Demigods escrita por Érica Moreira


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oi, mais um capítulo. Esse terminou meio estranho, mas ok.

Comentários são bem-vindos, ok?



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Capítulo 3

         Se o dia já estava esquisito Adam o achara mais esquisito ainda depois do “resto da história” de Ana, afinal o que ela disse não era algo que se ouve todo dia. Não foi muito fácil conseguir dormir, ele deitou, andou e depois de muito tempo conseguiu.

Seu sonho foi muito esquisito, ele estava em um lugar diferente. Era um lugar grande, muito grande mesmo, imenso, tanto de altura como de largura, haviam colunas, nas paredes haviam mosaicos do sol, da lua, de um raio, uma onda e outros. Na parede oposta à porta pela qual ele entrara, havia outra porta que tinha letras acesas que diziam: “NÃO ENTRE!”.

Ele foi caminhando lentamente até esta porta, e girou a maçaneta, ao empurrar a porta uma forte luz brilhou e ele acordou.

Set estava de em pé ao seu lado e disse:

– Finalmente! Vamos cara, tá na hora!

– Ahn? – Adam disse confuso.

– Já são 11:00h. O avião sai em 12:00h. O almoço tá na mesa, se apressa. – e saiu.

Ele se arrumou e foi pra cozinha, chegando lá ele viu os hóspedes sentados à mesa.

– Bom dia. – disse ele meio sem jeito e se sentou meio desanimado.

         Lucia estava servindo o almoço, Set e Rebecca estavam sentados esperando.

Percebendo o desanimo de Adam, Lucia disse:

– Ei, relaxa, acredite: os primeiros dias são os piores.

– Isso é verdade. – disse Set.

– Você se acostuma, não é tão ruim quanto parece. – disse Rebecca.

– Bom, na verdade, você não sabe muito bem o que é isso, né? – Lucia respondeu.

– Não dava pra eu não saber. – Rebecca disse.

– Tá bom, tá bom. Mas e aí, como você passou a noite, cara? – perguntou Set.

– Bem, na medida do possível. – respondeu Adam.

Adam olhou através da porta da cozinha que dava pra sala e viu que a parede estava intacta.

­– Não era pra ter um buraco enorme na parede? – perguntou Adam.

– É isso foi muito esquisito. – falou Set.

– É... Cadê minha mãe?  – disse Adam.

– Aqui. – disse Ana entrando na cozinha.

­–Bom dia pessoal! – disse Ana.

–Bom dia! – disseram todos.

Adam pensara muito sobre sua mãe na noite anterior. Ele ficou bravo no começo, mas depois a desculpou, ele não conseguia ficar com raiva dela. Além da história dela que ela o contara ela lhe disse que ele iria partir por um tempo, mas ela não iria com ele. Pegaram um táxi e partiram para o Aeroporto, já eram 11:50h quando eles chegaram. O avião atrasou uma hora, como de costume, quando chegou todos entraram. Ana parecia muito triste, mas disse a Adam que ficaria bem e que ele deveria se cuidar, ele despediu-se dela, e disse para tomar cuidado.

Depois de todos Adam entrou, sentou- se num dos acentos e pôs os fones de ouvido.

Rebecca sentou-se ao lado dele e disse:

         – Ei, tá tudo bem entre você e a sua mãe?

         – Mais ou menos não me dei ao direito de ficar bravo com ela, já que não vou vê-la por um tempo, mas você sabe, é estranho saber que sua mãe te escondeu um segredo desses a vida inteira. – respondeu Adam.

         – Na verdade, não sei, não. Minha mãe me abandonou na porta do Hades, e eu fui criada no submundo até os sete anos, quando eu fui pro Olimpo. Então eu nunca fui iludida sobre ser “normal”, mas também não era um mar de rosas, não é muito fácil viver com a esposa ciumenta do seu pai. Apesar de Perséfone ter se casado a força com meu pai, ela é ciumenta pra caramba. Perdi a conta das vezes que ela tentou me matar.

Ele a olhou com uma cara surpresa.

– É, ela me odiava por eu ser uma filha de Hades com outra mulher que não fosse ela, então ela tentou dar um “sumiço” em mim várias vezes. Claro, que ela na condição de deusa que é também não é tão fiel assim, mas vai entender.– disse Rebecca.

– E você disse que depois de sair de lá foi pro Olimpo, minha mãe disse que iriam vocês iriam me levar pra lá, mas não me deu muitos detalhes.

– É. Na Antiguidade, quando os Gregos ainda eram politeístas, o olimpo era um monte muito respeitado, ninguém ousava escalá-lo até mesmo por que tinham medo dos deuses, mas hoje em dia quando o fazem... Bom, deixa você mesmo ver.

– Mas, então... Os semideuses moram lá?

– Bem, alguns renegam sua origem e vão embora, outros ficam lá até serem treinados para enfrentar os monstros que apareçam e voltam para casa tentando viver normalmente, outros passam a morar lá.

O voo passara- se tranquilo, chegaram às 5 da tarde do dia seguinte, já que foram num jatinho, apenas com algumas turbulências de vez em quando. Quando pousaram, todos estavam descansados. Pegaram um táxi, e se dirigiram ao Monte Olimpo, Adam achara estranho o taxista leva-los ao Monte Olimpo sem questionar. Ao descer do táxi Adam perguntou a Rebecca:

        – Por que ele nos trouxe aqui sem estranhar nada?

– Porque para os humanos aqui é um ponto turístico.

Subiram uma escadaria feita de pedras, e chegaram a um grande templo no topo.

         – Bem-vindo. – disseram Set Lucia abrindo as grandes portas.

Ao entrar Adam sentira uma sensação estranha, o templo era exatamente igual ao lugar em que ele esteve no seu sonho, só que com mais gente.

– Eu já estive aqui antes. – disse Adam.

– O que? – perguntou Set.

– Não sei como, acho que... Num sonho, foi isso. Na noite passada, eu sonhei com este lugar, esses mosaicos, essas figuras...

– Será que ele...? – perguntou Lucia olhando para Set.

– Se for, é muita sorte para um cara só. – disse Set.

– Vocês não estão pensando que isso é a...? – disse Rebecca.

– Do que vocês estão falando? – perguntou Adam.

Set, Lucia e Rebecca trocaram olhares.

– Nada certo, por enquanto. Bom, esse é o Templo do Monte Olimpo, ele se mostra apenas para semideuses, então para os mortais é só uma montanha sem importância. – disse Set.


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