Immortals - Eternal escrita por V i n e


Capítulo 6
Capítulo V - Brothers and Sisters


Notas iniciais do capítulo

Como o outro foi meio q enrolação espero ter compensado com esse capítulo. Aproveite, ou não, sei lá.



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As palavras de Auree foram pontuadas com o som inconfundível do Aston Martin entrando na garagem. Levantei-me em um salto e a encarei, sem saber o que fazer. Ela atravessou o quarto rápida e silenciosamente, correndo para a janela. Olhou para baixo estudando a altura.

– Deixamos a porta aberta! Eles vão saber que entramos aqui! – exclamei desesperado. Meu pai era delegado e minha mãe advogada, eu não podia ter minha ficha manchada na delegacia de Gravity com um flagrante de invasão domiciliar.

Auree abriu a janela e passou aquelas lindas pernas pelo batente, sentando-se com as pernas para fora.

– Espero que não tenha medo de altura, garotão – disse ela, lançando-se para a queda livre. Corri para a janela e observei incrédulo enquanto ela se agarrava em um dos galhos da macieira que havia na parte de trás da casa e balançava-se, usando a árvore para descer até o chão. Apesar do salto alto que usava, a vi caindo graciosamente no chão e se curvar como uma ginasta agradecendo aos jurados. – Vamos, Jason, se eu que abandonei as aulas de ginástica na sétima série consegui você também consegue.

Ouvi os passos dos pais de Christopher na escada enquanto conversavam sobre o plantão que pegariam no hospital no dia seguinte.

Olhei novamente para o chão quatro metros abaixo de mim e engoli em seco. Apoiei-me na cômoda e passei as pernas para fora, mas é claro que com minha sorte sobrenatural eu derrubei todos os troféus da cômoda assim que me apoiei nela. Ouvi o ruído metálico dos troféus caindo no chão e não precisei ter visões para saber que eles subiam as escadas correndo agora. Saltei da janela e o vento morno me engolfou. Foram milésimos de segundo em queda livre até eu me agarrar em um galho e deslizar de um para o outro, usando minha coordenação motora adquirida graças aos jogos de basquete para apoiar a sola do tênis no lugar certo enquanto aterrissava com um pouco menos de suavidade do que Auree. Ela contornou a casa, movendo-se com suavidade e precisão enquanto desaparecia em direção ao carro que estava na frente da casa.

Corri para o Chevy do meu pai, sabendo que eles reconheceriam o carro. Amaldiçoei-me por não ter parado mais longe, mas agradeci por quer colocado o capuz enquanto acelerava com o carro para fora do condomínio. Pelo retrovisor vi o olhar da mãe de Chris perfurar o meu, nada amistosos. Passei pelo portão e acelerei de volta para o centro da cidade.

Assim que cheguei à biblioteca, cacei o celular dentro dos bolsos do jeans para ligar para Auree. Soltei um palavrão quando me lembrei de que o havia deixado sobre a cama quando invadi a casa do meu melhor amigo com uma supergata loira como cúmplice. Ótimo, eu ia para a cadeia. Minha ficha estaria manchada para sempre por invasão domiciliar e eu nunca entraria para uma faculdade descente (sim, sou dramático às vezes).

Desci do automóvel e passei pelas enormes pilastras de mármore. O interior do prédio era completamente diferente do exterior. Apesar da cor e do uso de mármore nos detalhes de fora a biblioteca conservava janelas ao estilo medieval. Mosaicos – parecidos com os gravados no chão do castelo que vi – resplandeciam no centro do chão de madeira. O teto também era uma cúpula imensa amadeirada. Era dividida em dois andares, cada um com as paredes abarrotadas de livros e poeira. Mesas se espalhavam sem padrão por entre as estantes. Sem dúvida era o único lugar em Gravity que valia a pena olhar e que possuía o menor requinte de luxo e beleza em toda a cidade, se não do estado do Maine.

