As Gêmeas Gilbert escrita por biskatherine


Capítulo 9
Apenas... Sentir!


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiiiiieeeeeee galera do chapéu!!!!!! Chegay pelada na wrecking ball diretamente de uma cidade q está fazendo extremo calor - insuportável - CADÊ O FRIO???
estou animada hj, tanto é q decidi adiar o cap -comemorando dançando macarena-
Espero q vcs adoreeeeeeem, apesar de ser um cap meio tristinho (em partes).



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POV Elena
A festa estava agitada., era a a típica festa de adolescentes: drogas, pegação, e bebidas alcoólicas. Eu não curtia muito nenhum desses, talvez eu curtisse, talvez a Elena antiga curtisse. Mas essa Elena, não. Definitivamente. Se Katherine não estivesse ocupada conversando com Caroline na piscina, provavelmente ela me faria fazer alguma loucura que ela adora fazer. Encher a cara, pegar belos garotos, se drogar (Não, ela não se drogava frequentemente, mas ainda assim, ela fazia as vezes) Como ela mesma dizia: “Se não curtimos a vida, que é curta, o que contaremos para nossos filhos em um futuro próximo?”
Eu andava pra lá e pra cá na festa, eu podia sentir o olhar de alguns meninos sob mim, mas á essa altura do campeonato, eu não me importava mais. Eu estava meio excluída, até pensei em ir conversar com minha irmã e suas novas amigas na piscina, mas pensei que se elas me quisessem lá, me chamariam.
Eu olhava pra todos os cantos, nesse momento, eu só queria encarar um belo par de olhos verdes esmeraldas, contrastando com os fios dourados escuros de seu cabelo sedoso. É, eu havia me arrependido de não tentar com Stefan. Mas, eu já tinha destruído tudo. E até parece, Elena, um cara como ele, nunca iria querer mais de uma noite com você! E claro que eu precisaria mais de uma noite – talvez uma vida – pra esquecer John. Estava andando destraídamente, mexendo no Iphone 5s prata que eu havia ganhado de meus pais quando sinto uma trombada proposital no meu ombro direito. Parei imediatamente e ergui meus olhos pra figura. E lá estava... Stefan Salvador
– Elena, me desculpe, pensei que fosse Katherine. – me olhou com os olhos transbordando curiosidade. – Me desculpe mesmo
Eu senti um incomodo dentro de mim, algo como... ciúmes? Não, Elena.

(Trilha sonora Stelena: http://letras.mus.br/muse/1547343/traducao.html)


Mas confesso que fiquei curiosa, afinal, ele já estava tão próximo de minha irmã que nem eu mesma sabia? Por um momento cheguei a pensar que estava mentindo, que sabia que era eu, que fez isso porque queria puxar assunto comigo ou algo do tipo... Mas depois, eu parei pra pensar: Meus cabelos hoje estavam enrolados, minha maquiagem mais forte, minha roupa mais chamativa.
Com certeza, ele achava mesmo que era minha irmã.
– Tá, tudo bem Stefan. – falei apressadamente, e dei um passo rápido, ate que senti um aperto em torno dos meus braços, me puxando pro mesmo lugar que há momentos antes eu estava.
– Será que poderíamos sair amanhã pra jantar fora? – perguntou demonstrando o quão tímido estava. – Preciso falar com você.
Sorri.
– Eu... Bom, posso ver. – disse envergonhada – Você pode me ligar depois, e te aviso. – ele me olhou atentamente, com seus olhos perfeitos vagando meu corpo cada parte, sorriu de lado e pegou em minhas mãos entrelaçando com as dele. Um arrepio percorreu meu corpo, como uma corrente elétrica.
Me guiou por um corredor da casa de Rebekah, um lugar que eu não conhecia, e fechou um quarto.
– O que você... – antes de eu dizer algo estúpido, Stefan me encurralou em uma parede, com o dedo em minha boca, num sinal pra mim não dizer nada.
– Não quero que estrague dessa vez, Elena, só se permita sentir... Me sinta, me deixe senti-la. – Suas mãos grandes seguraram meu rosto e minha cintura, me puxaram. Ele roçou seu lábio no meu e aquilo só me fez ficar com desejo dele.
Abriu os olhos e me olhou, como se quem pedisse permissão. Eu não estava pensando em John, ali, com o cheiro de Stefan invadindo minhas narinas, a única coisa que me interessava era te-lo. Pelo menos uma vez depois do incidente com meu ex namorado, eu me deixei ser tocada, eu permiti sentir...
Beijei o loiro com fervor, mostrando minha dor, meus sentimentos, meus medos e também o começo de paixão que eu estava tendo por ele. Eu poderia me arrepender, mas, foda-se.
“Elena, se você não tentar arrumar alguém que te ame, ninguém vai poder fazer isso por você. Permita-se amar e ser amada. Permita-se um relacionamento recíproco” – escreveu uma vez minha irmã no meu caderno. Sábias palavras, mas eu não entendia porque vindas dela, já que Katherine não queria compromissos, ela não amava, o máximo que chegou a ter foi um carinho á Steven, seu ex, e primeiro namorado.
Eu pensava em diversas coisas enquanto os lábios de Stefan se chocava com os meus e uma trilha de arrepios percorria meu corpo. Suas mãos me apertavam contra seu corpo forte, e passei minhas unhas por sua nuca, o que o fez abrir a boca e sorrir, senti seu hálito batendo contra meu rosto: Uma sensação mágica. E quando o ar acabou, foi preciso nos separarmos.
– Me desculpe por qualquer coisa – consegui dizer. – Por aquele dia, não foi minha intenção, foi auto-defesa. – sorri sem jeito. Ele estava abraçado em mim, respirando cansadamente em meu pescoço, o que me fazia cócegas, mas eu gostava. Suas mãos estavam fazendo peso apertando minha coxa esquerda, e Céus, aquilo era ótimo.
– Eu sei de algumas coisas que aconteceram com você, Elena. E quero mudar tudo.
Depois do que ele disse, a única coisa que pensei foi: Como ele sabia?
Uma avalanche de pensamentos negativos caiu sobre mim.


