Evidências escrita por Jaqueline S
No necrotério, Nick e Warrick procuravam informações com Dr. Robbins.
– O que tem para nós? – Perguntou Nick.
– Duas dançarinas baleadas no peito – informou o doutor. - A trajetória da bala indica que o atirador estava a um nível abaixo das moças.
– Estavam no palco – observou Warrick. – Alvo fácil. Da multidão o atirador tinha uma visão livre.
– Sim – concordou Robbins. – A próxima foi atingida pelas costas. A bala entrou e saiu.
– Provavelmente estava tentando fugir – disse Nick.
Dr. Robbins avançou para a próxima mesa. Alcançou o braço da moça e levantou.
– Esta foi atingida na cabeça e tem também um ferimento interessante no pulso – disse, mostrando a parte interna do antebraço.
Warrick e Nick se aproximaram para examiná-la.
– Consiste com o rastro de uma bala – explicou Dr. Robbins. Levantou o braço que segurava e o levou na altura da cabeça da vítima.
Warrick arqueou a cabeça, observando a posição em que se encontrava o corpo.
– Defesa – disse ele. – Ela levantou os braços num instinto de defesa quando o assassino atirou, atingindo seu braço de raspão e por fim acertando a cabeça.
Dr. Robbins passou então para o último corpo.
– Esta levou múltiplos disparos – disse, apontando para a cabeça e para as pernas. – Um em cada joelho e outro na cabeça. Pela análise da temperatura interna, diria que foi a última a morrer. Os disparos dos joelhos vieram primeiro e o da cabeça depois.
Nick arqueou as sobrancelhas, pensativo.
– Ele queria vê-la sofrer – por fim disse. – Encurralou-a no banheiro, onde foi encontrada. Era a última dançarina viva, não tinha mais pressa. Disparou nos joelhos para vê-la sofrer e então a matou.
Os três permaneceram em silencio por um tempo, absorvendo todas as informações.
– Bom, é o que eu tenho por enquanto, rapazes – disse Dr. Robbins.
– Obrigado, Doutor – responderam os dois, saindo.
Nick e Warrick encontraram então Sara trabalhando com algumas evidências. Precisavam de mais informações.
– O cara é seguro de si – disse ela, assim que entraram na sala. – Segurando o bilhete ele deixou um copo. Ao que parece, preparou um drink antes de sair – seu tom de voz era irônico.
– DNA? –Perguntou Warrick, esperançoso.
Ela levantou o canudo que estava no copo e levou-o próximo ao rosto de Warrick. Ele inspirou o ar.
– Cheiro de desinfetante – disse ele. – Droga, sem DNA. O produto acaba com qualquer evidência biológica.
– Tampouco consegui impressões digitais – continuou ela. – O copo está limpo.
– Resumindo, não temos nada – lamentou Nick.
Grissom entrou nesse momento. Parecia agitado.
– O que temos? – Perguntou.
– Não muito – respondeu Warrick.
Colocaram-no a par de tudo o que sabiam, o que não o deixou muito contente.
– Continuem trabalhando. Quero saber cada informação nova que conseguirem – disse Grissom, já se encaminhando a porta, mais agitado ainda.
Os três se olharam e Warrick se pronunciou.
– Grissom! – Chamou ele. – Está tudo bem? Nem o vi na cena do crime mais cedo.
E de repente Grissom não sabia o que fazer. Catherine já havia feito a mesma pergunta e ele não soube responder. Agora seu comportamento estava levantando perguntas à equipe e ele continuava sem dar respostas. Parecia um beco sem saída, pressionado de todos os lados, sem ter onde se esconder.
– É claro! – Disse ele, tentando parecer desentendido diante da pergunta.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Galera, muito em breve o próximo capítulo.
Procurarei fazer os próximos maiores, a pedido de "Uma FicWriter".
Espero que gostem e até logo!