Sem protelar andei até a ala leste, onde ficava a sala de informática e vídeo que era, sem dúvidas, a única sala onde a tecnologia dava “olá” no prédio todo. Joguei-me uma das cadeiras azuis e liguei o computador. Eu estava ciente da presença de uma ou duas pessoas na sala, mas ignorei a sensação de agulhas espetando minha nuca e fiz uma rápida busca no Google. Digitei visões na caixa de busca, preparando-me para descobrir que eu era maluco e estava tendo alucinações, mas depois de ignorar vários anúncios de videntes on-line e até mesmo de cursos para ativar seu lado paranormal consegui achar finalmente um site que me fez ficar muito intrigado.

Li trechos da página com atenção, ficando mais aliviado a cada vez que algo absurdo era relatado.

A arte da clarividência

Muitos de nós nascemos com o dom de ver o passado, o presente ou até mesmo o futuro. É algo mais comum do que você, caro leitor, possa imaginar.

Normalmente acontece na adolescência e é por volta dos dezesseis anos esses dons começam a se manifestar. A sensação de dejà vú acontece com frequência por que seu cérebro está se adaptando aos sonhos proféticos que você tem mas não se lembra. A clarividência pode vir acompanhada da mediunidade (capacidade de falar com espíritos benéficos ou não) e também de uma extensão do dom de ter visões ao tocar ou ver um objeto. Essa habilidade consiste em ver o que o objeto viu horas, meses ou anos. É como descobrir sua história com um simples toque.

Parei de ler, aborrecido. Nunca gostei de ser contrariado e se eu dizia que essas visões eram apenas alucinações esse artigo não tinha o direito de dizer o contrário.

Mais agulhas geladas espetaram minha nuca e eu me virei para ver quem estava atrás de mim. A sala estava vazia, mas a sensação de que eu estava sendo observado permanecia intacta. Girei na cadeira e desliguei o computador, deletando o histórico antes de ver a tela escurecer. Levantei-me e quando me virei para a saída meu coração parou.

O mesmo cara que eu encontrara na floresta no primeiro dia de aula estava parado na porta, bloqueando a passagem. Ele era imenso. Braços tatuados até os punhos como um álbum de figurinhas feitos com tinta permanente na pele. Vestia jeans rasgado e uma regata branca colada o corpo. Os bíceps tinham mais músculos do que meu corpo todo e olhe que eu praticava muito esporte.

Ele se inclinou preguiçosamente, puxando alguma coisa de dentro da bota de motoqueiro.

– Vai a algum lugar, Electus? – perguntou ele, deslizando o dedo pela faca de açougueiro que ele tirara de dentro da bota. A lâmina era acinzentada e emanava uma aura luminosa da mesma cor pútrida e mortal. Havia sangue manchando a lâmina.

– O que é Electus? Por que acha que sou eu? – perguntei, recuando até encostar a parte de trás das coxas na bancada do computador. – Quem é você e o que você quer?

– Vai saber de tudo em breve, mortal – anunciou ele, avançando alguns passos perigosos em minha direção. – ode inclusive perguntar para a sua namorada ruiva que você trouxe para tomar sorvete. Ela sabe de tudo.

Dentre todas as coisas que eu poderia ter dito escolhi a coisa mais idiota e sem a menor importância naquele momento.

– Ela não é minha namorada.

Ele riu, diminuindo mais e mais a distância entro nós.

Mortalzinho, mal sabe o destino ao qual foi fadado – provocou. Cerrei os punhos, cansado de tantas mentiras e perseguições. Eram emoções de mais em menos de uma semana. – Meu nome é Toby. Lembre-se disso quando perguntarem quem o capturou.

E ele se jogou contra mim. Com a velocidade de um atleta olímpico e com a força de um trem em movimento ele passou direto quando me joguei para o chão, rolando por de baixo de uma bancada e me erguendo do outro lado. Toby arrancou a bancada do lugar, levando o computador ao chão. As peças quebradas se espalharam por todas as direções. Ele avançou de novo e eu saí do caminho mais uma vez. Só que ele havia aprendido a lição e não caiu no mesmo truque, saltou dois metros no ar e caiu sobre a bancada. Erguendo a faca vagarosamente.