POV Katherine

(Trilha Sonora Datherine: http://musica.com.br/artistas/lana-del-rey/m/summertime-sadness/traducao.html )


Sentia as mãos dele me pressionando, eu sentia até os olhares todos ao nosso redor. Eu nunca imaginaria que Damon Salvatore, o Devasto Damon, assumiria alguém na frente do colégio. Qual era o seu problema? Que parte do trato ele não havia entendido?
Mas sim, eu precisava confessar: Era um dos melhores beijos que eu já tinha provado. Era um misto de lábios suaves e devoradores, selvagens. Era um misto de cheiro de trident de canela e cigarro de hortelã, era um misto do Destruidor Damon e do Doce Damon. Ele pressionava nossos corpos, querendo choca-los e formar um só. Eu amava isso. Eu amava tudo, menos o jeito de como ele mexia comigo, com meus sentimentos, os sentimentos obscuros que eu trancava a sete chaves no fundo do peito.
E no meio de tantos pensamentos, sinto um empurrão – novamente – e olho pra cima, no chão, em cima de Damon pude ter a vista perfeita de uma Rebekah ardendo em fúria, e a vista perfeita de muita gente ao redor surpresa. Qual é, nunca viram ninguém se beijando?
Não, eles só nunca viram o rei e a rainha desapego se beijando tão calorosamente.
– Eu te odeio Damon – disse Rebekah entre dentes – E vou fazer da sua vida um inferno daqui pra frente, acho bom se preparar pra revanche.
Damon alternava o olhar oceânico de mim para a loira, como se quem pensasse em qual escolheria. – eu, claro - .
– Acho bom ter boas armas, Bekah – sorriu sínico, e se deitou no chão molhado me puxando para deixar em cima dele. Me recusei. Sai de seu abraço -que no momento parecia segurar meu mundo inteiro-. – XÔ! – gritou pra multidão que ainda estava olhando a cena. – Vão embora, a novela acabou!
Me levantei, ainda com as roupas molhadas e grudadas no corpo, o que me causou agonia. Tirei a blusa ensopada e joguei pro lado, logo depois tirei o shorts, ficando só de biquíni, chinelos, e minhas joias. E eu sabia que aquilo estava sendo tentador para muitos, mas gostava dos olhares sobre mim.
Andei despreocupadamente, eu deveria achar Elena e ir embora, essa festa já deu o que tinha que dar.
– O que pensa que está fazendo? – disse Damon correndo pra alcançar meus rápidos passos, me abraçou por trás.
– Me livrando dessas pessoas curiosas, e me livrando de você. – falei soltando um sorriso cínico, pude ver de canto de olhos ele rir de canto.
– Porque se livrando de mim? – perguntou, quase docemente.
– Porque, Damon... – falei ficando de frente pra ele, fazendo-o sentir meu hálito fresco, ficando quase a ponto de nos beijarmos. – Porque... – comecei sussurrando, espalhando o cheiro do meu cigarro de canela e maça que eu havia fumado pouco tempo antes. – Nosso prazo está esgotando. E ah, lembra do trato? Não devemos nos procurar mais. – ele me olhou atentamente, como se tentasse lembrar-se do trato. Me analisou por longos segundos com seus olhos azuis impenetráveis - misteriosos - E pude ver: Damon estava com o olhar pesaroso, triste. Como um cão que acaba de perder o dono em um trágico acidente. E então colocou as mãos em torno do meu rosto, logo depois beijou minha testa em um beijo molhado e calmo, quase depressivo.
– Eu sei. – disse simplesmente. E então sai, sentindo...
Eu senti algo estranho... Algo como, sentimento?


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Notas finais do capítulo

E isso ai galera, espero q n fiquem com raiva de mim por ter posto um fim em DK! Deixem comentários e me motivem... Amo vcs leitores do meu heart



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