uma boa causa.

- Beleza?

- Exatamente.

- Rose, você é linda. – ela se sentou ao meu lado.

- Com a nossa genética não é? – rimos. – a Bella não chamou o Emmet?

- Ele vem. – respondi aumentando um pouco o volume da voz por causa da música. – Alice também.

- Eu não acredito. – ela disse um pouco vaga. Estranhei.

- O quê?

- Ela veio? – segui seu olhar. Mesa de Esme e Edward. Suspirei.

- Rose, me prometa que vai ficar aqui, ok?

- Minha vontade era...

- Não, não vou deixar você acabar com a festa da sua melhor amiga e da minha namorada. – ela assentiu.

- É eu sei. Só não passa pela minha garganta olhar para cara dela...

- Não olhe. Pela Bella.

Ela suspirou. Com esse argumento, ela não me venceria. Emmet chegou com Alice, que trouxe seu chefe. Emmet de inicio, não estava com seu melhor humor, mas assim que nos viu, sorriu. Eles se sentaram na nossa mesa. Logo começamos a conversar, então Bella chegou e conversamos alegremente. A festa estava realmente ótima. E ali na mesa, rodeado de pessoas quem eu queria por perto e me divertindo tanto com aquelas idiotices compartilhadas de cada um, eu jurei que erámos a mesa mais alegre dali.

Não importava que a aniversariante estava ali. Importava que Bella estava ali. E todos nós também, seguros, como se pertencêssemos a aquele lugar. Na verdade, não ao lugar, mas aos sorrisos em nossos rostos.

Mas essa alegria também teve seu lado negativo. Me senti mal por Edward. Ele ficava olhando para nossa mesa. Queria fazer parte daquele momento. Mas eu sei que Esme não queria vir. Ed me disse que ela parecia ter desaprendido o que era felicidade. Ela só queria ficar na dela algumas vezes. Edward estava sendo fiel a irmã, mas vi o quanto ele queria estar aqui.

PDV Esme

Edward ficava olhando para o chão, e para mesa próxima de nós. Onde Carlisle, Bella, Alice, Emmet, Rosalie e Jasper riam bastante. Ele queria estar lá com seus amigos, mas não queria me deixar sozinha. Acontece que se eu fosse, me sentiria extremamente desconfortável. Se eu me senti enjoada no café imagina lá, com tantas pessoas, entre elas Rosalie.

Eu não conseguiria olhar para ela. Eu estragaria todo o clima da diversão. Disse a Edward que iria ao banheiro, que ficava em cima. Subi e me surpreendi. Havia latas de cerveja pelo corredor, papel, lixo. Fiquei tão concentrada em como eu não queria ficar ali que nem me dei conta que a festa já estava chegando naquele ponto. Imaginei quem esteve ali para ter aquele lixo.

Meu sapato começou a machucar meu pé, e como não havia ninguém ali, aparentemente, tirei o sapato. Péssima ideia. Quando eu avistei a porta do banheiro, senti a dor. Olhei para baixo. Havia um vidro de uma garrafa de cerveja enorme enfiado no meu pé, que começou a sangrar muito.

Caí no chão. Espremi os olhos de dor, queimava! As lágrimas quentes escorreram pela lateral do meu rosto. Não imaginava que um vidro poderia ser tão cortante ou causar tanta dor como uma faca. A essa altura, eu já imaginava que o vidro tinha atravessado meu pé. Olhei para o chão, eu estava literalmente arrodeada de sangue.

Não olhei para o meu pé. Era como a altura. Se olhar para baixo será pior. Coloquei minha mão no meu pé, mas isso fez não só o vidro se mover dentro dele, como me fez sentir o sangue. Gritei. Não queria chamar ninguém, pois lá de cima eu ouvia a música. Eu não podia descer, pois não conseguiria me erguer sozinha.

Olhei para o inicio do corredor. Alguém tinha que vir. Então senti que o vidro entrou de vez no pé. Comecei a ficar tonta de dor e pela quantidade de sangue que vi. Mas eu estava muito acordada.

Vi uma silhueta, masculina, refletida na parede branca. Gritei e chorei. Quando a vi se movimentar, Carlisle apareceu. Ele me olhou completamente assustado.

- Carlisle! – o chamei chorando.


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Notas finais do capítulo

Será que Carlisle vai ajuda-la?



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