– Sabe que posso ficar nisso o dia todo, certo? – perguntou, abrindo um sorriso.

– Adivinhe – provoquei. -, eu também.

Ele saltou da bancada, aterrissando como um gato no chão de madeira da sala de informática. Puxei um teclado e o ergui como um taco de basebol. Toby riu ao ver minha arma improvisada, mas assim que se aproximou ataque sem dó. O plástico se quebrou quando atingiu seu ombro e as teclas voaram em todas as direções. Aproveitei o cambalear atordoado dele e soquei seu abdômen com o punho cerrado. Deus, como doeu. Parecia que eu estava socando uma pedra e não um cara. Abaixei-me da investida dele com a faca que cortou o ar acima da minha cabeça. Ele ergueu o joelho e me acertou bem no peito.

– Fracote.

Respirando com dificuldade, rolei para o lado e corri para a bancada que ficava de frente para a porta. O ar ainda entrava com dificuldade nos meus pulmões e meu corpo todo parecia ser feito de borracha.

– Babaca – resmunguei e usei toda minha força para empurrar a bancada em usa direção. Ela tombou e o monitor deslizou pelo chão. Toby se esquivou e eu aproveitei para correr, apostando na velocidade avantajada que eu usara na floresta, mas eu parecia estar correndo em areia movediça.

– Sua mente é fraca, Electus, muito fraca – sibilou ele em algum lugar atrás de mim. – Está escuro, não vê? A cidade está dormindo, ninguém saberá que você sumiu até de manhã. – Olhei para a janela ao passar correndo e com sobressalto percebei que estava escuro do lado de fora, as ruas estavam vazias. Mas como? Eu havia entrado na biblioteca antes mesmo das dez da manhã.

Os livros começaram a cair no meu caminho e tive que tomar cuidado para não cair. Eu ouvia a risada fria e desdenhosa de Toby atrás de mim, mas eu tinha que engolir o orgulho e ignorar as provocações. Eu não podia lutar com ele. Ele tinha força sobre-humana.

– Ah, todos vão saber meu nome quando eu entregá-lo, garotinho­ – rosnou ele, sonhador. – Vou ser tão famoso por finalmente por as mãos em uma Cópia que meu senhor pode até deixar eu ficar com sua cabeça empalada como um troféu. Ficara perfeito em minha lareira.

Engoli em seco. Cópia? Continuei correndo, sem conseguir formular idéias em minha mente.

– É muito fácil brincar com a sua cabeça, mortalzinho. É tão poderoso como dizem? Como se sai no escuro? – As luzes piscaram e explodiram, deixando-me no completo escuro. Continuei correndo, usando a luz da lua para me guiar entre o labirinto de estantes. Senti a mão de ferro do cara apertar meu ombro, rosnei devido à dor de seu aperto e, com os punhos cerrados, soquei seu queixo com toda minha força. Seu aperto afrouxou e ele cambaleou para trás. Lancei-me contra ele, mas era como atingir um muro de concreto. Senti a dor exorbitante no ombro, mas vi ele cair para trás e continuei correndo.

– Deixe-me em paz! – gritei. Usando o tato para me guiar e tentando formar o mapa do prédio em minha mente, lembrando-me de todas as vezes que eu passara as tardes estudando aqui, mas minha cabeça parecia pesada e nublada. Uma névoa densa impedia meu cérebro de pensar claramente. O véu era pesado demais para removê-lo, eu quase podia sentir a presença de Toby em minha mente.

– Você é fraco! – provocou Toby, rindo-se atrás de mim. Virei por entre as estantes e ouvi-o parar para me procurar. – Onde já se viu um homem correr de uma briga? Você luta como uma garota, mortalzinho. – Não rebati as provocações, mantive-me atrás de uma estante, observando, por entre os livros, ele se aproximar. – Não pode se esconder de mim, Electus. Ouço sua respiração e seus batimentos cardíacos acelerados. Está com medo não está? É bom que esteja.

Sem tempo para pensar depositei minha força contra a estante de livros. Por um momento de puro terror imaginei que elas eram presas ao chão, mas, por fim, ela cambaleou e tombou para trás, esmagando Toby contra o chão e uma estante de madeira maciça muito pesada.

– Filho da... – gemeu ele, deixando toda a provocação de lado e apostando em um tom mais furioso e homicida.

Meus passos ecoavam ruidosamente no chão e madeira da biblioteca. Segui a luz da lua e me direcionei até as imensas portas de madeira, empurrei-as com força e a luz da manhã me cegou. Levou algum tempo para que meus olhos se acostumassem com a claridade repentina. Não que houvesse escuridão antes, fui tudo um truque de Toby o maníaco do açougue. Sem fôlego, abri o Chevy do meu pai e coloquei a chave na ignição. Sem esperar para ver se ele sairia pelas portas, pisei no acelerador e avancei, cantando pneus, rumo a minha casa.

Não cheguei a ir de fato para casa. Imaginei encontrar Toby esperando que eu entrasse com aquela faca imensa e maligna na mão. Percorri a cidade, dando voltas e mais voltas até as três da tarde. Não parei em nenhum lugar com medo de ser abordado novamente. Assim que não consegui mais protelar, voltei para casa e praguejei ao ver os mostradores de quilometragem. Meu pai notaria a diferença.

Passei pela cozinha onde minha mãe assistia ao programa de culinária e tentava fazer brigadeiro em uma panela e corri para o meu quarto. Fechei a porta atrás de mim e quando me virei para a janela meus nervos entraram em curto circuito.

Ele não me encarava. Tinha os olhos fixos em algo preto e reluzente em suas mãos. Reconheci meu telefone e a cabeleira loira despenteada. Christopher vestia uma bermuda folgada e camiseta do time de basquete sem mangas. Ele se levantou e finalmente olhou para mim. Seus olhos negros estavam duros e nada amistosos.

– Você me assustou, cara. – Resmunguei, agradecendo por minha voz permanecer descontraída como sempre fora quando eu falava com ele.

Chris se levantou e estendeu o aparelho para mim. Recolhi-o e o guardei no bolso do moletom, senti uma gota de suor escorrer pelo rosto.

– Por que foi à minha casa? – perguntou ele, sem rodeios. – Por que invadiu minha casa e xeretou nas minhas coisas, Jason?

Uma parte de mim já havia percebido que ele descobrira a invasão. Mas a outra parte, a tola, acreditava que ele tinha achado que esqueci meu telefone lá na semana passada.

– Eu não...

– Não é necessário mentir, mano – disse Christopher. Ele mantinha a voz firmemente calculada. – Tô ligado que você invadiu minha casa quando deveria estar na aula hoje. Burrice esquecer o celular na cena do crime, parceiro. Sabia que invasão domiciliar é crime?

Arqueei uma sobrancelha, irritado.

– Acho que espionar o melhor amigo do outro lado da rua e-barra-ou planejar o sequestro dele logo depois de sair da festa de aniversário do cara em questão também é crime.

Uma sombra de surpresa cruzou o olhar dele e com a mesma velocidade com que surgiu ela desapareceu.

– Você não sabe de nada – rosnou ele, perdendo a paciência que restava. Mas eu também estava ficando de saco cheio de toda essa falsidade. – Não sabe o que está em jogo...

– Sei, sim. Sei mais do que você imagina, parceiro – cuspi a última palavra, farto de todas as mentiras que ele poderia começar a inventar. – Sei sobre a sua irmã.

Dessa vez Chris pareceu congelar. Ele fechou os olhos por um instante e suspirou, resignado.

– Então sabe porque tenho que fazer o que ele quer, Jay – murmurou ele, um sussurro oprimido e exausto.

– Não seja burro, Christopher – sibilei. Não me deixei levar pela expressão devastada do meu melhor amigo, eu estava consumido pela raiva. – Ele não vai entregar sua irmã, seu grande imbecil! Ele vai matá-la assim que conseguir o que quer!

Chris balançou a cabeça, negando-se a perder as esperanças.

– Ele prometeu, Jason – disse ele, acreditando mesmo que Corins cumpriria uma promessa. – Ele prometeu que não faria mal a ela se eu entregasse o que ele queria. E ele quer você...

– Você faria mesmo isso comigo? – perguntei incrédulo – Me entregaria para a morte mesmo tendo passado tudo o que passamos juntos? Somos irmãos, Chris.

– Ela é minha irmã de sangue, Jason – sussurrou ele. – Eu devo isso à minha família. Era para eu ter sido levado, não ela. Nada é mais importante que a família. Estamos ligados mais por algo maior do que sangue, Jason. Somos parte de um todo. O que você faria se Charlie fosse sequestrado e você fosse o único capaz de salvá-lo?

– Eu o salvaria – respondi sem hesitar. – Não importasse os meios, o que tivesse que ser feito. Eu sempre o salvaria.

– Viu?

– Mas não forjaria uma amizade de anos só para apunhalar meu melhor amigo depois – rosnei, mais magoado por nossa amizade ser uma mentira do que por ele de fato ter me traído esses anos todos, mentido e observado-me para me entregar ao abate.

Christopher pareceu horrorizado. Sua expressão parecia uma mistura entre choque e incredulidade .

– Eu nunca, jamais, menti sobre a nossa amizade, Jason – disse ele, estendendo o punho cerrado para que eu tocasse como sempre fazíamos. O aperto de mão secreto. Mas eu não retribuí o gesto, não hoje.

– Então é isso? – perguntei, deixando a amargura tomar conta da minha voz. – Vai me entregar mesmo assim? Porque eu vou lutar, Christopher. Vou fazer de tudo para sobreviver. Não vou cair sem levar alguém comigo.

Ele riu. Não uma risada alegre ou divertida, mas fria e sem emoção.

– Você não tem ideia do que está dizendo. Não sabe com o que está lidando, mano.

– Dane-se.

Christopher suspirou e massageou a têmpora.

– Eu queria ter a sua coragem e ignorância, Jason. Isso me pouparia de constantes dores de cabeça.

Dessa vez quem riu fui eu. Cerrei os punhos com força ao lado do corpo, louco para afundar minha mão na cara dele.

– Seguir o caminho mais fácil é com você mesmo, certo? – desdenhei. – Sempre foi assim.

– Não é o mais fácil, acredite ou não – retrucou. – Você é um irmão para mim. Mas eu devo isso aos meus pais.

– Sua irmã não merece ser resgatada por um covarde que apunhala amigos pelas costas. Você é ridículo! – foi cruel, mas não pude impedir as palavras que saíram pela minha boca.

Arrependi-me assim que a expressão de Chris passou de desesperada à fúria homicida. Ele se jogou contra mim e eu voei contra a parede que estava bem distante de mim. Cada centímetro cúbico de ar que havia em meus pulmões se esvaiu e ele colocou o antebraço na minha garganta, impedindo-me de respirar. Ele parecia uma rocha, eu não consegui afastá-lo para respirar. Pontos negros dançaram a frente dos meus olhos.

– Não ouse desdenhar dos meus esforços para salvar minha família, Jason O’Connor. – Sibilou ele, soltando-me. Cai no chão, apertando a garganta. Inspirei profundamente, grato pelo ar que invadia meu sistema respiratório.

Quando meu olhar varreu meu quarto em busca de Christopher eu não vi nada além da janela que, outrora, estava fechada. Chris saltara de minha janela, assim como eu havia feito naquela manhã. Mas não havia nenhuma macieira para aparar a queda de cinco metros até o chão.


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